Exile 3: O Renascer

Capítulo 32: O Mistério do Incêndio: Parte 4...


"O protuberante aríete do sacro gênesis, a Tríade dos Planos, o jazer e nascer do contínuo colapso. Sua hegemonia de liderança é vagarosa e sublime. Suas colunas fortificadas sustentam a Sagrada Criação de Deus impedindo-a de desabar no caos do vazio estático. O que sou?".

Estava tudo tão calmo...

Sentia um vento suave tocar minha face e balançar meus cabelos e esse ar frio e relaxante aparentava ser de um campo aberto e bem natural. Meus olhos estavam fechados, mas magicamente conseguia ver onde estava. Era um lugar com gramas verdes altas, arbustos repletos de flores das mais belas e coloridas, árvores tão frutíferas e tão jovens que parecia que estava em um solo sagrado. Havia também uma enorme montanha com uma abertura de onde saia uma graciosa cachoeira que aparentava ser um véu branco e ela desaguava em um grande lago de águas cristalinas que mostravam os peixes nadando todos juntos, de várias espécies distintas.

Ao lado da cachoeira havia duas estátuas gigantes que aparentava serem dois anjos, um homem e uma mulher. A condição das estátuas era bem deteriorada como se estivesse naquele lugar desde a Criação, mas mesmo assim as relvas e a aparência envelhecida dava às esculturas um toque belo como se aquele lugar fosse um paraíso perdido.

"Alan".

Abro os olhos e sinto-me em um local bem diferente...

Alan você adormeceu — Estava de volta ao prédio da resistência cercado pelas creepypastas me observando como se eu fosse anormal por ter adormecido no sofá e no meio da reunião. Meu cansaço era muito forte e me destruía lentamente como uma doença imbatível.

— Desculpe, estou muito cansado... — Falo coçando os olhos e tentando retomar minha posição despertada. Fritz estava conversando com todos os presentes na sala não sobre o enigma em si e sim pelo o que aquela criatura estava fazendo conosco. Ele sabia que esses enigmas eram apenas um jogo para nos testar e divertir o Ancestral enquanto ele coloca seu plano maligno em prática atrasando-nos do final e que após ele se cansar vai mandar esse ser sombrio nos matar de uma vez por todas.

— O que você sonhou? — Aerth – que estava ao meu lado – pergunta cochichando para não atrapalhar o discurso do Purple Man. Olho para ele e com minha mente ainda exausta me lembro do lugar para contar o que vi... — Era um lugar tão bonito, cercado por uma flora esplêndida e uma paisagem tão incrível... — Conte mais... — Ele pede. — Havia uma enorme cachoeira de águas cristalinas que saiam de um monte grande, também tinham duas estátuas de um homem e uma mulher com asas segurando uma espada encostada com a ponta de sua lâmina no solo, acredito que são anjos — Ele sorri. — Onde eu estava? No céu? — Pergunto. — O céu? Não, aquele lugar é mais sagrado que o próprio paraíso, poucos tiveram a permissão de ir lá e hoje feliz fico ao saber que já pisei naquele solo fértil, uma grande honra para um anjo ir até lá — Ele comenta.

— E que lugar era aquele? — Pergunto mais uma vez tentando saber onde eu estive, mas na hora que ele ia me falar Fritz falou algo que chamou nossa atenção.

Temos que tentar encontrar onde esse monstro se esconde e destruí-lo antes que ele o faça primeiro — Todos se entreolham pensando no assunto. — Uma amiga minha irá falar sobre o assunto que eu já deveria ter falado antes com vocês... — Ele termina a fala abrindo sua mão apontando para o canto da saleta onde Red estava assistindo o discurso. Ela estava repousada e encostada na parede de braços cruzados e quando Fritz a chamou ficou surpresa e meio nervosa por ter que falar para todos naquela sala. Red foi andando vagarosamente e meio nervosa até o lugar que o púrpura estava e enquanto seguia os seres residentes abriam espaço fazendo um pequeno corredor para ela passar. Ao chegar até a frente do cômodo – lugar onde ficava a lareira e onde os sofás estavam virados – ela iniciou sua fala ainda um pouco trêmula:

