Sentimentos do passado estão renascendo, com mais intensidade do que um dia foi. Mas com esse amor não esquecido, pode trazer dores, dores de um passado mal resolvido. - Inês Huerta.


Victoriano, olhou sua filha do meio ao seu lado insistindo em saber quem era sua Morenita. Sua linda morena de olhos verdes inocentes, que em um dia quando cruzou com ele na grande feira que trabalhava ele enlouqueceu de amor.

Ela era tão linda, seu sorriso belo que ela deu quando notou que ele a olhava, no mesmo momento havia despertado um sentimento que aquele simples feirante que Victoriano se recordava que um dia foi, nunca havia sentindo por outra mulher. Inês tinha lhe roubado o coração desde da primeira vez que ele a tinha visto em sua frente. Mas com a mesma inocência que lhe encantou ela o feriu, lhe abandonando por outro .

E como doía até hoje esse fato em Victoriano. Ele nunca entenderia o porque. Lhe recordar como estava fazendo do passado querendo revive-lo.

E assim depois de refletir a sua dor e até na dor do seu ego ferido, com a voz de Cassandra muito longe o chamando Victoriano se levantou cambaleando do sofá .

Cassandra quis ajuda -lo porém, O Don Victoriano não aceitou dizendo irritado.

— Victoriano : Vá dormir Cassandra . Me deixe .

Cassandra pegando no braço do pai preocupada disse.

— Cassandra : Mas papai estou preocupada com o senhor .

Victoriano moveu o braço para depois dizer.

— Victoriano : Estou bem, essa dor logo vai passar como sempre e depois retornar, quando eu lembrar outra vez que mi morenita me deixou, me abandonou .

E assim desconsolado Victoriano deixou a sala, sem ao menos dar uma resposta para tanto sofrimento que ele demonstrava para sua filha.

Cassandra só podia ter uma certeza que a mulher pela qual Victoriano sofria, não era a mãe dela e muito menos Débora a mulher que ele havia casado. Então enquanto Cassandra via ele subir a escada para ir para o quarto, ela se perguntava curiosa de quem se tratava a mulher que tinha feito seu pai se embriagar e chorar .

No dia seguinte

Era cedo, Victoriano pela manhã tomava café com suas três filhas no lado de fora da casa .

A mesa estava montada com um café completo preparado pelas mãos prendada de Inês . Mas antes de Victoriano ter chegado para tomar café com suas três filhas, as meninas haviam ficado só e assim Cassandra tinha contado a suas irmãs o que havia acontecido na noite passada com ele .

E assim enquanto ele lia o jornal que tinha na mão e tomava seu café, elas o olhavam .

Até que Diana disse não aguentando mais ficar calada.

— Diana : Papai .

Victoriano ainda lendo o jornal respondeu, enquanto Inês vinha com um prato de bolinhos na mão para acrescentar na mesa .

— Victoriano : Sim Diana .

— Diana : Quem é a mulher por quem chamava ontem de morena dizendo que ela te abandonou ?

Inês parou ao lado de Constança e ela tendo a oportunidade e ouvir a pergunta de Diana. E Constança animada como de costume disse quando viu sua nana chegar.

— Constança : Ayyyyy Nana meus bolinhos preferidos!


Victoriano baixou o jornal da cara assim que ouviu Constança dizer que ela estava presente .

Então ele pelos olhos dela e sua expressão soube logo que ela havia chegado no momento da pergunta de Diana .

E assim ele disse para tranquiliza -la.

— Victoriano : Não sei do que fala Diana . E bom dia Inês .

Inês apressadamente sem muito olhar para ele pois o prato de bolinhos na mesa dizendo.

— Inês : Bom dia patrão, e sei que são seus preferidos então aqui estão seus bolinhos Constança .

Constança agitada no seu lugar com uma dancinha olhando os bolinhos deliciosos na mesa respondeu.

— Constança : Obrigada Nana, você é a melhor .

E Inês pronta para deixar a mesa, Cassandra disse .

— Cassandra : Minha Nana deve saber então. quem era a mulher que chamava ontem a noite papai. Não é Nana ?

Inês olhou temorosa para Victoriano e depois para as meninas . E Diana disse concordando com sua irmão enquanto olhava para Inês que se mantinha muda.

— Diana : É mesmo Nana, você sabe por quem meu pai chorava ontem ?

