Ainda no mesmo lugar, deitados no chão em cima de suas roupas. Victoriano abraçava Inês, que estava com peito colado no dele e uma das pernas sobre a dele também.

Ela olhava a fogueira que baixa ainda queimava . Inês estava calada, enquanto pensava, nos braços de Victoriano. Quando ele falou algo depois de um longo suspiro.

— Victoriano : Sabe de uma coisa Inês? Queria passar o resto da noite aqui contigo meu amor.

Inês sorriu. E beijou o peito de Victoriano. E depois ao olha-lo, ela o respondeu.

— Inês : Também meu amor. Amo estar aqui, mas a muito tempo não vinha. Esse é meu lugar preferido.

— Victoriano : Acho que agora esse lugar se tornou meu preferido também, morenita.

Victoriano sorriu, e beijou Inês . E quando ele parou de beija-la, ele olhou para os cavalos, que se comunicavam tocando seus focinhos .

Victoriano riu, a égua de Inês fazia charme para o cavalo dele que ele tinha batizado com o nome de corcel. Porque o animal era forte, lindo e indomável nas mãos dos outros sem ser as deles.

E assim ele disse.

— Victoriano : Acho que nossos cavalos é um casal Inês.

Inês virou o rosto para olhar os animais. E a égua dela sacudiu a cabeça para afastar o cavalo de Victoriano.

E assim Inês disse.

— Inês : Acho que não. Ela não gosta do seu cavalo Victoriano. Luna é delicada e mansa, e seu Corcel é indomável .

Victoriano ainda olhava os cavalos como Inês, e assim ele disse depois de ouvi-la.

— Victoriano : Está claro que sua égua só está fazendo charme. Corcel logo terá o que quer, eu sei.

Inês riu e deu beijinhos em Victoriano. Para depois dizer.

— Inês :Acho que vou pedir que deixem ela longe do seu cavalo Victoriano. Porque se ele for igual o dono, insistente, ele vai mesmo conseguir o que quer .

Victoriano riu alto, e subiu as mãos pelas costas de Inês, deslizando até a nuca dela.

E depois de beija-la mais, ele disse.

— Victoriano : Vamos deixar nossos animais serem felizes também Inês. Nada de separa-los.

Inês sorriu, tirando a perna de cima de Victoriano pronta para sair. Mas Victoriano não deixou, e ela disse.

— Inês : Temos que voltar Victoriano. Já passamos muito tempo aqui.

E Victoriano não querendo que saíssem da onde estavam ainda, ele pediu manhoso .

— Victoriano : Vamos ficar mais um pouquinho aqui morenita, só mais um pouco, por favor hum.

Victoriano não deixou Inês responder, ele trouxe ela para outro beijo, e puxou ela para cima dele outra vez. Inês se roçou nele ao sentir sua nova ereção, e por isso ela gemeu no meio do beijo.

Victoriano então a encaixou, e com a mão guiou seu membro até a entrada de Inês. E ela logo depois, começou a subir e descer em cima dele.

E sedenta, Inês cavalgava com as mãos espalmada no peito largo de Victoriano. Ele a olhava, gemer em cima dele, e se enchia de tesão por ela. E Inês de olhos fechados, jogou a cabeça para trás, sem deixar de se mover sobre ele. Com a boca aberta, ela gemia entregue aquele momento.

E mais tarde, os dois já de volta a fazenda.

Inês entrou rápido, e subiu para seu quarto necessitada de um banho. Enquanto Victoriano ficou a olhando subir, ainda da porta. Até que ele ouviu palmas vindo do outro lado da sala, e olhou para ver quem as batia.

E era Débora que aparecia, ela tinha estado fuçando nas coisas do escritório de Victoriano. E assim ela disse, por ter presenciado os dois chegarem.

— Débora : Inês está se saindo uma bela amante, não é Victoriano? Só quero ver até quando.

Victoriano olhou bravo para Débora . E disse, cansado dela.

