Victoriano não pensou mais, depois de ter visto a situação que Inês se encontrava, ele correu até ela para tira-lá de perto da cobra , que estava ao ponto de lhe dar outro bote de novo. Ele então, colocou Inês nos braços e saiu do banheiro, desesperado, gritando a todos .

E assim, descendo as escadas, Victoriano aflito olhou para Inês em seus braços, que se encolheu delirando de febre e de dor.


— Victoriano : Tudo vai ficar bem morenita, não vai te acontecer nada meu amor .

Inês gemeu, sua visão já estava turva, ela apenas ouvia Victoriano sem forças para falar algo. E ele gritou mais, para Candela ouvi -lo. E então quando ela viu o que acontecia, Candela correu a mando do seu patrão para chamar Artemio, que era mais um, dos trabalhorores de Victoriano na fazenda.

E assim, Emiliano com Constância chegaram, e viram Inês mal, nos braços de Victoriano.

Constância se assustou, e correu até o seu pai que ia até a porta com Inês.


— Constância : Nana, Nana ! O que houve papai?

E Emiliano tão preocupado também, tocou em Inês . E também perguntou.

— Emiliano : O que houve? Mãe, mamãe.


Victoriano então passou por eles, com os jovens o seguindo. E enquanto andava, ele respondeu suas perguntas.

— Victoriano : Tinha uma cobra, uma cobra no banheiro de Inês. Tenho que leva -la ao hospital, imediatamente.

Emiliano parou no caminho, e colocou a mão na cabeça, e correu para alcançar Victoriano.

— Emiliano Temos que chamar a ambulância. E eu vou com ela.

Victoriano parou no caminho, e então ele disse.

— Victoriano : Eu mesmo vou leva -la ao hospital com Artemio, não ouviu ?

Victoriano então viu sua caminhonete a frente, com Artemio dentro do carro, o senhor estava pronto pra dirigir assim que Victoriano entrasse na caminhonete com Inês .

Emiliano então disse, de novo bravo. Achando que tinha que ser ele em quem estava socorrendo sua mãe .

— Emiliano : Tudo estava acontecendo, e não ia me avisar patrão. Eu sou filho dela !

Victoriano entrou na parte de trás do carro com Inês , ignorando Emiliano, e suas queixas . E então, quando ele voltou a olhar de lado, vendo Emiliano. Ele falou, sério.


— Victoriano : Não há tempo para suas queixas Emiliano, se quiser ajudar a sua mãe, volte ao quarto dela, e capture aquela cobra para sabermos que espécie é! E vamos Artemio.

Artemio então, rápido ligou o carro, depois que Victoriano havia batido a porta , deixando Emiliano e Constância que no canto começou a chorar, para trás.

E Artemio, preocupado perguntou, enquanto ele parou a espera que abrissem o portão da fazenda.

— Atermio : O que houve com a senhora Inês, patrão?

E Victoriano sem tirar os olhos de Inês, o respondeu, aflito.

— Victoriano : Só dirija Atermio, só dirija que depois eu te explico.

E assim, o empregado fez, e com os movimentos do carro. Inês se mexeu nos braços de Victoriano, abrindo os olhos com dificuldade, tentou falar.

— Inês : Victoriano, Victoriano eu...

Victoriano então passou a mão no rosto de Inês, e depois disse sentindo que ali, chorava com o medo de perde-lá.


— Victoriano : Não fale nada Inês, mas não morra meu amor . Não morra, morenita .

Victoriano depois de sua súplica, beijou os lábios de Inês, com os olhos cheios de lagrimas. E da onde Artemio dirigia pelo retrovisor, ele viu Victoriano beijar Inês e ouviu suas palavras, mas nada ele disse.

E Victoriano apertando Inês nos seus braços, gritou angustiado.

— Victoriano : Mais rápido Artemio, mais rápido!


E assim, horas depois .

Inês já estava sendo atendida em um grande hospital, enquanto todos estavam a espera de notícias. Emiliano tinha levado a cobra que havia picado Inês, ao hospital também. E aflito, com Constância ao seu lado ele também esperava notícias.

Victoriano andava para lá e pra cá nervoso, as horas passavam e nada falavam sobre Inês e seu estado.

Cassandra tocava o ombro do pai para acalma -lo, mas também ela estava aflita, mas como Victoriano estava, nem Emiliano estava. Ele parecia um leão com raiva e enjaulado, as voltas que ele dava na sala, enlouquecia a todos, e pareciam que iam fazer um buraco no chão a qualquer momento.

E assim, como faltava Diana chegar. Para se juntar a eles. Ela deu o ar da graça, mas atrás dela, Alejandro entrou.

Diana estava aflita e nervosa, preocupada com Inês. Mas a pouco tinha sido informada o que tinha acontecido com sua Nana, já que a filha maior de Victoriano, tinha se encontrado escondido com Alejandro. E só quando Constância ligou para ela, ela soube o que houve, e como Alejandro entendia sobre cobras por ser veterinário, ele insistiu também em acompanhá-la. Mas quando Victoriano viu o rapaz ao lado de Diana bufou, lembrando logo de Loreto e do vínculo que Alejandro tinha com ele .

E então, Victoriano disse bravo, indo até sua filha e Alejandro.


— Victoriano : O que faz com esse homem Diana? Eu avisei que não queria você mais com ele !

Victoriano enfrentou Alejandro de frente o encarando, enquanto o jovem ficou calado, mas não perdeu o olhar sobre ele. Diana logo passou a frente do pai, e então ela declarou aflita.

— Diana : Papai eu amo ele. Mas agora não é o momento de falarmos disso e sim da minha Nana. Alejandro é veterinário, e por isso ele quis ver qual cobra foi a que picou ela. Talvez ele possa ajudar em algo papai.

E Victoriano depois de uma respirada profunda, sem querer baixar a guarda. Respondeu.


— Victoriano : Chegaram tarde, Inês já está sendo atendida e nessa altura já deram um antídoto contra o veneno daquela cobra. Então ele já pode ir .

E Diana, então ainda na frente dos dois homens. Falou.

— Diana : Não seja grosseiro papai! Deixe Alejandro ficar.


