Alguns dias depois

Inês e Victoriano seguiam juntos na fazenda. Eles eram agora como se fossem casados, estavam felizes se amando e vivendo o amor deles que por muito tempo esteve contido. Não precisavam de um papel para dizer que eram marido e mulher porque já eram, e não só por seus corpos mas porque suas almas já estavam unidas desde sempre .

O amor que unia Victoriano e Inês era único.

E assim os dias haviam passado rápido como o vento naquela felicidade que eles estavam vivendo . Victoriano trabalhava e quando voltava para fazenda tinha a felicidade de encontrar Inês a sua espera . Afinal, estavam vivendo apenas o começo do sonho de amor deles .

Enquanto isso, Loreto estava preso nos seus “ negócios” mas estava ciente da felicidade que Inês vivia ao lado de Victoriano Santos. E por isso ele morria por dentro desejando acabar com aquela felicidade que por mais isso, a aliança que ele tinha com Débora ficou mais forte desde que ele a viu pela primeira vez. Ambos queriam a mesma coisa, destruí-los, separa -los!

E Emiliano, já deixava de desconfiar de Victoriano. Ele via Inês tão feliz como nunca tinha visto, e por isso baixou a guarda e ao lado de Constância, eles começavam se entregar ao amor deles também. Além do mais, Emiliano acabava de ingressar na faculdade, Inês tinha incentivado o filho a fazer, já que ela tinha revelado que tinha dinheiro suficiente para custear os estudos dele. Já que agora, Inês não precisava esconder que por amor, Victoriano tinha lhe presenteado ações na sua empresa de laticínios. Entre tudo isso, Alejandro frequentava mais a fazenda, ele tinha liberdade para estar nela quando quisesse e não só Diana adorava ter seu amado perto dela também na fazenda mas também Inês que apreciava muito as visitas do jovem. Por fim Victoriano deu outro voto de confiança para o rapaz namorar sua filha, e Inês só agradecia o feito que trouxe mais paz ao lar . Mas enquanto Diana estava vivendo o amor com Alejandro as claras, Cassandra seguia com Eduardo as escondidas .

E Débora nesses dias, sustentava a farsa de estar grávida ao lado do seu médico que havia tornado seu amante. Enquanto ela dissesse que estava grávida ela teria uma arma contra Victoriano e principalmente Inês. Mas ainda assim, Débora queria mais, e por isso ela logo se reuniria com seu advogado na empresa de Victoriano e exigiria fazer parte dela, já que seu plano de vingança estava mais do que antes em pé, e ter Victoriano Santos na falência era tudo que Eugênia Villa Real queria.

E assim, era um dia de domingo. O dia estava lindo ensolarado.

Todos na fazenda estavam desperto, bom quase todos . Porque Inês seguia na cama, o que era de estranhar mesmo sendo um domingo, ela sempre era uma das primeiras a pular da cama .

Mas Inês estava tendo muito sono, além de ter acordado com mal estar, quando viu Victoriano deixar a cama cedo. E por isso, ela voltou a dormir.

Victoriano naquela manhã tinha cavalgado sua fazenda toda, estado no estábulo e ao redor das suas terras, dado ordens e tudo mais. Enquanto Inês nem do quarto tinha saído. E ele então, desceu do seu cavalo, alegre cheio de energia, e entrou na casa para ver Inês.

As Amazonas de Victoriano estavam tudo tomando café ao ar livre. Quando ambas viram o pai, sorriram para ele, e Victoriano sorriu de volta mas seguiu seu caminho .

E logo depois Victoriano parou na frente do quarto que dormia junto com Inês. Já estavam no quarto que foi de Débora com ele, ou melhor o quarto que ela usurpava . Ele era o melhor dos quarto que tinha na fazenda e Inês depois de ter mudado ele se instalou, sentindo ainda mais que aquele era o lugar dela com Victoriano e para sempre seria o ninho de amor deles só deles até que ficassem velhinhos, e morressem iguais como ele dizia.