— Victoriano : Aproveite enquanto pode em minha casa Débora. Porque essa tarde falei com meu advogado, e se estou disposto a dar os direitos que me cabe como ex marido seu. Nada pode fazer contra , a não ser deixar o que é meu com a dignidade que te resta.

Débora fechou a cara, e logo o respondeu.

— Débora : Vai se arrepender por estar me trocando por uma empregada Victoriano.

Victoriano com o corpo rígido, disse ao ouvir Débora.

— Victoriano : Não a chame assim, e não me ameace Débora!

Débora revirou os olhos, olhou para unhas vermelhas, e logo depois ela voltou a falar.

— Débora : Já sei da ridícula história de amor de vocês. E por favor Victoriano, acham que aquele amor de juventude ainda segue como antes? Que iludido é vocês para acreditarem nisso.

Victoriano bufou com aquela conversa. E assim, ele respondeu ainda mais bravo Débora.

— Victoriano : O que sabe do que eu e Inês vivemos? Não sabe nada Débora!

Débora riu e disse, andando para deixar sala.

— Débora : Você que pensa que não sei Victoriano.

Débora então começou a subir a escada lentamente com a mão no corrimão olhando Victoriano, enquanto ele lhe olhava também furioso.

E então preste a sair da visão dele, ela tocou a barriga e mandou um beijo para Victoriano no ar e desapareceu.

Victoriano onde ficou passou a mão no cabelo, aflito com que ela acabava de fazer. Ele não queria se preocupar com algo que não havia provas, mas Débora começava insistir cada vez mais naquela gravidez.

E no quarto de Inês.

Ela terminava de tomar banho debaixo de um chuveiro com água em abundância. De olhos fechados, ela revivia as sensações que acabava de viver nos braços de Victoriano. Era muitas delas, que cada vez que ele a fazia dele a despertava. Cada vez era mais mulher nos braços dele. Inês então desligou o chuveiro e saiu do box, se enrolando na toalha e depois colocou outra nos seu cabelos molhados.

E quando saiu do banheiro, ao olhar sua cama ela tocou a boca se lembrando de algo. E apressada, Inês procurou ao lado da cama no móvel, seu anticoncepcional. Ela então rapidamente, encheu um copo da jarra que tinha no móvel de água, tirou um comprimido jogou na garganta e tomou a água.

Inês tinha o coração aos pulos, não estava permitindo esquecer de tomar seus comprimidos outra vez. Já que olhando para cartelinha de anticoncepcionais, se notava dois comprimidos, de semanas que ainda estavam ali, porque ela havia esquecido de toma-los. E por isso Agora Inês não estava permitindo esquece-los mais, ainda que estava tomando na hora errada. Inês se levantou tocando a testa, ela estava com a cabeça tão cheia de coisas que nem podia lembrar de toma-los na hora certa.

No quarto de Emiliano.

Ele ouviu alguém bater. E assim, que ele abriu a porta, deu de cara com Victoriano sério, que disse.

— Victoriano : Precisamos conversar rapaz.

Já era tarde na fazenda.

Mas ainda assim as três filhas de Victoriano estavam reunidas no quarto de Diana junto com Inês que tinha levado refresco a elas, depois de ter passado no quarto de Emiliano, e escutado pela porta, que Victoriano estava com ele. E então, ela acabou se juntado na conversa, das filhas de Victoriano para conter a ansiedade de falar com Emiliano, e saber se Victoriano tinha conseguido resolver as questões que ela tanto se preocupou com o filho dela.

E assim, Coni que hora mexia no celular e hora conversava com elas, disse.

— Constância : Naná, fiquei sabendo que noite passada Diana dormiu com você, agora só falta eu.

Inês sorriu, olhou Diana de lado, agradecendo ao céus que aquele dia passou, e nada a filha maior de Victoriano tinha dado entender que havia escutado ou visto o que ela e o pai dela fizeram enquanto ela dormia.

E assim, sentada na cama de Diana, com as costas encostada na parede e Cassandra deitada com a cabeça nas pernas dela . Inês por fim respondeu Constância.

— Inês : Quando quiser meu amor.

Cassandra sorriu ao ouvir Inês e também disse.

