Amanheceu

Mais um dia tinha chegado na fazenda las Dianas.

Inês havia acordado bem, na cama que só tinha o cheiro de Victoriano nela, por ele haver mais uma vez se levantado primeiro e deixado o quarto.

E assim, ela suspirou desejando que aquela situação acabasse logo, mas enquanto ainda não, tinham que se manter assim. Mas logo Inês pensou que outras coisas também eram importante, como falar com Loreto. Afinal, ele tinha contado a verdade a Emiliano, e por isso ela tinha que voltar a vê – lo conversar sobre o filho com ele. Porque Inês estava ciente que não podia impedir que Emiliano quisesse o pai, mas podia impedir que Loreto o machucasse. Mas como ela o veria? Depois da última vez que esteve cara a cara com Loreto, ela se colocou em perigo além de ter visto Victoriano ao ponto de mata -lo em sua frente.

Inês pensava no que fazer, porque não podia ficar de mãos atadas por não saber as intenções de Loreto de verdade com Emiliano . E assim, o dia seguia. Inês estava fazendo seus afazeres domésticos, ela não tinha visto nenhuma de suas meninas no café, nem muito menos Débora. Mas claro, ainda era cedo e Débora sempre se levantava tarde .

E na sala do jantar, Inês guardava algumas taças de cristais no armário ao lado da grande mesa, quando ela ouviu alguém se aproximar .

E era Cassandra, que tinha os olhos cheios de lágrimas. Ela sofria, estava descobrindo um sentimento novo, um sentimento proibido por Eduardo Mendonça. Eles tinham trocado o primeiro beijo, quando ela estava declarando que não ia seguir mais na empresa dos Mendonça, e então Eduardo a havia beijado e ela tinha correspondido.

E assim aflita, ela chamou por Inês.

— Cassandra : Nana, aí Nana eu preciso de você.

Inês a olhou preocupada, deixou de fazer o que fazia, e perguntou .

— Inês : O que foi Cassandra , o que houve ?

Cassandra abraçou Inês colocando sua cabeça no peito dela . E confessou.

— Cassandra : Eduardo e eu acabamos de nos beijar Nana .

Inês suspirou com pesar ao ouvi-lá, no fundo ela já esperava por isso. Cassandra estava realmente interessada pelo inimigo do pai.

E assim, Cassandra se afastou olhando nos olhos de Inês e então voltou a dizer.

— Cassandra : Eu sei que eu não devia ter beijado ele Nana, mas a verdade é que estou gostando de Eduardo Mendonça .

Inês tocou o rosto de Cassandra e depois disse, o que ela já sabia .

— Inês : Aí meu amor. Você sabe que Victoriano nunca vai aceitar que passe algo entre você e ele minha filha.

Cassandra suspirou triste, e então ela respondeu Inês.

— Cassandra : Eu sei Nana, eu sei . Mas não posso mais ficar longe dele .

Inês fechou os olhos com as palavras de Cassandra muito preocupada. Ela só imaginava a imagem de Victoriano furioso quando soubesse. Mas então, ela pegou na mão de sua menina, e a levou até a cozinha para fazer chá pra ela se acalmar.

Na empresa Sanclat.

Diana estava na sala com Alejandro. O mesmo estava proibido de estar na empresa, mas Alejandro não podendo mais ficar sem ver Diana e esclarecer as desavenças que ele não entendia com o pai dela, conseguiu entrar na sala de Diana . E juntos conversavam.

— Diana : Então é por que Loreto é seu padrinho que meu pai não quer que estejamos juntos?

— Alejandro : Sim meu amor, ele me viu chegar na casa dele e então me declarou seu inimigo também.

Diana cruzou os braços e andou pela sala dela, recordando do começo da conversa que ela e Alejandro conversavam.

E assim ela disse.

— Diana : Disse que minha Nana também estava na casa de Loreto. Mas por que ela estava lá ?

Alejandro ficou calado por um momento. Ele tinha ocultado algumas partes Diana, por exemplo como tinha encontrado os três . Victoriano apontava uma arma para Loreto e Inês estava no meio dele .

E depois de pensar ele disse.

— Alejandro : Eu não sei Diana. O que sei é que seu pai e Loreto são inimigos,mass eu juro que não sabia de nada . Não sabia.

Alejandro pegou no rosto de Diana, e começou dar beijos nela . Até que ela disse acreditando nele .

— Diana : Eu sei meu amor. E também sei quem é meu pai, o grande Victoriano Santos coleciona inimigos. Mas não é justo que por isso eu desfaça de minha felicidade com você.

E Alejandro apaixonado disse, seguro que não desistiria de Diana.

