Victoriano e Inês dormiam agarrados na cama.

Victoriano tinha um dos braços na cintura de Inês enquanto ela dormia de costa pra ele. Os dois estavam em um sono profundo até que um celular começou a tocar, Victoriano abriu os olhos, olhou Inês que se moveu na cama mas não acordou, então ele virou a cabeça para olhar o celular que tocava ao lado da cama sobre um criado mudo e viu que era o dele.

E assim ele suspirou, esticou o braço pra pegar o aparelho e ele atendeu dizendo.

— Victoriano : Alô, quem fala?

Inês abriu os olhos ouvindo Victoriano falar ao celular e logo ela ouvia ele pedir um endereço pra estar em algum lugar, ela então se sentou como ele, arrumando os cabelos para olha-lo melhor. Victoriano tinha o rosto sério e quando ele desligou a ligação, Inês perguntou não gostando da cara que ele tinha.

— Inês : O que houve Victoriano? Aonde vai a essa hora?

Victoriano soltou um longo suspiro diante das perguntas de Inês, ele a olhava indeciso com o que fazer com o que acabavam de avisá-lo. Victoriano via Inês com o cenho franzido ainda o olhando, ela estava com uma bonita camisola preta de alcinha e com os cabelos caído nos ombros, ele olhava para os olhos dela sem ainda saber como dizer que ele teria que sair aquela hora da madrugada para ver Débora.

Débora longe dali havia armado um plano que dizia que ela estava em uma clínica internada sobre ter sofrido uma ameaça de aborto, assim a enfermeira tinha notificado Victoriano na linha como o único contato de emergência da paciente .

E assim depois de pensar, Victoriano por fim respondeu Inês.

— Victoriano : Débora está internada em uma clínica, Inês. E me pediram para que eu fosse vê-lá. Acho que ela teve uma ameaça de aborto e o único contato que tinham era o meu.

Victoriano quando terminou de falar voltou a olhar atento para Inês, se pondo apreensivo a espera da reação dela e o que ela tinha a falar. E ela depois de ouvi-lo, sentiu seu corpo ficar tenso e seu coração disparar nervosa se sentindo dividida com o que sua razão pedia mas seu coração doía. Victoriano iria deixar a cama deles para ir atrás de Débora! Parte de Inês queria impedi-lo, mas a outra ela sentia que não tinha o direito de fazer isso porque não era certo, mas não por Débora e sim pelo inocente que ela carregava. E por esse inocente Inês nunca seria capaz de impedir Victoriano estar perto dele, e isso começava a valer a partir daquele momento. E pensativa Inês percebeu que nos olhos de Victoriano havia aflição, mas também dúvida do que fazer já que ele não tinha se movido por claramente esperar que ela dissesse algo ou talvez até sua autorização. E assim, Inês soltou um longo suspiro para por fim dizer o que achava que era o certo a fazer.

— Inês : Não demore mais e vai ver como Débora e o bebê dela está Victoriano. Esse inocente não tem nada a haver com tudo que houve.

Victoriano depois de ouvir Inês, rápido ele pegou no rosto dela e lhe deu um beijo demorado nos lábios, até que ele se afastou com as mãos ainda no rosto dela para olha-lá e dizer o que sentia.

— Victoriano : Eu vou ver como a criança está Inês e vim, apenas isso. Com Débora não tenho nenhuma obrigação, mas se esse filho for realmente meu sei que poderei me arrepender se nesse momento não estar presente.

Inês baixou os olhos por saber que o que ouvia de Victoriano era apenas o começo, o começo de uma realidade que ela teria que aceitar até essa criança nascer e depois do nascimento, seria um fato que o amor de sua vida sempre seria ligado a Débora por essa criança. E assim ela lembrou das palavras de Victoriano mais cedo no telefone, e sim ela concordava com ele pelo menos seu coração concordava, esse filho poderia ser deles, poderia ser o fruto do amor dela com Victoriano. Mas não era e já era tarde demais para ela sonhar com isso! Débora seria a mãe do filho de Victoriano e por sorte ele seria o filho homem que ele sempre havia desejado. E Inês nessa história sentia que nada podia fazer, a vida entre todos os enganos que houve entre eles tinha os separados por bastante tempo tornando a vida injusta com eles dois. Mas agora estavam juntos outra vez, só que sobre esse tema Inês sentia que não era capaz de competir com Débora, não em ser mãe de um filho de Victoriano pois pra ela já era tarde pra isso.

E pensar em tudo isso, Inês quis chorar, mas ela não podia fazer isso na frente de Victoriano porque se fizesse ela sabia que ele não iria em lugar algum e apesar de tudo um inocente estava incluído nessa história e por ele ela não podia ser egoísta assim. Então ela moveu o rosto de lado, para Victoriano tirar as mãos dele do rosto dela. E assim ela disse engolindo o que sentia.

— Inês : É melhor que se apresse Victoriano. Débora está sozinha ela e seu filho precisam de você .

Victoriano pegou um lado do rosto de Inês novamente pra fazer ela olhar pra ele outra vez. Ele tinha notado a expressão dela junto com suas palavras que algo passava, que mesmo que Inês não falasse nada diante do que estava acontecendo, ele sabia que ela sentia algo mais e talvez fosse ciúme ou até insegurança. E assim, ele disse certo do que dizia.

— Victoriano : Vou apenas para fazer o papel que me cabe nessa história Inês, apenas para que no futuro eu não me arrependa se esse filho for meu . Então vou apenas por ele, não por ela, não por Débora que isso fique bem claro.