E assim, Victoriano entrou já chamando por sua morenita.

E quando ele viu ela deitada espaçosa na cama ele suspirou de tesão de ver como ela estava, apenas por lembrar da noite passada que tinham feito amor até ficarem exaustos.

Inês dormia de bunda para cima e descoberta, parte do bumbum dela mostrava, e revelava sua pequena calcinha que a camisola curta e fina da cor vinho não cobria . Ela a pouco dias, por Constância dizer que estava no tédio.foram fazer compras, e a jovem fez Inês renovar seu guarda roupa, principalmente suas roupas de dormir e langerie . Ela comprou várias novas, um pouco acanhada no começo por fazer isso ao lado da filha de Victoriano, mas depois quando percebeu voltava para casa com várias sacolas.

E Victoriano ainda como estava namorava a bunda de Inês com os olhos. Até que ele não resistiu ficar só olhando, subiu na cama como estava e começou subir beijos nas pernas de Inês, até que ele chegou aonde queria.

Inês sentiu os beijos dele e suas mãos que a tocava também. Ela não estava com um sono pesado, apenas se sentia que seu corpo precisava de descanso e que era por isso que ela se sentia mal e por isso ficou mais tempo na cama.

Mas sentindo os beijos de Victoriano, ela soltou um leve gemido com cabeça de lado nos macios travesseiros sem ainda abrir os olhos.

E assim Victoriano disse, depois de dar alguns beijos nas coxas de Inês .

— Victoriano : Adoro entrar nesse quarto e ter ver assim na nossa cama Inês.

Victoriano respirou pesadamente ainda com tesão. Ele olhou o bumbum redondo que Inês tinha, e não se conteve mais para começar baixar a calcinha dela metendo a mão por baixo da camisola que ela usava.

Inês então se virou para ele ficando de frente. Victoriano já com a calcinha dela em mãos teve a visão perfeita do sexo dela sem nada. E sem falar nada depois de um longo suspiro, ele levou a boca naquele triângulo e tocou com sua língua molhada e lisa com toda adoração que tinha por aquele centro de prazer que se encontrava no meio das pernas da mulher que o tinha louco.

Inês gemeu fechando os olhos e apertando os lençóis da cama, esquecendo rapidamente que não estava bem. Ela levou uma mão no cabelo, e ergueu uma perna dobrando ela ao lado da cabeça de Victoriano, que facilitou assim para ele seu trabalho por tê-la mais aberta.

Victoriano então sem pressa, beijava e chupava o centro do sexo de Inês. Enquanto ela apenas gemia, sem alarme de olhos fechados desfrutando daquele prazer .

Mas quando Inês sentiu que estava preste a gozar, quando seu corpo se acendeu por completo. Ela segurou com as duas mãos a cabeça de Victoriano no meio das pernas dela, enquanto ele com mais vontade judiava do clitóris dela, chupando ele sem largar de seus lábios. E dessa forma Inês gritou gozando.

Victoriano então depois que teve ela tremendo com espasmos, subiu o rosto beijando o corpo dela e quando esteve com o rosto diante dela. Ele finalmente disse com um sorriso no rosto.

— Victoriano : E agora, será que estará disposta para levantar dessa cama morenita? Estou carente de sua atenção a manhã toda.

Inês sorriu com um sorriso leve, ainda seguia com o corpo relaxado do orgasmo. Ela olhou para Victoriano, na frente dela é depois baixou os olhos para os lábios dele que estavam rosados e molhados com o que ele acabava de fazer. E assim ela tocou no lábio dele, passando os dedos para limpar, e depois puxou a cabeça dele com as mãos, e sem nada a dizer ela o beijou, o beijou prendendo ele com uma cruzada de perna na cintura dele . Victoriano excitado como estava, ainda com os lábios colados nos dela, não perdeu tempo pra baixar a mão dele até o zíper da calça que estava. E com pressa ele abriu e rápido ele tirou seu membro duro, e então ele entrou para dentro de Inês sem cerimônia, se enterrando todo naquele canal molhado e apertado que ela tinha.