— Alejandro : Mesmo que ele impeça nosso amor, eu não vou te deixar Diana até que ele me aceite e veja que não sou como meu padrinho.

Os dois se beijaram mais. Até que ao lado de fora da sala de Diana, ela ouviu a voz alta de Victoriano . E então desesperada, ela pediu que Alejandro se escondesse no banheiro da sala dela.

E segundos depois Victoriano entrou na sala.

— Victoriano : Bom dia filha.

Diana beijou o rosto de Victoriano respondendo.

— Diana : Bom dia papai.

Victoriano sorria, e tinha um papel na mão. E logo ele mostrou para Diana dizendo.

— Victoriano : Pode dar uma olhada nisso pra mim filha? É algo sobre a reunião que teremos mais tarde com nossos acionistas.

Diana pegou o documento, era pautas do que iam tratar na reunião. E assim ela disse.

— Diana : Está bem papai, mas...

Victoriano olhou sua filha intrigado, por vê-la se calar como que não soubesse o que falar . E então ele perguntou.

— Victoriano : Mas o que meu amor?

Diana suspirou, desejando falar com Victoriano sobre Alejandro, sobre o porque ele odiava Loreto e mais, aonde sua Nana entrava nessa história toda. Mas como ela tinha Alejandro no banheiro de sua sala, ela apenas disse, optando não falar o que pretendia e sim de outro assunto.

— Diana : Vai se divorciar mesmo de Débora papai? Cada vez vejo vocês dois mais distantes. E já notei que dormem a dias em quartos separados.

Victoriano olhou Diana nos olhos, e certo ele disse.

— Victoriano : Sim irei, e creio que isso te agrade não ? Sempre quis isso.

Diana então o respondeu.

— Diana : Claro que sim papai , mas ela disse que tem uma amante mais de uma vez . Isso é verdade?

Victoriano olhou para os olhos de Diana sério e então ele, disse a verdade que mais importava pra ele.

— Victoriano : Amo outra mulher Diana . E logo saberão quem é ela. E por isso estou me divorciando de Débora. Essa é a verdade!

Diana se surpreendeu com as palavras de Victoriano . E então ela voltou a dizer desconfiada.

— Diana : Não irá levar para nossa casa outra oportunista como Débora, não é papai?

Victoriano então rapidamente disse.

— Victoriano : Mas é claro que não filha. Mas precisarei muito de seu apoio e de suas irmãs. Tenho que tirar Débora da fazenda o quanto antes, antes que eu perca a minha felicidade outra vez.

E nos campos ao redor da fazenda las Dianas.

Emiliano estava com seu cavalo, e Constância com sua égua. Os dois estavam cavalgando naquela escapada que tiveram.

E assim no meio daquela paisagem verde, Emiliano parou para ver o sol e pensar, quando Constância veio atrás dele devagar em cima de sua égua.

E assim ela disse.

— Constância : Estou com fome, vamos voltar Emi, minha Nana já deve ter feito uma comida deliciosa.

Emiliano não ouviu, até que Constância gritou mais ele . E ele por fim respondeu dizendo.

—Emiliano : Não te contei Coni, mas meu pai está vivo.

E Constância confusa disse.

— Constância : Como ? E quem é seu pai Emiliano, achei que ele estava morto.

Emiliano olhou de lado para Coni, e o respondeu.

— Emiliano : O nome dele é Loreto Guzman, Constância. Eu o conheci ontem .

— Constância : Se ele está vivo, por que minha Nana dizia que ele estava morto ?

Longe dali.

Loreto estava dormindo no seu barraco . Ele estava jogado no sofá com a roupa da noite e de botas. Ao redor dele tinha um monte de garrafas vazias de cerveja no chão e na sua mão que estava por cima de sua barriga tinha outra . Ele tinha bebido o resto da noite depois que viu Débora.

Loreto não tinha suportado a dor que as palavras dela tinha lhe causado. Sua Inesita estava sendo amante de Victoriano. Era certo, Bernarda tinha razão, essa era a razão que Inês seguia ao lado de Victoriano ambos eram amantes.

Loreto odiou Victoriano mais ainda, porque isso era a prova que ele seguia tendo o coração de Inês, e que ele nunca iria ter.

E assim com alguém batendo bruscamente na porta dele, Loreto despertou. Despertou assustado com o bater.

Até que ele abriu a porta e era um homem .

O homem tinha a aparência jovem com barba e usava chapéu. E assim, Loreto disse depois de encarar ele.

— Loreto : O que quer em minha casa ?

O homem olhou para dentro daquele chiqueiro que Loreto chamava de casa, e o respondeu.

— X : Quero te propor uma aliança com meu patrão.

Loreto riu de lado, e disse.

— Loreto : Só entro em aliança que envolva dinheiro.

