Victoriano passou a mão na cabeça enquanto olhava o cadáver de Elias em sua frente se perguntando quem era a mulher que ele havia casado. Porque Débora era um monstro, ela era perigosa! Ela havia matado Elias apenas para que ele não atrapalhasse seus planos, mas o que ela não sabia era que ele tinha suas cartas na manga que por não confiar nela, havia transferido todo valor que haviam roubado de Victoriano para uma conta que ninguém saberia qual apenas ele além de ter deixado uma carta que revelava que eram ela.

E essa carta horas depois foi achada no apartamento de Elias que as autoridades haviam encontrado. E a casa de até então Débora Pinheiros estava começando a cair, e a Eugênia Villaroel descoberta já começava ser considerada uma foragida da justiça.

Enquanto isso louca ela estava com Loreto Guzman. Que estava ciente do que ela tinha feito com Inês e com Victoriano arruinando ele. Mas a situação de Loreto não estava sendo tão diferente quanto a de Débora, denunciado por Victoriano ele sabia que seus dias livres estavam contados, mas ele tinha uma certeza que para cadeia ele não voltaria e estava sendo capaz de qualquer coisa para impedir que isso acontecesse.Então juntos os dois tomavam a estrada para fugir. Loreto estava dirigindo seu carro sozinho sem seus homens, que no meio de seus negócios ilícitos ele tinha comprado e agora eles o tinha abandonado pela ameaça que por ele, descobrissem toda a zona dos cassinos naquela região por estar sendo investigado. E agora só era ele e Débora e mais ninguém contra o amor de Inês e Victoriano.E Loreto sabia que precisava dela e ela precisava dele por terem os mesmos inimigos, mas Débora tinha mais dinheiro que ele e com essa aliança estavam certos que juntos voltariam para se vingar.

Mas então na fuga Débora ao acessar sua conta pelo seu celular o encontrou vazia se dando conta que Elias tinha traído ela. E assim ela surtando desceu do carro quando Loreto parou e ele foi atrás dela gritando.

— Loreto: Volte para o carro, precisamos fugir, Débora!

Era tarde da noite e estavam em uma estrada, Loreto estava amardo e bravo com Débora que parecia uma louca tocando seus cabelos enquanto gritava.

— Débora: Malditooooo! Elias é um malditooooo!

Ela chorando de ódio se ajoelhou no chão, estava perdida sem dinheiro sem todo o dinheiro que havia roubado de Victoriano. E assim Loreto guardando sua arma na cintura puxou ela pelo braço e a levantou para voltar a dizer.

— Loreto: Deixe de ser louca Débora e vamos! Logo estarão todos atrás de nós. Mas com todo seu dinheiro poderemos se garantir até voltarmos!

Débora então olhou para os olhos de Loreto e disse.

— Débora: Eu não tenho mais nenhum centavo, Elias me traiu! Aquele infeliz transferiu todo meu dinheiro para alguma conta que eu não sei qual é!

Ela então gritou andando na rua e Loreto amaldiçoou aquele momento. Ele não tinha tanto dinheiro como Débora tinha e estava contando com ela. Mas agora que ela não tinha nenhum centavo, ele não precisava dela, não para cerrar seu dinheiro. E assim ele disse.

— Loreto: Isso é tudo culpa sua, agora fique ai. Porque comigo você não vem.

Ele então voltou para o carro, Débora foi atrás dele furiosa entre lágrimas mas ela foi abandonada na estrada com a roupa no couro e com muito ódio estampado nos seus olhos.

E assim, dias passou... um mês passou e já não se ouvia falar de Débora Pinheiros e Loreto Guzman.

Com os dias passado muitas coisas haviam mudado para o bem mas também para o mal porque a empresa sanclat de Victoriano tinha fechado as portas, já que tinha adquirido dívidas pelo desfalque bilionário que tinham sofrido. O que Débora tinha feito não teve concerto e Victoriano teve que fechar as portas dispensando os trabalhadores que tinha na sua empresa mas lhes dando uma promessa que um dia voltariam abri-las. Mas ainda que aquele momento não era um dos melhores para Victoriano, ele estava vivendo momentos inesquecíveis com sua família unida ainda que seu filho tão desejado que Inês tinha dado a luz a um mês, ainda seguisse no hospital ganhando a força necessária para que pudesse sair e ir embora com os pais para receber o amor de todos. Salvador, esse era o nome que Victoriano tinha batizado seu filho homem porque naquele momento que ele vivia era dele que ele tirava todas as forças que precisava, o bebê tinha o salvado de sentir tanto aquele golpe que por ter confiado cego pelo ressentimento e seu ego de homem vaidoso em Débora, ela tinha tirado aquilo que ele tanto se orgulhou, mas não o amor, o amor que ele tinha por Inês porque ele se mantinha intacto e mais forte que nunca.