Inês mais nada falou e Victoriano a beijou com a mão na nuca dela, a beijou agora em um beijo de língua lento e demorado.E logo depois ele se afastou para retirar o pijama que vestia e minutos mais tarde antes de sair do quarto, ele deu um beijo no lado do rosto dela quando a encontrou deitada de lado novamente na cama.

E Inês assim que ouviu a porta do quarto bater com a saída de Victoriano, já sozinha ela derramou lágrimas silenciosas que molharam o travesseiro que ela tinha debaixo de sua cabeça, enquanto sofria com seus pensamentos.

"Se Loreto não tivesse nos separado Victoriano. Hoje teríamos nossos filhos e não seria mais tarde para tê-los como agora é"

Meia hora depois. Victoriano entrava em uma clínica particular para mulheres. Essa clínica atendia a parte ginecológica e a obstetrícia além de ter a parte da maternidade para novas mamães que durante a gestação passaram aos cuidados dos profissionais da clínica. E assim Victoriano caminhava com passos duros até a recepção pra perguntar por Débora. Já passava mais das duas da manhã e ele estava ali, mas havia dirigido o caminho todo pensando em Inês com desejo em todo momento de ter dado meia volta e voltado para fazenda para estar com ela. Mas em troca ele estava ali, mas só porque ele tinha um dever, um dever que não desejava, ainda mais naquele momento que ele vivia com Inês. Mas Victoriano estava ciente que não tinha para onde correr, então estava naquela clínica mais por uma obrigação e até por medo de uma culpa mas não porque realmente se importava. E como já estava naquele lugar, ele desejava apenas ser rápido ver Débora para saber do bebê e ir embora.

E enquanto isso no quarto que Débora estava . Ela já tinha passado todo o drama que devia fazer na mente. Mas para ela estar ali fingindo uma internação teve que tirar dinheiro do bolso que estava sendo seu aliado, mas mais do aquele dinheiro ela tinha o mais importante dos seus aliados que era seu médico que também era seu amante, e ela tinha a total ajuda dele. O médico era quem estava fazendo a história dela tornar mais verídica aos olhos de Victoriano. Mas Débora não tinha levado muito tempo pra bolar esse plano, ainda furiosa com a reunião na empresa de Victoriano ela havia conversado com Elias depois de ter passado um tempo com Loreto, ele a havia recordado que já era pra ela estar com 4 meses de gravidez e ainda assim ela não tinha barriga alguma. E isso era um problema, porque Débora pretendia seguir com aquela farsa ainda mais agora que sabia que Inês tinha ações na empresa então ela desejava seguir com a mentira, e seguiria tornando ela mais real! E estar em uma clínica sobre um leito de hospital fingindo que teve uma ameaça de aborto, isso seria o mais real que ela poderia chegar na altura do campeonato que estava. E pena, compaixão ou qualquer coisa que Victoriano podia sentir sabendo que ela estava "internada" era algo que Débora queria despertar nele, pois ele não estava nas mãos dela e Débora sabia disso, porque era Inês que agora tinha ele, ou melhor sempre teve nas mãos dela e a prova era as malditas ações que ela tinha e que Débora ainda não superava esse fato. Mas com o que fazia, ela sabia que não afetaria apenas Victoriano mas também Inês por saber junto com Loreto a vida que levavam.

E assim, Victoriano entrou no quarto que Débora estava. Ele a viu deitada em um leito de um bonito quarto de hospital digno do custo daquele plano. Débora estava deitada de cabelos soltos e pálida ao seu ver, mas ela apenas tinha passado muito pó no rosto para mostrar o mais abatida que podia para Victoriano.

E então ele disse, entrando no quarto depois de muito olha-lá.

— Victoriano : Como está?

Débora levou a mão na barriga e a tocou. E com uma voz de choro ela disse.

— Débora : Quase perdi nosso filho Victoriano e eu estava sozinha.

Débora olhou para os olhos de Victoriano que olhava para onde ela estava com as mãos, e ela ouviu ele suspirar pesadamente, até que ele disse reformulando sua pergunta.

— Victoriano : A enfermeira disse que teve uma ameaça de aborto. Como ele está ?

Débora derramou uma lágrima querendo tocar Victoriano e depois de limpa-la ela disse.

— Débora : Não o perdi Victoriano mesmo que deseje isso. Mas ainda corro risco e estou sozinha, sozinha porque me deixou pela criada . Inês tirou você de mim e do nosso filho.

Victoriano travou a mandíbula, por um momento sentiu pesar mas depois de ouvir as últimas palavras de Débora, ele depois de uma longa respirada disse .

— Victoriano : Não mencione Inês dessa forma, ela não está aqui para que se defenda. Então não permitirei que fale dela hum. E acredito que é suficiente capaz de se cuidar sozinha Débora. E se não houve nada com a criança, mesmo que não acredite me alegra ela não tem culpa de nada.

Débora se conteve em gritar o tanto que odiava Inês a Victoriano depois dele defender -lá, mesmo com ela se empenhando em toca-lo com sua mentira. E assim ela disse fingindo sofrer.

— Débora : Tenho uma gravidez de risco Victoriano por favor pense em nós . Meu médico me deu essa notícia, vou precisar de cuidados de muitos cuidados para carregar nosso filho.

Victoriano tocou os cabelos apreensivo. Ter Débora naquela condição não era bom, ainda que não a amasse ainda que cada vez mais descobria que seu real interesse nele foi o dinheiro que tinha, mas ela estava grávida e supostamente dele e ela no estado que definia de risco lhe traria mais obrigações e isso não seria bom pra todos mas principalmente pra ele. E assim, pensando nisso tudo, ele disse querendo saber mais.