O cara riu também, sabendo que classe de homem era Loreto. E depois ele disse.

— X : É dele que estamos falando.

Loreto então, depois de segundos, deu espaço para o homem entrar em sua residência e depois fechou a porta .

Mais tarde na fazenda

Já perto do jantar .

No escritório de Victoriano .

Inês entrava no escritório dele, com uma bandeja com xícaras de café pra ele e pra ela.

E Victoriano estava esperando por ela sentado por trás de sua mesa . E quando a viu ele disse.

— Victoriano : Adoro seu café Inês, e tudo que suas maravilhosas mãos faz naquela cozinha. Mas quando nos casarmos quero você longe dela.

Inês sorriu, com a bandeja na mesa já adoçando o café de Victoriano como ela sabia que ele gostava.

E assim quando ela deu a xícara pra ele , ela o respondeu certa.

— Inês : Amo cozinhar, amo aquela cozinha Victoriano .Por tanto seguirei nela .

Victoriano suspirou levou a xícara na boca, e depois ele disse .

— Victoriano : Te manterei bastante ocupada para que não fique nela, hum.

Victoriano sorriu de lado para Inês que entendeu suas palavras, ela em pé bebia também de seu café. Até que Victoriano botou a xícara dele de volta na mesa, e arrastou sua cadeira mais pra trás.

— Victoriano : Fecha a porta de chave Morenita, e vem aqui comigo .

Victoriano bateu a mão nas pernas indicando para Inês sentar .

E assim ela foi fechar a porta, e quando fez ela disse.

— Inês : Só irei sentar Victoriano e nada mais .

Victoriano riu alto e disse dando a mão pra ela no seu lugar.

— Victoriano : Está maliciosa morenita, só quero que sente mesmo para que conversemos um pouco .

Inês pegou na mão dele, e se sentou de lado . Victoriano assim que a teve sentada nas suas pernas, a beijou com as mãos na coxa dela.

E Inês depois de vários beijos trocados, se separou ofegante dele.

— Inês : Disse que iríamos conversar Victoriano, então comece.

Victoriano fungou no pescoço de Inês que se arrepiou . E então ele disse .

— Victoriano : Hoje de manhã achei algo no seu quarto. E então percebi que não tínhamos falado nada sobre esse assunto morenita.

— Inês : O que achou Victoriano, e que assunto fala ?

— Victoriano : Achei uma cartela de remédios morenita. Você toma anticoncepcionais e eu não sabia.

Inês suspirou e saiu do colo de Victoriano. E então ela disse com ele a olhando.

— Inês : Sim, eu tomo Victoriano, apesar que eu já não seja mais nenhuma jovem, sigo tendo minhas regras todos os meses. E o remédio me controla.

Victoriano se moveu na cadeira e então ele concluiu as palavras de Inês.

— Victoriano : E agora além de controlar, evita que engravide.

Inês deu as costas para Victoriano mexendo no cabelo, se pondo nervosa. E assim ela voltou a dizer ao ouvi-lo.

—Inês : Sim, mas já estou velha Victoriano. Isso dificilmente aconteceria.

Victoriano então se levantou e indo até ela, por ter escutado mais uma vez ela insinuar este velha. E assim ele disse.

— Victoriano : Não acho que está velha Inês, não fale assim. Ainda nem tem 40 anos, tem mulheres que até os 45 engravidam .

Inês então se virou para Victoriano, e depois de meditar nas palavras dele, ela disse com pesar .

— Inês : Ainda deseja ter um filho, não é mesmo Victoriano?

Victoriano olhou calado Inês, não sabia o que dizer. Ver anticoncepcionais no quarto dela havia despertado algo nele, que era o desejo de ser pai de um filho homem, mas somente com ela . Mas isso, ele não podia dizer. Ele tinha aberto mão desse desejo que fez ele mais ainda casar com Débora, e ele tinha que se seguir assim. Não ia dizer que no fundo aquele sonho de ter um filho homem ainda gritava no peito dele, ainda mais agora que estava com ela outra vez .

Mas Victoriano, ficou tanto tempo em silêncio, que Inês tomou ele como um sim diante da pergunta dela. E assim, ela disse depois de ter dado um largo suspiro.

— Inês : Eu sinto muito que ainda tenha esse desejo, que eu não realizei e nem vou poder realizar Victoriano.

Inês então saiu da frente de Victoriano e abriu a porta. E ele seguiu como estava calado, imaginando, com tristeza como teria sido se o primeiro filho de Inês tivesse nascido vivo e tivessem a certeza que ele era o pai.

E em um consultório médico, de um ginecologista e obstetra.

Débora se vestia, enquanto o médico coroa arrumava suas calças também.

