Victoriano saiu do banho com as imagens de Inês, e do que fizeram na mente. Ele não podia acreditar que ela tinha cedido aos desejos dele, aonde estavam. E com um grande sorriso nos lábios, ele deixou o quarto e foi procurar por ela.

Mas não a encontrando, Victoriano saiu até o jardim, onde Candela avisou que ela estava colhendo algumas flores.

E foi assim que Victoriano, encontrou Inês, em uma parte do jardim da fazenda. Elaa estava com uma cestinha na mão e com já algumas bonitas flores nela.

E assim, Victoriano se aproximou devagar de Inês. E quando esteve atrás dela, ele disse.

— Victoriano : Bom dia meu amor.

Inês sentiu Victoriano beijar o rosto dela, depois de suas palavras. E assim ela se virou rapidamente pra ele, assustada e disse.

— Inês : Podem nos ver Victoriano.

Victoriano então sorriu, tocou um lado do rosto de Inês . E baixou a cabeça, até estar com a boca em uma das orelhas dela, para dizer em resposta a ela.

— Victoriano : Essa madrugada, me pareceu não se preocupar se nos vissem Morenita.

Victoriano então, depois das palavras dele, se afastou de Inês colocando a mão no bolso. Inês fechou os olhos, soltando ar pela boca ao lembrar do que fizeram no corredor dos quartos . Tinha sido maravilhoso. Mas tinham corrido um grande risco de serem pegos.

Ela tinha sido imprudente porque perto de Victoriano, ela estava sã . Mas não o havia resistido muito menos ao seus instintos de mulher, que clamou por ele.

Mas só quando ela conseguiu levar Victoriano ao quarto, vê -lo adormecido. Foi que ela realmente havia se dado conta, do erro, além dela ter recordado que estavam brigados . Então recordando da discussão deles no escritório outra vez, Inês se virou de costas para Victoriano e disse.

— Inês : Ontem errou comigo Victoriano. E por isso bebeu e me fez cometer aquela loucura, mas ainda não perdoei você.

Victoriano olhou Inês, até que rápido ele disse, para se defender.

— Victoriano : Achei que depois dessa madrugada já estaríamos bem Inês. E era certo que eu estava um pouco bêbado, mas não te obriguei a nada morenita. E me recordo muito bem como esteve hum, estava com tanta vontade como eu .

Victoriano então depois de suas palavras, beijou o pescoço de Inês. E ela nervosa entregou a cesta de flores pra ele segurar, para assim ele deixar de beijar e tocar nela ali em plena luz do dia.

E assim ela disse, para ele parar de falar no que fizeram.

— Inês : É certo eu estava . Mas ainda assim não se engane, porque ainda não te perdoei pelo que me disse Victoriano. Eu não permitirei que volte a falar comigo como falou ontem .

Victoriano segurando a cesta com a flores com uma mão, levou a outra para o cabelo de Inês, levando uma mexa atrás da orelha dela. E assim ele disse.

— Victoriano : Prometo que não voltarei meu amor. Mas por favor me perdoe e vamos ficar bem outra vez, por favor.

Victoriano depois de falar, pegou uma flor da cesta, e colocou por trás da orelha de Inês, que ele havia passado parte do cabelo para trás . Inês sorriu olhando o que ele fazia.

Até que tocando a flor com os dedos, ela o perguntou.

— Inês : Lembra como chegou na sua cama, pelo menos ?

Victoriano sorriu bobo, olhando Inês bela com flor. Até que ele a respondeu.

— Victoriano : Não, mas do resto sim .

Victoriano sorriu, mas dessa vez maliciosamente pra Inês. Ela também sorriu, mas rápido se conteve não queria voltar a ceder como já estava. Então ela pegou a cestinha outra vez da mão dele, e disse .

— Inês : Eu peguei na sua mão e o levei até o quarto, tirei sua roupa e você dormiu pesadamente. Então só tenho a dizer que não beba mais assim Victoriano, você faz coisas sem pensar .

Victoriano então, lembrando do porque bebeu, disse.

— Victoriano : Eu estava desesperado Inês. Você tinha me esbofeteado.

E rápida, Inês retrucou.

— Inês : E com razão Victoriano.

Victoriano então levou as mãos nos braços de Inês, e manteve lá. Inês olhou o gesto dele achando que era impossível, ele parar de pega -lá tanto.

E alisando os braços dela, Victoriano disse.

— Victoriano : Eu sei meu amor. Eu prometo que tentarei me controlar mais .

Inês fechou os olhos levemente, e depois de um suspiro ela o respondeu voltando olha-lo.

— Inês : Está me fazendo muitas promessas Victoriano. Pelo menos cumpriu a que me fez ontem, em falar com Diana?

Victoriano então tirou as mãos dela, e levou ao bolso outra vez para depois dizer.

— Victoriano : Ainda não Inês. Mas isso não é tão importante enquanto nós dois. Diana sabe que não quero ela com Alejandro, e sobre isso não tem conversas.

Inês soltou o ar irritada. E disse.