— Victoriano : E onde está seu médico? Quero falar com ele . E se for preciso contratarei uma enfermeira que cuide de você Débora, mas não me peça mais que isso. Minha obrigação é só com o filho que espera até que ele nasça e eu veja que é meu.

Débora sentiu seu rosto queimar de raiva mais do que vê-lo defender Inês, mas nada ela disse porque a porta do quarto dela se abriu e Victoriano se afastou do lado por ter se mantido afastado do leito dela o tempo todo. E assim, o médico passou pela porta

O obstetra de má índole olhou para Débora e depois pra Victoriano. Ele era um médico coroa de cabelos mais grisalhos que os de Victoriano, de olhos verdes e usava uns óculos quadrados, baixinho e com uma barriga aparente da idade que tinha. E por isso, ele ter Débora como sua amante não era uma regalia que ele tinha forças pra rejeitar. E assim, o médico se apresentou dando uma mão para Victoriano, enquanto a outra ele carregava a ficha de Débora com um diagnóstico de outra paciente e uma pequena foto de uma ultrassonografia também nela .

— X : Boa noite, sou o obstetra de Débora Pinheiros, o doutor Roberto de Leon.

Victoriano apertou a mão do médico sério e também se apresentou. E assim diante de Débora o médico passava a Victoriano o diagnóstico falso que ela teria uma gravidez de risco pela frente, assim como tinham ensaiado, porque afinal deitar com aquele veio asqueroso tinha que valer apena pelo menos para aquilo, pois assim Débora via que teria mais atenção de Victoriano e era isso que ela precisava.

Horas depois longe daquela clínica, Victoriano já estava de volta na fazenda. Ele tinha resolvido aquela questão com Débora, pagado a conta dela na clínica e ainda deixado ela decidir se queria uma enfermeira ao seu lado ou não . E agora ele estava de cabeça quente, tinha poucas horas pra voltar a dormir e ainda pensava em como dizer que pelos diagnósticos que Débora apresentou, ela teria uma problemática gestação que sem dúvidas alguma tiraria ele e Inês do conforto que estavam vivendo. E assim ele entrou no quarto dele com ela, mas não a viu, então Victoriano foi até o banheiro e a chamou mas também não a viu. E assim apressado ele saiu do quarto para refazer o caminho quando entrou.

Inês havia revirado a cama depois de ter chorado e pensado muito, ela havia percebido que não conseguiria dormir até que Victoriano voltasse. E assim ela estava na cozinha tomando chá sozinha, enquanto a poucos minutos havia chegado a uma conclusão para não se ver sofrendo como esteve em ver Victoriano deixando o ninho deles de amor para estar com Débora, porque de alguma razão Inês sentia que aquilo se repetiria mais vezes. E com ela assim, Victoriano a encontrou quando entrou na parte da cozinha onde tinha feito amor com ela sobre a mesa a alguns dias. E ele suspirou olhando ela de costa sentada na cadeira, bebendo algo. Até que ele ouviu ela dizer.

— Inês : Senta Victoriano, precisamos conversar.

Victoriano franziu a testa, tinha achado que não tinha feito ruído nenhum mas ainda assim Inês tinha notado a presença dele. Mas sem falar nada, ele apenas caminhou e sentou na frente dela.

E assim ela deixando ele se assentar e ficar comodo, perguntou direta.

— Inês : Como estão?

Victoriano passou uma mão na cabeça depois de ouvir a pergunta de Inês. Mas assim como viu que ela não estava com rodeios, sem rodeios também ele resolveu responder o que o médico havia lhe dito sobre o estado de Débora .

— Victoriano : Débora é hipertensa além do que o médico me explicou que ela tem o útero muito baixo Inês, o que pode provocar um aborto espontâneo . E por isso ela esta internada.

Inês suspirou séria, depois de ouvi-lo e como mulher ter entendido melhor as palavras de Victoriano o que se passava com Débora. E assim ela o perguntou direta.

— Inês : E pretende ficar com ela no hospital ? Pretende estar pendente a todo momento dela Victoriano?

E Victoriano mais uma vez sem rodeios respondeu.

— Victoriano : Não Inês, não. Débora sabe muito bem se virar, não ficarei com ela no hospital tão pouco depois que saia.

Inês baixou os olhos até a caneca que tinha nas mãos e disse, assimilando tudo aquilo mais uma vez.

— Inês : Ainda assim com o que disse ela precisará de cuidados Victoriano durante toda essa gravidez .

Victoriano se moveu inquieto na cadeira e depois rebateu contra as palavras de Inês.

— Victoriano : Mas não necessariamente os meus Inês. Deixei a opção se ela quiser em ter uma enfermeira, mas apenas isso morenita, mas nada . Não estou mais com Débora estou contigo, estamos juntos não é com ela que tenho que me importar.

Victoriano depois de suas palavras pegou as mãos de Inês e juntou nas deles procurando os olhos dela. Inês respirou fundo e depois disse o que pensou o resto da madrugada.

— Inês : Eu sei Victoriano, mas tem que se importar com o filho que ela espera e por isso querendo ou não estará pendente a ela quando ela precisar. E eu só quero te pedir que se isso repetir, porque agora mais do que nunca sei que irá, que não me fale, que não espere que eu opina. Não vou me colocar no meio do seu filho, não vou competir com Débora desse modo.

Victoriano beijou as mãos de Inês aflito pelas palavras dela e disse.

— Victoriano : Não tem porque competir com ela Inês . Não tem! Você é única pra mim, é a mulher da minha vida. Sei o coração que tem e sei que nunca faria nada que me separasse desse filho. Mas se é isso que quer, que eu não fale nada, não falarei . Não quero trazer problemas para o que estamos começando viver juntos meu amor.