Victoriano de cara feia olhou Diana, e depois voltou a olhar para Alejandro, não queria ele perto. Alejandro lembrava Loreto, seu pior inimigo, não bastava ter Emiliano e agora ele. Victoriano só queria Alejandro longe dali, e de sua filha.

Mas quando ele abriu a boca para declarar o que pensava, um médico entrou na sala de espera , dizendo.


X – Quem está esperando notícias da paciente, Inês Huerta?


Victoriano e Emiliano logo foram até o médico ansiosos.

E Emiliano perguntou, passando a vez de Victoriano.

— Emiliano : Ela é minha mãe doutor, como ela está?

O doutor olhou para Emiliano, e logo em seguida para todos. O bonito médico, tinha cabelos castanhos claros, com alguns grisalhos também, e seus olhos também eram claros. E com a ficha de Inês na mão, ele deu a mão pra Emiliano, para se apresentar antes de mais nada.

— X – Olá rapaz, sou o doutor Luiz Carlos. E sua mãe agora está fora de perigo, está estável, mas precisará passar essa noite no hospital.

Atrás de Emiliano houve suspiros e agradecimentos. E assim, Victoriano tomando a frente de Emiliano, depois de um largo sorriso. Ele perguntou, querendo vê-la logo.


— Victoriano : E quando podemos vê -la?

O médico então olhou Victoriano e perguntou, sério.

— Médico: E o senhor quem é? Só quem é da família pode entrar no quarto com ela nesse momento.

Victoriano sentiu uma pontada no coração, por sentir no peito que Inês não tinha nenhum vínculo com ele, nenhum para que nesse momento ele tivesse todo o direito de estar ao lado dela. Mas antes que ele respondesse algo, Cassandra disse .

— Cassandra : Inês é como nossa mãe, ela é da família.

— Constância : Sim é certo isso.


E o médico olhando as duas filhas de Victoriano, disse.

— Médico : Me desculpem, por hora só mesmo o filho dela pode entrar e vê-la, me acompanhe rapaz.

E então, Emiliano sem esperar acompanhou o médico, e Victoriano achou aquilo injusto, achou a vida injusta. Mas logo ele iria mudar aquilo, logo ele poderia responder que Inês era sua esposa, e não a Nana de suas filhas e a governanta da casa.

E assim, Victoriano passou a mão no rosto, e se afastou. Constância foi até ele, e lhe tocou nas costa e disse.

— Constância : Acalme – se Papai, ouviu aquele médico bonitão, minha Nana está fora de perigo.


Víctoriano se virou para trás e respondeu, irritado.

— Victoriano : Bonitão? Não acho justo que esse médico não deixe que vejamos ela agora. Porque só Emiliano?


— Constância : Porque ele é filho dela papai.

Victoriano bufou mais, era filho dela e de Loreto. Mas ele não queria pensar naquilo, ele sabia como tudo tinha acontecido. Mas ainda assim, era difícil aturar Emiliano.

E assim sem nada poder fazer e dizer . Victoriano sentou para esperar mais . E Alejandro que observava tudo, saiu dos braços de Diana que estava pendurada em um dele, para se afastar e atender seu celular.

E assim no quarto de Inês .

Ela dormia sobre a medicação que ela havia tomado. Ela estava em um dos melhores quarto do hospital, que Victoriano fez questão que a colocassem para ela ter um melhor atendimento.

Emiliano então entrou em silêncio, ele tinha ficado tão aflito achando que ia perde -lá. Mas só pensava agora no que houve mais calmo. E uma picada de cobra? Sua querida mãe tinha sido venenada por uma cobra! E como havia entrado uma cobra venenosa no quarto dela?

Eram perguntas nas quais, sentado e já mais calmo, na sala de espera, Victoriano começava a fazer, em pensar em como uma cobra daquelas havia parado no banheiro de Inês.

E na fazenda Las Dianas.

Sobre a cama, de camisola vermelha, Débora falava com Elias, se gloriando do que tinha feito.

— Débora : A essa hora aquela empregada, já deve está se debatendo entre a vida e a morte Elias.

Ela riu alto tocando os cabelos, e jogou as pernas para cima, olhando elas.


E assim, já tarde da noite .

Victoriano enfim, tinha conseguido entrar no quarto de Inês e sozinho, depois de Emiliano, e as meninas entrarem antes dele. Pois assim ele preferiu, ficar para depois, pra ter mais tempo com Inês no quarto.

E assim, ele viu ela . Um pouco pálida, mas linda como sempre ainda dormindo sobre seu leito.

E indo até a cama dela. Ele disse.

— Victoriano : Morenita, meu amor. Que susto que me deu.

Victoriano então, tocou nos cabelos de Inês com amor. E logo, sem se conter, ele baixou sua cabeça, e seus lábios se encontraram com o dela em um selinho.

E depois que ele levantou a cabeça, ele declarou baixo e sofrido.


— Victoriano : Se algo te acontecesse, eu morreria Inês . Morreria.

E acariciando os cabelos dela, em silêncio. Uma enfermeira entrou no quarto dizendo.

— Enfermeira : Senhor Santos, tem que deixar o quarto da paciente.


Victoriano olhou a enfermeira e se irritou, ele queria ficar mais tempo com ela, e até passar a noite ali. E então ele disse bravo.

— Victoriano : Eu acabei de chegar, e vou ficar mais tempo com ela, passarei a noite aqui.


E a enfermeira por ordens, o respondeu.

— Enfermeira : Desculpe senhor, mas fui informada que quem passará a noite com a paciente, vai ser o filho dela. Então o senhor tem que ir, porque já passou o horário de visitas.

Victoriano respirou fundo, e se afastou da cama de sua amada Inês. E assim, com raiva ele disse.


— Victoriano: Sabe quem eu sou para ela, e o que ela significa pra mim? Se soubesse não me estaria expulsando.

Victoriano então descontente, depois de suas palavras, olhou Inês, e depois beijou a testa dela prometendo voltar logo. E assim, ele foi até a recepção, decidido em fazer Emiliano ir embora e ele ficar a noite toda com Inês.


E já na recepção, sentado com Constância . Victoriano tinha visto Emiliano, ele havia reparado que desde que estavam no hospital, Constância estava mostrando muito afeto para Emiliano. Ele sentia cheiro de mais problemas, depois de Diana que resolveu namorar um inimigo seu, pois agora era, porque quem era amigo de Loreto, Victoriano declarava seu inimigo. Mas depois ele faria algo perante a esses problemas, porque agora o que só importava para ele, era Inês.