— Inês : Diana ama esse rapaz Victoriano. Tem que deixar de ser egoísta, se deseja ser feliz comigo não impeça que sua filha seja feliz com quem ela ama também. Porque você mais que ninguém sabe o que é ter um amor proibido.

Victoriano então ficando nervoso, a respondeu.

— Victoriano : Nosso amor já não é tão proibido assim Inês. Se eu quiser vou agora mesmo e conto as minhas filhas, quem é a mulher que amo. Só não conto por você .

Inês torceu os lábios de lado. Victoriano era tão impulsivo as vezes, que ela não duvidaria que ele fizesse isso.

E assim ela disse.

— Inês : Não pode falar ainda Victoriano. Emiliano já a sabe verdade, agora falta saber que te amo . Mas só vou falar quando Débora deixar a fazenda. Antes não!

Victoriano passou a mão na cabeça preocupado, em pensar nesse quando de Inês, quando Débora felizmente deixasse de ser um tropeço.

E com uma voz certa ele disse .

— Victoriano : Ela vai deixar Inês. Débora terá que sair da fazenda querendo ou não.

Inês mexeu nas flores, até que disse o que sentia, quando pensava no que estavam fazendo.

— Inês : Se apresse Victoriano, não posso seguir sendo sua amante. Isso mancha nosso amor.

Victoriano se sentiu entristecer. Inês falou sem olha-lo, então ele levantou a cabeça dela pelo queixo com seus dedos. E bem próximos, ele disse.

— Victoriano : Quando começa falar assim me desespero Inês. Eu prometo que logo Débora não estará mais aqui, e você será a única senhora e dona dessa fazenda.

Inês apenas suspirou, com mais aquela promessa que ouvia de Victoriano. E depois de roubar um selinho em Inês, Victoriano a deixou só, aonde ela estava.

E logo depois, ele estava tomando café em uma mesa farta de delícias da manhã, com suas filhas fora da casa.

E assim, os quatros estavam comendo em harmonia. Quando Diana resolveu falar algo.

— Diana : Papai temos que conversar sobre Alejandro.

As duas irmãs de Diana olhou para ela de lado. E Victoriano apenas respondeu.

— Victoriano : Por favor Diana não estrague nosso café . Vamos tomar ele em paz.

Diana bufou, e insistiu.

— Diana : Mas papai!

Inês se aproximou da mesa com uma jarra de suco fresca. E quando Victoriano a viu ele disse, mudando de ideia.

— Victoriano : Que tal conversamos quando estivermos na empresa hum? Prometo que ouvirei o que tem a dizer Diana.

Diana sorriu ao ouvir Victoriano, e assim ela o respondeu.

— Diana : Obrigada papai. Eu amo Alejandro, e só quero que dê uma oportunidade de conhecê-lo como eu o conheço.

Inês ainda entre eles, se afastou com uma bandeja vazia que ela tirou da mesa. E atenta a conversa de Victoriano com Diana, ela ficou em pé no canto para ver o que ele respondia.

Até que Victoriano procurou ela , e quando ele a viu se moveu inquieto para depois responder.

— Victoriano : Está bem. Mas antes quero ter outra conversa com ele.

Diana sorriu, e Inês também . Enquanto Cassandra os olhando, desejava ter a coragem que Diana tinha de lutar para viver o romance dela com Alejandro, enfrentando o pai delas.

E assim Inês saiu da mesa. E ainda com os quatros tomando café, Débora apareceu.

— Débora : Bom dia .

Victoriano logo sentiu que todo aquele ambiente agradável, que se estabeleceu entre ele e suas filhas tinha ido embora com a presença de Débora.

E assim Constância disse, comendo bolinhos ao ver Débora tão cedo em pé.

— Constância : O que te fez acordar tão cedo hoje Débora?

Débora sorriu, já se servindo e então ela disse.

— Débora : A fome minha querida Coni, ultimamente estou com tanta fome.

Débora terminou de falar e lançou um sorriso para Victoriano, que entendeu o porque das palavras dela. Até que Diana disse também.

— Diana : Sabe o que eu não entendo Débora. É que está claro que meu pai não ter quer mais . E ainda segue aqui.

Cassandra riu e Coni também . Até que Débora respondeu, olhando para Victoriano.

— Débora : Diga a suas filhas porque sigo aqui Victoriano?

Victoriano tinha levado uma xícara de café nos lábios, e depois que tomou um gole, ele disse sério.

— Victoriano : Porque ainda não consegui te tirar do que é meu, já que não aceita o fim do nosso casamento Débora.

Débora se corroeu de raiva, mas ainda assim disse pronta para o ataque.

— Débora: Aí coração, não é isso . A verdade é que estou esperando um bebê .

Cassandra cuspiu o suco que bebia ao ouvir, Constância arregalou os olhos. Mas apenas Diana desacreditada, perguntou.

— Diana : Isso é verdade Papai?

Victoriano todo vermelho, irritado se levantou da mesa. E grosso ele disse.