Aquelas dias eram dias de amor e apoio entre os Santos.

E Inês Huerta tinha Victoriano ao seu lado mais uma vez sem ameaças contra o amor que sentiam, e também tinha o amor mais puro de seus filhos ao lado dela. Emiliano e Alejandro era a luz de Inês naqueles dias, eles eram a força que ela buscava para ser forte e suportar ainda não tendo Salvador nos braços como ela almejava desde que deixou o hospital antes dele. E por isso eram eles que lhe davam forças como mãe que ela era e como mulher ela dava forças para Victoriano se mantendo ao lado dele até na derrota, porque assim era o amor.

Enquanto Diana e Alejandro junto com Cassandra e Eduardo estavam noivos, tinham planos de se casarem quando tudo já estivesse bem que pra isso para estarem mais felizes só faltava Vavá, o filho de Inês e Victoriano, que era assim que Emiliano estava chamando Salvador seu pequeno irmão junto com Constância e estava pegando aquele apelido carinhoso daquele nome forte que Victoriano tinha escolhido para seu filho.

E assim dias e mais dias seguiam.

E em uma tarde Inês estava no hospital no berçário. Já não precisando de aparelhos para respirar apenas com alguns fios ligado no seu peito e por eles se mantendo ainda na encubadora, ela visitava seu bebê como todos os dias fazia desde que havia deixado o hospital e ele ficado.

Ela estava sentada ao lado da encubadora em uma cadeira e tinha Salvador nos braços, e com uma chuca bem pequena ela dava de mamar para ele do próprio leite que ela tinha retirado do seu peito que só pela chuca ele conseguia mamar. Todos os dias Inês tirava seu leite materno para separar a alimentação do seu filho além de doar para o hospital aquele leite que sobrava e que seu recém-nascido não dava conta de mamar.

E assim Inês alisava a cabecinha de seu filho com os dedos enquanto sorria e pensava em tudo que tinha acontecido até ali e o via como ele era forte. Salvador tinha muito mais cabelo agora do que antes, eles eram bem pretos e lisos e ele também tinha crescido um pouco e ganhado peso, mas não o suficiente para ir pra casa. E Inês rezava para que seu bebê tivesse logo o peso ideal e a força para tomar o peito dela como um bebê saudável e forte podia fazer para que ela pudesse leva-lo de uma vez pra casa. E ainda sorrindo para seu anjinho ela viu ele abrir os olhos e fechar rapidamente de novo, ele tinha os olhos tão verdes como dos pais. Mas então uma enfermeira se aproximou deles e Inês sabia que era a hora de entregar seu filho para ela, e como sempre acontecia naquele momento, ela quis chorar por saber que aquelas horinhas com seu bebê tinha acabado. E em pé Inês viu Victoriano e Alejandro pelo vidro do berçário, eles estavam ali esperando ela.

Victoriano suspirou triste vendo Inês sofrendo de novo ao entregar o filho deles para a enfermeira e vê-la sofrer assim lhe doía a alma, mas ele não podia fazer nada para mudar aquilo, porque Salvador precisava se manter no hospital e ter todos os cuidados que nele ele recebia para crescer e ficar forte como devia ter ficado ainda dentro da barriga dela. Victoriano então passou a mão no rosto, lembrando da causadora de tudo aquilo, Débora era uma maldita e seguia foragida, nenhum rastro sabiam dela assim como não sabiam nada de Loreto, mas ainda assim estavam atentos. Débora tinha feito tanto mal, tinha mentido para ele por bastante tempo, mentiras que foram esclarecidas na carta que Elias tinha deixado que até capaz de fingir estar grávida ela tinha feito. Victoriano só podia sentir ódio, ódio e nojo por aquela mulher. E tocando nas costas dele, Alejandro lhe tirou dos seus pensamentos que o conturbou por segundo mudando até sua postura que se mostrou tensa. E assim, Alejandro disse o olhando nos olhos.

— Alejandro: Tudo bem pai?

Victoriano assentiu com a cabeça e o respondeu.

— Victoriano: Sim filho, está tudo bem.

E assim Inês saiu e Victoriano a encontrou em um abraço . Inês o apertou forte em lágrimas e Alejandro a abraçou também por trás, se unindo naquele abraço deles.

E assim ela disse sofrida.

— Inês: Até quando irei deixa-lo aqui Victoriano, não aguento mais ter que ir e deixar nosso filho.

