Entre gloxínias e amores-perfeitos
Maracujá
Prímula tentou levantar o grande vaso redondo, mas falhou miseravelmente.
A garota de cabelo roxo, notando sua dificuldade, abaixou-se para ajudá-la. Com o movimento próximo, Prímula involuntariamente sentiu o cheiro de seu shampoo e sorriu. Ela amava o odor de maracujá. Porém, o sorriso minguou um pouco ao ver o quão danificado o vaso estava.
— Desculpa mesmo — disse a garota, envergonhada, mas Prímula recusou as desculpas com um aceno casual. Era apenas um vaso, afinal; coisa que não faltava ali. Não havia motivo para ser irascível.
— Realmente não tem problema — reiterou. — Meu nome é Prímula, em que posso ajudá-la?
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