— Victoriano : É mentira, é mentira até que me prove a verdade. Já sabe Débora.

Victoriano então deixou a mesa e saiu bravo.

E Débora levou a mão na barriga, fingindo chorar. E assim ela disse.

— Débora : É verdade eu estou grávida. Mas o pai de vocês tem uma amante e por isso quer me deixar . Eu não sei o que vou fazer .

As três irmãs se olharam. E Coni dando de ombros pegou em uma mão de Débora. E assim Diana olhando aquelas lágrimas dela, ela disse.

— Débora : Sinto muito Débora . Mas só acreditarei vendo como meu pai .

Cassandra então também disse.

— Cassandra: Bom eu também. Além do mais sabemos que já dormem em quartos separados.

Débora limpou as lágrimas. E bancando a ofendida, ela disse.

— Débora : O que vocês acreditariam vendo? Se eu darei um irmão a vocês, ou se o querido pai de vocês está com uma amante? Porque ambas as coisas eu provarei!

E assim Débora saiu da mesa, encenando um abalo que não existia. E quando ela esteve longe delas. Débora limpou os olhos mais uma vez, e sorriu. Tudo fazia parte do plano dela.

E assim o dia seguia.

Emiliano não estava em casa, de novo ele tinha ido cavalgar mas agora com Loreto. E lado a lado, os dois em cima de seus cavalos cavalgavam devagar enquanto conversavam .

— Loreto : Sabe Emiliano, quis muito começar a ter esse contado contigo meu filho.

Emiliano sorriu, uma figura paterna sempre tinha lhe feito falta. Então ele disse sincero.

— Emiliano : Confesso que eu também, sempre me fez falta ter uma figura paterna e agora tenho o senhor Loreto.

Loreto riu de lado. Morria de orgulho daquele rapaz, que o lembrava muito quando tinha a idade dele. E assim, ele respondeu Emiliano.

— Loreto : Me chame de pai garoto, afinal é isso que eu sou seu.

Emiliano riu junto com Loreto. E então ele disse, curioso para saber mais de sua origem.

— Emiliano : Me contou muitas coisas. Mas não me contou como se apaixonou por minha mãe, pai.

Loreto segurou uma arma que ele tinha escondida na cintura. Emiliano soltou o pai que ele queria, mas perguntou de uma verdade que ele não falaria, nem com uma arma apontada na cabeça pra o filho. E então ele perguntou.

— Loreto : Quer saber mesmo dessa história Emiliano.

Emiliano fez um gesto de positivo, e disse.

— Emiliano: Sim quero, quero muito pai.

Loreto riu de lado, já sabendo o que ia dizer. E então ele disse.

— Loreto : Conheci sua mãe quando ainda era bem jovem. Ela era a mais bela que já vi. Mas ela era comprometida com alguém.

Emiliano olhou rápido para Loreto, porque tinha olhado a frente enquanto seu cavalo seguia trotando . E intrigado ele perguntou.

— Emiliano : Com quem?

— Loreto : Com um amigo. Mas então Inês me escolheu Emiliano, e o abandonou o outro por amor para ficar comigo. E quando já estávamos juntos, e ela estava grávida de você. Eu fui preso.

Emiliano pensou nas palavras de Loreto, e com o fim na mente ele disse.

— Emiliano : Estive pensando nisso pai, e porque Victoriano mataria Vicente para que o culpassem?

E Loreto para dar o fim da história dele. Ele disse.

— Emiliano : Quem Inês deixou filho para ficar comigo, foi Victoriano Santos . Então ele teria todo motivo para me culpar por um crime que não cometi apenas para se vingar de mim.

Na fazenda las Dianas.

Inês gritava por Emiliano, ao sair e procurar pelo filho. Até que Candela a vendo gritar por ele, disse.

— Candela: Emiliano não está dona Inês, ele saiu para cavalgar com aquele homem que um dia veio procurar a senhora.

Inês sem precisar de mais detalhes sabia quem era o homem que Emiliano estava, e por isso logo teve um pressentimento nada bom . Mesmo que ter Emiliano em contato com Loreto depois da verdade dita, era de se esperar. E Inês não podia negar que sempre teria medo do que Loreto poderia falar, ou fazer contra seu filho.

E assim sem pensar mais. Inês correu para o estábulo para pedir para que preparassem sua égua, que ela iria montar. E logo depois, ela subiu ao seu quarto e se vestiu com uma calça de montaria e botas . Quando Inês esteve pronta, lhe entregaram a égua e ela saiu da fazenda cavalgando.

Enquanto Inês cavalgava rapidamente, os cabelos dela voavam ao vento. Com as mãos nas rédeas firmes, ela seguia seu caminho levantando poeira. Fazia tempo, que Inês não subia na sua égua para cavalgar, mas ainda assim ela seguia boa. Afinal, Inês tinha aprendido a cavalgar com o melhor, Victoriano que lhe havia ensinado quando ainda eram jovens. E quanto a égua que ela montava, ele a presenteou alguns anos depois com ela já sendo a Naná das meninas. Luna, como era chamada a égua de Inês, era linda e branca como a neve, além de ser bem cuidada ela era a égua mais charmosa do estábulo e a apaixonite do cavalo de Victoriano que era o maior e o mais belo de todos os outros, além de ser o mimo de Victoriano.