Victoriano nada respondeu apenas amparou ela e Alejandro beijou os cabelos de sua adorada mãe que desde que descobriu a verdade ainda no hospital a amou de verdade sabendo que tinha recebido uma benção de ter uma mulher como ela como mãe dele. Estavam todos preocupados com Inês a tento a ela que pra ela era mais difícil aquela situação.

E mais tarde na fazenda

Era noite e a mesa de jantar estava cheia, estava cheia como estava sendo costume todas as noites.

As amazonas de Victoriano estavam presente junto com os homens que elas amavam, e a amazona maior que ele necessitava ter ela sempre ao seu lado estava também presente. E aquele momento feliz apesar de tudo bastava para Victoriano, bastava ter a família unida mesmo que já não tivesse mais sua sanclat.

E olhando todos com Inês ao seu lado, ele observava em silêncio cada gesto, cada palavra de todos presentes.

Diana pegava na mão de Alejandro carinhosamente, e ele sorriu olhando seus filhos porque eram os dois filho dele e Diana já tinha perdoado aquela mentira de amor dele voltando chama-lo de pai e o tratando como o pai que ele sempre tinha sido para ela. Ele então pegou sua taça de vinho olhando Cassandra e Eduardo, e ele moveu a cabeça contendo um sorriso em pensar que em outra circunstância nunca dividiria a mesa com um de seus inimigos muito menos entregaria uma de suas amazonas a eles como estava fazendo. E Emiliano com Constância tão jovens estavam vivendo também o amor deles, mas diferente dos outros dois casais, não estavam noivos e Victoriano tinha aceitado porque Emiliano estava estudando, e Conni iria ingressar na faculdade no próximo semestre para cursar desing de moda o que ele glorificou o feito que a jovem tivesse se interessado em fazer algo. E agora virando a cabeça para seu lado direito, Victoriano viu Inês linda como era sentada ao seu lado, ele então pegou na mão dela e beijou e ela o olhou nos olhos lhe dando um sorriso de amor.

Victoriano era grato por tudo que tinha aquele momento e até pelo que não tinha mais porque tinha ela, tinha o amor dela e a felicidade outra vez. Uma felicidade que para estar completa faltava o filhinho deles ali, mas também faltava o tão desejado casamento, que os dois tinha escolhido esperar não só Salvador sair do hospital mas também o casamento de Diana e Cassandra para se casarem também.

E assim baixo na mesa sem desviar dos olhos de Inês e sem soltar as mãos dela, Victoriano disse.

— Victoriano: Quero fazer amor contigo essa noite Inês.

Inês abriu a boca corando pelas palavras de Victoriano aonde estavam, mas ela sorriu em resposta porque ela também queria e já tinha saudade de ser mulher nos braços dele. Depois do nascimento de Salvador, Victoriano não tinha tocado em Inês ainda, ele tinha esperado o resguardo dela passar que não tinha demorado muito por conta do parto dela ter sido natural, mas ainda com ela recuperada e com tantas coisas que começaram passar pós Débora e Loreto eles se apoiaram mais com seus corações um sustentando o outro que deixaram o desejo de seus corpos para depois. Mas agora as coisas pareciam mais calmas, Alejandro estava aonde devia estar sentado na mesa com os pais, ele também tinha regalado até uma neta a eles que estava com a mãe dela, Emiliano também estava aonde devia estar e Inês sempre quis e com uma relação melhorada com Victoriano ele tomava seu lugar também na família. Tudo estava certo, apenas a justiça com o que lhe fizeram estava pendente mas como todos um dia recebia em dobro o mal que faziam, Victoriano e Inês sabiam que não seria diferente com Loreto e Débora. Só que agora o amor deles já não podia tardar nem esperar mais.

E então já no ninho de amor deles, Inês e Victoriano se amavam.

Inês estava nua sobre a cama, delicada e carente daquele amor que só Victoriano podia dar, enquanto ele saia do meio das pernas dela e subia o corpo beijando ela toda como antes fazia no sexo dela. E Victoriano por cima de Inês, ela levou as mãos em volta dos ombros largos dele e apertou a pele dele o marcando com as unhas enquanto sentia ele penetrar ela. E ela abriu a boca gemendo sentindo ele todo dentro dela começando a se movimentar. E Victoriano abriu os olhos que tinha fechado e procurou os olhos de Inês que estava nublado de desejo, e ele a beijou indo e vindo dentro dela. Inês o olhava nos olhos soltando leves gemidos, ele estava delicado amando ela com cuidado, com amor e ela gemia com aquela forma que ela estava precisando que ele a amasse naquele momento .