Inês tentando disfarçar o nervosismos enquanto as três e mais Victoriano esperava a resposta dela a olhando. Ela disse.

— Inês : E como eu saberia ?

E Victoriano decidido encerrar o tema disse, dobrando seu jornal .

— Victoriano : Inês tem razão como ela saberia. Além do mais ontem bebi mais do que devia, não devia ter levado a sério as coisas que eu falei Cassandra !

Cassandra sentindo que cometeu uma indiscrição disse arrependida pelo tom repreensivo que Victoriano falou com ela.

— Cassandra : Ai papai perdão, é que me deixou preocupada de vê -lo como estava ontem a noite .

E para tranquilizar Inês ele voltou a dizer.

— Victoriano : Não precisam se preocupar nenhuma das três. Não lembro de muita coisa de ontem a noite, a não ser a desfeita que você me fez Diana com a festa que organizei.

Diana irritada ao lembrar o que ele tinha feito respondeu.

— Diana : Eu não vou me casar com um homem que eu não amo papai .

Inês vendo que o tema da conversa já tinha mudado, aliviada ela disse pretendendo se retirar.

— Inês : Bom se não precisam mais de nada .

E Victoriano deixando seu café se levantando disse.

— Victoriano : Espere Inês, quero falar algo contigo no meu escritório . Vamos para lá.

Inês o respondeu com aceno de cabeça e foi na frente, enquanto Victoriano a seguia. E assim logo depois Débora quando caminhava até a mesa que estava posta o café da manhã avistou eles caminhando .

E já se sentando junto as meninas ela disse nada contente .

— Debora : Onde o pai de vocês esta indo ?

Diana como de nenhum modo conseguia engolir sua madrasta disse.

— Diana : Não sei, quem sabe se acordasse mais cedo saberia Débora . Com licença.

E assim Diana se levantou da mesa irritada deixando Cassandra e Constança ainda na mesa. E fingindo esta ofendida Débora disse.

— Débora : Vocês viram e eu não fiz nada, é a irmã de vocês que sempre me ataca .

Constança deu de ombro mexendo no celular e Cassandra se levantou da mesa dizendo .

— Cassandra : Bom eu tenho que ir , Tenho uma entrevista e emprego .

Débora fingindo se importar perguntou.

— Débora : Uma entrevista de emprego ?

— Cassandra : Sim . Só não diga nada a meu pai ainda Débora. Por que ele não sabe que estou procurando emprego .

— Débora : Claro que não direi, seu segredo comigo esta bem aguardado.

No escritório

Inês entrou e Victoriano fechou a porta trancando ela com a chave e disse .

E começando a conversa ele confessou

— Victoriano : Eu disse para minhas filhas que eu não lembrava de ontem do que eu disse e até do que eu fiz . Mas eu menti Inês, eu me lembro que te beijei e que lamentei mais uma vez seu abandono diante de uma delas .

Inês o olhou lembrando do beijo e o quanto mexeu com ela. Mas não querendo dizer o que havia sentido só querendo ver o lado errado da história disse.

— Inês : Se lembra, sabe que foi errado Victoriano da sua parte.

Victoriano certo de suas palavras respondeu Inês, depois de ter aberto seus olhos ter meditado no que tinha acontecido.

— Victoriano : Errado foi eu te beijar daquela maneira que estava Inês, bêbado. Mas foi a única forma que me deu a coragem de fazer o que eu queria fazer a tanto tempo que era te beijar, sem temer sua rejeição .

Ele se aproximou dela, e Inês andando para trás estendendo a mão para ele não avançar disse, querendo por na mente de Victoriano que o tinha acontecido poderia ter graves consequências.

— Inês : Victoriano por favor, tente ver que aquele beijo foi erro .

Victoriano avançou mais, e Inês dessa vez não andou. E terno ele disse pegando em lado dos cabelos dela que caia solto no seu ombro.

— Victoriano : Correspondeu meu beijo mi morenita isso eu também me lembro.

Ele passou seus dedos no rosto dela acariciando sua bochecha. Inês fechou os olhos por segundos, aquela simples caricia como ela queria sentir mais vezes ela. Mas ela se movendo para o meio do escritório para ficar longe dele, ela disse.

— Inês :Esse foi meu erro, ter correspondido.

