Enquanto Victoriano dirigia as pressas para o hospital Inês dava a luz ao filho deles.

E na cama com uma médica obstetra junto com um pediatra e duas enfermeiras, ela respirava tentando recuperar o ar daquele parto rápido e inesperado que ela acabava de passar. E assim Inês sussurrou cansada por saber que o filho dela já tinha sido retirado dela.

— Inês: Eu quero ver ele, quero ver meu filho. Me mostrem ele.

Chorando Inês moveu a cabeça no leito, o bebê já não estava no quarto, como era muito prematuro e tinha dificuldade para respirar as pressas ele foi encaminhado em uma incubadora para a UTI neonatal do hospital.

E assim a médica disse tocando na cabeça de Inês.

— Médica: Acalme-se Inês. Vamos cuidar do seu filho primeiro e quando puder verá ele.

Inês olhou a médica nos olhos e pegou no pulso dela e pediu aflita por lembrar do seu passado.

— Inês: Só me diga se ele nasceu vivo, só isso por favor. Me diga se meu filho nasceu com vida.

A médica então a respondeu.

— Médica: Ele nasceu prematuro Inês, muito pequeno mas nasceu vivo e vamos fazer o que tiver ao nosso alcance para que ele se salve.

Inês então chorou preocupada com seu bebê, porque na mente dela ela só lembrava como tinha sido o parto de Alejandro tão dramático como o que ele acabava de ter e por isso ela temia um desfecho igual mas agora realmente com a morte de seu pequeno. E ela soluçou com medo de perder seu bebezinho, ela tinha medo dele não viver tão prematuro fora da barriga dela para poderem ir pra casa como devia ser.

E fora do quarto de Inês aflitos estava Cassandra que viu Victoriano nervoso chegar e como pôde deu notícias a ele de Inês, mas que ele foi impedido de entrar no quarto dela quando havia chegado com ela já em trabalho de parto. E assim ele andava de um lado para o outro na sala de espera, quando ele viu a médica depois de ter deixado Inês aos cuidados das enfermeiras para se recompor do parto normal que ela havia tido, o procurava para lhe dar notícias .

E assim ela disse.

— Médica: Inês Huerta já deu a luz senhor Victoriano, o filho de vocês nasceu.

Victoriano então sorriu com Cassandra ao lado dele, mas por saber as circunstância que tinha sido o parto de Inês muito antecipado, ele perguntou preocupado com os dois .

— Victoriano: E como eles estão? Como minha mulher e meu filho estão, doutora?

A médica então suspirou e disse a verdade que não expôs totalmente para Inês.

— Médica: Inês passa bem. Mas o filho de vocês, ele nasceu com baixo peso por ser prematuro. E deve saber que a taxa de sobrevida dele é baixa a partir de agora. Mas posso dizer que ele tem chances de sobreviver com todos os cuidados e meios que temos nesse hospital, Victoriano.

Victoriano sofrendo, respirou fundo e Cassandra encostou no peito dele. E ela disse.

— Cassandra: Quando poderemos vê -lo doutora?

— Médica: Nesse exato momento ele já deve estar ligado a vários aparelhos para respirar e se fortalecer antes que possa receber visitas. Então só depois o pediatra irá liberar que um apenas de vocês veja ele no berçário.

Cassandra suspirou preocupada com seu mais novo irmãozinho e olhou para Victoriano.

E em outra parte daquele hospital.

Alejandro no quarto dele, era examinado pelo médico neurologista que Diana chamou. Ela no canto olhava o doutor examina-lo.

E assim ela disse tensa.

— Diana: E então doutor ele vai recuperar a memória?

O doutor se virou dando as costas para Alejandro e disse.

— Médico: Nenhum teste que fiz apontou que essa falta de memoria pode ser permanente senhorita, mas vamos fazer mais exames porém meu palpite é que Alejandro não lembra quem é pelo trauma que sofreu. Mas que logo ele lembra -lá. O pior já passou.

Diana então sorriu aliviada e disse.

— Diana: Graças a Deus. Agora temos que avisar a todos que ele acordou.

O médico sorriu e disse olhando para Alejandro que olhava para eles na cama.

— Médico: Fique com ele e o ajude a lembrar de tudo e de todos, que aviso a todos que nosso paciente acordou.

Diana assentiu vendo o médico coroa deixar o quarto. E assim ela disse, indo até Alejandro e tocando o rosto dele.