A criatura que nos ataca não existe em forma corpórea, ela necessita de seu amuleto para poder liberar sua forma fantasmagórica e nos amedrontar com seus enigmas e se conseguirmos absorver isso com o Livro das Creepypastas que o Guardião tem consigo seremos mais efetivos do que absorver sua forma fantasmagórica — Ela comenta e logo as perguntas começam a aparecer... — Estupenda ideia, mas a senhorita sabe que criatura é essa que contém tanto poder ancião? — Fala um ser medonho no meio da multidão. Ele era uma forma humanoide pálida e bem magra parecido com um esqueleto com apenas a pele em seu envolto, seus olhos azuis cintilantes soltavam uma luz bela e pareciam como duas pedras preciosas. Sua estatura era bem baixa como se tivesse mais ou menos uns setenta centímetros de altura e isso era para mim meio bizarro de se ver.

Esse ser pode ser um verdadeiro caos para derrotá-lo porque ele é, basicamente, uma criança... — Red é interrompida pelos olhares confusos e meio desacreditado dos seres residentes, eles não acreditavam que o monstro cruel e medonho era apenas uma criança. —... Eu sei que parece algo inusitado e estranho, mas não é apenas uma criança é uma criatura que pertence ao exército de Ancestral e Absolen e isso quer dizer que é capaz de fazer qualquer coisa por seu mestre — Todos voltaram à atenção a ela. — Esse ser medonho não é tão poderoso quanto se foi falado por esse edifício, mas ainda é bem poderoso. Um de nós não conseguirá enfrentar o fantasma porque sabemos da regra, uma alma perdida é muito mais forte por razão de sua amargura concentrada em seu interior só que se nos unirmos conseguiremos garantir uma enorme variedade de poderes que com certeza irá ser muito para o inimigo enfrentar — Red termina sua fala e todos aplaudem por concordar com ela. Porém apenas um ser continuou sério diante de palavras de apoio a mulher, o SCP-014 já está muito suspeito para mim, ele absolutamente é um traidor e digo mais, pode ser ele a ponte de Ancestral nesse prédio...

Posteriormente da reunião com os líderes, todos saíram e voltaram aos seus aposentos pensativos sobre o que o Purple Man falara e agora menos medrosos com o inimigo piromaníaco. O cenário caótico de antes se transformou em um cenário de confiança por parte de seus seguidores confiarem em Fritz e em suas palavras reconfortantes.

Calmamente passo os dedos nos livros da pequena estante do corredor que levava até a entrada do local e observando o ambiente antigo e o relógio velho, fazia que mais ainda o sono me derrubasse.

— Me surpreenderia se não tivesse a bíblia... — Falo ao observar a Bíblia Sagrada dentre os demais livros sacros na estante colonial. Olho para o lado esquerdo e atentamente observo o quadro pintado com a imagem de um campo belo e verdejante que causava uma tranquilidade por causa da serenidade das pinceladas do artista. Isso só poderia ser afetado por uma única coisa... O quadro estava torto e isso abismava-me. Dirigi-me até a tela e pegando nas bordas de madeira de maneira delicada ajeitei e ficou perfeitamente alinhado na parede junto aos outros.

Purple quer ver você... — De repente minha mão escorrega com o pequeno susto e a pintura cai no chão fazendo um estrondo baixo por razão do assoalho meio velho e consequentemente oco. Morria de raiva por Red chegar de fininho e nem sequer avisar que estava lá e assim soltando uma fala inesperada causando a queda repentina do objeto, mas apenas o que saiu de mim era um olhar sonolento.

— Tudo bem, mas juro que me falaram que ao chegar na resistência eu iria descansar para a batalha final, mas até agora eu só cochilei duas vezes sendo acordado por coisas absurdas... — Sinto muito Alan, todavia é um assunto de morte e percebo que realmente não deveria incomodá-lo — Fala ela com certo toque de deboche.

