Esmeraldas

O pequeno esquilo e minha mãe sarcastica


Minha Vida sempre foi calma e comum. Nunca quis que isso mudasse, e ainda sim, mudou. 150 anos se passam rapidamente quando você está soterrado de tristeza. Mas isso mudou e o tempo já não tem mais passado. Não consigo classificar isto como ruim ou como bom, mas sei que Suzannah me salvou de uma possível segunda morte. Antigamente, antes de Suzannah (Ou a.S*) os dias eram segundos e os anos eram dias. Atualmente (Ou c.S*), o tempo parece passar. A dor de meu Passado sombrio não desapareceu, mas esta escondido dando-me tempo para respirar (não que eu precise). Sempre sonhei em ser Médico. Dr. Hector “Jessé”. Mas a vida não é do jeito que a gente quer, mas sim do jeito que ela é.

Pássaros cantavam uma música alegre e agitada. O Sol radiava pura energia. O mar acompanhava os Pássaros em sua melodia. Esquilos e pequenos animais andavam e faziam barulhinhos na floresta. O Vento levava e trazia o cheiro do mar e das flores até mim. A emoção tomou conta de mim quando um esquilinho fui se aproximando de mim, ele era meio acinzentado e seu rabo era muito maior que seu corpo. Ele chegou bem perto da minha mão e começou a cheirá-la. Um sorriso tomou conta de meu rosto. Minha vida mudara. Eu sabia disso. Mas eu realmente ficava triste por saber que minha mãe, aquela que realmente queria que essa mudança de vida viesse antes, não estava mais aqui para ver como uma pessoa consegui mudar tão facilmente a minha vida.

- Jessé.

Arregalei os olhos e levantei num Pulo. Assustando o esquilo pequenino.

-Mãe?!? O que você está fazendo aqui?
Minha mãe estava parada entre as árvores me observando. Ela usava um vestido branco com detalhes em azul escuro. Seu cabelo estava preso em um coque formal.

-Olá para você também, meu filho.

-Olá. – eu disse ainda assustado.

Ela andou até mim. Cada passo demorando cerca de alguns segundos. Como num casamento.

- Você precisa cortar o cabelo, Jessé.
Não consegui me segurar, revirei o olhos e andei até ela. Abracei-a.

- Você não mudou nada mesmo, mãe.

-Que bom que gostou. – ela disse sei de sarcasmo.
A curiosidade bateu forte. E eu perguntei:
-O que a Senhora Faz aqui, mãe?
- Também senti saudades suas, Jesse.
- Pare de enrolar, mãe. O que aconteceu?

-Ta bom. Ta bom. Eu... Tenho...
-Pare de enrolar! – Disse ficando vermelho de curiosidade.
- O.k. Eu tenho percebido uma mudança... Um problema, na verdade.

Como Suzannah Diria... Agora eu me Ferrei!