— Diana: Você vai ficar bem Alejandro, vai lembrar de mim vai lembrar de todos nós e quem é.

Ela deu dois beijos na boca de Alejandro e ele pegando nas mãos dela disse.

— Alejandro: Você é linda Diana, tenho que me lembrar logo quem sou.

Diana sorriu de novo e apaixonada ela disse antes de beija -lo de novo.

— Diana: Eu te amo meu amor.

E longe dali Débora comemorava o feito brindando com Elias no seu apartamento com uma taça de champanhe na mão e ele outra .

E assim Elias disse.

— Elias: Enfim bilionários.

Débora riu, tomou de mais champanhe e disse.

— Débora: Queria poder esperar para que Victoriano se desse conta que coloquei a querida empresa dele na falência, mas não posso.

Elias então concordando com ela, disse lembrando-a que tinham que sumir o quantos antes.

— Elias: Sabe que não pode ficar. Com aquele advogado de Victoriano na sua cola, ele logo irá descobrir que não se chama Débora e sim Eugênia Villaroel então irá presa por roubar a identidade de outra pessoa Débora, e até de matar.

Débora revirou os olhos. Ela tinha se vingado como sempre quis de Victoriano, tinha tirado o que um dia ele tirou do pai dela que por isso ele na falência se matou. Mas parecia que faltava mais, que seu ódio por Victoriano Santos exigia mais. E assim ela disse.

— Débora: Poderíamos matar aquele advogado assim ele não me entregaria. Ainda quero ver Victoriano sofrendo e saber se aquele bastardo que Inês espera morreu.

Elias então bravo disse.

— Elias: Já nos vingamos pelo nosso pai de Victoriano Santos, Débora. Nada mais de sangue em nossas mãos. O xeque-mate foi dado agora temos que ir.

Débora então bebeu mais de seu champanhe descontente e disse.

— Débora: As vezes esqueço como é um frouxo Elias.

Débora então se calou pensando em um aliado que também odiava Victoriano tanto como ela.

Na fazenda horas depois.

Emiliano despertava assustado e Constância que tocava o rosto dele ao lado na cama, disse por saber das notícias.

— Constância: Ainda bem que acordou Emiliano. Minha Naná deu a luz, nosso irmãozinho nasceu.

Emiliano piscou tentando se sentar sentindo que seu corpo todo doía e sua cabeça parecia que iria explodir, mas uma coisa ele havia percebido era a expressão de preocupação que Constância trazia dando aquela notícia.

E no hospital

Victoriano acariciava os cabelos de Inês que dormiu ainda se recuperando do parto. Ele havia trocado algumas palavras com ela que aos choros ela pedia pra ver seu filho que ainda ambos não haviam escolhido o nome dele e só ele tinha visto muito rapidamente o bebê. Mas independente do verdadeiro estado que o recém-nascido estava, Victoriano pôde dar a boa notícia a Inês antes que ela dormisse de novo que Alejandro havia despertado. E com um suspiro se afastando dela, ele estava se preparando para estar na frente dele, na frente de seu filho tão desejado que a pouco sabia que tinha.

E assim ele deixou o quarto, deixando Cassandra com Inês e foi até o quarto de Alejandro.

E quando Victoriano esteve na frente da porta do quarto, Diana saiu batendo de frente com ele. Os dois se olharam por segundos, e depois Diana baixou a cabeça, ela amava Victoriano amava com todo seu ser e seu amor de filha mas estava recente a descoberta que ela não era filha dele, então ela ainda tentava assimilar aquela verdade. Então ela apenas disse depois que voltou olha-lo.

— Diana: Alejandro já sabe quem é, ele lembrou quem somos nós.

Victoriano ainda que estivesse triste por ver Diana tão fria com ele, perguntou por saber o estado que Alejandro tinha acordado.

— Victoriano: Ele já sabe quem somos nós, então já sabe que e Inês e eu somos os pais dele, filha?

— Diana: Não, isso não. Deixei que vocês dois mesmos falassem papai.

E Victoriano sorriu e disse.

— Victoriano: Me chamou de pai, já estava temendo por não ouvi-lá mais me chamar assim Diana.

Diana então cruzou os braços e o responeu querendo sair de frente de Victoriano para chorar.

— Diana: Eu vou ver como minha Naná está, ainda não vi ela.