— Cassandra : Só dorme com a nossa Naná, quem sofre por amor Coni.

Constância então, levou a mão na cintura fingindo estar indignada e disse.

— Constância : E quem disse que não sofro por amor? Eu sofro quando estou sem internet, e ela é meu amor.

As três mulheres riram ao ouvi-la .

E Diana se levantando da cama, para pegar uma escova de cabelo disse.

— Diana : Um passarinho verde me contou que ama Emiliano, e ele a você.

Constância ficou vermelha. E Cassandra disse.

— Cassandra : Posso apostar que esse passarinho verde é a Naná, porque ela sabe de tudo que acontece aqui.

Inês riu de novo. Ela sabia sim, principalmente que Emiliano nutria sentimentos por Constância. Mas mesmo assim ela disse, ainda rindo.

— Inês : Ay por Deus, é melhor não me meterem nisso minhas meninas.

Constância então sentou aos pés da cama de Diana, e olhando para Inês, ela disse, ao lembrar de algo.

— Constância : Naná, Emiliano me disse que o pai dele está vivo e que é Loreto.

Inês no mesmo momento parou de rir. E Diana que penteava os cabelos em pé ficou olhando Inês, entendendo agora qual era a ligação dela com Loreto por estar na casa dele, como Alejandro lhe havia contado.

E como Inês viu que as três jovens estavam a espera de uma resposta. Ela disse.

— Inês: É verdade Coni, o pai de Emiliano está vivo e é Loreto.

Diana então curiosa, perguntou.

— Diana : E porque disse para Emiliano que ele estava morto Nana?

Inês suspirou, sentindo que as perguntas não iria parar. Até que Constância disse, respondendo a irmã primeiro.

— Constância : Porque ele estava preso Diana. Assim Emi me disse .

E Cassandra não gostando do que ouviu, apenas disse.

— Cassandra : Credo Nana.

E Diana também completou.

— Diana : Eu sei que nosso pai o odeia.

— Constância : Nosso pai?

— Diana : Sim Coni. A senhora sabe Naná, o porque ?

Inês sacudiu a cabeça querendo se levantar, era hora dela deixar aquele quarto. E assim ela disse, negando que sabia algo.

— Inês : Não, eu não sei.

— Cassandra : Bom nunca vi esse Loreto Naná, mas não quero que esteja com ele. Ele estava na cadeia.

E Constância concordando com Cassandra, também disse.

— Constância : Isso é verdade. Nossa Naná precisa de um namorado, mas não de um ex presidiário. Que Emiliano não me escute.

E no quarto de Emiliano.

Victoriano como havia prometido a Inês. Estava conversando com Emiliano, naquela mesma noite. No fundo, no fundo ele tinha um apresso por Emiliano, e o que menos ele queria, era que Loreto o usasse e que Inês sofresse por isso.

E assim, ele tinha contado como foi que sucedeu a morte de Vicente. E Emiliano se sentia confuso, com aquela versão da história também, de um passado que ele estava intrigado e querendo conhecer.

E assim, Victoriano seguia falando.

— Victoriano : Acredite em mim Emiliano, Vicente não teria morrido se eu e ele não tivesse aparecido no escritório da casa dele. E que antes de tudo era aqui nessa mesma fazenda. Loreto procurava algo no escritório dele, e estava armado, ele nos ameaçou e eu e Vicente tentou desarma-lo, quando infelizmente a arma disparou.

Emiliano passou a mão nos cabelos, atordoado. Loreto não tinha contado dessa forma que as coisas tinha acontecido.

E assim ele disse, não querendo acreditar de cara que Loreto apenas quis jogar a culpa em Victoriano .

— Emiliano : Mas pode ter sido até mesmo Vicente que atirou.

Victoriano suspirou, e então pacientemente ele respondeu Emiliano.

— Victoriano: As vezes penso nessa hipótese, mas a culpa sempre irá cair em Loreto. Porque a arma era dele, ele entrou para roubar nosso amigo! Ele nos ameaçou com a mesma arma que matou Vicente! Não te ilusiones Emiliano, sei que está feliz, em ter uma figura paterna mas Loreto tem o dever de te dizer toda a verdade, e não só o que o convém.