— Tudo bem, desculpe pelo surto de raiva, mas é que estou um pouco cansado e tenuamente tonto. Acho que esse cansaço repentino não foi de total intenção de sono e sim por parte de alguém... — Ela se aproxima mais um pouco ficando cara-a-cara comigo soltando um gracioso sorriso como de que entendesse de minha situação hedionda e com seu olhar rúbeo e um pouco condolente tenta amenizar a situação: — Entendo que está fraco e ademais sei o que comentou comigo sobre sua exaustão só que é algo importante e posso dizer também que é algo que você irá gostar de ver — Me mostre o caminho...

Saímos do corredor e prosseguimos pelos cômodos do convento ao contrário, indo em direção à parte traseira do prédio. Era um local completamente novo para mim.

Passamos por diversas creepypastas e seres desconhecidos em nossa pequena trilha, alguns até reconheci como, por exemplo, o jovem ser que trajava um casaco preto, usava óculos redondos e grandes, uma badana manchada com sangue e extremamente magro fisiologicamente que era nomeado de Ticci Toby.

O Espírito de Olhos Rubros calmamente vai reduzindo seus passos e seu gracioso andar dá-se expirado por alguns instantes. Ela vira-se olhando para mim enquanto repousa sua mão na maçaneta da porta afrente...

— O que tem aí? — Ela sorri. — Você verá... — Ela pouco a pouco gira a maçaneta de ferro prateado e o som de destranco ecoa por toda a sala simplória. — Aqui está o maior tesouro da Resistência Alan, algo que Fritz e os outros se sacrificariam para salvar de Ancestral — O momento estava começando a ficar interessante... — Eu não posso ultrapassar contigo, contudo você sozinho tem a autorização...

Fico bem próximo da porta e em um simples gesto ela abre e logo adentro no local misterioso sentindo uma sensação exagerada de uma paz em meu peito. Em minha imaginação pensava em algo que poderia ser usado contra o mal como uma arma sobrenatural ou até mesmo real, mas estava redondamente enganado...

Espanto-me...

Dentro do enorme e espaçoso cômodo iluminado pela a luz natural e bela do sol que surgia no local por enormes janelas; cercado de um sentimento de dor e também de felicidade; vivo de esperanças como se o próprio Criador esteve dentro desse local residia várias pessoas que cercavam a sala e pararam seus afazeres para me olhar entrar na sala. Os olhares deles eram como se estivessem vendo algo além de meu corpo e estes eram completamente fascinados. Todos os presentes na sala pareciam assustados e muito feridos como se fossem, não, eram refugiados das desgraças que aconteceram e acontecem nesse mundo.

Observando os mais enfermos percebo a que ponto a maldade de Doppelgänger chega, algo cruel e mesmo sendo socorridos por seres residentes – nada muito estranho para eles, apenas seres com características humanas – que ajudava-os, ainda restava o sentimento machucado deles.

Com minhas pernas cansadas eu comecei a andar pelas pessoas sentadas e deitadas no chão que levantavam para me olhar calmamente e de longe avistei Aerth dentre os feridos que abriu um enorme sorriso ao perceber minha chegada.

— Por que tanto me observam? — Perguntava-me sempre. Esse momento era constrangedor para mim, porém ao mesmo tempo encantador.

De repente paro ao perceber que alguém se aproximava. Era uma garotinha que deveria ter em idade uns oito anos ou menos. Ela usava um vestidinho amarelo com alguns bordados brancos nas mangas e na gola, seu cabelo era loiro e carregava agarrado em seu peito um urso de pelúcia que estava até um pouco deteriorado com o que pareciam marcas de garras. Ela mantinha um olhar medroso mascarado pelo que ela aparentava ver em mim...

Lentamente uma mão encosta-se a meu ombro e em reflexo olho para trás percebendo a chegada de Fritz que logo se aproximou mais de mim. O púrpura olhou ao seu redor apreciando o olhar maravilhado das pessoas e até sorriu também...