E assim ela deixou Victoriano aonde estava. E ele respirou fundo desejando estar bem com Diana logo, mas que agora ele tinha que procurar um jeito de estar bem também com Alejandro depois de contar a verdade a ele.

E então ele entrou no quarto, encontrando Alejandro na cama sentado com uma grande almofada encostado em suas costas. Ele vestia uma camisola branca de hospital e tinha o rosto um pouco pálido, mas ele sorria, sorria para Victoriano mesmo com as tantas desavenças que já tinham tido antes. E Victoriano notou mais claramente que ele era tão nobre como Inês, tão nobre como a mãe dele.

E assim Victoriano tomou fôlego e disse.

— Victoriano: Bem vindo de volta Alejandro.

Ele se aproximou até o leito do filho e lhe tocou uma perna de leve, segurando o choro da emoção que começava sentir.

E Alejandro como estava parado no tempo, ainda nas brigas que tinham e na luta para ser feliz com Diana debaixo da benção do seu carrancudo sogro, disse.

— Alejandro: Não esperava que me visitaria senhor Victoriano, mas já que está aqui queria falar novamente sobre meu amor por Diana, que agora mais ainda depois do que passei lutarei pelo amor dela e para que me aceite.

Victoriano analisou outra vez a coragem de Alejandro por estar ainda em uma cama de hospital e estar falando novamente do amor que sentia por Diana na frente dele, e isso fez ele rir de lado por saber que aquela característica era dele, era dele aquela valentia de lutar pela mulher que amava pois ele fazia o mesmo com Inês, tinha feito o mesmo até ela ceder ao amor deles outra vez. Mas então Victoriano disse, preparado para contar a verdade para Alejandro, mas começando do início quando ele em uma feira anos atrás encontrou a morena mais linda que os olhos dele tinha visto passar e depois daquele encontro a amou, a amou como mulher e ela havia engravidado dele.

— Victoriano: Não vamos falar agora de Diana, Alejandro nem do amor que sentem. Vamos falar de nós, de mim de você e Inês.

Alejandro então confuso perguntou.

— Alejandro: Da senhora Inês?

E Victoriano sério soltou de vez o início da verdade.

— Victoriano: Sim dela rapaz, dela e do amor que ela e eu ainda jovens sentimos um pelo outro que por consequência desse amor ela engravidou, deu a luz a um menino. Mas esse menino foi tirado dela por uma mentira que foi descoberta a pouco tempo. E é nessa parte da história que quero lhe contar e que você faz parte dela, Alejandro.

E Alejandro já nervoso voltou a perguntar, querendo entender aquela confusa história que Victoriano começava contar.

—Alejandro: Eu não estou entendendo o que tenho a haver com a história de vocês, Victoriano.

E assim sem mais rodeios com o coração acelerado, Victoriano concluiu.

— Victoriano: Você é esse menino Alejandro, você é esse menino que foi tirado dos braços de Inês. Você é meu filho e dela, é o filho que ela achou que estivesse morto por uma mentira de Lorero Guzman.

Alejandro então piscou os olhos sentindo eles lacrimejar e suas mãos suarem junto com sua boca que tinha secado, deixando ele incapacitado de dizer algo diante do que ele havia escutado. Sua mente criava um monte de perguntas buscando clarezas do que Victoriano acabava de falar. Alejandro era órfão, criado por Loreto por caridade e mais uma mulher que se dizia irmã dele em uma situação precária em toda sua infância. E agora ele descobria que tinha um pai e uma mãe, uma mãe que já tinha um afeto com tão pouco contatos com ela e um pai, um pai que na maioria das vezes esteve expulsando ele furioso por apenas amar a filha dele.

E assim inquieto Alejandro disparou as tantas perguntas que tinha que fazer para Victoriano, e ele ouviu atento as respostas e ouviu também a historia de amor que seus pais tinham mas que por muitas maldades e enganos havia separados eles por todos aqueles anos. A maldade agora contra Inês e Victoriano feita por Loreto também estava sendo sentida por Alejandro que por culpa dele não tinha tido um lar decente, uma família e pais ao seu lado. E quando os esclarecimentos chegaram ao fim, com lágrimas nos olhos ambos os homens se olhavam. Victoriano estava mais próximo de Alejandro ao lado do leito dele, e só faltava o reconhecimento com apenas um gesto que eram pai e filho.

E sentado na onde estava, Alejandro disse com os olhos chorosos.