Inês olhou nos olhos de Victoriano que ele com as mãos seguia segurando as delas . E assim ela voltou a dizer com o coração aberto.

— Inês : Eu não quero Victoriano, não quero que fale nada pra mim. Não quero te ver deixar nossa cama outra vez e saber que foi socorrer Débora. Eu, eu não sou de ferro e ainda que quisesse ser eu senti, senti muito não ser eu estar sendo a mãe do seu filho e sim ela.

Victoriano olhou sério nos olhos de Inês. Entendendo ela melhor agora, compreendendo a expressão que ela lhe havia mostrado antes de estarem ali e ainda no quarto deles. E assim ele disse.

— Victoriano : Eu não queria que isso tivesse acontecendo Inês e justo agora. Eu te amo morenita, eu sim quis um filho e você sabe, mas isso foi antes agora o mais importante é você em minha vida. Então não quero que sofra por isso que se sinta mal. Porque tenha certeza que eu voltaria no tempo se pudesse, mas não teria casado com Débora .

Inês tirou as mãos das mãos de Victoriano, tocou um lado do seu cabelo, e depois disse.

— Inês : Mas não pode Victoriano, perdemos anos de nossas vidas separados e você se casou com Débora e agora ela está grávida. E mesmo que agora estejamos juntos, essa é uma consequência que temos que carregar .

Victoriano não tinha gostado do gesto de Inês dela ter tirado as mãos dele das dela, seu coração se apertou aflito novamente . E assim ele perguntou querendo saber.

— Victoriano : Só me diga que seguiremos igual Inês , que isso não vai abalar sua decisão de seguirmos juntos com nosso amor ainda mais agora.

Inês se levantou e rapidamente Victoriano se levantou também ansioso por ouvi-la. E assim ela o respondeu.

— Inês : Nascemos para morrer iguais e assim vai ser Victoriano.

Victoriano respirou um pouco mais aliviado com a resposta de Inês, mas então ela deixou a cozinha e ele sentou na cadeira novamente tocando a cabeça desejando se livrar da sombra que Débora era na vida dele e na felicidade que ele tentava reconstruir com Inês. Mas ele sabia que Débora era a consequência do erro dele no passado de ter se casado com ela ainda amando Inês.

E mais tarde Victoriano entrava no quarto novamente com Inês já nele, e ele se dirigiu ao banheiro em silêncio vendo ela já deitada e depois saiu dele com os dentes escovados e de pijama para se deitar com ela.

Inês estava coberta deitada de lado e de costa para o lado de Victoriano. Ela apenas tinha os olhos fechados, mas mais em paz do que antes quando estava rolando na cama sem Victoriano nela. E assim, ela sentiu que ele se deitava devagar por trás dela e pegava um pouco da coberta pra se cobrir também. Mas inquieto depois de ter deitado e olhado para o teto ele se virou para o lado de Inês, e quis toca -lá, levando a mão até o ombro dela mas ele acabou recuando. E apenas perguntou baixo.

— Victoriano : Está acordada morenita?

Inês ainda que tivesse escutado nada respondeu, e assim ela apenas o ouviu soltar um pesado suspiro e se mexer mais na cama. E ela logo depois se virou, pegou o braço dele e puxou para colocar em volta de sua cintura e voltou a dar as costa pra ele de novo. Pra depois dizer.

— Inês : Vamos voltar a dormir Victoriano. Logo irá amanhecer.

E assim Victoriano pelo que Inês tinha feito abraçou ela da forma que estava e beijou o pescoço dela, cheirou a curva dele e os cabelos dela e disse.

— Victoriano : Eu te amo morenita, te amo minha vida.

Inês sorriu fechando os olhos, ela não tinha dúvidas desse amor que Victoriano sentia por ela porque era o mesmo que o dela, ela o amava igual e imensamente.

E assim ela o respondeu baixo.

— Inês : Eu também te amo meu amor .

E amanheceu.

Victoriano com as filhas e Inês estavam na mesa tomando café da manhã, e elas não sabiam de nada do que houve com Débora .

E passado alguns minutos Victoriano disse para Cassandra por lembrar que ela não esteve presente no jantar.

— Victoriano : Aonde esteve ontem que não estava presente no jantar Cassandra?

Cassandra limpou a boca e depois ela olhou para Inês, pra logo em seguida responder Victoriano.

— Cassandra: Estava com uns amigos Papai.

Victoriano a olhou por um momento desconfiado, mas depois disse.

— Victoriano : Sabe muito bem que na hora do nosso jantar eu faço questão de ter todas vocês presentes na mesa, Cassandra.

Cassandra assentiu com a cabeça apenas respondendo.

— Cassandra : Eu sei papai.

E Diana que observava a conversa aproveitou para dizer.

— Diana : Bom então já aviso que hoje não estarei na hora do jantar papai. Alejandro me chamou para jantar.

Constância riu ao ouvir a irmã e disse, com uma animação que só ela tinha nas manhãs.

— Constância : Hummmmmm então irá ter um jantar romântico .

Diana deu de ombros sorrindo e respondeu Constância alegre.

— Diana : Talvez. Devia amar alguém Coni não sabe como é bom.

Victoriano então ouvindo aquela conversa opinou nada contente.

— Victoriano : Constância tem que decidir o que quer da vida primeiro Diana . Nada de namoricos Constância, antes de ter uma responsabilidade que já lhe cabe com a idade que tem.

Constância revirou os olhos e reclamou.