Victoriano gemia o nome de Inês agarrada nela, ele tinha a cabeça enterrada no pescoço dela sentindo seu corpo vibrar de prazer assim como sentia o dela debaixo dele. Ele a amava, amava com loucura e adoração. E dessa forma terminaram a noite se entregando um ao outro da forma que precisavam.

E no meio da noite, Inês acordou sozinha na cama. Mas uma madrugada ela tinha acordado e não encontrado Victoriano ao lado dela, mas ela sabia aonde ele estava por aquilo já ter se repetido. Então ela saiu da cama vestindo seu robe de ceda azul, calçou os pés e saiu do quarto para encontra -lo. E com alguns passos para o lado do quarto do quartos deles, Inês encontrou Victoriano no quarto já montado do filho deles, apenas faltando ele. Victoriano estava em uma poltrona e segurava um urso que tinha uma gravatinha azul nele, e Inês da porta cruzou os braços o olhando ali de novo no quarto de Salvador. E ele quando a viu disse.

— Victoriano: Não acha injusto que nosso filho não esteja no lugar que devia estar, que é ao nosso lado? Penso que com ele podemos ter a oportunidade de estar presente nós dois em sua vida, como não estivemos na vida de Alejandro, Inês. Mas em troca ele segue naquele hospital, e tudo por culpa de Débora ou melhor de Eugênia. As vezes me penalizo Inês, como pude me deixar se enganado por ela? Estava tão cego.

Inês então suspirou ouvindo aquele desabafo de Victoriano e caminhou até ele. Ela então sentou no colo dele de lado, tirou o urso de sua mão e deixou em uma pequena comoda de gaveta que tinha um abajur ao lado. E assim ela disse tocando em um lado de seu rosto.

— Inês : Eu sei que está sofrendo Victoriano, sofre tanto como eu mesmo que não demonstre para me dar seu apoio, mas eu sei que sofre. Mas não permito que se puna por algo que ninguém poderia imaginar. Ninguém sabia as reais intenção de Débora quando se casou com você. Então não se puna meu amor.

Victoriano então suspirou com pesar e respondeu Inês a olhando nos olhos certo do que ia dizer.

— Victoriano: Amaldiçoo todos os dias o dia que me casei com essa mulher.

Inês então calada encostou a testa na testa de Victoriano e o beijou em um beijo leve depois do silêncio dele. E ficaram assim em silêncio, até que ele voltou a falar de algo que tinha passado e ela não sabia.

— Victoriano: Alejandro com Diana depois do jantar em meu escritório me revelaram que tinham um projeto para reabrir minha empresa Inês, ou melhor nossa porque ela é de nossa família.

Inês então o olhou atenta e perguntou.

— Inês : E o que você disse meu amor?

Victoriano alisou a perna dela e depois disse pensando na resposta que tinha dado a eles.

— Victoriano: Eu disse para esperarem, eles vão se casar Inês vão formar a família deles não posso ser egoísta. Quero que deixem esse projeto pra depois, porque também quero deixar para depois, porque agora minha prioridade é outra.

Inês então disse, sabendo que Victoriano sofria também pelo fechamento de sua adorada empresa.

— Inês : Mas Victoriano tem certeza disso meu amor? Eu tenho certeza que nossos filhos ao seu lado fariam de tudo para que Sanclat fosse reaberta.

Victoriano então levou as mãos na cabeça de Inês e depois de ter dado um beijo na boca ela, ele disse certo.

— Victoriano : Tenho Inês. Eu disse que tinha prioridades, e elas são nosso filho, você, nosso casamento e esperar que a justiça seja feita com o que nos fizeram porque só assim seguirei em paz. Além do mais, o que temos podemos viver bem por anos e nesses anos acredito que poderei abrir novamente minha empresa de laticínios mas sem pressa.

Inês então acariciou o rosto dele e disse compreensiva depois de ter dado um sorriso.

—Inês : O que decidir estarei contigo Victoriano, sempre.

Victoriano então sorriu sabendo que Inês se manteria ao lado dele mesmo se ele precisasse voltar a fazer queijos com suas próprias mãos como jovens faziam. E grato por ter dela não só aquele amor mas também sua fidelidade que mesmo cometendo os piores dos seus erros que foi casar com Débora ela se manteve com ele, ele disse.

— Victoriano: Eu te amo tanto morenita. Agradeço por sempre ter estado comigo todos esses anos e ainda mais agora como minha mulher segue comigo. Se eu não tivesse você nesse momento estaria perdido.

— Inês: Não agradeça meu amor. Eu sempre vou estar com você.

Alguns meses depois...