Enquanto isso, Emiliano estava perturbado, com as ideias que ele tinha na cabeça. Ele cavalgava de volta para fazenda com a mente cheia de perguntas e sem respostas de tudo que ouviu de Loreto.

Depois do que Loreto havia dito, Emiliano estava criando suas teorias do porque Victoriano lhe tinha tanta raiva. E via que agora estava mais claro que água, Victoriano o odiava por ser filho de quem era .

E por isso também, Emiliano estava ficando cada vez mais convencido, que Victoriano era sim o culpado do crime que Loreto tinha sido acusado. E por que não seria? Emiliano só pensava, que Victoriano tinha todos os motivos para isso. Já que a mãe que tinha, o havia deixado para estar com Loreto, que era o pai dele.

E assim trotando rápido, com as poeiras da terra se levantando. Emiliano encontrou com Inês no meio do caminho. Eles estavam em uma estrada de terra, e ao lado deles havia só verde, de um pasto lindo.

E assim Emiliano parou o cavalo quando viu a mãe. Inês também parou sua égua. E logo ao olha-lo de perto, Inês havia percebido pela expressão que Emiliano tinha no rosto, que ele estava complemente tenso.

E assim, ela perguntou temendo .

— Inês : Emiliano, o que tem?

Emiliano respirou fundo, havia descoberto mais uma coisa que Inês escondia dele. E então, ele disse .

— Emiliano : Por que não me contou sobre o romance que teve com Victoriano, mamãe?

Inês sentiu o coração saltar, assim que ouviu a pergunta tão certa de Emiliano dirigida a ela. E ela soube sem duvidar que aquela informação só podia ter vindo de Loreto . E Inês teve mais medo de como ela tinha sido contada por ele.

E assim ela, depois de pensar disse.

— Inês : Filho vamos voltar para fazenda e lá poderemos conversar.

Mas Emiliano na defensiva, disse.

— Emiliano : Para que ? Para me esconder mais coisas ? Agora eu sei, já sei porque Victoriano me odeia . Ele não te perdoa por ter trocado ele por meu pai e por ter nascido.

Inês olhou atenta Emiliano falar pai, tão forte, tão sentido. E não pode negar que aquilo lhe doeu, Loreto era o ser que mais tinha feito mal a ela. Os piores dos mal.

Mas depois de um suspiro, para manter a calma. Inês tentou falar.

— Inês : Filho, meu filho, não é assim que aconteceu. Não conhece a história . Por favor, não tire conclusões precipitadas Emiliano.

Emiliano, não contente. Disparou, mais coisas que queria entender contra Inês.

— Emiliano : Sabe mãe , eu não entendo que depois de tudo vive na fazenda, por que ? Por que me levou para ser criado perto desse homem ?

Inês então olhou firme Emiliano, e mais firme ela disse .

— Inês: Esse homem que fala, me ajudou junto com Diana Elisa quando a gente mais precisou Emiliano. Eu estava sozinha, com um filho nos braços. Ele me ajudou e até hoje estamos na fazenda por sua bondade!

Emiliano ainda tenso com dúvidas da bondade de Victoriano que Inês falava, retrucou.

— Emiliano : Bondade ou ele ainda te ama ?

Inês abriu a boca e fechou, seu coração no peito saltou mais uma vez, sem ela saber o que dizer. Mas ela estava certíssima, que Emiliano estava sendo envenenado então pouco tempo por Loreto. E ela só quis chorar ao pressentir que as coisas só poderiam piorar.

E como ela ficou em silêncio. Emiliano voltou a falar.

— Emiliano : Me responde mamãe! Victoriano ainda te ama, nunca te perdoou pelo que fez? E por isso mandou meu pai para cadeia ? Ele é o verdadeiro assassino!

Inês então voltou a Emiliano alarmada, quando o ouviu chamar Victoriano de assassino. E assim, ela disse quase gritando.

— Inês : Não Emiliano, não! Esta enganado ! Victoriano não é um assassino!

Emiliano olhou a mãe descontente, até que disse.

— Emiliano : Irá defende – ló, mas eu não tenho medo . Eu vou confronta -lo e saber a verdade!

Emiliano então não quis mais ouvir Inês, desejando estar cara a cara com Victoriano .E assim, ele fez com que seu cavalo corresse, e deixasse Inês para trás. Que chorou aflita pela atitude dele.

Emiliano estava com sua cabeça virada, e tudo por culpa de Loreto .

Inês se lamentava, por ter escondido que entre ela e Victoriano existiu um romance, porque era mais esse fato que havia deixado Emiliano como estava. E se ele soubesse que esse romance estava mais vivo do que nunca? Inês suspirou pensando nisso. Se Emiliano da maneira que estava descobrisse seu amor por Victoriano, ela sabia por conhecer o filho que tinha, que ele seria contra ele.

