A garota precisava de um buquê de girassóis. Por isso, Prímula juntou meia dúzia dos girassóis mais vistosos da floricultura e montou um delicado arranjo.

Ao receber as flores, ela não pode conter um suspiro encantado. Elas eram caras, mas belíssimas.

Em seguida, retirou dinheiro de sua carteira de couro marroquim e pagou.

— Qual é seu nome, mesmo? — Prímula perguntou antes que ela saísse da loja.

— Ah, é verdade, eu nem falei. — Deu um sorriso de leve antes de revelar: — É Júlia.

— Júlia — repetiu Prímula, como que para testar o nome. Júlia. Júlia. Júlia. — Volte sempre, Júlia.

E ela voltaria.