— Alejandro: Não sabe como quis um pai, Victoriano.

Victoriano pegou na mão de Alejandro e disse.

— Victoriano: E não sabe o quanto eu desejei ter um filho. Então me perdoe por tudo que cheguei a fazer com você, Alejandro. Me perdoe, filho.

Alejandro sorriu sentindo Victoriano fechar a mão dele com sua outra carinhosamente. E ele levou a dele e tocou sem tirar os olhos agora do pai dele e disse.

— Alejandro: Não me peça perdão, só quero agora viver o que não vivemos juntos, pai.

Victoriano então sorriu emocionado com os olhos todo vermelho. E assim ele disse.

— Victoriano: Viveremos filho, eu prometo.

Victoriano então beijou a mão de Alejandro e depois Alejandro fez o mesmo enquanto riam felizes e se abraçavam como podiam.

E já era fim de noite.

Victoriano agora dormia no quarto de Inês em um sofá de cabeça para trás sentado naquele móvel de couro, exausto dele dormia enquanto ela dormia também.

Mas Inês despertou com os seios doendo e sentindo falta de novo do seu bebê. As horas havia passado e ela com analgésicos havia dormido muito, mas agora enquanto ela sentia seus seios emanar leite materno sem poder dar ao seu filho ela se moveu pensando em Débora que era a causadora daquele parto prematuro que ela tinha tido.

E assim ela sussurrou.

— Inês: Débora, foi ela. Ela esteve aqui.

Inês se moveu tentando se levantar, se sentindo forte para aquilo. E ela fez, ela desceu da cama quando viu Victoriano dormir e saiu do quarto vestida com uma camisola de hospital sedenta para ver seu filho, ela tinha levado apenas alguns pontos que uma mulher levava quando passava por um parto natural e que por isso era rápido a recuperação, então ela não se limitou em andar e perguntar a enfermeiros que passava aonde ficava o berçário, que um enfermeiro por ver ela aflita e uma pulseira no seu pulso que ela era uma mãe apenas desejando ver seu bebê.

Então Inês parada na frente de uma janela de vidro vendo um monte de bebês como se estivessem em uma vitrine de uma loja, procurou seu filho já sozinha enquanto o enfermeiro havia entrado dentro do berçário e distante dos bebês saudáveis que não inspirava tanto cuidado, no canto ela avistou seu filho pelo enfermeiro que mostrou a incubadora.

E estava longe, Inês não conseguia ver as feições dele mas podia ver que dentro daquela incubadora havia um bebê, e era o dela com fios que entrava pelas laterais da incubadora grudado nele, era o filho dela ali lutando para viver tão pequeno e frágil.

Inês então levou a mão na boca e chorou aflita. E assim ela ouviu Victoriano dizer.

— Victoriano: Por Deus Inês, o que está fazendo aqui?

Inês então soluçou chorando olhando Victoriano, que assim que notou que ela não estava saiu do quarto ao imaginar aonde ela estaria. E assim ela disse a ele.

— Inês: Foi Débora Victoriano, foi ela que fez que nosso filho nascesse agora! Foi aquela maldita.

Victoriano então preocupado pelo estado de Inês e sem entender as palavras dela disse.

— Victoriano: O que está dizendo Inês?

Inês então descontrolada chorou mais e Victoriano pegou ela nos braços para tira -lá dali.

Inês enquanto era levada para o quarto dela por Victoriano, não deixava de dizer o nome de Débora e o que ela tinha feito. Então vermelho de ódio entendendo melhor o que ela falava, Victoriano desejava um acerto de contas com Débora naquele exato momento.

E assim ele entrou com Inês as pressas no quarto dela, dentro estava Emiliano e Constância e assim ao verem ela chorando como estava, Constância disse.

— Constância: Onde estava minha Naná, papai?

Victoriano deixou ela na cama e Emiliano tocando os cabelos da mãe disse.

— Emiliano: Mãe vai ficar tudo bem.

Inês pegou na mão de Emiliano e apertou lembrando que antes dela estar ali aos choros outra vez, esteve procurando por ele, e ela olhou os hematomas dele e disse, sentindo que a vida dela com cada problema que acontecia era como uma bola de neve e que tinha desmoronado tudo de uma só vez.

— Inês: Filho, meu filho. O que houve com você?

Ela tocou com um dedo o lábio machucado de Emiliano, mas sem ele ter coragem de responder algo para ela ficou calado, e apenas ouviu Victoriano dizer bravo com o celular no ouvido por ter tocado.