Emiliano em pé andou no quarto, irritado. Victoriano estava certo, ele tinha razão . Por ter a presença de Loreto, ele se deixou levar fácil. Emiliano sentiu que estava errado, muito errado. Ainda que ele e Victoriano já haviam trocado faísca pela fazenda, ele reconhecia tudo que tinha feito por ele e Inês como ela mesma havia dito . E ainda por cima do modo que Victoriano o tratava, Emiliano sempre teve o desejo de agrada-lo depois de maior, para mostrar o homem que já era.

E então humildemente, Emiliano disse.

— Emiliano : Fui injusto contigo patrão. Devia procurar saber mais antes de acusa-lo.

Victoriano sorriu de lado, e abraçou Emiliano, o abraço foi rápido e terminou com leves tapas no peito do rapaz. E então, Victoriano aliviado disse.

— Victoriano : Me importo contigo rapaz, além de ser filho de Inês e sei que se te acontece algo, ela será quem vai sofrer mais. A deixou aflita.

Emiliano, pensou em Inês. Devia um pedido de desculpas a ela que até então não teve coragem de ir pedir . Mas pensando também no outro lado daquela história, que o também intrigou. Com as mãos nos bolsos, Emiliano disse sem rodeios.

— Emiliano : E falando em minha mãe. O quanto quer ela? Sei que tiveram um romance e preciso saber dos seus verdadeiros interesse com minha mãe.

Victoriano fechou os dentes que ria, rapidamente. E sério ele disse.

— Victoriano : Vivemos sim um romance quando ainda éramos jovens Emiliano. E se me pergunta o quanto me importo com sua mãe, o quanto me interesso, diria que muito que eu entre todos é o que mais deseja a felicidade dela.

Emiliano apenas ficou olhando calado Victoriano depois de suas palavras.

E longe dali, em uma mata no meio da noite.

Loreto acompanhado de três homens, enterrava um outro. O defunto era seu chefe, que o havia colocado no lugar que estava agora.

O homem que havia despertado Loreto na outra manhã, lhe havia encomendado esse trabalho, que ele executou a sangue frio. E agora Loreto tomava o lugar dele, seria chefe de 3 cassinos de jogos clandestinos, teria também os homens dele a sua disposição, além de todo dinheiro em sua mão, fora o “ cachê “ que iria receber pelo serviço. Enfim, agora Loreto Guzman era alguém, ele era também um chefão.

Já de madrugada no quarto de Inês .

Ele estava sozinha nele sentada, coberta apenas com um lençol. Ela estava a espera de Victoriano que tinha saído do quarto dela, dizendo que iria buscar algo para ela.

E ela ansiosa o esperava.

Eles tinham feito amor novamente. Porque já era impossível para Inês não ceder a Victoriano, ainda mais pelo que ele tinha feito por ela. Como ele havia prometido, tinha conversado com Emiliano, e ao que parecia tudo voltaria ao normal. E fora do que conversar com o filho dela, ele havia cedido novamente ao romance de Diana com Alejandro. Inês estava muito feliz, por Victoriano te lhe escutado e ter voltado atrás, porque ela não sabia explicar, mas Alejandro lhe tinha despertado uma simpatia fora do normal ainda sem mesmo conhece-lo direito.

E assim sorrindo com uma caixinha quadrada na mão azul e veluda, Inês viu Victoriano entrar.

E ao ver o que ele tinha na mão, rapidamente Inês deduziu o que era e disse.

— Inês : Victoriano para que fez isso? Não precisava.

Victoriano estava de pijama, ele sentou na cama e abriu a caixa. E logo ele disse.

— Victoriano : Claro que precisava Inês. Quero te dar todas a joias que merece ter.

Inês levou a mão na boca, ao ver a joia. Dentro da caixa, tinha uma gargantilha formada por várias pequenas pedras de diamantes que brilhavam.