E ela gemeu, agarrando ele pelo pescoço também sem deixar de beija-lo . E como estavam começaram a fazer amor . Com desejo, com vontade como que senão tivessem se amado na noite passada, como não tivessem se tocado a dias. Que na verdade, desde que assumiram o amor deles, parecia que estavam vivendo uma lua de mel, parecia realmente que eram recém – casados.

E assim cheios de fogo com seus corpos rapidamente se encontrando, eles gozaram . Victoriano como estava ainda de roupas, estando com seu membro dentro de Inês tinha a cabeça no peito dela. E enquanto recuperava o ar, ele disse.

— Victoriano : Que fogo é esse Inês.

Ele riu, porque sabia que na verdade ambos estavam da mesma maneira, no mesmo fogo no mesmo desejo de sempre estarem fazendo amor como estavam fazendo.

Inês tocava nos cabelos de Victoriano quando o ouviu. E depois, ela disse finalmente algo com a boca dela além de gemer desde que ele havia entrado no quarto .

— Inês : Eu estava dormindo quando chegou Victoriano. Você que me atacou.

Victoriano então olhou para ela, com um olhar de tarado que Inês conhecia a fazia ela suspirar . E assim ele a respondeu.

— Victoriano : A culpa é sua morenita. Te quero toda hora a todo momento .

Ele então cheirou e beijou o meio dos seios dela que mostrava no decote da camisola. E assim Inês para não se entregar de novo disse.

— Inês : É melhor que levante Victoriano. Senão, não sairei realmente da cama hoje.

Victoriano rindo se levantou, e de joelhos na cama, ele subiu e fechou a calça que vestia . Inês então passou as mãos nos cabelos e sentou de lado na cama, se levantando logo depois.

E quando ela fez o movimento, sentiu que aquele quarto rodava e que sua vista escurecia. E assim ela levou a mão na testa. Victoriano notou que ela estava mal, então ele disse pegando ela para sentar na cama de volta.

— Victoriano : Inês, o que tem morenita?

De frente para ela, Victoriano tocava no rosto de Inês já aflito. Ele via ela branca demais e seus lábios sem cor.

E assim, Inês o respondeu.

— Inês : Eu não sei, não sei Victoriano. Achei que ia desmaiar.

Com Inês já sentada, Victoriano pegou as pernas dela que estava fora da cama e colocou sobre o colchão estiradas .E seguindo preocupado, ele disse.

— Victoriano : Fique assim, não saia da cama Inês. Até que esteja melhor.

Inês olhou Victoriano com toda sua preocupação. E assim ela disse, confessando como estava.

— Inês : Acordei assim meu amor. Por isso eu ainda não me levantei.

Victoriano rápido sentou na ponta da cama, pegou na mão de Inês. E disse sério por não saber que ela não estava bem e ainda assim tinham feito amor.

— Victoriano : Por que não me disse que não estava bem Inês? Não teríamos feito nada .

Inês sorriu vendo Victoriano com o rosto tenso . E assim ela disse.

— Inês : Não se preocupe meu amor. Eu também queria .

Victoriano suspirou, claro que ela queria mas se ele soubesse que ela não se sentia bem havia acordado ela de outra maneira, ou melhor teria estado toda a manhã cuidando dela. Mas então, ele tocou no rosto dela e disse ainda preocupado.

— Victoriano : Está pálida, eu devia ter notado que não estava bem Inês.

Inês pegou na mão de Victoriano e beijou. Ela não queria preocupações exageradas, Inês nunca tinha sido uma mulher que caia fácil enferma e tão pouco ela iria se tornar uma agora que vivia uma fase boa em sua vida com o homem que amava.

E assim ela disse a Victoriano para tê-lo de uma vez tranquilo.