Victoriano a olhando de frente disse .

— Victoriano : Talvez o que esta considerando um erro seja nosso primeiro acerto . Isso tinha que acontecer para provar que ainda sentimos algo um pelo outro Inês .

Inês passou a mão no cabelo. Victoriano era tão teimoso faze -lo entender que aquilo que tinha acontecido não podia se repetir porque além de não ser certo, ela tinha certeza que mais pessoas podiam se ferir . Ela disse.

— Inês : Brincamos com fogo, alguém poderia ter visto . Então o que aconteceu ontem não irá se repetir Victoriano .

Victoriano não muito paciente disse.

— Victoriano : Eu não temo o fogo Inês pelo a contrário. E eu quero que se repita .

Inês começando se irritar pelas insistência dele, com sua forma de falar que só importava o que ele queria, respondeu.

— Inês : Mas eu não quero Victoriano, ontem por um momento de fraqueza você me beijou e eu correspondi . Mas eu não quero que se repita.

— Victoriano : Não acho que tenha sido um momento de fraqueza Inês, pelo a contrario, foi um momento meu de coragem . E tem que se repetir

— Inês : Se insistir irei recorda -lo que é um homem casado e que nosso amor já não pode ser vivido, ele foi condenado a muitos anos Victoriano .

Como se tivesse tocado na ferida, Victoriano dolorido respondeu Inês pelo que ela tinha dito.

— Victoriano : Você foi a única que condenou nosso amor Inês. Eu te amava, seria capaz de tudo por você .

Inês disposta a não falar mais sobre o que falavam ela disse .

— Inês : Eu tenho muito o que fazer e acho que você também Victoriano .

E assim ela andou para ir até a porta e sair do ambiente sufocante que havia se tornado para ela aquele escritório, tão pequeno com um homem como Victoriano tão grande e tão teimoso que começava mexer muito mais do que já mexia com ela, por sempre ter amado ele.

E por não aceitar que ela saísse do escritório, Victoriano pegou em dos braços dela. E a olhando nos olhos ele disse sério.

— Victoriano : Não Inês, dessa vez não vai fugir de mim. Vamos conversar, vamos aclarar coisas que ficaram pedentes entre nós .

Inês olhando para a mão dele em seu braço respondeu.

— Inês : Acho que agora não é o momento.

Victoriano nada contente disse.

— Victoriano : Nunca é o momento . Estamos de braços cruzados a muito tempo Inês.

— Inês : Me solte Victoriano. E Não entendo o que quer comigo depois de tanto tempo.
Victoriano olhando a boca dela respondeu.

— Victoriano : Não sabe mesmo o que eu quero mi morenita ? Talvez eu esteja desejando reviver o que vivemos.

Inês estremeceu olhando a boca de Victoriano também. E assim ela disse.

— Inês : É melhor me soltar Victoriano por favor.

Victoriano não a soltou e disse.

— Victoriano : Antes quero saber o que sentiu quando eu te beijei Inês . Me diga o que sentiu olhando nos meus olhos por favor .

Inês olhou para os olhos de Victoriano, mas temendo eles ela baixou os olhos novamente olhando para boca dele outra vez .

Então Victoriano por não resistir a boca dela tão perto da dele novamente a beijou outra vez .

E dessa vez ele abraçou Inês sem aquele desespero da noite passada a rodeando com seus grandes e fortes braços enquanto a beijava com amor, deixando assim ela pequena e frágil com todo seu tamanho no braços dele.

E Victoriano sóbrio soube apreciar mais o gosto dos lábios de Inês nos deles, sem pressa já que como na noite anterior ela o beijava também . Mas quando já suspiravam um no braço do outro, ouviram que na porta alguém batia e uma voz que vinha de Débora disse, por ver que a porta estava com chaves.


— Débora : Coração esta ai dentro ?

Débora sabia muito bem que Victoriano estava dentro do escritório, e por ver que ele estava trancando e com Inês a raiva dela tinha aumentado desde do momento que ela ao chegar para tomar café tinha visto eles juntos.

Então Inês abriu os olhos assim que ouviu a voz dela, pois o chamado de Débora e como ela chamou Victoriano, trouxe a razão para ela que aquilo realmente não era certo .


E assim os dois se afastou um do outro ofegantes.