E Inês nunca tinha visto uma joia que parecia ser tão valiosa, como aquela que estava na frente dela. E agora claramente Victoriano iria presenteá-la com ela.

E assim Inês, disse nervosa.

— Inês: Victoriano essa jóia, meu Deus. Ela é muito valiosa. Não posso aceitar.

Victoriano tirou a gargantilha da caixinha e respondeu Inês, já abrindo para por nela. Ignorando totalmente a recusa dela.

— Victoriano : Claro que pode Inês e vai. Deixar eu fazer tudo aquilo por você que antes não podia fazer meu amor. Deixa eu te presentear como realmente merece, como sempre sonhei.

Inês mas nada falou, e Victoriano levou a gargantilha até o pescoço dela . E ela ofegou nervosa, com ele tocando na pele dela, com o rosto bem perto do seu pescoço. E quando Victoriano prendeu o feixe da gargantilha, ele beijou a joia por cima do pescoço de Inês e depois se afastou.

E então Victoriano a olhou, e viu que ela chorava. E assim ele pegou no rosto dela, e disse.

— Victoriano : Não, não chore Inês. Não chore.

Inês piscou os olhos, sentindo os beijos que Victoriano dava nos lábios dela. Até que ela disse.

— Inês : Choro de felicidade Victoriano. Já não sonhava mais com isso, não sonhava mais que seria eu a única mulher que você presentearia, a única que tivesse seu amor. Já estava desacreditada que um dia estaríamos vivendo isso. E olha para nós como estamos agora.

Victoriano, deu mais um beijo em Inês. E acariciando um lado do rosto dela com amor, ele disse depois das palavras dela.

— Victoriano : Você sempre foi meu amor Inês. Sempre! Era para nós estarmos vivendo esse momento a muito tempo mas fomos teimosos, não fizemos nada para esclarecer o passado. Mas agora estamos vivendo esse presente, que está me fazendo o homem mais feliz do mundo.

Inês sorriu apaixonada, estava começando viver o sonho que sempre sonhou ao lado de Victoriano. E assim, ela também disse o respondendo.

— Inês : E a mim também meu amor. Estou feliz como a anos não estava.

Victoriano suspirou apenas com um desejo em mente, de seguir sendo feliz como estava e fazer Inês feliz. Então, ele prometeu.

— Victoriano : Seremos mais feliz ainda quando nós dois dissermos sim Inês para nosso amor, sendo finalmente marido e mulher. Eu prometo morenita.

Alguns dias depois.

Loreto tinha sumido depois que Emiliano havia desmascarado a fachada que ele fazia de coitado, ele havia tentando se justificar mas entre os fatos não havia argumentos bons que ele pudesse usar, a não ser dizer que Victoriano mentia. Mas Emiliano não conseguiu mais acreditar em Loreto por ter ocultado os verdadeiros fatos de uma verdade do passado dele. Já que Emiliano, aceitaria mais fácil uma redenção do pai, do que uma mentira para encobrir sua culpa . Por isso Loreto estava possuído, querendo acabar com Victoriano que colocou Emiliano contra ele o deixando com a imagem suja diante do filho que ele realmente adorava, já que Emiliano era tudo de Inês que ele para sempre teria. Além do mais, Emiliano era ainda mais o prêmio que ele sim tinha em cima de Victoriano, afinal, ele sim tinha tido um filho homem que tanto Victoriano desejou com Inês e ele não teve, pelo menos pensava que não .

E Débora estava fora da fazenda, Victoriano tinha conseguido com seu advogado tirá-la. Ainda que estivesse a mantendo em um luxuoso apartamento, com uma gorda pensão que foi apenas que o advogado de Débora conseguiu as pressas, mas que Victoriano só querendo tê-la longe aceitou de boa vontade.

Mas ainda não haviam se divorciado, já que Débora seguia dificultando as coisas fazendo exigências, o divórcio seguia em processo. Mas Victoriano estava todo seguro aconselhado por seu advogado, que logo ele estaria livre definitivamente de Débora, e se casaria com Inês de uma vez.