E assim, ele disse quando esteve na frente dos jovens.

— Victoriano : Podem ir para casa Emiliano . Eu fico com Inês o resto da noite.

Emiliano então ainda que estivesse cansado, ele se levantou com Constância ao seu lado, e disse, não querendo ir .

— Emiliano : Desculpe patrão, mas eu vou ficar com minha mãe.


Victoriano passou as mãos no cabelo, Diana já estava em casa, Cassandra também, agora só faltava eles dois. E o que custava, Emiliano ouvi-lo.

E então, ele respondeu ao filho Insistente de Inês.

— Victoriano : Já disse que ficarei, pegue Constância , e vão embora, só estão os dois aqui.

E Constância grudada no braço de Emiliano, disse também querendo ficar.

— Constância : Aí não papai, eu vou ficar aqui também, com Emiliano. Vamos os dois ficar com minha Nana.

Victoriano se irritou, mais. E então disse, olhando os dois jovens, muito imaturo para o gosto dele.

— Victoriano : Pior, a última vez que vocês estiveram com ela, a deixou bêbada e a perdeu em uma espelunca. Então vão embora, estou mandando!

Emiliano então, tomado por uma valentia disse.


— Emiliano: Se quiser mandar em Constância aqui, pode mandar patrão, mas em mim não vai, porque não estou na sua fazenda. Então vou ficar sim com minha mãe!


Victoriano estufou o peito, Emiliano definitivamente estava provando sua paciência. Então, com uma voz nada amigável, ele disse.


— Victoriano : Está me desafiando muito rapaz. Faça que eu disse, e não complique as coisas .

Emiliano então, não temendo nem um segundo Victoriano que se avermelhou bravo em sua frente, continuou.

— Emiliano : Quem está complicando as coisas é o senhor . E eu vou ficar com minha mãe , querendo ou não .

Victoriano então nada paciente mais, puxou Emiliano pela blusa e trouxe até ele. Constância arregalou os olhos assustada .

E assim ele disse bravo, dizendo as palavras que estavam em seu coração por muitos anos.

— Victoriano : Tem sorte que é filho de Inês, porque se não fosse, já estaria longe da minha fazenda a muito tempo.

Emiliano pegou nos braços de Victoriano. E então ainda que tivesse os olhos furiosos dele nos seus, ele respondeu, o que andava desejando .


— Emiliano : Não se preocupe patrão! Logo vou embora e a levarei comigo, e então nem eu e nem minha mãe estaremos mais em sua fazenda.

Victoriano então se enfureceu mais. Ninguém tiraria Inês dele. E com as mãos mais firme na camisa de Emiliano , ele declarou .


— Victoriano : Não irá levar Inês a nenhum lugar, a nenhum!

Victoriano sacudiu com força Emiliano . E Constância vendo àquilo disse, mais do que assustada.


— Constância : Solte Emiliano papai, olhe seu tamanho.

Victoriano por fim soltou Emiliano mas nada contente .

E então ele disse, baixando a guarda mas não se rendendo .

— Victoriano : Vou levar Constância para casa, mas fique sabendo que eu volto.

E assim bufando, ele puxou Constância pelo braço e saiu do hospital. E Emiliano voltou para o quarto de Inês.


E quando ele entrou no quarto, a encontrou acordada. E ele sorriu, indo até ela.

E assim na fazenda, quando Débora soube que Inês não tinha morrido, quis ela mesma mata -lá com a própria mãos no hospital.

E Victoriano depois de já na fazenda ter tomado um banho, ele pegou algumas coisas para Inês usar, e voltou para o hospital, deixando Constância para trás que queria ir .

Ela então se irritou e foi até o quarto de Diana e que Cassandra estava também. E disse já entrando.

— Constância : Nosso pai está louco, com o que houve com nossa Nana! Só ele pode ficar perto dela, e se preocupar . Ele quase bateu em Emiliano só porque ele não queria ir embora .

Diana que estava no meio da sua cama, depois de ouvir as queixas de sua irmã menor. Perguntou.

— Diana : O que disse Conny ? Como assim, ele quase bateu em Emiliano?


Constância andou de braços cruzados até a cama da irmã, olhando Cassandra querendo saber também sentada na ponta da cama. E então, bicuda, ela respondeu Diana, toda revoltada.

— Constância : O que ouviu Diana. Se minha Nana não fosse minha Nana, eu diria que nosso pai é apaixonado por ela.

Cassandra riu. E disse.

— Cassandra : Não fale besteiras Constância. Nosso apaixonado por nossa Nana .


E assim já no hospital.

Inês olhava Emiliano dormir, em um sofá pequeno, que tinha no canto do quarto.


Ela tinha despertado de novo. Já mais forte do susto que tinha passado. Inês se lembrava do momento que viu Victoriano na porta de seu banheiro, mas depois daquele momento, não se lembrava mais de nada . Mas pelos relatos de Emiliano, ele tinha dito que tinha sido Victoriano que tinha levado ela ao hospital, ele tinha salvado sua vida... E Inês, estava ansiosa para ver Victoriano ao amanhecer e agradecê-lo. Mas o que ela não sabia, é que ele já estava no hospital.


E assim, a porta se abriu devagar. E Inês olhou para ela, e viu Victoriano entrar .

Ele sorriu pra ela, e ela também sorriu para ele. Haviam passado o dia brigados, e depois tinha acontecido tudo aquilo de repente. Inês então, meditou, que poderia ter morrido com o veneno da cobra e ainda assim, não teria alcançado a felicidade que ela tanto buscava no amor .

Então ela suspirou.

Victoriano ao entrar mais no quarto, olhou de lado, e viu Emiliano dormir. Ele tinha feito tanta questão de ficar com Inês para depois dormir, e Victoriano teve raiva só de lembrar, como o jovem rapaz tinha enfrentado ele . E assim, Victoriano se aproximou devagar mostrando a Inês , a bolsa que tinha na mão.

E assim ele disse baixo já ao lado da cama dela.

— Victoriano : Te trouxe algumas coisas que precisará usar antes, que saia do hospital morenita .