— Inês : Não se preocupe mais. Eu ainda não tomei café Victoriano deve ser isso .

Victoriano suspirou mais uma vez analisando Inês. Até que ele a respondeu.

— Victoriano : Então vou mandar que tragam algo para que coma morenita. E depois eu mesmo chamarei um médico.

E Victoriano decidido se levantou. E Inês disse, não desejando alarmes, como trazer um médico para fazenda.

— Inês : Não é para tanto, só peça que tragam meu café .

Victoriano passou a mão no cabelo, não sabia se poderia confiar na tranquilidade que Inês tentava passar a ele com seu estado. Mas ainda assim, para fazer por hora suas vontades, ele disse.

— Victoriano : Está bem morenita , mas se ainda assim não melhorar, chamarei um médico.

E mais tarde, Inês depois de se alimentar ficou bem o resto do dia tranquilizando assim Victoriano .

E assim o dia passou. E era segunda-feira outra vez.

Victoriano já não estava em casa, tinha ido para o trabalho.

Diana também com Cassandra não estavam, nem Emiliano. Apenas estava Constância na fazenda pela manhã junto com Inês e os empregados.

E Inês não havia deixado sua cozinha, ela amava cozinhar e estar pendente de tudo que acontecia na sua cozinha era seu dever. O que apenas havia mudado, era o fato que ela não servia uma “senhora” porque ela agora era a senhora da casa.

E assim, ela estava na cozinha picando cebolas quando Constância chegou. E ela vendo Inês passar o ombro nos olhos, como se tivesse limpando lágrimas além de estar com os olhos vermelhos. Ela perguntou.

— Constância : Naná, está chorando?

Inês ao ouvir Constância com a cabeça tão perto do rosto dela, provavelmente encarando seus olhos chorosos. Ela sorriu para a jovem deixou a faca do lado, tirou o avental que vestia e depois disse.

— Inês : Não Coni, só estou cortando cebolas.

Inês então foi lavar as mãos na torneira . E quando fez, ela secou a mão e voltou olhar para Constância que permanecia na cozinha como se quisesse dizer algo.

E assim Inês disse por conhece-lá tão bem.

— Inês : Aconteceu alguma coisa? Quer me dizer algo ?

Constância então olhou para Inês . E por fim perguntou, soltando o que se passava na mente dela a dias.

— Constância : Naná, como sabemos quando amamos de verdade alguém? Como soube que amava meu pai de verdade ?

Inês encarou a filha mais nova de Victoriano, sabendo que entre as três, Constância era a mais indecisa e complicada . E assim ela suspirou e pra dizer.

— Inês : Vem, vamos sair dessa cozinha meu amor. E então conversamos.

Inês pegou na mão de Constância e a levou para um lugar que poderiam conversar em paz.

E em um sofá, na varanda da fazenda. Inês sentou em uma ponta e Constância na outra . O vento daquele dia lindo, soprava aonde elas estavam. E assim, Inês começou a dizer.

— Inês : Diga quem está amando, ou não para estar com dúvidas Coni?

Constância olhou as unhas e depois para Inês, até que disse.

— Constância : Eu acho que agora eu tenho certeza que amo Emiliano, Nana .

Inês suspirou outra vez, analisando a jovem. E pela resposta de Constância ela via que achar não era ter certeza e que como característica da filha mais jovem de Victoriano ela estava cheia de dúvidas do que sentia.

Constância tinha a mesma idade que Emiliano, mas ela nos sentimentos era mais imatura do que ele e não só nos sentimentos, porque a jovem ainda seguia sem saber o que queria da vida. Enquanto Emiliano acabava de ingressar na faculdade. Coni era tão incerta que era difícil confiar nas coisas que ela decidia ou falava que ia fazer e Inês sabia desse fato.

E assim ela disse com uma paciência de mãe.

— Inês : Meu amor, você tem que descobrir sozinha se ama de verdade Emiliano ou não. Mas um dia que souber que já não pode mais viver longe dele, esse dia saberá que o ama de verdade.