— Constância : Aí papai que careta que o senhor é quando quer . E para a informação de todos vocês eu já amo alguém.

Inês que até então estava calada, pegou um copo na sua frente e olhou atentamente Constância se preparando para o que ela poderia dizer naquele momento que poderia colocar Emiliano na história e ela ser obrigada intervir. Mas então Jacinta apareceu na mesa com um telefone na mão, dizendo.

— Jacinta : Senhora Inês. Telefone para senhora.

Inês estranhou assim como Victoriano que a olhou de lado, mas mesmo assim ela pediu licença e saiu da mesa para atender. E quando atendeu a ligação, ela ouviu Loreto que estava na linha dizer.

— Loreto : Precisamos nos ver Inesita .

Inês rapidamente mudou de humor ao ouvi-lo . E disse.

— Inês : Não, não temos que nos ver Loreto!

Loreto riu do outro da linha, ele tinha saudades de Inês . Queria vê-la, queria saber o que fazer diante do que ele tinha nas mãos a favor dele, mas como ainda não decidia ele apenas queria ver Inês com o pretexto de falar sobre Emiliano, que a pouco dias o tinha colocado furioso por expor que ela estava feliz com Victoriano. E ao lembrar que ele fazia toda noite Inês de sua, Loreto se enfurecia de ciúmes de uma dor da verdade que ela nunca seria dele, não por vontade própria. Mas ele disfarçou seus verdadeiros sentimentos que acabava com ele do outro lado na linha, e disse respondendo a recusa de Inês de vê-lo.

— Loreto : Sim temos Inesita. Temos um filho juntos lembra? Quero falar de Emiliano.

Inês no meio da sala colocou uma mão em sua cintura e disse brava.

— Inês : O que quer falar dele ? Já sei que estava sendo o pai presente que ressuscitou dos mortos pra ele até quando quis Loreto, e depois o deixou porque não conseguiu o que queria dele.

Loreto se pois tenso. Apesar de não prestar, amava sim Emiliano mas não sabia realmente ser pai . E assim ele disse .

— Loreto : E segundo você o que eu queria Inês? Eu amo Emiliano, ele é meu filho e isso mesmo que queira nunca vai mudar.

Inês respirou fundo torcendo o lábio de lado e o respondeu.

— Inês : Sei muito bem que pretendia colocá-lo contra mim e Victoriano, Loreto não minta!

Loreto se irritou, Inês parecia tão mudada ela não era mais quem ele deixou quando foi preso, mas parecia que ela tinha mudado mais ainda, e ele sabia que isso se devia ao fato dela ter voltado ser mulher de Victoriano. Mas Loreto ainda que a visse valente em suas respostas, sabia que sem Victoriano com só eles dois juntos como estiveram, ela não tinha tanta valentia assim. E então ele debochou.

— Loreto : Está muito Valente não é Inesita? Mas me lembro como ficou quando esteve na minha casa. Então não me enfrente por uma linha telefônica e sim pessoalmente se é capaz.

— Inês : Não Loreto, esqueça! Não iremos nos ver, não tenho nada pra falar com você sobre Emiliano!

E Loreto já fora de si a respondeu.

— Loreto : Se não vem vou aí, conheço essa fazenda como a palma da minha mão Inês e você sabe. Não me desafie!

Inês se irritou desligou a ligação com o coração acelerado e ofegante, enquanto se perguntava se Loreto teria coragem mesmo de cumprir sua ameaça de ir até a fazenda . E de costa no meio da sala ela ouviu a voz grossa de Victoriano perguntar.

— Victoriano : Com quem falava?

Inês se virou, ela ergueu a cabeça com os lábios torcidos, e assim ela disse com a respiração ainda irregular.

— Inês : Era Loreto, ele queria que eu o encontra-se para que falássemos de Emiliano.

Victoriano rapidamente ficou vermelho de raiva ao ouvir Inês, e assim ele disse quase gritando.

— Victoriano : Você não vai encontrar esse homem Inês!

E Inês rápido o respondeu.

— Inês : Abaixe a voz Victoriano! E é claro que não vou vê-lo . Loreto e eu não temos nada pra falar, Emiliano sabe de toda a verdade e nem mostra mais interesse em tê-lo como pai. Não temos o que falar!

Victoriano bufou descontente olhando Inês atentamente, ele odiava o fato de Emiliano ser filho de Loreto e por isso ter que ouvir Inês ainda que ela mesma não quisesse ter algum contato com ele, mas o engraçado que agora ele também estava pondo ela naquela situação com Débora, e ele mais que nunca tinha que aceitar que mesmo que fosse diferentes história Emiliano era filho de Inês com outro e ele também não podia fazer nada, ou melhor até que estava fazendo em já ter deixado de tratar mal o jovem. E então ele pegou nos braços de Inês desejando se acalmar, e desceu as mãos alisando os braços dela enquanto regulava sua respiração . E depois ele disse calmo.

— Victoriano : Me desculpe Inês, me desculpe morenita. Acontece que ainda estou nervoso por essa madrugada e agora essa ligação de Loreto. Não estou com paciência .

Inês baixou a guarda também porque ela tinha mudado de humor com a ligação de Loreto, e assim ela disse.

— Inês : Eu sei meu amor. Mas tente se acalmar não adianta ficar nervoso, assim as coisas só pioram.

E Victoriano pegou nas mãos dela e as beijou pra depois dizer.

— Victoriano : Tentarei morenita. Mas quero que me faça um favor.

Inês sorriu de lado e perguntou.

— Inês : Qual?

E Victoriano então a respondeu pensando na sua filha do meio.