E Inês nessa história, estava no céu. Não tinha mais Débora na fazenda, ela estava livre para fazer o que queria na casa e também aonde queria com Victoriano, pelo menos longe dos olhos das meninas mas por pouco tempo. Inês, mudava a dedo todos os móveis do quarto principal que Victoriano dormiu com Débora, da tintura da parede até às louças do banheiro junto com a banheira ela havia pedido pra mudar antes que ela se instalasse no quarto com Victoriano e começassem uma nova vida juntos. E tudo com o consentimento dele.

E então, era uma noite de segunda - feira.

Aquela noite Victoriano tinha marcado uma reunião para falar com as filhas no escritório, ele estaria com Inês ao lado e contaria, finalmente para elas sobre o amor deles no passado e que esse amor seguia vivo. Enquanto Emiliano, Inês havia decidido que contaria depois de falar com as filhas de Victoriano, porque ela queria falar com seu filho sozinha primeiramente.

E assim estavam ali, apenas Inês e Victoriano no escritório.

Inês estava sentada na frente da mesa de Victoriano nervosa, enquanto ele estava sentado também mas na frente dela.

E assim ela disse.

— Inês : Será que minhas meninas irão me aceitar Victoriano?

Victoriano sorriu, pegou uma mão de Inês que estava sobre a mesa. E disse.

— Victoriano : Mas é claro que vão, elas te adoram . Se tranquilize morenita, você as criou.

Inês se levantou com ansiedade e um frio na barriga e disse.

— Inês : Mas elas me adoram como a babá delas. Nunca me tiveram como madrasta Victoriano.

Victoriano se levantou e passou a mesa e foi atrás de Inês. E a abraçando por trás, ele disse.

— Victoriano : Já disse pra se tranquilizar meu amor . Espere e verá como tudo vai se sair bem como andou saindo até agora.

Inês respirou tentando realmente se acalmar, e virando para Victoriano ela disse.

— Inês : Que assim seja meu amor.

Ela sorriu, e se beijaram até que ouviram batidas na porta e se separaram. E antes de abrir a porta, Victoriano sussurrou mais uma vez para Inês se tranquilizar.

E assim as três Amazonas de Victoriano entrou no escritório.

Enquanto isso, Débora entrava com dois envelopes na mão na casa, preparada para o show que estava pronta para fazer.

E enquanto isso, Emiliano no portão da fazenda recebia também, um envelope. Uns dos homens de Victoriano tinha guardado pra ele, por terem recebido. Já que o jovem rapaz, esteve o resto do dia trabalhando e só agora chegava a cavalo.

E assim entrando contente, depois de agradecer, Emiliano abria o envelope. E nele, ele pôde ver várias fotos de Inês com Victoriano aos beijos pelos cantos da fazenda durante os dias . Estava ali, a bomba que Débora junto com Loreto haviam planejado depois que Victoriano tinha feito também contra ele, nas mãos de Emiliano.

Enquanto no escritório, Inês estava em pé ao lado de Victoriano que estava sentado atrás de sua mesa com Cassandra, Diana, e Constância na frente deles e também sentadas.

Estavam preste começar a conversa, quando Débora escancarou a porta pronta para dar o show que a muito tempo ela esperou para dar. Mas agora o dia tinha chegado, e ela tinha um saboroso sabor na boca por poder expor finalmente Inês.

E assim, ela gritou fingindo sofrer .

— Débora : Maldita, vagabunda! Então era você Inês que era amante de meu marido todo esse tempo!

Todos dos escritórios se assustaram, as filhas de Victoriano se levantaram com ele ao ouvir Débora aos berros ofender Inês naquela maneira.

Victoriano então alto falou naquele escritório, por ter percebido claramente o jogo que Débora iria fazer.

— Victoriano : O que faz aqui Débora? Não siga com isso que está planejando fazer !

E assim Diana também disse.

— Diana : Está loca Débora? Por que ofende minha Naná assim?

— Cassandra: É Débora ! Por que ? Por que Naná?