Constância analisou as palavras de sua Nana, até que ela perguntou sem rodeios.

— Constância: Foi assim com meu pai Nana ?

Inês suspirou, não conseguindo lembrar mais qual foi o dia que acordou amando menos Victoriano, ou acreditando que longe dele ela conseguiria viver. Porque desde que tinha conhecido o amor com ele, ela quis viver para sempre nos braços dele. Então, Inês respondeu com toda certeza que tinha de suas palavras.

— Inês : Quando eu descobri que o amava, sempre foi assim, minha menina. Sempre quis estar com Victoriano porque ele era o amor da minha vida e eu tinha certeza disso.

Inês então tocou no rosto de Constância e ela sorriu. E assim seguiram conversando.

Na Sanclat

Victoriano estava em uma reunião, com Débora presente, o advogado dela e o dele.

Débora exigia 33% de ações na empresa de Victoriano. E por isso ele estava possesso, se ele não queria ela antes na empresa dele, agora que estavam se separando muito menos.

E assim ele bateu na mesa estressado. E disse com uma voz grossa que ecoou toda aquela sala.

— Victoriano : Tire essa ideia da cabeça Débora! Que não terá nem 1% de ações na minha empresa, quem dirá 33% ! Não sabe de nada de negócios! O que quer com elas?

O advogado de Débora logo disse, para defende-lá da fúria de Victoriano.

X : Minha cliente apenas que quer o que é direito dela! Terá que dá por bem ou por mal!

Victoriano bufou olhando o advogado dele. O advogado de Victoriano era um coroa experiente assim como o de Débora mas tinha uma cara de trambiqueiro. E assim, o advogado de Victoriano apenas cochichou algo no ouvido dele, não era bom que fossem escutado. E logo depois Victoriano respirou fundo . Até que ele disse, preste a contar uma verdade que Débora desconhecia.

— Victoriano : No mínimo poderá só ter 5% e mais nada Débora.

Débora soltou o ar furiosa. Ela não queria migalhas, desejava dentro da empresa arruinar Victoriano Santos mas também ter poder. E assim, ela disse revoltada.

— Débora : Mas isso é um cúmulo Victoriano! Eu vou ser a mãe do seu filho! O que irei fazer com apenas 5% de ações?

Victoriano então rapidamente respondeu descontente porque às vezes ele esquecia que Débora carregava um filho supostamente dele, e que por isso tinha mais direitos com esse divórcio e que se não chegassem em um acordo sairia nunca.

— Victoriano : Já te pago uma gorda pensão Débora! Te sustento, e dei um luxuoso apartamento para que more. E sobre esse filho que espera, se for meu nada faltará! Então terá que se contentar com isso e mais nada!

Débora então olhou para o advogado dela e disse se fazendo a vítima diante dos homens presentes.

— Débora : Vocês viram? Até me caluniar ele faz se foi ele que me traiu .Esse filho é seu Victoriano! É seu!

Débora fingiu chorar. Então o advogado dela disse, advertindo Victoriano.

— X : Tome cuidado com o que fala senhor Santos, senão minha cliente poderá te processar por mais essa calúnia.

Victoriano riu alto com deboche . Ele desapertou a gravata que tinha com mais raiva, os dois embuste claramente estavam desejando tirar dele tudo que poderiam tirar. E assim, ele disse .

— Victoriano : Está mais que claro que querem tirar tudo que poderem de mim! Não é mesmo Débora? Mas tem sorte que carrega esse filho senão te deixaria na rua!

Victoriano se levantou da mesa depois de suas palavras. E todos se levantaram também. E logo depois ele voltou a dizer todo vermelho de raiva.

— Victoriano : Se quiser já podem ir. Agora eu irei reunir com meu advogado.

Débora então decidida a ter o que exigia disse, desafiando Victoriano.

