Face do Passado

Capítulo 16 - Ela está viva.


Depois da denúncia, Mikey me levou em casa e apesar dele insistir em passar a noite na minha casa eu não quis e enfim ele foi embora. Ao entrar em casa, meu celular tocou, era o policial, ligara pra me avisar que encontraram os tais bandidos, mas que nenhum corpo foi achado no tal beco. Assim que desliguei o celular eu caí em prantos. Subi pro meu quarto e peguei a letra que havia escrito, do lado de fora começou a chover forte.

- Emily... – disse chorando. Ela salvou a minha vida. Deu a vida dela por mim. Senti a presença de alguém no quarto e ao me virar, Emily estava ali parada na porta do meu quarto. – Emily! – disse feliz ao vê-la. - Você está bem?

- estou Gerard. Eu era um anjo, lembra? Você está bem?

- sim. Graças a você. Serei eternamente grato por isso. Eles prenderam os idiotas daqueles caras.

- sim, eu ajudei. Foi minha última missão.

- como assim ultima missão? Não está querendo dizer sobre aquele negocio de que vai partir pra sempre e me fazer esquecer de tudo que passamos juntos, não é?

- Gerard, repete aquilo que me disse antes de partir. – disse ela baixinho e chegando próximo a mim. Eu olhei nervoso em seus olhos e com a respiração rápida eu repeti aquela frase.

- eu te amo.

- eu também te amo. – disse ela deixando uma lágrima cair em seu rosto. Dessa vez ela nem ligou pras lágrimas que caiam. Ela sorriu pra mim e eu me aproximei na tentativa inútil de beijá-la. Eu senti meu lábio tocar o dela e me afastei assustado.

- como isso?

- eu me apaixonei perdidamente por você, abri mão de tudo por sua causa.

- o que? – perguntei e um sorriso gigantesco estampou meu rosto.

Eu fiz o que há tempo queria fazer, eu a abracei. Agora eu a tinha em meus braços. Apertei ela contra meu corpo e toquei em seu cabelo, senti seu cheiro e depois a beijei, um beijo bem demorado e de amor.

- eu ainda não acredito. – falei emocionado.

- eu não te disse que faria tudo por você? Até o impossível, Gerard.

- meu anjo. – disse passando a mão no rosto dela que era macio e delicado. – eu te amo.

Eu a beijei enquanto deslizava as mãos pelo corpo dela, sentindo cada parte daquele corpo de anjo enquanto ela deslizava meu cabelo entre seus dedos. Eu a suspendi no colo e ela entrelaçou as pernas na minha cintura. A levei até a cama e deitei ficando sobre ela. Olhei nos olhos dela, aqueles olhos azuis que agora brilhavam mais do que nunca.

- agora não tem mais volta. – disse ela jogando a franja que caia sobre meu rosto pra trás e se aproximou do meu ouvido. – eu serei sua de corpo e alma pra sempre.

Eu sorri e a beijei calorosamente. Tirei a roupa dela delicadamente, peça por peça deixando-a como veio ao mundo. Depois foi a vez de eu tirar toda minha roupa. Nos colamos corpo com corpo e pude perceber o nervosismo dela nessa hora. Chegava estar trêmula. Beijei sua boca e explorei seu corpo com as mãos depois beijei cada parte. Seu pescoço, seus seios fartos e delicados, depois sua barriga lisa e suas curvas perfeitas. Subi e a beijei enquanto me ajeitava sobre ela e a penetrei. Ela gritou de dor e eu fui cuidadoso pra que fosse o menos doloroso possível.

- não sabia que isso doía tanto. – disse ela nervosa deixando escapar uma lágrima.

- relaxa! – disse em seu ouvido fazendo carinho em seus cabelos.

Beijei-lhe enquanto penetrava devagar e com o tempo a dor foi sumindo e ela começou a gemer de prazer. Agarrava meus cabelos com força o que me deixava ainda mais excitado. Comecei a penetrar com mais rapidez e foi então que chegamos junto ao ápice daquele ato. Caí ao lado dela cansado e a puxei mais pra perto fazendo ela ficar com a cabeça em meu peito.

- eu te amo. – sussurrei beijando sua cabeça.

- eu também te amo – disse ela com dificuldade.

- está tudo bem? – e ela balançou a cabeça em sinal de positivo.

Fora uma noite incrível e gostosa com a pessoa mais maravilhosa e pura que eu poderia encontrar. Eu não parava de sorrir sozinho, estava feliz por ela estar ali nos meus braços. Enquanto a segurava adormecida eu deslizava minha mão pelo braço dela sentindo sua pele macia. Eu podia tocá-la como sempre quis, podia beijá-la e podia amá-la. Ela seria minha pra sempre agora. Detestaria se tudo aquilo fosse um sonho, rezava pra que no outro dia eu ainda a tivesse em meus braços.