Ela estava ali, para conseguir o que queria de uma vez. Ela tinha seus planos e desejava segui-lo, se vingar de Victoriano foi o que a trouxe até alí e agora também de Inês.

Agora Débora sabia tudo da história dos dois, a ingênua Inês tinha se apaixonado por Victoriano desde que ele era ninguém, e por uma fatalidade chamada Loreto não ficaram juntos. E se dependesse de dela ainda não ficariam.

A visita a Loreto tinha sido uma boa ideia, rápido Elias tinha ajudado a encontrá-lo, agora ambos tinha trocas de informações valiosas, que juntos poderiam usar contra os dois no momento certo.

E assim, arrumando os cabelos, Débora saiu do consultório do médico, e na sala de espera ela encontrou Elias que cochilava .

Até que ela disse.

— Débora : Acorda imbecil.

Elias abriu os olhos e ficou em pé . E perguntou.

— Elias: E então ? Deu tudo certo?

Sendo um víbora, Débora sorriu, e depois respondeu.

— Débora : Sou Débora Pinheiros querido, sei muito bem o que faço . Então não se preocupe.

Elias feliz então por ter entendido que os planos de Débora seguiam dando certo, a seguiu.

Momentos mais tarde, Débora já estava na fazenda. E Elias como a deixou nela, incentivado pela irmã procurou Diana, que estava com um robe por cima de sua camisola, no meio do jardim da fazenda naquela noite quente.

Ela tinha marcado um encontro com Alejandro, com muita insistência dele, depois de terem sido interrompidos na sala dela por Victoriano e depois dela tê-lo colocado pra fora da empresa com medo que os pegassem. Diana estava ali esperando por ele as escondidas .

Mas então Elias a encontrou primeiro. E sem querer perder a oportunidade declarou mais uma vez seu amor mentiroso e a beijou.

E assim Alejandro chegou, por ter entrado pelo portão dos fundos que Diana deixou aberto.

E quando ele viu que Elias beijava Diana, ele gritou com ciúmes.

— Alejandro : Solte ela infeliz!

Alejandro então depois de gritar, puxou Elias pelas costas e quando o mesmo o virou, ele lhe encheu de socos .

E assim, no meio do jardim da fazenda de Victoriano , os dois homens começaram a brigar pela filha dele.

Diana então, ao ver eles já no chão aos socos e pontapés gritou chorando enquanto levava as mãos na cabeça nervosa.

— Diana : Parem, parem! Vocês dois vão se matar.

Inês que passava no pátio da fazenda, correu até o jardim ao avistar o que acontecia e ter escutado os gritos de Diana.

— Inês : Meu Deus o que está acontecendo?

E Diana desesperada respondeu.

— Diana : Nana eles vão se matar. E meu pai se aparecer vai acabar de mata -los!

Inês então tocou a testa preocupada, se Victoriano aparecesse naquele momento as coisas iam ficar piores. E assim ela disse.

— Inês : Corre, chama Artêmio filha, ele e mais alguém! Nós duas não vamos conseguir separar eles, e temos que fazer isso antes que Victoriano apareça!

Diana então correu, para chamar uns dos capataz do pai.

E Inês ficou olhando com as mãos juntas em uma prece Elias e Alejandro brigar, levantando poeira do chão. Ela só pedia que eles parassem e que Victoriano não aparecesse.

15 minutos depois .

Na cozinha de Inês, sentado em uma cadeira. Estava Alejandro, com os lábios machucado e nariz. A briga tinha sido contida, Elias com um dos olhos inchados e nariz sangrando tinha ido embora, enquanto Alejandro permanecia aos cuidados de Inês e Diana.

E assim, Diana dizia enquanto dava beijinhos em um lado do rosto de Alejandro .

— Diana : Meu amor eu sinto muito, sinto muito.

— Alejandro : Aí, ai meu amor, está doendo.

Diana então deixou de beijar Alejandro e Inês disse, se aproximando com uma toalhinha molhada.

—Inês : É melhor que busque algum remédio e algodão para colocar no ferimento de Alejandro minha filha, isso vai inchar.

Diana balançou a cabeça concordando com Inês, enquanto dizia.

— Diana : Está certa Nana, no meu quarto tenho um kit de primeiros socorros.

— Inês : Então vai pegar Diana e volte logo, temos que ser rápidas.

Diana então saiu da cozinha as pressas, já era mais de dez da noite, a casa estava quieta e ela desejava que continuasse assim para ninguém descer até a cozinha e encontrar Alejandro nela, principalmente Victoriano.

E assim na cozinha.