Mas no final das contas, estava acontecendo apenas como ela imaginou, que não ia ser fácil estar com Victoriano quando o amor deles fosse relevado . E com Emiliano agindo dessa forma, a deixaria dividida entre o amor de mãe e de mulher. E ela não desejava se encontrar nessa condição. Já que diante desses dois amores, ela tinha um que sempre colocaria em primeiro lugar.

Mais tarde.

Emiliano estava com o cavalo dele amarrado em uma árvore, enquanto enraivecido jogava pedras nas cascatas de águas claras. Ele no meio do caminho, desistiu de ir direto para fazenda, estava muito nervoso, e parte dele estava se sentindo culpado por ter descarregado a raiva que estava em cima da mãe que tanto ele amava. E assim, sem ele ver, por trás dele Constância apareceu. Ela tinha saído pra cavalgar, quando soube que sua Nana e Emiliano tinha ido. Mas ela só tinha encontrado Emiliano aquele momento, e nada de Inês.

E assim ela disse.

— Constância : Por que não me chamou para cavalgar com você e minha Naná Emi. Que chato é você!

Emiliano sem olhar para traz, ainda tacando pedra na água a respondeu.

— Emiliano : Coni é melhor ir, não estou de bom humor .

— Constância : Aí Emiliano, sinto muito mas não vou a nenhum lugar. Agora me diga, o que tem ?

Constância colocou a mão na cintura a espera da resposta de Emiliano, que por fim ele virou para ela. E depois de meditar ele disse.

— Emiliano : Coni, já confiou muito em alguém e depois descobriu que esse alguém mais de uma vez te mentiu e escondeu coisas de você?

Coni ficou olhando Emiliano pensando na resposta. Enquanto ele voltou a jogar pedrinhas na água. Esse alguém era Inês, mais uma vez ele descobria algo que ela encobria dele.

Era 17:30 da tarde. Victoriano estava de volta a fazenda. Ele havia pensado em Inês e em o que fez por toda tarde . Estava claro que ele tinha que concertar de algum modo o que tinha feito por ciúmes, e estava fazendo isso. Na empresa, ele ouviu Diana, tentou entende-la, e assim que tivesse um tempo para conversar com Alejandro sem serem interrompidos ele faria. E buscaria respostas, ou algo que ligaria ele ao caráter duvidoso de Loreto, mas caso não encontra-se deixaria que Alejandro ficasse com Diana. Mas como ele era Victoriano Santos, não seria capaz de confiar 100% no rapaz. E além de fazer o que Inês lhe havia pedido ao interceder por Diana, Victoriano havia comprado um presente para Inês. Iria presenteá-la e novamente pedir, que ela esquecesse o que houve para que ficassem bem .

E assim que ele chegou na fazenda, soube que Inês tinha saído para cavalgar e ainda não tinha chegado. E Victoriano logo pensou que anoiteceria, e seria perigoso Inês seguir fora da fazenda.

E então rápido, Victoriano gritou pedindo seu cavalo. E sem esperar mais, saiu para procurar Inês.

Momentos depois, Victoriano tinha rodado por todos arredores preocupado com Inês, e só a encontrou quando o sol já tinha baixado.

Havia demorado para Victoriano pensar no lugar que havia encontrado Inês, já que ela gostava muito de estar ali. Ela estava no meio da natureza, um riacho raso passava no meio de dois lados de terra e uma mata virgem. E a água do riacho que descia, fazia um barulho que trazia paz para quem estivesse lá. Que com toda certeza, era a paz que Inês tinha ido buscar ao estar naquele lugar.

E assim, ela estava olhando a água correr, de braços cruzados. Ao lado de Inês, tinha uma pequena fogueira que ela mesma quando viu que anoiteceu fez, ela pegou algumas pequenas madeiras, procurou um isqueiro que tinha guardado em uma parte da cela a baixo de sua égua e acendeu o fogo.

Inês estava ali, por não estar bem, não estava pronta pra estar novamente diante de Emiliano, além de ter que enfrentar Victoriano, porque depois dessa tarde e de ouvir como Emiliano falava, ela havia decidido que tinha que tomar uma decisão. E ela tinha certeza que se tomasse, Victoriano não aceitaria, não entenderia!

E por isso Inês já tinha chorado bastante, em pensar de tomar aquela decisão. Ela precisava renunciar sua felicidade de novo. Pelo menos até ter certeza que Emiliano estaria a salvo das maldades de Loreto . Ele era o mais importante em tudo isso, era seu amor, seu filho, e não desejaria tê-lo contra ela e nas mãos de Loreto como já estava ficando.

Victoriano aonde estava, a olhou se aproximando enquanto puxava seu cavalo. Então ele viu a égua dela, bebendo um pouco da água que descia do riacho, e quando o cavalo dele a viu também, ele rinchou alertando a Inês que não estava mais sozinha .