— Victoriano : Cassandra me preocupa e ela pensa que me engana. Mas não estou com cabeça para ir atrás do que também me incomoda nesse momento Inês, mas sei que você tem a confiança dela . Então por favor meu amor descubra pra mim se ela já deixou de trabalhar com os Mendonças e não vê mais Eduardo. Tenho problemas demais pra dar conta, mas ainda assim não me esqueci desse assunto pendente.

Inês suspirou ao ouvir o pedido de Victoriano, porque ela sabia tudo e mais um pouco do que passava com Cassandra. Mas ela não podia dizer assim a ele, cabia só a Cassandra tomar coragem e dizer.

E assim ela disse.

— Inês : Por favor Victoriano não peça isso.

— Victoriano : E por que não morenita?

— Inês : Porque não é certo. Porque assim me divide, e é melhor que converse com ela você mesmo.

Victoriano estufou o peito desconfiado de Inês. E então ele disse o que pensava.

— Victoriano : Sabe de algo, não sabe? Sabe de algo que Cassandra me esconde e não quer me dizer Inês.

Inês cruzou os braços e se afastou de Victoriano, para negar o que realmente sabia.

— Inês : Não sei de nada Victoriano .

Victoriano respirou fundo duvidando ainda mais de Inês. E para não insistir mais ele disse sério.

— Victoriano : Está certo Inês, não diga nada. Mas se Cassandra segue nessa maldita construtora, irei tira-la de lá da minha maneira e será mil vezes pior . Avise a ela!

Momentos depois Inês voltava pra mesa do café da manhã. Enquanto Victoriano impaciente tinha ido até o escritório dele pegar sua maleta de negócios, as chaves do carro e seguir para sanclat.

E assim apenas seguia na mesa Constância e Cassandra. E Inês sentou no lugar dela e perguntou.

— Inês : Onde está Diana?

— Cassandra : Foi pegar a bolsa dela e ir para empresa Nana.

Constância então depois de olhar Cassandra de lado disse.

— Constância : Ouvimos o papai bravo. O que houve Nana ?

Inês sorriu mas só pra não alarmar as duas na mesa e respondeu.

— Inês : Conhecem o pai de vocês, não houve nada que não possa ser resolvido meus amores.

Inês então serviu café com leite pra ela em uma caneca, e levou na boca. Mas quando ela sentiu o cheiro, ela retirou rapidamente dos lábios dela com cara feia e levou a mão na boca.

E assim Cassandra disse.

— Cassandra : O que foi Nana ?

Inês nada respondeu, ela tinha mudado de cor pelo enjôo que sentiu. E assim ela disse, depois de levantar apressadamente da mesa.

— Inês : Eu... Eu estou enjoada. Com licença.

Inês então saiu com passos largos na mesa crendo que o que tinha comido iria voltar para fora em qualquer momento. Enquanto Cassandra e Constância se olhavam estranha uma para outra.

Enquanto Inês subia para o quarto dela com pressa, Diana descia dando tchau pra sua Nana, mas ela não ouviu. Então Diana foi até a mesa de bolsa em um dos seus braços e perguntou.

— Diana : O que houve com nossa Naná ?

Constância então respondeu.

— Constância : Ela mudou de cor de repente e depois disse que estava enjoada, se levantou e saiu da mesa quase correndo.

— Cassandra : Será que devemos ir ver se ela está bem?

E Diana analisando a situação disse.

— Diana : Estranho, papai me disse que ela tinha acordado mal uma manhã dessas e agora ela está enjoada.

E Constância cortando um pedacinho de bolo que tinha na frente dela disse, ao ouvir Diana.

— Constância : Será que nossa Naná está com virose?

Cassandra riu de lado e disse ao pensar algo não muito diferente do que Diana já pensava.

— Cassandra : Só se for aquela virose que sara depois de nove meses.

Diana sorriu para irmã e também disse.

— Diana : Então estava pensando a mesma coisa que eu Cas?

— Cassandra : Não, depois de ouvi-la!

— Constância : Então quer dizer que poderemos ter dois irmãozinhos?

— Diana : Provavelmente .

Constância se levantou agitada da mesa e depois disse.

— Constância : Oh meu Deus me dêem licença que vou contar essa novidade para meus seguidores.

Cassandra e Diana riram e depois que ficaram sozinhas . Diana disse.

— Diana : Quem de nós vai perguntar para nossa Naná se ela está grávida ou não?

— Cassandra : Bom, eu só sei que a Coni que não vai ser.

As duas riram alto . E assim o dia começou a seguir.

E já era noite e depois de um longo dia, Victoriano depois de muitas questões resolvidas em sua empresa de laticínios ele chegou na fazenda sedento só de uma coisa, de uma pessoa ou melhor de uma mulher. Os olhos dele buscou Inês assim que chegou um pouco mais das 18:00 horas na fazenda. E quando ele a encontrou no banheiro deles apenas de tolha e cabelos molhados, ele respirou fundo excitado. Desde que deixou Inês pela manhã na fazenda necessitou dela porque na verdade sua irritabilidade também era pela noite que tiveram diferente das que estavam tendo que sempre faziam amor, mas aquela madrugada foi diferente e por isso ele seguiu o dia azedo. Mesmo que pela tarde ele ligou duas vezes para fazenda, mas só uma vez ele havia conseguido falar com Inês, e agora ele estava ali, depois de um dia que ele teve não tão ruim, mas também não tão bom para estar sorrindo para os quatro cantos . Ele apenas queria estar com Inês, mas como homem, como um homem que ama sua mulher mas que também deseja loucamente. Victoriano havia lembrado da conversa pela madrugada com ela, e pensou o dia todo naquele assunto, de Débora tendo problemas na gravidez e Inês sendo afetada por isso ou melhor eles sendo, e lhe havia deixado de cabeça quente. Mas Victoriano não queria falar daquele assunto, nem pensar nem ao menos mencionar o nome de Débora outra vez. Ele só queria amar Inês de novo e de novo até o cansaço dos dois, fazer dela sua mulher e vê-la gozar aos berros e gozar com ela também, isso era o que ele queria. E iria fazer.