Inês sorriu em agradecimento o olhando. E disse baixo, por Emiliano dormir.

— Inês : Obrigada Victoriano.

Victoriano então, colocou a bolsa em uma mesa ao lado da cama de Inês .

E assim, Inês se sentou na cama, para ficar mais cômoda. Ela vestia uma bata, por ter chegado com um roupão no hospital, mas ela estava coberta nas pernas.


E Victoriano sem se conter mais, pegou no rosto de Inês . E a beijou com amor e desespero .

E depois de soltar os lábios dela. Ele disse.

— Victoriano : Pensei que ia te perder Inês .

Ele deu mais um beijo nos lábios dela, e Inês olhou para onde Emiliano dormia temendo que ele acordasse.

Mas depois ela disse, baixo.

— Inês : Você me salvou meu amor, muito obrigada.


Victoriano acariciou o rosto dela com amor . E depois de pensar, ele perguntou.


— Victoriano : Como aquela cobra foi parar no seu banheiro Inês ?

Inês balançou a cabeça sem saber, e depois de baixa-la, ela disse ao erguer e olha-lo nos olhos.


— Inês : Não sei Victoriano. Não sei, quando a vi ela já tinha me picado.

Victoriano suspirou, e em pé, ele beijou a cabeça de Inês. E disse aliviado.


— Victoriano : Que susto que me deu morenita.

Inês suspirou também. E o respondeu.


— Inês : O médico disse que voltarei pra casa amanhã cedo .

Victoriano então a fez olha-lo, e disse.


— Victoriano : Tomara, e lá mesmo irei cuidar de você, sem ninguém me impedir.

Inês então respirou fundo, mas sorriu ao lembrar que Emiliano havia lhe dito.


— Inês : Emiliano disse que brigou com ele por querer passar a noite comigo no hospital Victoriano. Porque não pode aceitar um não?As vezes as coisas não são sempre como queremos.

— Victoriano : Sim Inês. Mas eu queria ficar contigo, mas ele ficou, e olhe para que, para dormir.


Victoriano e Inês ficaram olhando Emiliano juntos, até que ela disse.

— Inês : Mas ainda assim, está aqui. E tenho os dois homens da minha vida comigo. E estou feliz.


Inês sorriu, e Victoriano pegou no rosto dela, e baixou a cabeça para beija-la mais de uma vez. E então, depois de se afastar ele disse a olhando nos olhos , lembrando da briga deles na cozinha.


— Victoriano : Ontem pareceu que ia me deixar Inês.

Inês virou o rosto, e mexeu na coberta que cobria ela. Não era bom que falassem daquilo onde estavam, e ainda com Emiliano presente.

E assim ela disse.

— Inês : É melhor falarmos disso quando eu já estiver na fazenda Victoriano.

Victoriano suspirou, passando a mão no queixo . E depois disse.


— Victoriano : Está bem Inês. Mas reconsidere meu amor, me espere.

Inês o olhou, e então ela o respondeu.

— Inês : Victoriano, sem perceber eu já estava te esperando todo esse tempo. Eu não vou desistir do meu amor por você justo agora.


Victoriano então quis entende-la, dizendo.

— Victoriano : Mas Inês, você ontem...

Inês botou o dedo na boca de Victoriano para calar ele. E disse.

— Inês : Não vamos mais falar sobre ontem, e muito menos aqui . Eu confio em você, sei que vai fazer de tudo para se divorciar de Débora , mas só não demore muito não quero ser sua amante a vida toda.


Victoriano então feliz a respondeu.


— Victoriano : Não vai ser meu amor . Tenho uma estratégia para que eu possa ser livre o quanto antes Inês. E logo estaremos casados, meu amor, eu juro .


Inês tocou o rosto de Victoriano e disse, não querendo mais falar de nada, apenas declarar seu amor .


— Inês : Eu te amo .

Victoriano sorriu, e também declarou.

— Victoriano : E eu a você meu amor.

Victoriano então beijou Inês de novo. Ele tocou nos lábios dela devagar até Inês ceder, e a língua dele entrar. Então mesmo temendo que em algum momento Emiliano abrisse os olhos, Inês cedeu aos beijos dele.


E já pela manhã.

Inês estava no quarto dela.

Ela se arrumava, e as meninas estavam com elas. Cassandra penteava os cabelos de Inês, e Diana passava um leve batom na boca dela.

E enquanto Constância, arrumava as coisas de Inês pra ela deixar o hospital. E Victoriano estava na recepção, com Emiliano esperando ansiosos por ela.

E assim quando Inês estava pronta, o médico entrou com uma ficha na mão . Dizendo.

— Médico : Já pode voltar para casa Inês , mas tem que tomar muito líquido, e seus remédios por 7 dias, e nada de esforço por esses dias.

Diana alegre, olhou o doutor guardando o batom. E disse.

— Diana : Pode deixar que cuidaremos dela doutor .

O médico ficou então olhando Inês, e depois de um sorriso. Ele disse.


— Médico : Ah e antes que me esqueça, poderia me passar o número do seu telefone?

Inês piscou os olhos, sem saber o que dizer . Nem o número do seu celular ela tinha de cabeça.

Constância animada botou a mão na boca, por perceber que Inês estava sendo flertada pelo doutor bonitão. E então ela disse para suas irmãs ouvirem, mas sem nenhuma descrição.

— Constância : Ayyy meu Deus . O doutor se interessou na nossa Nana.


Inês então sorriu sem jeito, e mais nervosa naquela situação . Mas mesmo assim, ela respondeu.

— Inês : Me desculpe doutor, mas eu não sei meu número de cabeça.

Constância então passando a frente disse.

— Constância : Aí não seja por isso Nana , eu dou ao doutor seu número.

Cassandra então, rindo disse.

— Cassandra : Conny meu Deus.

E Diana para incentivar Inês, disse.

— Diana : Fala alguma coisa Nana.

Inês tocou o cabelo, diante do olhar do médico em cima dela. E então ela disse.

— Inês : Me desculpe eu, eu estou sem graça. Não ligue para minhas meninas.


O médico pegou em uma das mãos de Inês, e disse.

— Médico : Não sei porque ficar sem graça, você é linda Inês e só quero seu número, mesmo que isso não seja tão profissional da minha parte . Mas não podia deixar passar essa oportunidade.