Inês abriu a boca, para falar algo ao ver Cassandra olhar pra ela junto com suas irmãs que lhe pediam explicações com as miradas delas . Mas ela não pode dizer nada, porque Débora voltou a dizer aos berros,

— Débora : Eu disse que ia provar que o pai de Vocês tinha uma amante!

Débora então tirou as fotos do envelope e jogou na mesa. Expondo Inês e Victoriano, agora com provas.

Inês levou a mão na boca, ela se tremia toda. Mas não era de medo, era de abalo não esperava por aquilo. Seu erro de amor, diante das meninas estava sendo exposto daquela forma diante das jovens que ela tinha como filhas, e que ambas as respeitavam como mãe. E aquilo estava caindo como uma bomba para elas , e Inês só sentia vergonha pela forma que elas estavam sabendo. Já que daquele modo, claramente não estava sendo exposto o amor lindo que Inês e Victoriano tinham durantes anos, pelo contrário.

E assim Inês disse entre lágrimas, querendo sumir dali.

— Inês : Eu posso explicar. Eu, eu .

Victoriano então se virou para Inês que estava ao lado dele, e sentindo muito por ela estar exposta assim e por culpa dele, por ter colocado ela naquela condição. Ele pegou no rosto dela, não vendo ninguém apenas ela. E disse.

— Victoriano : Não tem que explicar nada Inês, não dessa forma. Não meu amor, não.

Victoriano então deu um beijinho curto nos lábios de Inês, e Constância, Diana e Cassandra abriram a boca com a cena .

E Débora então gritou, querendo mata-los.

— Débora : Cínicos! Miseráveis.

Ela chorou tocando a barriga. E Victoriano bufando passou na frente de Inês, cobrindo o corpo dela, como que daquela maneira mostrasse que tudo a partir daquele momento ele tomaria a responsabilidade e as rédeas da situação, deixando Inês fora das ofensas e julgamentos das presentes.

E assim ele disse.

— Victoriano : Cala-se Débora! Não vai mais ofender Inês, não vai!

Débora se calou, e Diana então tensa perguntou.

— Diana : Então papai, realmente vocês eram amantes ?

Victoriano, pegou na mão de Inês. Beijou ela com adoração. E disse.

— Victoriano : Inês nunca foi minha amante! Ela foi sim minha mulher, a única que amei e amo!

E assim com as três filhas dele os olhando, Débora respondeu, mas jogando mais uma bomba naquela mesa.

— Débora : Ela é sua amante sim Victoriano ! Me traíram os dois! E por isso me deixou grávida!

Inês então soltou a mão de Victoriano e se afastou dele, no mesmo momento que ouviu Débora falar. Victoriano rápido pegou um dos envelopes que Débora jogou na mesa, ele abriu quase rasgando .

Até que ele leu um resultado de positivo, e quando ele abriu o outro , tinha uma foto da primeira suposta ultrassonografia do bebê. E ali, marcava 12 semanas de gestação, que era três meses.

Victoriano olhou sem saber o que dizer para Débora, que sorriu. Enquanto depois de procurar onde a mãe estava dentro da casa, Emiliano a achou.

E quando ele viu as mesmas fotos que ele tinha algumas nas mãos na mesa , ele procurou os olhos de Inês, que ao virar a cabeça o viu na frente da porta escancarada . E decepcionado. Emiliano saiu, mas antes ele jogou as fotos no chão daquele escritório, jogou com desprezo que doeu mais do que o julgamento que ela viu nos olhos das filhas de Victoriano.

E foi quando Inês teve voz, e sentiu as pernas, ao gritar por Emiliano e dar passos para deixar o escritório pra ir atrás dele. Porque o único que passou a importar ali foi ele .

Mas ao querer deixar o escritório, Débora pegou Inês pelos braços ao chama-la mais uma vez de vagabunda. Inês sentiu as unhas de Débora cravar sua pele.

Foi então que a fúria se apoderou de Inês. E assim, ela puxou o braço e esbofeteou Débora logo depois.

Débora virou a cabeça com o tapa. E assim Inês gritou, com Victoriano e as filhas dele a olhando em choque.

— Inês : Não volte a me tocar! E não me ofenda mais Débora!!!