— Débora : 33% Victoriano, pense bem! Quanto mais demorar para aceitar o que quero, mas tempo ficará casado comigo e não se casará com a criada .

Débora riu com maldade, Victoriano fechou um punho sobre a mesa pelas palavras dela. E assim ele disse se trincando de raiva.

— Victoriano : Já disse que 33% está fora de questão. E se quer saber o porquê Débora. É porque esses 33% já faz parte de um acionista que tenho a plena certeza que não abrirá mão de suas ações.

Débora olhou Victoriano atenta, e rapidamente ela perguntou.

— Débora : E quem é Victoriano?

Victoriano sorriu de lado, era seu primeiro sorriso de satisfação naquela reunião . E assim ele declarou.

— Victoriano : É Inês, Débora. Ela e Diana são as acionistas com mais ações em minha empresa depois de mim e de nenhuma irei tirar as partes que lhe pertence para dar a você. Então é tudo ou nada! 5% ou nada!

Débora então sentiu que morria com o que ouviu. E assim ela gritou.

— Débora : Maldito! Você e Inês são uns malditos!

Victoriano então sorriu mais vitorioso em ver Débora desequilibrada. E logo depois possuída, Débora deixou a sala de Victoriano junto com seu advogado.

Diana viu que ela saia da sala de reunião . E assim, ela entrou vendo Victoriano se despedir do advogado dele.

E então ela perguntou.

— Diana : O que Débora veio fazer aqui papai?

E Victoriano de cara feia, respondeu.

— Victoriano : Veio querer me tirar mais dinheiro Diana. Maldita hora que me casei com Débora, maldita hora!

E na fazenda .

Inês estava mal de novo, estava andando quando precisou parar e encostar a mão na parede para não cair. Mas no exato momento Jacinta chegou com o telefone, na mão para informar que Victoriano estava na linha.

Inês apenas pegou o telefone . E então ela ouviu Victoriano dizer.

— Victoriano : Preciso de você Inês. Quero você morenita .

Inês então espantou o mal estar ao ouvir Victoriano falar. E assim ela disse se preocupando.

— Inês : O que tem Victoriano? Por que precisa de mim meu amor?

Victoriano que estava sentado na sua mesa, a respondeu.

— Victoriano : Porque preciso morenita. Estou tendo um dia ruim e você me acalma sempre.

Inês imaginou Victoriano todo bravo e desejou ter ele com ela . Para ela poder cuidar dele e acalmo-lo como realmente sabia fazer.

Mas então ela perguntou .

— Inês : Por que Victoriano? Seja o que for meu amor se acalme .

Victoriano passou a mão no rosto nervoso em pensar em Débora novamente. Até que ele respondeu Inês.

— Victoriano : Não da Inês. Débora esteve aqui, me exigindo mais dinheiro . Mas ela não vai tirar mais nada de mim que não seja do direito dela.

Inês andou e depois de pensar ela disse.

— Inês : Ela vai ser mãe de um filho seu Victoriano, terá mais direito por ele . A lei vai estar ao lado dela.

Victoriano passou agora a mão na cabeça e disse.

— Victoriano : Eu queria que esse filho fosse nosso Inês.

Inês apenas se calou com as palavras de Victoriano.

Já a noite

Em cima de uma cama, coberta com um lençol vermelho com a cabeça na barriga de Loreto, Débora falava.

— Débora : Eu tinha minha vingança nas mãos contra Victoriano . Mas aquela maldita criada apareceu.

Loreto fumava sem camisa deitado na cama e quando ouviu Débora ele disse.

— Loreto: Inesita sempre esteve sendo a sombra de Victoriano Santos .

Débora se sentou segurando o lençol no corpo, e olhando para Loreto, ela o respondeu.

— Débora : Eu tenho que tirar essa desgraçada do meu caminho.

Loreto tragou seu cigarro e depois de colocar ele em um cinzeiro ao lado da cama sobre um móvel ele disse já sentando.

— Loreto : Inês é minha. Deixa ela comigo que eu tiro ela.