Inês tocava a ponta da toalha no canto dos lábios de Alejandro, ele já estava ficando inchado, e o nariz ainda sangrava. Ela limpava com cuidado, enquanto Alejandro olhava para ela em sua frente . E percebia como Inês era uma mulher muito bonita, os olhos dela era lindos. E Alejandro sorriu, ele só pôde ver ela melhor depois de tantas vezes, assim como estavam tão perto um do outro.

E assim, ele disse olhando os olhos dela, arrependido pelo que tinha feito.

— Alejandro: Me desculpe por isso senhora Inês .

Inês levou a toalhinha até uma pequena bacia sobre a mesa e molhou de novo, e disse em um tom repreensão ao rapaz de cara quebrada na sua frente.

— Inês : Porque vocês homens só sabem resolver as coisas dessa forma?

Ela tocou então agora o nariz de Alejandro e ele gemeu. E ela voltou a dizer.

— Inês : Desculpe se dói, mas a culpa é sua mesmo Alejandro e de Elias, não pensaram em Diana vendo tudo aquilo , e nem muito menos em Victoriano! Se ele os pegasse ia ser pior .

Alejandro pegou na mão de Inês, e então disse.

— Alejandro : Obrigado por estar cuidando de mim agora . E também pelas palavras, mereço ouvi-la, eu fui tolo brigar daquela forma com Elias e ainda aqui.

Inês moveu a cabeça concordando com ele, e disse .

— Inês : Sim foi, mas vocês homens são assim não? Quando gostam de uma mulher e outro se aproxima agem dessa forma, com toda essa brutalidade.

Alejandro fixou os olhos em Inês, e lembrando do dia que encontrou ela na casa de Loreto, ele disse.

— Alejandro : Fala isso pela briga que teve na casa de meu padrinho?

Inês então, tirou a mão das mãos de Alejandro e colocou a toalhinha sobre a bacia novamente . E então ela disse.

— Inês : Esperei uma desgraça naquele dia, temia que Victoriano não me ouvisse e atirasse em Loreto. Mas então você apareceu, e pareceu que ele havia esquecido de Loreto. Então você salvou tudo Alejandro e fiquei devendo meu agradecimento. Muito obrigada .

Inês então pegou com as mãos no rosto de Alejandro e depositou um beijo no meio da testa dele, aquele beijo era um gesto de mãe. Inês beijava assim Emiliano, e sentiu que podia fazer com Alejandro naquele momento também. E Alejandro sentiu nesse gesto de Inês, tanto carinho que fechou os olhos. Como se aquele leve toque da boca de Inês na testa dele, tivesse dado a ele uma leve paz. E depois que Inês deixou o toque dos lábios dela na testa de Alejandro, e se afastou. Ela ouviu da porta da cozinha, uma voz grossa que disse.

— Victoriano : Inês ! O que está fazendo?

Alejandro rapidamente ao ouvir, se levantou e Inês prevendo uma tempestade vindo de Victoriano se colocou na frente de Alejandro, para estranhamente protegê-lo da fúria dele.

E Victoriano que em dois segundos esteve na frente dela, gritou de novo todo vermelho de raiva.

— Victoriano : O que Alejandro faz aqui Inês? E o que fazia beijando ele?

Victoriano não esperou que Inês respondesse e entendesse melhor o gênero da pergunta dele, porque ele passou por ela cego de raiva, e puxou Alejandro pela blusa com força pra ele.

E assim ele gritou mais.

— Victoriano: O que faz aqui rapaz? Eu dei ordem para que não se aproximasse mais! Foi Loreto que te mandou, não foi?

Inês vendo o estado de Victoriano ao questionar Alejandro daquela maneira, toda nervosa ela tocou no braço dele e disse.

— Inês : Solte ele Victoriano! Não é assim que resolve as coisas!

Diana então chegou com a caixa de primeiros socorros, e quando ela viu Victoriano todo grande pegando Alejandro daquele modo. Ela deixou na mesa a caixa, e correu até o pai dizendo.

— Diana : Solte Alejandro, papai solte ele!

Enquanto as duas mulheres rogava para Victoriano raciocinar, Alejandro tinha as mãos firmes nas mãos dele. A cara dos homens estavam tensas pareciam que iam se devorar vivos, e aquele espaço tinha se tornado pequeno para eles dois . Mas com Diana pegando nas costas de Victoriano, e Inês em um dos braço dele ainda pedindo para ele soltar Alejandro nervosas. Ele por fim, ouviu elas e descontente liberou Alejandro de seu agarre.

Mas então ele pegou Diana pelos braços, e disse bravo.

— Victoriano : Eu falei que não queria você de novo com esse homem Diana! Por que segue me traindo assim?

Diana arregalou os olhos assustada. E então ela disse.

— Diana : Está me machucando papai!

E Alejandro por não gostar do que via, falou grosso pra defender Diana.