Quando Inês depois de ter saído da ducha viu Victoriano em sua frente. Ela suspirou tocando um lado do seu cabelo molhado com uma mão, enquanto a outra ela segurava a toalha entre seus seios. Ela não tinha passado o dia muito bem, na primeira ligação de Victoriano tinha falado com ele normalmente mas na segunda não estava disposta pois temeu mostrar a ele que não estava bem, e despertar uma preocupação sem motivo. Afinal, Inês não sabia porque esses males estar que ela estava tendo mas ela sabia que era nada demais, não podia ser nada demais. Mas então no final da tarde depois de um reforçado lanche ela sentiu bem e suas forças revigorada. E agora ela tinha Victoriano na frente dela e pelo olhar dele sobre ela, ela sabia que ele queria uma coisa . Uma coisa que ela também queria, queria ele entre suas pernas da única forma que ele sabia ama-lá, a forma que ela não tinha repúdio e nem medo, calmo ou com intensidade, ambas formas de Victoriano ama-lá, Inês sentia prazer e gozava nos braços dele como nunca em outro fez e nem faria.

Então sem diálogo nem nada, porque ambos não desejavam. Victoriano agarrou Inês pela cintura beijando ela e ela o agarrou pela nuca com as duas mãos enroscando a língua dela com a língua dele e dessa forma a toalha dela caiu, e Victoriano a tirou do chão.

Inês entrelaçou as pernas na cintura de Victoriano com desejo, enquanto ela era levada até a cama daquele grande quarto. E quando ele colocou ela nua sobre a cama e abriu as pernas dela enfiando a cabeça no meio dela logo depois, Inês gritou agarrando a cabeça dele tocando com os dedos aqueles cabelos que ele tinha grisalhos e macios. Victoriano cheirou com tesão a vagina de Inês, ele roçou o nariz naquele brotinho de carne rosado que ela tinha sensível e depois sugou ele com vontade ouvindo ela gemer e puxar os cabelos dele com desejo. Ele então desceu a língua escorregando até em baixo, vendo aquela abertura mais rosada e encharcada de Inês com os fluidos dela escorrendo mais embaixo . E por isso, Victoriano desceu mais a língua e lambeu aquela segunda entrada que ele estava louco pra visitar, ele circulou a língua sem frescura, como macho que era e queria o corpo da mulher que o enlouquecia de todas as maneiras . Inês por seu lado, não tinha medo, apenas gemia mais, se sentindo mais excitada enquanto esfregava suas partes íntimas com tesão no rosto de Victoriano, que ele por sua vez se deliciava com o manjar que tinha diante dele. E entre lambidas, chupões, dedadas e muito gemidos, Inês gozou alto . E como estava de pernas abertas, ela via Victoriano se despir. Aquele corpo dele, lhe tirava o fôlego. Victoriano não era o homem de corpo atlético, pelo contrário, ele era todo comum todo macho robusto, de ombros largos e pelos no peito sem tanquinho formado, mas com uma barriga que Inês sabia que se subisse nela passaria bastante tempo entre gemidos de prazer e orgasmos intensos. Porque aquele homem era todo vigor, e mais embaixo daquele peito masculino encontrava o que os olhos dela mais se admirava de ver, o que fazia ela pulsar entre as pernas como louca, como uma viciada naquele membro grande, grosso e rosado na ponta com algumas veia que apontava pro alto orgulhoso. E Inês queria ele todo dentro dela, queria sentar nele, mas também senti -lo firme e forte dentro de suas entranhas saindo e entrando com pressa, mas também devagar pra ela apreciar toda sua grossura e comprimento que a levava nos mais altos picos de prazer.

Mas então já nu Victoriano entrou em Inês agarrando ela nas pernas com força, marcando seus dedos nela. E ela nada conseguiu pensar mais, apenas fechou os olhos e o recebeu com desejo, o agarrando pelos braços com força, o apertando com os dedos cravando as unhas naquela pele branca de suas costas largas sobre ela . Inês ouvia cada batida do corpo de Victoriano contra o dela, e que ela respondia entre gritos de prazer com seu corpo mostrando mais desejoso dele cada momento. Ele tinha os olhos cravado nos olhos de Inês, enquanto se movia rápido dentro dela, ela se enlouquecia presa naquele olhar dele e nos movimentos intensos pra dentro dela. Então não aguentando, Inês fechou os olhos e gozou, gozou bastante apertando Victoriano entre suas pernas deixando ele mais vermelho de prazer e ofegante a beira do seu orgasmo que ele controlava para não vim com o dela.

Então ele desceu a cabeça até tocar os lábios dela e beijar. E assim Victoriano voltou se mover dentro de Inês, deixando ela excitada outra vez. Ela então abaixo do corpo dele com as mãos espalmadas em seu peito, pediu entre gemidos.

— Inês : Mais Victoriano ... Ahhhh, mais forte, mais rápido. Não pare por favor... Por favor!