Débora riu duvidando de Loreto e disse.

— Débora : Acha mesmo que ela vai trocar Victoriano por você? Já ouvi ela falando de você te chamando de monstro. A criada não te perdoa pelo que fez.

Loreto se levantou, ele só vestia uma cueca. E vendo Débora rir dele ele disse, apertando depois as bochechas dela para que ela prestasse atenção nele.

— Loreto : Já fiz ela abandonar ele uma vez. Não me subestime querida Débora.

Ele tirou as mãos do rosto de Débora e olhou as roupas dele ao chão e pegou a calça dele.

E assim Débora o olhando se vestir perguntou.

— Débora : O que pretende fazer?

Loreto riu. E disse.

—Loreto : Não sou tão tonto assim para revelar meus planos, já que você está claro que odeia Victoriano Santos e até agora não me disse o porquê.

Débora ficou calada . Até que depois ela disse.

— Débora : Contaria se trocássemos novamente mais informações.

— Loreto : Só precisa saber que sei de algo que Inês não sabe. E quando ela souber terei ela em minhas mãos outra vez.

Na fazenda

No quarto de Emiliano, Inês pendurava algumas roupas do filho no guarda roupa dele.

Enquanto Emiliano estava deitado com um caderno e um lápis na mão.

Inês olhou ele feliz. Depois que Emiliano tinha voltado a estudar, ele tinha a mente mais ocupada e começava a sonhar alto mais alto que antes. E assim, ela disse para ter atenção dele.

— Inês : Logo pedirei que sirvam o jantar Emiliano. Por que não senta conosco na mesa ?

Emiliano parou pra olhar Inês. Ele encostou as costas na cama . E então ele disse.

— Emiliano: Sei que quer muito isso mamãe. Mas não vai acontecer.

Inês foi até a cama e sentou nela . E disse.

— Inês: Mas por que filho? Você não trabalha mais para Victoriano. É da família é meu filho, é minha família .

— Emiliano : Mas não me sinto da família mamãe.

Inês suspirou tocando as pernas de Emiliano e disse.

— Inês : Não fale assim meu amor. As filhas de Victoriano te querem como irmão Emiliano. E Victoriano já não te trata como antes, não ?

— Emiliano: Não porque está contigo mamãe. E errou, Coni não me ver como irmão .

Inês tirou a mão da perna de Emiliano e levou nos cabelos, e então ela disse já ciente.

— Inês : Eu sei filho. Sempre soube . Mas vocês acham que estão preparados para viver esse amor ?

Emiliano então convicto respondeu Inês.

— Emiliano : Eu sempre estive desde que descobri que amava Coni mamãe.

E assim Inês também disse.

— Inês : Estive falando com ela hoje . Parece que está decidida que te ama. Mas não sei filho, conheço Constância e ela é tão indecisa,
não quero que sofra.

— Emiliano : Não quer que eu sofra por Constância, ou por Victoriano não aceitar eu com ela mamãe?

Inês pensou por um momento nas palavras de Emiliano até que disse.

— Inês : Antes tinha medo que ele não aceitasse filho. E agora já não sei o que pensar. Você já é um homem, e agora está estudando, sei que no momento certo poderá dar tudo que Constância gosta. As coisas mudaram e não só pra mim filho.

E Emiliano sonhador disse.

— Emiliano: É isso que quero . Quero estar a altura de Constância mamãe. Quero que Victoriano veja que sou suficiente capaz de fazer a filha dele feliz.

Inês sorriu, tocou um lado da bochecha de Emiliano e disse.

— Inês : Se ela te amar tanto quanto a ama terão sempre minha benção filho. Eu só quero sua felicidade.

Inês beijou a testa de Emiliano . E Emiliano voltou a falar ciente que via cada dia mais a mãe que tanto amava feliz.

— Emiliano : E eu a sua. Por isso já não falo mais nada. Porque vejo que o patrão te faz feliz.