— Victoriano : Chamem a doutora para que veja como Inês está, e cuidem dela os dois que já volto!

Victoriano então saiu apressado do quarto deixando Constância e Emiliano nervosos por não saber o que estava acontecendo. Mas Constância saiu do quarto obedecendo o pai para chamar a doutora e Emiliano ficou com Inês.

E assim mais nervoso que antes, Victoriano ouvia na ligação que estava no celular uma bomba que não sabia e nunca tinha desconfiado que Débora não era quem dizia ser.

Como previsto, depois que estava quase pronto os documentos daquele divórcio litigioso acima de acordos e mais acordos que Débora havia exigido, o senhor advogado de Victoriano havia descoberto que na verdade, Débora não era quem dizia ser e por isso Victoriano nunca tinha sido casado com ela porque o casamento que tiveram não valia. Então sabendo aonde ir com mais aquilo, Victoriano com os demônios contra Débora caminhava pra fora do hospital, quando viu Cassandra chegar de mãos dadas com Eduardo.

Ele olhou os dois com os olhos nada amistoso. Mas Cassandra ainda assim encarou o pai e disse.

— Cassandra: Aonde vai papai? Parece nervoso.

E Victoriano entre os dentes disse, olhando Eduardo nos olhos que não baixou a cabeça para ele.

— Victoriano: Vou ver Débora. E quando tudo isso acabar iremos conversar!

Ele voltou a olhar Cassandra mas quando estava preste a sair, Eduardo passou a frente dele e disse soltando a mão de Cassandra.

— Eduardo: Sei de tudo que esta passando Santos, por isso estou aqui. Quero lhe oferecer ajuda e minha oferta de paz!

Victoriano então ergueu a cabeça respirando pesadamente, Eduardo tinha dado a mão para ele, e ele não fazia menção de pega-la.

Então Cassandra disse.

— Cassandra: Papai, não seja orgulhoso aceite a ajuda de Eduardo.

Victoriano olhou para sua filha e disse bravo com tudo que estava acontecendo, e ainda ter que passar por aquilo por ela.

— Victoriano: Alejandro ainda está na cama de um hospital, meu filho que acaba de nascer também está e sem previsão de alta e a mulher que amo esta sofrendo por isso e a culpa é de Débora que não é quem dizia ser. Então não é da ajuda de um inimigo meu que eu preciso agora, Cassandra!

Eduardo então depois de ouvir um pouco das aflições de Victoriano e notando como ele parecia abalado com tudo aquilo mesmo que fosse da forma dele tão diferente de como Inês estava, disse.

— Eduardo: Não somos inimigos a muito tempo, nem minha mãe é mais de você Victoriano. E se vai sair aceite logo minha ajuda que te levo aonde quiser, porque vejo que não esta em condição de dirigir.

Eduardo então voltou dar a mão para Victoriano e ele olhou a mão dele, a paz entre os Mendonças tinha reinado graças a Cassandra que sem saberem por ter se aproximado de Eduardo tinha ela mesma conseguido provas que Las Dianas era de direito de Victoriano e com sua simpatia ela tinha conquistado Bernada lhe mostrando a verdade e oferecendo paz.

E assim depois de um longo suspiro, Victoriano pegou a mão de Eduardo, selando aquela paz das duas famílias aceitando a ajuda dele. E antes de partirem Cassandra contou que tinha visto Débora no hospital e estranhamente sem barriga, o que confirmava que o que Inês dizia era certo, que de alguma forma ela tinha forçado o parto dela.

Então Eduardo dirigiu para Victoriano até a cobertura que ele lhe havia dado em cima de chantagens para ele tornar um homem livre.

Mas então ao subirem direto para o apartamento de Débora encontrando a porta aberta. Victoriano e Eduardo tiveram uma surpresa.

No chão da sala sangrando no tapete com um caco de uma garrafa de bebida cravado na garganta, Elias sangrava morto. Ao lado do corpo tinha uma taça virada, e Victoriano pegou vendo batom vermelho nela.

E Eduardo com o seu celular na mão discando para emergência, disse.

— Eduardo: Não toque em nada Victoriano, estamos em uma cena de um crime.

E Victoriano certo do que pensava disse.

— Victoriano: Foi ela, foi Débora que fez isso. Ela o matou! Mas por que?