Victoriano olhou Inês e passando a mão na cabeça, ele respondeu Débora em um tom nada amável.

— Victoriano : Estou ocupado Débora.

Inês irritada com ela mesma e Victoriano, foi até a porta a destrancou.

Débora assim que Inês abriu a porta, olhou para ela, e com os olhos em sua boca ela viu a boca de Inês apagada, sem cor . E experta como Débora era, poderia julgar pelo que ela via na expressão de Inês, que o que faziam era algo que ela já estava desconfiando. Por que desde que havia se casado com Victoriano, tinha visto que dentro de toda empregada que ela fazia questão de colocar Inês assim como mais uma empregada, serventa da fazenda, que ela era a favorita e a protegida de seu marido.

E como nada ela disse. Inês olhou de lado para Victoriano e falou.

— Inês : Se não precisar de mais nada Victoriano tenho muito o que fazer. Com licença.

Victoriano irritado pela intromissão de Débora e por não ter podido fazer nada para que Inês saísse, disse bravo assim que ficaram sozinhos .

— Victoriano : O que quer Débora ?

Débora encostando a porta foi até ele dizendo

— Débora : Ai meu amor, porque esta tão bravo comigo ?

Débora com Victoriano parado na frente de sua mesa, pegou no pescoço dele rodeando os braços . E Victoriano de mal humor tirou os braços dela envolta de seu pescoço e disse .

— Victoriano : Se em uma próxima vez vim até meu escritório e ver que estou trancado nele, não faça mais o que fez Débora , porque se a porta esta fechada é porque algo de muito importante estou tratando aqui .

Débora nervosa o respondeu .

— Debora : O que de importante estava tratando com sua protegida Victoriano ? O que tanto falava com uma serventa e trancados!

Victoriano apontou o dedo para Débora mais nervoso e disse.

—Victoriano : Não fale assim dela, respeite Inês eu já disse Débora ! Ela é a mulher que criou minhas filhas e que me ajudou quando eu mais precisei, então não a ofenda! E já vou tenho muito que fazer hoje.

Débora fingiu chorar magoada pela forma de Victoriano falar com ela, e assim ela disse.

— Débora : As vezes me pergunto por que a defende tanto Victoriano, ficando contra mim que sou sua mulher e favor dela!

— Victoriano : Eu não quero discutir com você Débora, então por favor não comece mulher.

Victoriano pegou sua maleta de negócios que estava sobre a mesa e pronto para sair, Débora apressada disse se jogando em cima dele outra vez ponto as mão envolta do seu pescoço.

— Débora : Por favor coração não fique bravo comigo.

Victoriano sério a respondeu.

— Victoriano : Então não me irrite hum.

Débora deu um selinho nele e disse com malicia.

— Débora : Quando chegar farei com que me perdoe .

Victoriano entendeu sua insinuação, mas na verdade apesar dele reconhecer que o que ligava ele a ela era apenas seu desejo de homem, sua dependência de saciar seu prazer carnal, não se animou como de costume. Pois ele queria outra, e inconformado por não tê -la, por não ter sua morenita ele tirou as mãos dela outra vez de cima dele e disse seco.

— Victoriano : Já vou.

— Deborá : Espera meu amor, disse que veria um lugar para que possa trabalhar com você, já viu ele ? Estou ansiosa para ficarmos juntos o dia todo .

Victoriano com sinceridade respondeu.

— Victoriano : Tentei fazer suas vontades Débora, mas nada sabe fazer .

Débora não contente disse.

— Débora : Mas coração eu posso aprender .

— Victoriano : Não temos tempo com a de manda de pedidos que esta chegando para te ensinar a fazer algo Débora. Esqueça essa ideia.


Victoriano saiu do escritório para trabalhar.


Momentos mais tardes Inês estava na feira, Emiliano tinha levado ela. E sozinha por ele ter ido andar pela grande feira, ela estava escolhendo mangas para por na sacola que ela segurava ao lado de seu braço, já cheias de mais algumas frutas.

Inês estava longe, seus pensamentos estava na vida que ela podia ter tido com Victoriano se tudo tivesse sido diferente. Se Loreto não tivesse ter feito mal a ela.

E assim ela disse com tristeza.

— Inês : Maldito Loreto, eu e Victoriano jamais poderemos ser felizes.

Ela amarga com raiva começou encher a sacola com mangas, até que uma caiu no chão.