E ela então se virou, e viu Victoriano. Inês suspirou, limpou os olhos rapidamente e andou sem nada a dizer. Mas assim que o viu, já tinha tomado a decisão que pensava.

E Victoriano em silêncio também, amarrou seu cavalo e quando fez ele disse.

— Victoriano : Te procurei por toda parte Inês, até me lembrar que gosta desse lugar .

Ele caminhou até Inês, que de costa olhava as águas do riacho. Ela levou a mão na boca, chorando em silêncio novamente. Ela, não tinha que ter acreditado que seria feliz finalmente com Victoriano, porque era tudo ilusão. Afinal, o que estava acontecendo com Emiliano que estava descobrindo seus segredos, era só mais uma coisa contra eles, já que ainda tinha Débora que não deixava Victoriano livre.

Victoriano então virou Inês devagar, pelos braços . E quando a olhou nos olhos a viu chorando.

Então ele disse preocupado.

— Victoriano : O que tem morenita, por que chora?

Victoriano limpou um lado do rosto de Inês. E ela depois de uma profunda respirada disse.

— Inês : Ah Victoriano se soubesse o que está passando, e o que penso.

Victoriano pegou com as duas mãos no rosto de Inês, e lhe deu um beijo curto . Para depois ele dizer.

— Victoriano : Então me diga Inês, me diga morenita o que está passando, e o que pensa. Não quero que chore meu amor.

Inês fechou os olhos derramando mais lágrimas. E assim ela disse, com dor nas palavras.

— Inês : Nunca vamos ser felizes Victoriano. Nunca.

Victoriano suspirou pesadamente, e então ele disse com as mãos nos braços dela.

— Victoriano: Mas por que diz isso Inês? Claro que vamos meu amor.

Inês olhou dentro dos olhos de Victoriano, e reforçou entre lágrimas o que pensava.

— Inês : Não, não vamos Victoriano . Não vamos.

Inês chorou mais, e Victoriano para consola-la, a trouxe para o peito dele. Ele a abraçou forte, enquanto Inês derramava lágrimas na roupa dele.

E então por fim, ele disse.

— Victoriano : Estamos a ponto de viver nossas vida juntos Inês. Claro que vamos ser felizes morenita.

Inês se afastou dos braços de Victoriano. Não crendo, naquela felicidade tão próxima e fácil de chegar que Victoriano falava. E assim ela disse.

— Inês : Pra você tudo segue sendo fácil Victoriano . Mas não é, não é. Olhe ao nosso redor, se olhar verá que cada vez nossa felicidade se distancia.

Victoriano rápido discordou de Inês, dizendo.

— Victoriano: Não, não Inês. Não concordo contigo, há sim alguns impedimentos mas juntos podemos passar por todos eles! Então me conte de uma vez o que houve, para que esteja falando assim.

Inês secou as lágrimas com as mãos. Depois voltou a olhar pra Victoriano. E contou o que passava.

— Inês : É Loreto, Loreto esta envenenando Emiliano, Victoriano. E não posso deixar mais que isso aconteça.

Victoriano sentiu seu rosto pegar fogo, com o simples mencionar de Loreto naquela história. E assim, ele disse.

— Victoriano : O que aquele infeliz está fazendo Inês ? O que?

E Inês abalada, continuou.

— Inês: Contou a Emiliano que no passado tivemos um romance, e que o deixei por ele. E que por isso, você o mandou para cadeia Victoriano.

Victoriano se indignou com o fim das palavras de Inês. E assim, com mais raiva ele disse.

— Victoriano : Mas isso é mentira Inês! Você e eu sabemos o porque me deixou! Diga a Emiliano de uma vez o porquê! E sabe que não mandei Loreto para cadeia, ele mesmo caiu lá dentro porque matou um homem!

Inês levou as mãos nos cabelos nervosa. E assim ela gritou aquelas palavras.

— Inês : Sim, sim eu sei. Mas Emiliano não. E tudo que Loreto disser ele vai acreditar Victoriano. Além do mais não é toda mentira, eu o deixei de verdade, e você não gosta do meu filho.

Emiliano parou por um momento para ter uma resposta, era meia verdade já que ele nunca foi de mostrar afeto com Emiliano, já que ele nutria raiva dele por ser filho de Loreto. Mas agora, a raiva não era como antes mais.

E depois ele disse para se defender.

— Victoriano : Nunca disse que não gostava de Emiliano! Eu tinha ciúmes, era apenas ciúmes e despeito que eu tinha Inês! Mas juro que esta passando. E também, eu não sou um assassino como esse rapaz está pensando!

Inês limpou um lado do rosto com raiva. E assim, ela disse depois de ouvir as palavras de Victoriano.

— Inês : Ciúmes ou que seja Victoriano, mas você sempre tratou Emiliano mal! E por isso esta tão fácil para ele insinuar que é um assassino. Ele só tem seu lado rude e grosseiro!

Victoriano bufou descontente, ao ouvir Inês e disse.