— Alejandro: Solte ela Victoriano, eu sou muito homem para conversar com o senhor agora mesmo !

Victoriano trincou os dentes, sem largar Diana. E apontando um dedo na cara de Alejandro ele disse.

— Victoriano: Com você eu não quero conversar, quero que saia imediatamente da minha fazenda!

Inês vendo Diana chorar e os dedos de Victoriano marcar a pele branca dela, ela disse alto.

— Inês : Está machucando sua filha Victoriano, não seja bruto assim solte ela! Solte agora!

Victoriano então olhou nos olhos de Inês, possuído de raiva. Ele odiava muitas coisas, mas principalmente que as ordens dele não fossem cumpridas. E ver Alejandro debaixo do seu teto pela desobediência de Diana e ainda com Inês claramente sendo cúmplice dela, tinha sido a gota d'água e isso o havia deixado fora de controle. Mas ainda assim, ele soltou Diana como Inês tinha mandado.

E entre os dentes ainda cheio de fúria, ele avisou ao olhar para Alejandro.

— Victoriano : Te dou 5 segundos para que saía, senão vou pedir que te tirem a tiros do que é meu!

Victoriano então, saiu pisando duro da cozinha.

E Inês aflita disse.

— Inês : Não espere mais, que mais alguma coisa aconteça Diana, leve Alejandro até o portão e volte .

Inês então, apressada deixou a cozinha e foi a um lugar que sabia que Victoriano estaria.

No escritório.

Victoriano estava servindo conhaque no seu copo. Ele ainda estava nervoso, o que mais ele odiava era ser contrariado, que sua voz não tivesse autoridade e ser mandado pior ainda . Mas Inês tinha esse poder sobre ele, ela falava e ele fazia . Com ela, ele perdia toda macheza que tinha, todo orgulho e teimosia. Ela realmente era a única que sabia lidar com ele em todos os momentos, até nos seus ataques de fúria.

E assim segundos depois que ele virou o copo na garganta daquela bebida quente e forte, ele ouviu a porta do escritório bater .

E Victoriano sabia quem era . Então ele bateu o copo na mesa lembrando de como encontrou Alejandro na cozinha, aquela cena de Inês debruçada sobre ele o enfureceu . E quando ele a ouviu entrar, sem controlar seus atos cego de um ciúmes sem fundamento . Ele agarrou Inês pelos dois braços e trouxe até ele.

E então ele disse.

— Victoriano : Agora irá me explicar porque encontrei você e Alejandro daquele jeito Inês? Hum? Que intimidade era aquela!

Inês sentiu as mãos de Victoriano nos braços dela doer, ele a pegava como pegou Diana . E então ela com raiva do modo que ele pegava nela, mas mais ainda por ter entendido agora as insinuações dele em suas palavras ela se soltou dele e um braço dela ergueu, e sua mão parou do lado do rosto dele.

Inês tinha esbofeteado Victoriano que segundos depois, a olhou com raiva sentindo seu rosto arder . Mas ele seguiu calado perante o tapa, que o fez cair na razão com o que acabava de insinuar .

E Inês gritando disse.

— Inês : Nunca mais pense no que está pensando de mim e Alejandro, Victoriano. Ele tem a idade de ser um filho meu ! Não é porque sou sua amante que perdi todos meus princípios de mulher.

Victoriano tinha levado a mão no rosto, não era a primeira vez que ele tinha sido esbofeteado por ela, mas agora ele sabia que tinha merecido.

E assim Inês depois de suas palavras se virou para deixar o escritório, ela estava lá para acalma-lo para conversar sobre Diana e seu amor por Alejandro e que ela acreditava que ele era bom . Mas tinha sido em vão, porque ao invés disso o encontrou com ciúmes, um ciúmes ilógico.

Mas quando ela já abria a porta, Victoriano arrependido, disse com a mão em um dos braços dela.

— Victoriano : Me perdoe Inês. Me perdoe, fiquei cego falei sem pensar.

Inês sem olha-lo apenas disse.

— Inês : Não me peça perdão. Apenas se retrate com Diana. Sabe que as meninas não tem culpa de nosso passado elas nem os conhece. E amar Alejandro não faz de Diana sua inimiga muito menos Alejandro . Nenhum entende o que houve. Então peça desculpas da forma bruta que tratou ela Victoriano e tente se colocar no lugar dela, o que não é difícil.

Depois das palavras de Inês, ele pegou no outro braço dela. E disse rapidamente.

— Victoriano : Eu vou fazer o que me pede Inês, eu prometo! Mas não vai agora. Vamos conversar por favor meu amor, eu sei que errei, por favor não me deixe aqui sozinho.