E com os olhos seguindo aonde foi parar ela. Inês viu grandes botas pretas de homem, e subindo mais os olhos para ver quem elas pertenciam.A boca de Inês se abriu e sua sacola de frutas caiu ao chão com o choque de ter visto Loreto outra vez depois de tanto tempo, que ela acreditava que ele estava preso.

E assim sínico ele disse sorrindo para cumprimenta -la.

— Loreto : Oi Inesita , voltei.

Inês desesperada, querendo ignorar sua presença e sair da onde estava quanto antes, se abaixou rápido nervosa para colher toda as frutas que caiu .

E Loreto foi ajuda -la e ela muito nervosa por sua aproximação se levantou, e assim ela disse.

— Inês : Era para estar preso! Não era parar estar aqui Loreto!

Loreto a cara a cara com ela disse.

— Loreto : Mas estou Inês, fui solto cumpri minha pena que inocentemente paguei! E agora vim recuperar meu filho e minha mulher .

Inês sabia que a mulher que ele se referia ela era. Ela havia casado com ele, por medo que por ter se encontrado sozinha e gravida, ela havia cometido um dos piores erros da sua vida. E valente para se proteger dele e mais ainda seu filho , ela disse.

— Inês : Não sou mais sua mulher me divorcie de você Loreto, e emiliano pensa que esta morto fique longe dele !

Loreto irritado respondeu.

— Loreto : Então trate de ressuscitar o pai dele, porque eu quero vê -lo e dizer que sou o pai dele Inês ! E sobre não ser mais minha mulher daremos um jeito nisso.

— Inês : Maldito Infeliz, por que voltou !


— Loreto : Já disse que voltei para recuperar o que é meu e para provar que não matei vicente ! Eu não matei ele Inês, eu juro por Emiliano nosso filho que posso ser tudo menos um assassino!

— Inês : Não acredito em você Loreto ! Se não matou Vicente que, matou ?


— Loreto : Seu querido Victoriano!

Inês ficou calada analisando se via verdades em Loreto que de fato ele não tinha matado Vicente. E enquanto os dois se olhavam calados. Emiliano comendo uma maça contente sem Inês e Loreto ver que ele se aproximava disse por trás deles.


—Emiliano : Já acabou mamãe ?

Inês assustada olhou para ele quando se virou e quase chorando de medo de Loreto dizer naquele momento que ele era o pai dele e que ela havia mentindo que ele estava morto disse.

— Inês : Meu filho .

Emiliano olhando Loreto por ter notado ele assim que sua mãe se virou, disse depois de ter visto também as frutas que ela carregava tudo ao chão .

— Emiliano : Quem é esse homem ? E essas frutas mamãe porque estão no chão ?

Inês olhou em silêncio para Loreto, suplicando com os olhos que ele ficasse calado. E assim ela respondeu.

— Inês : Ele não é ninguém Emiliano, não é ninguém filho.

Loreto riu e dando a mão para Emiliano disse.

— Loreto : Como não sou ninguém Inesita. Me chamo Loreto, rapaz .

Emiliano encarou o desconforto que Inês estava e imaginou que Loreto de fato fosse mais do que ninguém, talvez ele com toda intimidade de ter chamado ela assim fosse um pretendente.

E assim ele apertou a mão de Loreto desconfiado. E disse.


— Emiliano : Sou Emiliano .

— Loreto : Eu sei te conheço desde de pequeno .

Emiliano olhou para mãe pelo que ouviu, querendo saber como Loreto o conhecia desde criança. E Inês nervosa disse tocando a testa.

— Inês : Vamos Emiliano, não me sinto bem . Vamos ?

— Emiliano : Vamos mamãe, mas e essas frutas ?

— Inês : Deixem elas ai, outra hora venho buscar.

— Emiliano : Então vamos . Adeus seu Loreto.

Loreto rindo disse

— Loreto : Até breve Emiliano.


De um modo protetor Emiliano como um filho homem tocou as costa de Inês para andar com ela. Enquanto Inês muito abalada pela situação quieta seguia ele.


E Loreto de braços cruzados ainda sorrindo disse.


— Loreto : Vou te recuperar filho . E vou acabar com Victoriano Santos e mostrar a ele que sua mãe continua sendo minha, eu tirarei ela dele outra vez.