— Victoriano : Mesmo assim Inês, seu filho devia ter uma consideração por mim, eu o vi crescer junto com minhas filhas! Além do mais, quero que ele insinue que sou assassino na minha frente Inês ! E eu direi quem é o querido pai dele que é suficiente capaz de matar!

Inês olhou feio para Victoriano com o fim das palavras dele. E assim, para defender Emiliano ela disse.

— Inês : Não irá dizer nada Victoriano . Senão se importa com ele, eu me importo . E de nenhuma maneira permitirei que você nem ninguém machuque meu filho!

Victoriano passou a mão nos cabelos nervoso. Vendo Inês o enfrentando para estar ao lado de Emiliano, então para não insistir mais, ele disse querendo saber o que ele pretendia fazer.

— Victoriano : Então o que pensa em fazer? Temos que fazer algo! Loreto não pode seguir dizendo apenas o que o convém.

Inês virou de lado, juntou as mãos uma na outra em frente dos seus lábios. E depois, ela disse certa no que faria.

— Inês : Não temos Victoriano, eu tenho! Eu como mãe não posso deixar Emiliano nas mãos de Loreto. Então tomei uma decisão.

Victoriano aflito, pressentindo que aquela decisão não o incluía, disse procurando os olhos dela.

— Victoriano : De que decisão fala Inês? Espero que não diga o que penso! Porque não vou aceitar isso!

Inês olhou para Victoriano, passou uma mexa do seu cabelo para trás da orelha e o respondeu.

— Inês : Eu já sabia que não ia Victoriano, mas terá que aceitar . Temos que terminar com tudo isso. Não está certo o que fazemos, ainda mais o que faço! Estou sendo sua amante, enquanto tenho meu filho na mão de um pai que não escolhi para ele, mas que é o pai dele . E que se continuar o envenenar Emiliano se levantará contra mim, e nada poderei fazer.

Victoriano amaldiçoou Loreto no mesmo momento que ouviu Inês falar. E revoltado ele disse.

— Victoriano : Não posso acreditar que está abrindo mão de nosso amor Inês ! Não vou aceitar que faça isso! Emiliano já é um homem, terá que saber tomar as decisões certas, não precisa mais que o ensine . Ele sabe o que faz .

Inês ergueu a cabeça sem temer a fúria que via nos olhos de Victoriano. E o respondeu sem vacilar.

— Inês : Você não é mãe nunca me entenderá Victoriano. Emiliano é meu filho, e ele vem em primeiro lugar pra mim .

Victoriano sentindo o peso das palavras de Inês. A respondeu.

— Victoriano : Não sou mãe, mas sou pai Inês. E ainda que eu tente te entender, dói te ouvir falando assim .

Inês baixou os olhos, estava sofrendo igual a Victoriano, ou pior, porque ela estava dividida. E assim, ela disse.

— Inês : Sinto muito Victoriano, mas como disse, você é pai e faria a mesma coisa no meu lugar.

Victoriano então estufou o peito, e respondeu com toda certeza que tinha de suas palavras a Inês.

— Victoriano : Não dessa forma Inês. Nossos filhos cresceram, uma hora deixará a gente. Veja Diana, não quer saber o que penso quer estar com Alejandro de qualquer forma. A mesma coisa tenho certeza que Emiliano faria , se quisesse estar com alguém e você o proibisse, ele lutaria não faria como quer fazer. Sabe por que Inês? Porque os filhos nunca serão capazes de fazer sacrifícios como nós pais somos capazes de fazer por eles!

Inês se calou diante das palavras de Victoriano. Ela fechou os olhos meditando nelas, e as lágrimas correu. Ela estava desesperada, desesperada para ser feliz como sempre sonhou, como merecia. E por isso, sofria demais quando via que algo tentava matar suas ilusões do seu final feliz.

E depois de limpar as lágrimas que correram, ela disse sofrendo por meditar nos outros impedimentos que estavam contra eles.

— Inês : Mas ainda assim Victoriano, temos mais impedimentos. Ainda segue casado! Os segredos que eu guardava com meu filho está sendo revelados, e você não tem medo que os seus sejam para suas filhas?

Victoriano então certo a respondeu de uma vez.

— Victoriano : O único segredo que me importa, e quero que elas saibam é que te amo Inês. Só esse. Acho que está procurando pretexto para não seguir comigo! O que teme ?

Inês levou as mãos nos cabelos mais de uma vez. E jogou as verdades que Victoriano devia também temer.

— Inês : Temo sofrer Victoriano! Mas esquece que tem outros segredos que podem ser revelados, como por exemplo que não é o verdadeiro pai de Diana! E como morreu Vicente! Se Loreto chegar até uma das meninas e contar do mesmo modo que contou a Emiliano como ele morreu, terá que se defender Victoriano!

Victoriano sentiu todo corpo tremer de ódio, em só pensar na hipótese que Inês falava. E então bravo, ele disse.

— Victoriano : Se Loreto chegar perto de uma de minhas filhas, dessa vez eu o mato Inês! E Diana é minha filha! Esse segredo só nós dois sabemos ninguém mais! Então não temo ele.