Inês ficou calada, se sentindo corar sem graça. Constância ainda animada, disse.

— Constância : Não se preocupe doutor com esse tal profissionalismo, minha Nana precisa namorar um pouco, e o senhor é um partidão.


Inês levou a mão na testa fechando seus olhos, depois de um aí, sair da sua boca de vergonha das palavras de Constância . Mas assim, a jovem deu o número de Inês para o médico, e antes dele deixar o quarto, o doutor beijou as mãos de Inês deixando ela vermelha.

E logo depois com a ajuda de Cassandra e Diana , Inês andou até a sala de espera. E encontrou Victoriano e Emiliano.


E já no carro de Victoriano.

Inês estava ao lado de Victoriano, Constância e Emiliano atrás com Cassandra . Enquanto, Diana com o carro dela, teve que ir pra sanclat.

E assim, Constância disse querendo conversar.

— Constância : Aí papai, não sabe o que houve . O doutor bonitão, se interessou pela minha Nana .

Victoriano assim que ouviu as palavras de sua filha mais nova, olhou de lado para Inês sério, desejando explicações dela, e ela olhou para ele, sem jeito.

Até que ele disse, querendo saber mais, enquanto dirigia.

— Victoriano : Ah é? E como sabe disso Constância ?

E Emiliano intrigado também, atrás de Victoriano, também perguntou.


— Emiliano : Qual doutor Conny?

Cassandra revirou os olhos. Agora, Victoriano e Emiliano estavam querendo saber do assunto, delas, que só eram para mulheres, sobre Inês ter sido flertada pelo médico.

E assim, repreendendo Constância. Ela disse.

— Cassandra : Devia ficar de boca fechada Conny .

Constância deu de ombros e respondeu o que achava.

— Constância : Ai, minha Nana é linda . E o doutor pediu o número dela papai e eu passei, e você sabe Emiliano que doutor é. Vocês homens, não reparam em nada e não entendem nada de como conquistar uma mulher.

Victoriano bufou, e olhou de lado rápido Inês, com a expressão mais bravo que antes. E ela ergueu a cabeça, sabendo que se tivessem sozinhos ele iria tratar daquele assunto de outra forma, mas que pra ela esse assunto, era banal, sem importância alguma.

E então indignado, sem poder fazer suas perguntas diretamente a Inês. Victoriano disse .

— Víctoriano : Então você passou o número de Inês para um desconhecido Constância? E sem a permissão dela ?


Inês olhou a janela desejando que aquele assunto acabasse. Mas Constância parecia querer prolongar ele, e então ela respondeu seu pai que estava enciumado, sem ela notar.

— Constância : Minha Nana não disse nada, e também ela precisa namorar .

Inês pela resposta de Constância olhou rápido Victoriano, sua boca abriu, desejando falar como houve as coisas, mas ela nada falou. E Victoriano nervoso, com as palavras de sua filha, tocou a perna de Inês e deslizou a mão até sua colcha e depois subiu.

Inês quis puxar a perna, com os olhos alarmados . E assim ele disse.

— Victoriano : Namorar ? E você não disse nada Inês?

Inês olhou Victoriano que claramente a questionava, mas só ela entendia o nível do seu questionamento, e então ela o respondeu, querendo sair daquela questão que Constância havia colocado.


— Inês : Por favor Victoriano, não leve em consideração o que Constância diz.

E Constância disse, só pra deixar Victoriano mais doido, sem saber .

— Constância : Aii Nana , você até ficou vermelha . Acho que vou arrumar um encontro com ele . Cassandra você me ajuda?

— Cassandra : Mas é claro.

Victoriano apertou forte o volante, o fato de Inês ter ficado vermelha na frente do outro homem, o irritou. Porque ele só amava esse feito dela, quando era com ele. E assim, pra encerrar com aquela história de encontro, ele disse bravo.


— Victoriano : Vocês não vão arrumar encontro algum .

Emiliano então, também disse .


— Emiliano : Concordo, nada de encontros.

Cassandra olhou a janela e disse irritada , com a forma que Emiliano e Victoriano estavam falando.

— Cassandra : Homens, nossa Nana não é propriedade de vocês. Não é mesmo Nana ?

Inês pigarreou nervosa, vendo o quanto Victoriano parecia tenso. E então ela disse, para acabar com aquilo de uma vez.


— Inês : Eu acho melhor vocês, pararem de falar de mim, e de querer tomar decisões por mim, como se eu não estivesse aqui . Então não quero encontro algum Cassandra e Conny. Me perdoem meninas, mas penso agora em estar na fazenda só isso.

E depois de um suspiro aliviado, Victoriano disse.

— Victoriano : Ouviram Inês, esqueçam essa ideia maluca.

Victoriano então, tocou de novo a perna de Inês. Mas agora mais afetuoso. E Cassandra que estava no meio, viu o toque do pai na perna de Inês .


Horas depois

Em Las Dianas.

Inês estava de repouso, de camisola sobre a cama, e dormindo, depois de ter sido medicada de novo. A lado dela tinha uma jarra de água em um móvel, para que ela se manter-se hidratada .

E já pela noite...

E Victoriano pela tarde foi para sua empresa, depois de deixar Inês em casa. E assim ela já estava na fazenda.

E no quarto de Inês, enquanto ela dormia. Débora estava a olhando.

“ Então você não morreu, Maldito Victoriano, que tinha chegar naquele momento! Mas a guerra continua, Inês . E que vença a melhor “

E assim batendo os saltos, perigosa. Débora deixou o quarto de Inês sem ninguém vê-la .

E mais tarde .

Sobre a cama de Inês, Constância e Emiliano com ela ao meio, faziam companhia pra ela. Eles tinham cartas nas mãos, jogavam truco os três.


Até que Victoriano entrou no quarto, e disse mandão.

— Victoriano : Os dois já podem se retirar . Porque essa noite, eu mesmo cuidarei de Inês.

Inês ficou calada, olhando Victoriano todo grande na frente da sua cama, enquanto ele sério a olhava. Ele passou o resto do dia contando as horas para estar com ela, pra cuida-lá, e lhe dar amor da forma que ainda não tinha dado.

Mas Emiliano não gostando muito da ideia, disse.