— Por que todos me olham assim? — Pergunto de maneira ansiosa.

Bem, quando uma pessoa passa por uma experiência de quase-morte, que é o caso desses sobreviventes, os olhos humanos conseguem captar mais de um plano de nossa existência e conseguimos ver coisas que antes não víamos... — Ele explica. — O que, por exemplo? — Pergunto mais uma vez. — Seres espirituais que nos cercam, a áurea de nossa alma e até mesmo presenças ameaçadoras de seres malignos — Desvio o olhar de Fritz voltando-o ao centro da sala. — O que eles veem? — Ao soltar o questionamento passava em minha mente uma coisa horrível que eles viam, algo como minha alma corroída pelo Ancestral, ele em si ou até mesmo uma áurea negra me cercando, mas pelo incrível que pareça o púrpura me conta que o que eles tanto me observavam era o brilho cintilante que saía de minha alma.

— Como assim? Eu não estava com o mal de Doppelgänger em mim? — Questiono a fala dele. — O Ancestral está lutando pelo seu corpo Alan, o que essas pessoas tanto te observam é sua alma e isso é algo que Ancestral nunca irá conseguir corromper, pois mesmo atormentando você seu espírito sempre será o mais brilhante de nós... — Solto um sorriso que juro que tentei segurar, mas ele foi mais forte que minha vontade.

— Então esse é o seu tesouro? — Sim, essas pessoas conseguiram fugir do caos que esses demônios causaram e estão aqui, mesmo feridos, sempre com uma vontade maior de viver. Acredito que a vida é algo que ninguém pode tirar, é algo que se deve correr pelo tempo e essa vontade de viver é a força dela tentando enfrentar o colapso do mal... — Fico paralisado por alguns instantes enquanto meu coração se preenche de alegria e um nervosismo desenfreado. Acredito que essa sensação de descobrir algo em momentos inusitados é uma das melhores que se tem no mundo, principalmente quando ocorre do nada.

— Eu não acredito... — O que foi Alan? — Fritz pergunta assustado— Não acredito... — Olho para Purple com um olhar surpreso e solto um grande sorriso que demonstrava minha felicidade esbanjadora. — Eu descobri! — Saio correndo em direção da porta ao mesmo tempo em que o homem púrpura e Aerth olham um para o outro em busca de uma resposta. Ao girar a maçaneta viro para trás e grito falando para chamarem todos os seres residentes líderes para uma reunião de emergência.

O que aconteceu? — Red assustada com o meu ânimo repentino questiona enquanto sigo correndo até o meu destino. Ela segura o longo vestido na cintura para não tropeçar e começa a andar rapidamente atrás de mim que já estava bem lá na frente.

Após passar novamente pelos corredores, salas, quartos, cheguei até onde queria chegar. O som familiar já adentrava em minha mente avançando em direção ao meu subconsciente que trabalhava ardorosamente naquilo que pensava incessantemente.

Tic Tac...

Aproximo olhando para os ponteiros do velho relógio que já quase marcavam o início de uma nova hora e consequentemente, um novo badalar e a resposta do que parecia ser o último enigma.

— Você quase me venceu Ancestral... quase... — Posiciono minha cabeça bem perto do maquinário temporal de um modo em que meu ouvido conseguisse captar o som que esperava, havia um barulho a mais dentre o som das engrenagens gritando e isso era a prova em que tanto desejava.

O que... houve...? — Red chega ao cômodo exausta pela corrida. — O que houve minha querida é que eu matei dois coelhos malvados com apenas uma cajadada e isso é espantoso!

Tic Tac, o relógio já marcava cindo minutos para a virada do horário e todos já estavam posicionados em minha espera na sala de jantar. Eles estavam completamente nervosos e medrosos com o tempo e já esperavam a resposta de que não encontramos a solução do enigma e todos iriam morrer.

Onde está Alan?! — Ao término da frase dita por Aerth a porta de madeira antiga range ao ser empurrado por minha pessoa. Entro no cômodo com as creepypastas já demonstrando seu desgosto repugnante, mas isto não importava muito para mim naquele momento.