Inês olhou por um tempo Victoriano. Até que ela disse.

— Inês : Eu queria ter a mesma coragem e a fé que tem Victoriano em acreditar que tudo logo ficará bem, diante de tantos segredos e enganos . E que acima de tudo isso vamos ser felizes.

— Victoriano : Porque nós vamos meu amor.

Victoriano pegou no rosto de Inês que respirava agitadamente. E continuou .

— Victoriano : Sei que tem medo meu amor. Mas estamos juntos e continuaremos assim.

Inês respirou fundo, e olhando nos olhos de Victoriano, que ainda tinha as mãos em volta do rosto dela. Ela disse.

— Inês : O que faço Victoriano , o que faço com Emiliano ?

Victoriano desceu as mãos, e pegou nas mãos de Inês. Ele as beijou, e sem solta-la, ele a respondeu.

— Victoriano : Irei esclarecer as coisas com ele. Vou cuidar disso para você morenita.

Inês baixou os olhos triste. E então disse .

— Inês : Ele não vai querer te ouvir, Victoriano. Além do mais, tenho medo que conte o que Loreto fez comigo .

Victoriano então soltou as mãos de Inês, para depois dizer com seriedade pra ela.

— Victoriano : Não sou tão mal assim Inês. Digo para dizer mas não teria coragem de fazer eu mesmo, ainda mais sem seu consentimento. Mas eu sei o que fazer perante ao dia que Vicente morreu, Loreto estava lá para roubar. A culpa foi só dele do que houve.

Inês assentiu com a cabeça ficando mais tranquila. Até que ela pensou que Emiliano também sabia de parte do passado deles. E assim, ela disse.

— Inês : Mas e sobre que tivemos um Romance no passado? Se as meninas descobrem também vão nos encher de perguntas. Emiliano mesmo me perguntou, se me amava.

Victoriano respirou calmo. E vendo mais uma solução para aquilo ele disse.

— Victoriano : Não se preocupe que darei um jeito nisso também. Com muito custo negarei que ainda te amo, até que possamos dizer a todos eles que estamos juntos. Já tranquilize, que dessa vez ninguém irá nos separar morenita.

Victoriano então sem deixar Inês falar mas nada, e nem pensar mais nada começou dar beijinhos na boca dela. E com isso, Inês sentia se entregar aos seus sentimentos outra vez e confiar neles.

E assim Inês disse, já sentindo os beijos de Victoriano por todo seu rosto.

— Inês : Não sei o que tem que sempre me faz acreditar nas suas palavras Victoriano. Me faz cair rendida sempre a elas, quando começo duvidar de nossa felicidade.

Victoriano olhou bem nos olhos de Inês, e por fim ele disse.

— Victoriano : Acredite mais em nosso amor Inês . Que pensara como eu.

Inês ouviu as palavras de Victoriano, e sabia que ele tinha razão . Mas era tantas coisas na sua mente e só um desejo, que era de ser feliz com ele.

E assim, ela confessou mais um porquê, ela se desespera até com o vento contra eles.

— Inês : Eu quero ser sua esposa Victoriano, estar nessa condição está me matando e por isso me desespero mais.

Victoriano entendeu Inês. Lembrou da conversa deles, ainda pela manhã. Era certo faze-la de amante manchava o amor deles. E assim ele deu um beijo demorado no meio da testa dela, até que depois ele disse.

— Victoriano : Meu amor. Se eu podesse amanhã te faria minha esposa. Mas logo esse dia vai chegar e será o dia mais felizes de nossas vidas.

Victoriano abraçou Inês forte contra seu peito. Ela suspirou sentindo o cheiro dele. E assim, ela disse.

— Inês : Débora não te ama, não sei porque ela não te deixa em paz . Mas ainda vou descobrir Victoriano.

Victoriano a apertou mais em seus braços. E depois disse.

— Victoriano : Isso é mais que certo Inês. Mas não me importa porque a única mulher que quero que me ame, está em minha frente.

Inês olhou para cima para procurar os olhos de Victoriano, e sorriu com as palavras dele . E então ela deu dois beijos nos lábios dele, e depois disse.

— Inês : As vezes tenho vontade de pegar Débora pelo braço, e tirar ela daquela fazenda eu mesma Victoriano.

Victoriano riu alto imaginando isso. Inês era um amor de mulher, mas ele sabia que ela era uma fera quando queria. E assim ele disse entre risos.

— Victoriano : Se fizesse isso, me ajudaria muito morenita.

E Inês beijando o peito dele coberto com as roupas disse sem olha-lo.

— Inês : Você é meu Victoriano. Só meu.

Victoriano riu mais contente ainda de ouvir aquelas palavras vindas de Inês . E assim ele disse, para confirmar o que ela dizia.

— Victoriano: Sou só seu morenita, todinho seu.

Eles então se beijaram com amor. E momentos depois naquele lugar, em cima das próprias roupas no chão. Victoriano e Inês se amavam mais uma vez ao lado da pequena fogueira que ainda se mantinha acesa.