— Emiliano : Não acho muito bom, que cuide da minha mãe no quarto dela patrão. Eu posso cuidar.

Victoriano riu sem vontade, mas até que entendeu a proteção dele com Inês, já que Victoriano verdadeiramente não era confiável quando se encontrava só com Inês. Mas já era tarde pra os reclames de Emiliano, porque logo todos iriam saber que se Inês e ele se amavam.

E assim, depois de um respirar pesado, não abrindo mão daquela noite, ele próprio passar com Inês. Ele disse.


— Victoriano : Não vou fazer nada com sua mãe , se isso é seu medo Emiliano . Não seja tolo e saia, você e Constância .

Constância se levantou da cama e disse brava .

— Constância : Nossa papai, para que tanta grosseria comigo e o Emi?

Victoriano então foi até a porta e abriu ela mais, e do lado dela ele disse.

— Victoriano : Estou esperando que saiam, e que finalmente deixem Inês descansar.


Inês então pegou na mão de Emiliano, que a olhou e disse.

— Inês : Victoriano não precisa falar assim com os dois, sei que tem boas intenções mas eles também .

Victoriano passou a mão na cabeça, e disse mais brando.

— Victoriano : Inês, deixe que eles vá para que descanse. Além do mais, tem que tomar suas medicações de madrugada, e estarei aqui para te dar elas. E se por acaso Emiliano quiser ficar, com certeza ele vai dormir a noite toda se ficar, como fez no hospital.

Inês olhou de lado para o filho, e Emiliano ainda desconfiado, beijou a testa de Inês e disse, soltando a mão dela.

— Emiliano : Boa noite mamãe. Eu te amo .

— Inês : Boa noite meu filho. Eu também te amo .

E de cara feia para Victoriano, Emiliano chamou por Constância.

— Emiliano : Vamos Conny.

— Constância : Vamos Emi. Boa noite Nana , boa noite papai.

E assim de braços cruzados, Victoriano viu os jovens deixar o quarto e encostar a porta.

E então já abrindo alguns botões na frente de sua camisa Victoriano, foi até a porta de Inês fechar ela com a chave . Finalmente agora ela seria só dele, e estaria abaixo de seus cuidados.

E assim, Inês o olhando. Ela disse de braço cruzados , grata por toda atenção que estava tendo, ainda mais do amor de sua vida. Mas nada contente da maneira seca que Victoriano seguia tratando Emiliano.

— Inês : Quando irá tratar melhor Emiliano, Victoriano?

Victoriano soltou um longo suspiro olhando pra ela, e disse .

— Victoriano : Seu filho me enfrenta Inês. Não faz isso na sua frente, mas ontem no hospital, ele fez e ainda me ameaçou ir embora e te levar .

Inês passou a mão em um lado de seus morenos cabelos, e o respondeu .

— Inês : Emiliano tem o temperamento forte quando quer Victoriano. E você também não colabora tratando ele melhor, por isso ele te enfrenta.

Victoriano então não querendo falar de Emiliano, e de ninguém . Ele disse, com um leve sorriso.

— Victoriano : Está bem Inês. Não vamos falar nisso, morenita. Finalmente estamos sozinhos, eu tenho você só pra mim.


Inês sorriu sem querer, estava claro por conhecer Victoriano como ninguém, que toda sua grosseria, era porque ele queria estar com ela. E então Inês sem conseguir mais ficar brava com ele, ela disse.

— Inês : Disse que cuidaria de mim, mas teus olhos tem segundas intenções .

Victoriano arqueou uma sobrancelha, e sorriu mais . E então indo até ela, ele disse.

— Victoriano : Sempre tenho segundas intenções contigo Inês, mas elas sempre são boas.

Victoriano tinha tirado os sapatos, e já estava subindo na cama de Inês . Enquanto ela estava no canto ainda sentada coberta nas pernas, rindo para ele.

E quando ele esteve ao lado dela, ele tocou no seu rosto e disse.

— Victoriano : Vou cuidar de ti morenita, toda noite . Mas também vou te beijar muito até que durma.

Víctoriano então, depois de suas palavras, beijou Inês com leves toques nos lábios dela com os seus, até que ambos estavam se beijando com paixão.

E Victoriano com a respiração agitada, trouxe Inês para o colo dele . E ele então aos beijos com ela, lhe tirou a camisola que ela vestia, e Inês ficou com os seios nu em cima dele e apenas de calcinha.


Ela estava de frente para ele , com as pernas dobradas para trás. Se via em uma das suas pernas o curativo recente que foi feito pela noite, pela picada da cobra, e Victoriano tentava ter cuidado para tocar.

E assim, ele se separou dela, com as mãos em volta de suas costas nuas. E a olhando cheio de amor e desejo ele disse, grato por a ter em seus braços mais uma noite.

— Victoriano : Tive tanto medo de não te ter mais assim Inês. Antes, por nossa conversa na cozinha, e depois por aquela maldita cobra. Tive medo de te perder pra sempre. E agora está aqui nos meus braços outra vez, parece até um sonho morenita.


Inês tinha as mãos nos cabelos de Victoriano. E com rosto bem colado no dele ela disse com amor.

— Inês : Mas não é um sonho Victoriano. Eu estou aqui, estamos aqui juntos .

Victoriano suspirou, e disse deslizando devagar suas mãos nas costas de Inês.

— Victoriano : Sim Inês , juntos morenita, e vamos seguir assim.

Victoriano então, baixou a cabeça e chupou um seio de Inês . Ela jogou a cabeça para trás, em um gemido silencioso, sentindo ele sugar seu seio com paixão .

Victoriano chupava o seio dela, enquanto o outro ele apertava com uma mão, a mão dele cobria todo o seio de Inês com força, despertando mais ainda a paixão dela de mulher .

E assim Inês começou se roçar nele, ela o sentia duro por baixo dela. E desejava receber sua grossa ereção, aonde já pingava por ele. E se esfregando, com uma lenta sensualidade enquanto gemia . Victoriano desceu a mão até a bunda dela , desceu e as apertou fazendo ela parar de se mover.

E com o rosto no pescoço dela, beijando e mordiscando, ele disse.

— Victoriano : Não faça muito isso Inês, senão dou o que você está querendo, sem pensar que está de cama .