Inês olhou de lado e viu Victoriano com lágrimas nos olhos. E ela suspirou para não ceder. Ele as vezes era como um menino rebelde mesmo já muito bem crescido e como tal merecia ficar só e pensar no que fez . E assim ela disse dura.

— Inês : Eu vou para meu quarto e fique longe dele.

E assim Victoriano certo que Inês não ficaria a soltou. E quando ela fechou a porta ele foi até sua mesa, bateu as mãos forte sobre ela e quando ele viu o copo ele lançou na parede.

Inês então subiu para o quarto, e quando ela fechou a porta ela chorou com a cabeça encostada nela. Estava sentida pelas palavras de Victoriano e a briga que tiveram. Ela o conhecia como a palma de sua mão e com o gênio que tinha e a obsessão que ele demonstrava cada dia mais sobre ela, ela não devia ter ser surpreendido tanto em vê -lo agir como agiu e falar o que disse . Inês riu amarga de lado, enquanto pensava. Victoriano teve ciúmes do namorado da própria filha e com ela, isso só podia ter vindo da mente dele! Inês só pensava que poderia ser mãe de Alejandro como ele poderia ser o pai pela idade que ele tinha. Mas ela não queria mais pensar naquela besteira, e por isso, Inês limpou os olhos e foi até o banheiro decidida em tomar banho para depois dormir.

E momentos depois, Inês saiu do chuveiro enrolada em uma toalha no corpo e outra no cabelo. E quando ela olhou para cama dela, viu alguém nela.

— Diana : Nana deixa eu dormir essa noite com você mesmo que eu já esteja crescida? Cassandra disse que deixou ela dormir .

Inês sorriu e então ela sentou na cama, e tocou nos cabelos de Diana . E respondeu.

— Inês : Claro que sim minha menina. Vocês nunca serão suficiente crescidas para dormir comigo.

Diana então pegou a mão de Inês e beijou com amor.

E então ela disse.

— Diana : Eu não sei o que faria sem você Nana . Eu te amo.

3 da manhã.

Victoriano tinha tomado um porre. Sem ter ido dormir, se recusando em dormir sem Inês. Ele tinha bebido toda a garrafa de conhaque que tinha no escritório, tomou a virando na garganta várias vezes . Até que chorando bêbado, ele deixou o escritório e foi até o quarto de Inês .

E quando ele chegou, ele já foi ascendendo a luz. Aquele clarão despertou Inês na hora, enquanto Diana apenas virou de lado escondendo o rosto na coberta.

E assim Victoriano disse, dando alguns passos .

— Victoriano : Me perdoe Inês, me perdoe morenita.

Inês logo saltou da cama, ao ver a situação que Victoriano estava .

Então sussurrando ela disse .

— Inês : O que está fazendo Victoriano? Você bebeu.

Victoriano cambaleou, mas ainda e assim pegou no rosto de Inês, e disse.

— Victoriano : Não posso te perder de novo Inês, não vou suportar se isso acontecer.

Victoriano tentou beijar Inês, mas ela virou o rosto nervosa por Diana estar ao lado deles e Victoriano não estar se importando por estar podre de bêbado.

E então ela tocou no peito dele, e disse apressada.

— Inês : Vamos até seu quarto Victoriano vem. Não podemos conversar aqui.

Victoriano então engrossou a voz . E Inês se desesperou.

— Victoriano : Não Inês. Quero dormir contigo aqui, você é minha mulher a única que amo. E exijo que deixe eu dormir contigo .

Inês juntou as mãos na frente da boca, tinha olhado Diana na cama dormindo de lado de costa pra eles. E depois de voltar a olhar Victoriano, ela disse tentando fazer ele raciocinar e deixar o quarto dela.

— Inês : Por Deus Victoriano, vai acordar Diana . Vem, vamos ao seu quarto.

E Victoriano como uma mula, insistiu.

— Victoriano : Eu disse não, eu quero ficar aqui no seu .

Inês então levou as mãos no cabelo . E assim ela disse branda para convencê-lo.

— Inês : Vamos no seu, vamos meu amor . Lá iremos fazer amor .

Victoriano então olhou Inês por inteira, ela estava com uma bonita camisola branca e mostrava suas pernas. E assim ele disse duvidando das palavras dela.

— Victoriano : Está mentindo, você me esbofeteou Inês, está brava comigo.

Inês suspirou pesadamente. E então voltou a dizer.

— Inês : Não estou mais, vem, vamos .

E Victoriano a respondeu, fazendo menção em sentar na cama que Diana dormia.

— Victoriano : Eu disse não!

Inês pensando rápido, saiu do quarto ao ter uma ideia . Já que ele estava lá por ela, então ela deixaria o quarto pra ele sair.