Inês sorriu, a pouco tinha lembrado Emiliano que não eram mais empregados daquela fazenda. E ainda assim ele tinha chamado Victoriano de patrão. E assim ela disse.

— Inês : Quando vai deixar de tratar ele assim? Victoriano já não é seu patrão filho, não tem mais obrigações aqui, apenas deve estudar e ficar ao meu lado como está agora meu amor.

— Emiliano : Eu sei mãe, é o hábito que eu tinha.

Inês ficou em silêncio olhando Emiliano, até que ela em um suspiro de coragem perguntou.

— Inês : E Loreto?

Emiliano pegou seu caderno ao lado de novo e falou .

— Emiliano: Nunca mais vi ele. Acho que não gostou quando eu disse que te via feliz com o patrão.

Inês abriu a boca e indagou.

— Inês : Você disse isso a ele?

Emiliano deu de ombros, não querendo demonstrar que suas ilusões de ter um pai perto dele tinha ido por água abaixo. E disse.

— Emiliano: Sim . E quer saber, sempre tive só a senhora do meu lado. E não precisei de mais ninguém. E continuará sendo assim .

Inês sorriu com amor ao filho ainda que seu coração de mãe sentia que ele estava chateado . Mas para conforta- lo ela disse.

— Inês : Sempre me terá ao seu lado filho, sempre.

Mais tarde no jantar

Todos jantaram na mesa, menos Cassandra que não estava presente .

Victoriano fez perguntas, sentiu falta da filha mas ninguém soube responder aonde ela estava. Mas Inês, tinha um palpite.

E assim, ela sondou a chegada de Cassandra. E depois que ela deixou Victoriano na cama, ela entrou no quarto da filha do meio dele e disse, quando a viu sair do banheiro de toalha e cabelos molhados.

— Inês : Não para em casa, chega tarde. Não conversa mais comigo. O que está acontecendo Cassandra?

Cassandra arregalou os olhos ao ver Inês no meio do seu quarto e dizer aquelas palavras. E nervosa ela disse.

— Cassandra: Nada Nana . Eu só estou andando muito ocupada.

Inês cruzou os braços desconfiada até que voltou a dizer.

— Inês : Sabe o que eu acho. Eu acho que segue trabalhando com os Mendonças e mais que isso, que esta com Eduardo.

Cassandra então desabou e confessou entre lágrimas.

— Cassandra: Aí Nana é verdade. Eu amo Eduardo, estou ainda trabalhando com ele e estava com ele por isso não cheguei a tempo do jantar. E eu não aguento mais guardar isso só pra mim!

Inês preocupada foi mais perto de Cassandra pegou no rosto da jovem e disse .

— Inês : Cassandra, não chore por favor. Devia ter me dito eu poderia pelo menos ter ouvir.

— Cassandra: Eu choro Nana, choro porque estou apaixonada pelo inimigo do meu pai. E se não falei nada é porque agora está com ele Nana.

— Inês : Mas ainda assim não muda nada. Não quero que perca a confiança comigo Cassandra. Eu sou a mesma .

Cassandra então abraçou Inês dizendo.

— Cassandra : Aí Nana. Estava precisando tanto de ser ouvida e do seu abraço principalmente.

Inês depois de ter abraçado forte Cassandra, ao desfazer o abraço para olhada no olhos. Voltou a dizer.

— Inês: Te tenho como filha Cassandra, sempre vou me importar com você.

Cassandra limpou o rosto, ter Inês era um presente e agora muito mais . E assim ela disse sentida.

— Cassandra: Nunca vou deixar de me sentir mal quando houve tudo aquilo com Débora. Se a melhor coisa foi saber que amava meu pai Nana. O vejo agora sempre feliz, ele te ama muito. E nós também.

Inês sorriu para Cassandra, ouvir aquelas palavras dela eram mais que satisfatórias. E logo depois as duas se dirigiram até a cama e se sentaram para conversarem mais um pouco.