Inês, tentou acalmar seu corpo sedento por ele, e deitou sua cabeça no ombro dele. Então, Victoriano começou dar leves beijos no pescoço dela, e esfregar seu bigode na sua pele, que a fazia se arrepiar toda.

Inês fechou os olhos, querendo tanto ele . E então ela fez movimentos para frente e para trás no colo dele, e Victoriano gemeu, e ela sorriu no ombro dele.

E assim ele mordiscou um ombro dela, e disse a beira do seu limite. Ter Inês se esfregando assim nele, era mais do que ele poderia aguentar.

— Victoriano : É melhor parar Inês, já disse, antes que seja tarde morenita.

Inês não ouviu ele, e gemeu indo e vindo no colo dele com os movimentos mais rápido e mais forte ao se roçar . Então Victoriano a tirou do colo e a jogou deitada na cama. E ele a Viu toda ofegante, excitada no meio dos lençóis.


E ele enlouqueceu de tesão, em olhar para o peito dela que subia e descia com sua respiração irregular, e ele só podia ver seus seios nus, clamando pelo toque dele outra vez.

E ele de joelho na cama começou tirar a camisa. E quando ele jogou ela no chão, ele disse certo do que via.

— Victoriano : Está se tornando incontrolável Inês. Vai me enlouquecer mulher.

E Inês suspirou abrindo a perna para ele e respondeu. Enquanto Victoriano tinha respirava fundo, ao ver seu convite apressado para estar no meio das pernas dela .

— Inês : Você que esta me tornando assim Victoriano, então vem meu amor. Faz amor comigo.

Victoriano riu safado das palavras de Inês, era assim mesmo que ele a queria, e parecia que estava fazendo um belo trabalho com sua mulher. E então, ele levou a mão a baixo as pressas na sua calça, e começou abrir para liberar sua ereção que apertada na calça, implorava pra sair.

E Inês, enquanto o olhava, tirou a própria calcinha jogando também no chão sua peça.

E então, Victoriano com as calças abaixada até suas grossa colchas de homem, segurou nas pernas de Inês. Uma delas, a que estava com o curativo ele manteve segurando e depois ele entrou nela com pressa, e os dois gemeram no quarto.


Inês fechou os olhos, sentindo Victoriano entrar e sair de dentro dela. Ele estava devagar, e ainda assim estava tão bom que ela agarrou os lençóis da cama com suas unhas, e jogou a cabeça de lado, enquanto gemia. Victoriano tinha a cabeça enterrada na curva de seu pescoço, enquanto gemia também e dizia palavras quente que enlouquecia mais Inês abaixo dele.

E Inês sentia que amava cada dia mais, aquele Victoriano que ela estava tendo em cada momento de amor deles. Ele era quente, ele era romântico, era rude cheio de paixão, mas também era gentil cheio de amor com ela. Victoriano era tudo que Inês precisava.


E enquanto Inês, sentia se incendiar por baixo de Victoriano, ele sentia que morria sempre um pouco e tocava o paraíso, ao entrar e sair de dentro dela, com o deslizar do seu membro, no sexo dela, apertado, liso e bem molhado, que fazia Victoriano tocar o céu com os dedos, e se sentir vivo, muito mais vivo que antes esteve. Inês definitivamente o injetava vida!

E pela manhã...

Victoriano saia do banheiro de Inês, com uma toalha na cintura e outra secando os cabelos .

Inês estava na cama dela , sentada, enrolada na coberta estando nua. Seu rosto estava bem corado, seus olhos bem vivos e um sorriso bem branco e largo, enquanto olhava um ponto qualquer pensando, que já não era a mesma mulher, e nem queria voltar a ser.

Victoriano ficou olhando sua beleza parado no lugar, o brilho dos olhos de Inês e seu sorriso, tinha nome, sobrenome e um motivo ou vários. Eles ao acordar tinham feito amor de novo, depois das entregas a noite antes de pegarem no sono. Ou seja, Victoriano não tinha dado só seus cuidados que daria a ela com seus remédios como tinha declarado a Emiliano, ele deu mais, deu amor, e sexo, e orgasmos múltiplos. Victoriano sorriu, ele poderia ter negado dar eles, mas ele não tinha forças pra negar prazer a sua morenita, nunca que ele iria fugir de uma longa noite de prazer com o sim dela.

E depois de olha-lá tanto, ele disse, já que Inês tinha se negado a tomar banho com ele.

— Victoriano : Devia ter entrado no chuveiro comigo Inês, a água estava ótima, mas com você ficaria melhor .

Inês então virou pra ele, e o viu . Tinha passado anos, Victoriano tinha pelos grisalhos no peito, era mais forte, mais maduro depois dos anos. E mesmo depois deles, ele seguia fazendo ela suspirar e seguia igual ou até melhor como homem, ela poderia apostar nisso, pela noite que ele a virou de um lado a outro fazendo amor com ela, ao ponto dela mesma esquecer, que em sua perna levava uma marca que precisava de cuidados, e não daqueles que ela tinha recebido, de bom agrado dele.


E então ela sorriu, ter entrado no banheiro com Victoriano, seria difícil querer sair dele e por isso ela se negou. E o respondeu.

— Inês : Tem que sair do meu quarto antes que todos acordem , se eu aceitasse, iria demorar mais Victoriano.

Victoriano passou a toalha no pescoço, com certeza iria demorar o banho deles. E assim, ele disse.

— Victoriano : Todos sabem que passei a noite no seu quarto Inês, para cuidar de você. Não precisarei sair escondido dessa vez.

Inês sorriu, Victoriano tinha acordado ela nas horas certas para tomar remédios, mas também tinham feito amor mais de uma vez . E então ela disse , agradecida pelos seus cuidados “extra” também. Pois ainda que o quisesse no quarto mais tempo, seria mais fácil para os dois, ele sair agora .

— Inês : Obrigada pelos seus cuidados Victoriano, por cada um deles. Mas é melhor que volte para seu quarto antes das meninas te ver .


Victoriano pegou as roupas dele que estavam, na cama . E Inês se levantou. E então ele disse.

— Victoriano : Esta bem Inês, já vou. Mas não vejo a hora de poder dormir todas as noites com você, sem tem pressa de sair da cama.