Mas Victoriano só ficou olhando ela sem se mover, até que ela no corredor depois dela olhar que não havia ninguém, ela baixou um lado da alça de sua camisola .

E Victoriano viu um seio dela se mostrar. E ele por fim deu dois passos para frente, mas não saiu do quarto . E Inês então baixou o outro lado de sua camisola, e Victoriano seguiu apenas a olhando até que ela suspirou com raiva e desceu toda camisola dela, que caiu nos seus pés descalços. E assim Inês ficou apenas de calcinha. E Victoriano então, com uma piscada já estava perto dela.

Sem dizer palavra alguma, ele a levantou nos braços e a encostou na parede, e então ele levou a boca nos seios dela. E Inês cruzou as pernas na cintura dele, e mordeu os lábios com força para não gritar.

Victoriano mamava com fome nos seios dela, ali aonde estavam. E daquela forma, Inês podia ver a porta do quarto dela escancarada e a luz acesa . Ela sabia que Diana poderia aparecer a qualquer momento, como alguém podia aparecer naquele corredor também.

Mas o corpo dela que estava respondendo muito bem Victoriano, não ligava para nada e logo tudo que ela pensava desapareceu quando ela sentiu Victoriano invadir ela com seu grosso membro.

Inês revirou os olhos com tesão. Victoriano tinha escorregado para dentro dela tão fundo e rápido que ela sentiu dor mas até tê-lo até o fim, quando seu próprio sexo o apertou molhando mais para se adaptar, com ele ali dentro dela.

E assim Victoriano com as calças a baixo em suas pernas sobre seus pés, empurrava para dentro de Inês insano louco de tesão e desejo por aquela mulher. E ele pegou nas mãos de Inês e cruzou seus dedos nos dela segurando na parede.

E assim ele entrava e saía de dentro dela de olhos fechados, desesperado por ela . As pernas de Inês se movia pendurada em volta dele. Ela sentia todo seu desejo no meio delas e morria de tesão de tê -lo assim.

Inês sentia seu coração acelerado, junto com suas veias que pulsavam mandando mais sangue que o normal para ele. Era a adrenalina pulsando dentro dela, naquele momento junto com o imenso prazer que Victoriano lhe dava .

E assim, ele então desceu ela, e depois a virou. Inês se empinou para Victoriano, e quando ela baixou a cabeça, viu sua calcinha descer entre suas pernas, ela estava só o trapo Victoriano tinha arrebentado ela. E assim sem ter podido se conter, Inês deu um gritinho fino quando Victoriano estocou para dentro dela sua ereção novamente.

— Victoriano : Eu, eu não vou te perder mais Inês. Porque você é minha, minha!

Victoriano então, levou uma mão na cintura de Inês, ele segurava enquanto rápido e com força ele entrava e saía dela . E com outra mão ele puxou para trás os cabelos de Inês .

E quando ele fez isso Inês enlouqueceu e gozou choramingando, desesperada por aquele orgasmo que ela estava tendo sem poder gritar por ele . E com mais alguns movimentos, Victoriano levou a boca no ombro de Inês e chupou gozando também.

E depois, Victoriano saiu de Inês. Ela sentiu as pernas bambas, não sentia elas com tudo que acabavam de fazer. Eram loucos, ela era louca, porque ela estava ali, nua com o sêmen de Victoriano entre as pernas dela e isso tudo no corredor da casa enquanto todos dormiam .

Mas ainda se sentindo louca, Inês não podia se arrepender pelo que acabaram de fazer, como das outras vezes não pôde também. Ela apenas desejava não voltar mais ser quem era, sem Victoriano na vida dela. Porque ela também, mais do que nunca não poderia perde-lo novamente.

7: 30 da manhã

Victoriano acordava, com um despertador tocando alto.

Estava difícil ele abrir os olhos, eles pesavam. E quando ele fez, Victoriano se arrependeu na hora, porque acabava de lhe blindar uma forte dor de cabeça.

Victoriano olhou ao redor gemendo, ele estava no quarto dele. E pelado na cama que ele pôde ver ao levantar a coberta.

E ele ao olhar de lado, viu uma jarra de água com um copo ao lado e um comprimido. E sem duvidar que era pra ele, ele pegou o remédio e colocou água no copo e tomou.

E depois que fez, Victoriano passou a mão na cabeça se perguntando em como ele chegou na cama dele. Ele lembrava apenas da briga que teve com Inês no escritório, e depois de estar bebendo e mais nada. E então, se levantando como estava ainda nu, Victoriano se arrastou até o banheiro pra tomar banho de água fria.

E 20 minutos depois debaixo d'água, Victoriano lembrava de tudo que tinha feito no corredor com Inês .