Débora voltou olhar Inês, com a mão em um lado do rosto. E então ela disse.

— Débora : É uma maldita vagabunda, e todos viram isso Inês!

Inês então deu outro tapa em Débora que dessa vez a fez cair no chão . E Victoriano foi intervir segurando Inês.

Mas Inês aos berros entre lágrimas disse , tentando ser solta.

— Inês : Me largue Victoriano, me largue! Isso tudo é culpa sua, culpa sua!

Alarmadas, Constância e Diana foi tentar levantar Débora do chão , que ficou chorando tocando a barriga, gritando.

— Débora : Essa maldita criada vai matar meu bebê!

Enquanto Cassandra foi até Inês para acalma-la.

— Cassandra : Naná, Naná por favor se controle. Solte ela papai !

Inês olhava Débora no chão, Constância e Diana tentava ajuda -la e essa cena partia o coração de Inês. Porque agora ela parecia ser a vilã daquela história.

Victoriano então negando soltar Inês . Ele disse para as filhas dele.

— Victoriano : Eu quero que as três saiam, quero que saiam! E leve Débora!

Diana então disse, enquanto tinha colocado Débora com a ajuda de Constância no sofá do escritório.

— Diana : Mas papai fazemos parte dessa família e queremos saber o que está acontecendo!

Victoriano então soltou Inês . E ela sem deixar Victoriano falar, ela disse de uma vez assumindo as consequências da escolha dela.

— Inês : O que viu é tudo verdade, eu era amante do pai de vocês, Diana, mas isso acabou. E agora eu os deixarei não se preocupe. Não irei estar mais presente na família Santos.

Diana ficou calada, sem saber o que dizer . E Inês então, logo depois deixou o escritório. Mas Victoriano foi atrás dela, desesperado por ter entendido muito bem as palavras finais dela.

E assim que estiveram na sala. Ele a gritou, impedindo que Inês seguisse o caminho que fazia.

— Victoriano: Onde vai Inês! Onde vai? Espere!

Inês então virou, ela estava muito nervosa com o rosto vermelho e abalado. E assim, ela disse revoltada, e sofrendo com tudo aquilo.

— Inês : Eu não queria isso Victoriano. Eu fugi, eu tentei não ceder aos meus sentimentos por anos . Mas eu cedi e te deixei me fazer sua amante! E agora me sinto uma mulher qualquer, realmente uma vagabunda que não tem o direito de se defender, porque na verdade eu estava destruindo uma família.

Victoriano então já perto dela, a pegou no rosto e disse sentido.

— Victoriano : Eu nunca quis que se sentisse dessa forma Inês, nunca. Me perdoa por isso, por tudo que esta passando! Eu sei que sou o único culpado .

Inês fechou os olhos derramando lágrimas. E assim, ela também disse.

— Inês : A culpada também foi eu Victoriano, não estava inocente. Mas ainda, te odeio por te amar tanto. E ter esquecido de me amar primeiro e não ter feito o que era certo.

Inês tirou as mãos de Victoriano do rosto dela sofrendo, e se afastou. Quando por trás dele, ela viu, Cassandra e Diana sustentar Débora para andar e Constância ao lado delas.

Os olhos de Inês aflita procurou compreensão delas, pelo menos um olhar que pudesse dizer que estavam com ela. Mas a única que buscou os olhos de Inês foi de Constância, já que Diana e Cassandra dava atenção para Débora. Mas Constância logo depois desviou os olhos de Inês, o que a deixou pior.

Então com uma lágrima correndo nos olhos dela, Inês limpou e deu sua última palavra a Victoriano.

— Inês : Volte com Débora Victoriano, seja feliz com ela e o filho que esperam.

Inês então saiu da presença de Victoriano. E foi a procura de Emiliano, e quando ela chegou no quarto dele, Inês se deparou com a cômoda dele aberta, e o guarda roupa de solteiro também. Eles estavam vazios, Emiliano tinha deixado a fazenda. E Inês então, concluindo o que via, levou a mão na cabeça se sentindo completamente sozinha.