Victoriano riu para Inês a obedecendo, se era mais rápido e forte que aquilo que ela queria ele daria a ela com todo prazer! E assim ele pegou nas pernas dela e as ergueu até que ficassem abertas sobre os ombros dele, e dessa forma ele colocou mais impulso nas suas penetradas dentro dela. E Inês começou a gemer toda aberta e a mercê de Victoriano naquela posição que mais do que antes mostrava que ele tinha mais intensidade nas suas investidas pra dentro dela. E assim reviraram na cama, Inês ficou por cima, depois de lado e novamente por baixo de Victoriano que assim ele gozou com ela, mas não se retirou, ofegante e ainda com tesão naquela mulher que por baixo dele ofegava suada com o intenso orgasmo que acabava de ter com ele . Ele se pois mais duro de novo, mas em seguida se retirou dela e a tirou da cama com ela de frente nos braços dele .

Inês se agarrou nos ombros de Victoriano e aos risos ela perguntou vendo ele andar com ela.

— Inês : Onde está me levando Victoriano?

Victoriano apertou Inês rindo nos braços dele, ele mordiscou a pele do ombro dela, já levando ela para varanda do quarto deles e disse.

— Victoriano : Vamos fazer amor aqui Inês.

Inês olhou ele levando ela até uma espreguiçadeira quando passaram a porta de vidro que dividia o quarto da varanda. A noite estava cheia de estrela é quieta demais mas ainda era cedo para estarem ali. E quando ele a colocou deitada na espreguiçadeira almofadada, ela disse.

—Inês : Vão nos ver Victoriano.

Victoriano se debruçou sobre Inês, não aceitando resistência dela enquanto começava beijar toda a extensão do pescoço dela e descendo até os seios, enquanto passava também as mãos por todo o corpo dela.

Inês fechou os olhos apertando as mãos nos ombros de Victoriano, seu corpo queria mais dele e ela sabia que não resistiria .

E assim, ela ouviu ele dizer.

— Victoriano : Não vão nos ver Inês. Não vão morenita.

Logo depois de falar, Victoriano beijou Inês com fome, levou uma mão até sua ereção e a penetrou de novo. E ela gemeu sentindo ele escorregar pra dentro dela .

Ali com ela deitada naquela estreita espreguiçadeira com Victoriano por cima dela, Inês sentia ele ir e vim dentro dela tirando de sua garganta mais gemidos que se unia com os deles . Seus corpos se colavam quando unia seus peitos, suado e ofegantes eles buscavam saciar aquele amor e aquele desejo que os consumia mais que antes, mais que a primeira vez mais do que a noite anterior, porque agora tudo era mais, era novo e de novo. Perderam tanto tempo separados que agora juntos seus corpos pareciam nunca estarem satisfeitos um do outro.

E assim horas daquela noite de amor passou. No jantar não se reuniram, Victoriano não deixou Inês sair do quarto e ela também não desejou depois do alarme que imaginou que tinha feito tão cedo, mas ainda assim tinha voltado a fazer consciente que todos da casa estava acordados. Mas já passando da meia- noite, Inês deixou o quarto com fome com Victoriano dormindo jogado na cama sem perceber que ela tinha saído .

E ela tinha se enrolado em um robe branco que iam até as coxas dela e dessa forma ela descia a pequena escada no silêncio da casa .

E então do corredor que dava acesso ao quarto de Emiliano, Inês viu Constância sair e indo até onde ela estava na frente da escada. A filha mais nova de Victoriano andava descalça, tinha um minúsculo pijama rosa de shorts e blusinha. E assim que ela viu Inês ela disse .

— Constância : Aí, ainda bem que é você Naná .

E Inês com alguns passos longe da escada que tinha ficado parada a espera de Constância, apenas observando de que lado ela vinha da casa, disse depois de ouvi-la.

— Inês : Não me diga que estava vindo do quarto de Emiliano, Constância e vestida assim.

Constância sorriu iluminada com um brilho nos olhos e disse.

— Constância : Você disse que eu teria que descobrir se amava Emiliano, Naná. E agora eu sei que o amo, eu sei porque fiz amor com ele.

Inês então abriu a boca mas nada conseguiu falar, apenas pensar nas consequências daquilo que Constância acabava de dizer sem rodeios algum e sem arrependimentos. Emiliano e ela tinham feito amor. Não era dessa forma que Inês tinha aconselhado Constância a descobrir se amava o filho dela de verdade, Inês tinha certeza que não deixou isso dito a ela.

E assim, Inês levou a mão na testa pensando em Victoriano quando soubesse que debaixo do teto dele o filho dela tinha feito a filha dele mulher . Inês procurou atrás dela o corrimão da escada, ela nem sentia as pernas direito perto daquela bomba que ela tinha nas mãos de mais uma filha de Victoriano, já que também tinha o segredo de Cassandra que ela escondia dele. Inês mudou de cor ficando branca demais, enquanto se segurava no corrimão da escada.

E assim Constância disse vendo sua Naná passar mal.

— Constância : Naná, Naná? Está bem, por favor fala comigo?

Inês tinha baixado a cabeça, ela sentia a mão de Constância tocar seu ombro, e quando ela ergueu a cabeça para vê-la Inês sentiu tudo rodar sua vista escurecer, até que ela disse em um miado de voz.

— Inês : Eu... Eu acho que vou... Desmaiar Coni .

Inês apenas terminou de falar e caiu no chão. Constância então alarmada gritou Inês , chegando a fazer vento com a mão no rosto dela. Mas quando a jovem viu que ela deitada no chão desmaiada não tornava, ela correu pra chamar Emiliano que estava mais próximo toda assustada que pela sua confissão tinha provocado um ataque na sua querida Naná que agora era sua sogra além de madrasta também.