Ele soltou as roupas de volta na cama, e puxou Inês que ficou nua na sua frente. E a beijou mais de uma vez.

E assim, sorrindo nos lábios dele. Inês disse.


— Inês : Por favor vai Victoriano, não me tente mais .

Victoriano riu malicioso, e então disse sem solta-la.

— Victoriano : Você que esta me tentando, nua assim na minha frente morenita.

Ele beijou o pescoço dela, e Inês tremeu nos seus braços.

— Inês : Aí por favor Victoriano.

Victoriano então a soltou, mas pegou no seu rosto com as mãos . E disse sério.

— Victoriano : Sei que não deseja ficarmos tanto tempo nessa situação Inês, e eu também. Mas vou resolver tudo pra logo estarmos livres. Mas também peço que faça o mesmo, diga logo a Emiliano a verdade, e diga que eu te amo. Porque se ele ameaçar de novo ir embora com você, eu mesmo direi...


Inês então suspirou , só deu um beijinho na boca de Victoriano. E como estava nua, deu as costas para ele para ir ao banheiro. E então ela sentiu um tapa no lado de sua bunda, e ouviu ele rir alto do que tinha feito. E rindo também, ela entrou no banheiro, olhando todo o chão ao se lembrar da cobra, antes de ir ao chuveiro .

E Victoriano já tinha se trocado, com a mesma roupa que tinha entrado no quarto de Inês. E assim ele foi até o dele, pra colocar roupas limpas e depois ir trabalhar. O dia estaria cheio, e ele estava ansioso para estar lá , e se reunir com seu advogado.

E assim , que ele entrou no quarto dele, Débora estava deitada na cama dele, se espreguiçando.

E assim que ela o viu, com uma cara nada boa ao vê-la ali, ela sorriu cínica, e disse.

— Débora : Oi coração.

Victoriano então irritado como antes não estava, disse.

— Victoriano : Débora, o que faz no meu quarto ?

Débora se sentou na cama, escorregando para fora dos lençóis. E então ela disse soltando veneno.

— Débora : Estava te esperando, passou a noite toda no quarto da sua amante, a santa Inês. Queria falar com você.


Victoriano ficou calado, mantendo tenso . Ele não gostava de ver Débora chamar Inês de sua amante, que pelo visto estava se tornando constante na boca de Débora.

E então ela se levantou. E disse na frente dele, como ele não havia dito nada.


— Débora : Porque faz essa cara, eu já sei que Inês é sua amante, ela mesma fez questão de dizer .

Débora tocou com o dedo o queixo de Victoriano, e desenhou ele. E Victoriano pegou no braço dela com cara fechada, e por fim ele disse bravo.


— Victoriano : Se sabe o que tenho com Inês, porque ainda segue aqui? Porque não me dá o divórcio? Aliás, porque não vai embora antes dele sair Débora!

Débora olhou feio para Victoriano, e tirou o braço dela, do agarre dele . E disse.

— Débora : Você tem uma amante meu querido, e Inês não é palha para mim. Eu vou lutar por você. Ainda mais se eu estiver grávida.

Débora então, tocou a mão na barriga . E Victoriano arregalou os olhos pelo final das palavras dela, ter filhos com Débora, um dia ele já tinha cogitado, mas não mais. Ele só estava cego com a vaidade, e o despeito de não poder ter a mulher que amava.

E incrédulo, ele perguntou.

— Victoriano : O que está dizendo?

Débora sorriu, e baixou a cabeça, para olhar suas duas mãos no seu ventre. E então ela disse fingindo alegria daquela grande mentira.

— Débora : E eu estou atrasada, posso estar grávida.

Victoriano bravo, se apressou ao falar.

— Victoriano : Se está, o filho não é meu, porque faz tempo que não te toco Débora.

Débora fechou a cara outra vez, com o orgulho ferido. E então ela gritou.


— Débora : Claro, depois que Inês começou esquentar sua cama, não ? Mas ainda assim, antes sim meu querido.


Victoriano apontou para ela, e então ele gritou o que achava.


— Victoriano : Mente para mim não me divorciar de você Débora! Mas não adianta iremos nos divorciar!


Débora então ergueu a cabeça e disse em tom de ameaça.

— Débora : Pode pensar assim coração, porque mesmo se eu não estiver grávida, posso me vingar de você. Posso acusar diante do meu advogado que tem uma amante, e posso tirar muitas coisas de você.

Victoriano então riu, riu de nervoso. Mas ainda assim pelas palavras dela, vendo uma solução. E então, ele a respondeu.


— Victoriano : Então é dinheiro que você quer ? Eu dou, com tanto que me dê o divórcio .

Débora riu também, não daria o divórcio a Victoriano antes de se vingar dele, e agora muito menos daria só para não vê-lo feliz com Inês .

E assim ela disse para dificultar tudo, e deixar claro sua ambição.

— Débora : Assim é muito fácil Victoriano para você, é claro, mas não quero só dinheiro, quero essa fazenda, quero ações na sua empresa. Quero muitas coisas, que te fará pensar muito bem antes de se divorciar de mim. Mas tudo isso, logo meu advogado irá falar com o seu . Mas nosso divórcio meu amor irá custar muito caro.

Victoriano então, pegou Débora pelos braços possuído. Sem dúvidas alguma do motivo que ela tinha casado com ele.

E com raiva ele gritou .

— Victoriano : Me diga Débora, sempre se interessou pelo meu dinheiro não é? Sempre foi assim, por isso se casou comigo!

Débora sorriu mais, e cuspiu na cara dele suas palavras.

— Débora : Também meu amor, eu não iria casar e entregar minha juventude a um homem da sua idade, se fosse um perdedor. Mas. Eu te amo coração.


Victoriano então largou ela , e Débora quase caiu. E de costa para ela, Victoriano disse sentindo seu sangue nas veias esquentarem cada vez mais.


— Victoriano : Ama meu dinheiro, tenho mais certeza agora ! Como fui cego!

Débora tocou a barriga de novo e disse.


— Débora : Não grite tanto assim comigo, posso ser a mãe do seu filho que tanto desejou.


Victoriano então voltou olhar para Débora, olhando a barriga dela . Aquilo tinha que ser mentira, tinha que ser! E depois, ela saiu do quarto dele, deixando um Victoriano possesso .