Por que tanto mistério Alan, fale logo! — Grita Jeff The Killer.

— Alguém pode me repetir o enigma? — Digo e todos olham em direção ao Guardião e sua memória fotográfica, porém ele vira seu olhar para Fritz relembrando aquele momento em que o mesmo queria falar mais havia esquecido onde estava o papel em que escreveu.

Purple Man puxa do bolso de seu sobretudo o papel amarelado e velho e o segura com a mão esquerda no mesmo momento em que puxa do bolso de seu terno um óculos de leitura. Com esforço por causa das letras pequenas ele dita:

"O protuberante aríete do sacro gênesis, a Tríade dos Planos, o jazer e nascer do contínuo colapso. Sua hegemonia de liderança é vagarosa e sublime. Suas colunas fortificadas sustentam a Sagrada Criação de Deus impedindo-a de desabar no caos do vazio estático. O que sou?".

Todos entram em um estado de tênue de raciocínio buscando a resposta dissimulada dessa metáfora implicante. Seus olhares eram como de um adolescente tentando fazer uma prova de matemática na qual não estudou, ou seja, complicação era o que se via neles.

— O protuberante, no caso algo bem relevante... — Começo a explicação. — Aríete pode significar algo que vai e volta e sacro e gênesis condiz algo sagrado e inicial... — A Criação? — Aerth ressalta. — Correto e como falei do aríete ele ainda complementa com jazer e nascer significando de maneira óbvia que significa algo que é contínuo ou infinito — Todos já começam a entender um pouco a ideia que lhes trago. Continuo: — Hegemonia sublime pode-se dizer que é algo extremamente importante, suas colunas sustentam a Criação para não cair no vazio estático. Estático é algo que não se movimenta e isso só pode significar uma coisa... — Todos ficam em silêncio por um tempo apenas reinando o barulho do velho maquinário do relógio. Seus olhares já demonstravam as suas emoções no momento funesto e eram absurdamente nervosas.

De longe o badalar de mais uma hora era ouvido por todos no prédio e como de costume o mesmo se estremece por inteiro causando pânico nos seres residentes. As lâmpadas da sala com o tremor foram ao chão de maneira tão feroz como se fossem grandes sacos de areia pesados e as que ainda utilizavam iluminação de velas foram apagadas com a rajada frígida que adentrou na sala abrindo as janelas e balançando as cortinas.

No breu da sala surgiu a criatura agora completamente visível por todos os olhos. Era mesmo uma criança com o que se afigurava ter uns sete anos, utilizava uma roupagem simples datada do início do século XX, – um sobretudo curto e um cachecol era o que se via de melhor – seus olhos eram negros e eram envoltos por uma olheira profunda e saíam lágrimas da mesma cor e seus pés eram translúcidos como um tradicional fantasma.

— Realmente, o Tempo é fascinante... — Falo e ao mesmo tempo respondo o enigma.

O inimigo fantasmagórico gargalha e gargalha enquanto todos o observam preocupados, logo, a criatura diz de maneira ameaçadora que nossa conclusão estava correta, mas pelo olhar dava para se ver que algo a mais iria ser feito.

"Vocês conseguiram resolver, mas sinto em dizer, que irão todos morrer".

A criança abre a boca e um grunhido assustador ecoa na sala enquanto as chamas das velas começam a aumentarem e se expandirem pela sala. No reflexo os seres residentes recuaram e fecharam seus olhos na espera da morte surgir e capturar suas almas, mas bem no momento em que o fogo se aproximava de nós Herobrine abriu a porta com um chute e com a espada de Aerth em mãos, deu um golpe cortando ao meio o monstro.

O ser deu uma risada rouca ao mesmo momento em que ia evaporando-se em cinzas e brasas ardentes. Ele não havia morrido, estava fraco, porém pelo menos tínhamos um tempo para contra-atacar o inimigo.

Está na hora de agirmos. Vamos!