As horas daquela noite passava.
E depois de Débora ter deixado o escritório de Victoriano o deixando furioso. Ele tinha enchido um copo de uísque, e logo depois ficou pensando o que ia fazer.

O divórcio dele com Débora não ia ser amigável, ainda que ele estava disposto a deixa -lá amparada pelo resto da sua vida, mas Débora parecia que não estava ligando para isso, e agora Victoriano sabia que o divórcio de ambos correria para o lado do litigioso, que era o mais demorado, pois não estavam em acordo . Pois bem, ele estava mas Débora com certeza não.

Victoriano passou a mão no cabelo andando com seu copo pelo escritório. Ainda com raiva, ele só pensava em como convencer Débora assinar o divórcio sem entrar com outro processo pra conseguir isso. O litigioso iria demorar, e ele não tinha todo esse tempo, ele não podia fazer de Inês sua amante por tanto tempo, ela não merecia isso, e talvez se demorasse mais para ele ser um homem livre para se casar com ela, ele tinha quase certeza que Inês poderia desistir do amor deles, e Victoriano não podia permitir isso. Não podia!

Perder Inês novamente não estava no seus planos, ainda mais por Débora! Então ele tinha que fazer ela assinar de uma vez esse divórcio, ela assinaria ou ele faria ela sair dele sem nada, sem o que ele pretendia dar de bom agrado. E assim que ele estivesse de frente com seu advogado mudaria as cláusulas outra vez, só para persuadir Débora. E ela então, teria que decidir o que acharia melhor para ela. Mas Victoriano não abriria mão de sua liberdade para estar com Inês.

Inês estava no quarto dela, com a porta encostada preocupada. Já tinha passado horas, e ela não sabia o que tinha passado com Victoriano no escritório com Débora e nem se ele estava bem. O tinha visto tão furioso com as meninas.

Aflita sem saber dele, ela se levantou da cama, pegou seu robe longo amarrou na sua cintura para cobrir sua curta camisola. E foi até a porta decidindo com a mão nela se o buscaria em seu quarto como ele fazia, procurando ela no seu .

E assim, depois de um longo suspiro de coragem. Inês saiu do quarto, já tinha passado das 11 da noite e o corredor dos quartos estavam vazio. Victoriano dormia em um quarto de hóspede, longe do quarto principal que ele dormia e longe do dela, mas pra chegar nele, Inês tinha que passar em frente do que quarto de uma de suas meninas.

E então ela passou e quando estava já na frente do quarto de Victoriano . Ela ouviu que a chamavam.

E assim Inês se virou, e viu Cassandra com os olhos molhados e o rosto vermelho .

E assim ela falou se afastando da porta do quarto de Victoriano .

— Inês : Cassandra, está bem?

— Cassandra : Nana .

Cassandra foi até os braços de Inês . E assim Inês a abraçou preocupada. E ao olha – lá no rosto, Inês perguntou terna .

— Inês : O que foi minha menina?

E Cassandra então a respondeu sentida ainda, pela ordem que Victoriano tinha dado aos berros a ela.

— Cassandra: Aí Nana eu não quero deixar de trabalhar.

Inês suspirou e pegando na mão de Cassandra ela disse para saíram da onde estavam.

— Inês : Vem , vamos até meu quarto. E lá conversamos.

E assim Inês andou com Cassandra olhando para trás, pra porta do quarto de Victoriano aliviada. Se Cassandra tive pego ela ao ponto de abrir a porta, ela não saberia se explicar. E graças aos céus até então, Cassandra não tinha feito pergunta alguma de vê-lá aonde estava e vestida como estava fora do seu quarto.

E assim as duas entraram no quarto de Inês.

E conversando com Cassandra que estava aflita, Inês perguntou, por conhecer muito bem a filha do meio do amor de sua vida.

— Inês : Cassandra, me diga. Está assim por Victoriano não te permitir trabalhar na construtora dos Mendonças, ou por ele não ter querer próximo ao Eduardo Mendonça? Porque se o obedece não o verá mais .

Cassandra piscou os olhos, confundida, sem saber o que responder . Eduardo, tinha tratado ela bem, tinha sido simpático e tratado ela como a profissional que era mesmo ela sendo mulher, que por esse fato não tinha conseguido trabalhar em outro lugar. E na construtora dele sim. E então ela respondeu sua Nana o que pensava..

— Cassandra : Nana é claro que é porque eu quero trabalhar, e com os Mendonças eles me trataram bem, como uma verdadeira profissional que sou.

Inês olhou bem nos olhos de Cassandra, porque antes dela ter feito a pergunta pra ela, Cassandra lhe tinha enchido Eduardo de elogios. E preocupada, Inês disse ainda insistindo.

— Inês : Tem certeza filha que não se interessou por Eduardo? Diga que não, por seu bem Cassandra .

E Cassandra então reforçou suas palavras que antes tinha dito a Inês.

— Cassandra: Eduardo Mendonça é charmoso Nana, simpático e divertido mas é só. Não se preocupe porque o que quero é a permissão de voltar a trabalhar pelo meu trabalho.

Inês suspirou mas ainda desconfiada de Cassandra. Pela conversa das duas, Inês tinha entendido que Eduardo tinha levado ela até em casa por gentileza, mas Cassandra tinha o enchido de elogios pelo modo que ele lhe tinha tratado com sua chegada na empresa. E agora Inês só torcia que essa admiração ficasse apenas no profissional, porque Victoriano nunca iria permitir passasse disso.

E assim Inês deixou que Cassandra deitasse em sua cama. E a beijando na cabeça para cuida-la, como antes fazia, Inês saiu do quarto prometendo trazer uma caneca de leite morno pra ela. Cassandra sorriu se enrolando com a coberta de Inês com seu mimo que ela muito bem fazia, mas que a séculos sua querida Nana não fazia para ela, que era por ela pra dormir depois de um leite morno.

Inês era a imagem mais maternal desde que a mãe de Cassandra e de suas irmãs tinha falecido, e desde que ficaram órfãs Cassandra, e elas amava Inês então como mãe.

E no escritório de Victoriano.

Ele levantou do sofá que tinha sentado deixando seu copo na mesa.

E ainda de cabeça quente com o que estava acontecendo, ele deixou o escritório. E quando saiu dele, ao caminhar ele viu Inês passar sem ela ter visto ele .

Víctoriano caminhou até o meio da sala, olhou as escadas para ver se ninguém descia dela, e então sem pensar mais foi atrás dela.

E Inês na cozinha, já abria um armário no alto para pegar uma caneca e fazer o leite morno pra Cassandra.

E assim ela pegou uma caneca vermelha de porcelana na mão, e exatamente nesse momento Victoriano a abraçou por traz. E Inês soltou a caneca que se quebrou no chão .

E assim ela disse assustada, mas sabendo sem olhar ainda para Victoriano que era ele.

— Inês : Que susto Víctoriano.

Victoriano por trás de Inês, sorriu enquanto sentia todo seu corpo responder, ao corpo dela. O cheiro de Inês, o de sua pele e seus cabelos, tudo dela tão perto assim dele o despertava, fazendo-o se sentir vivo . E assim ele disse a desejando, com seus lábios na orelha dela .

— Victoriano: Inês preciso de você morenita.

E depois ele desceu a mão na frente do corpo de Inês, desceu até encontrar o sexo dela. E sem cerimônia Victoriano apertou, apalpando assim a intimidade dela com sua grande mão.

Inês suspirou de olhos fechados ficando excitada, levou um braço para cima e tocou o rosto de Victoriano. Que mesmo que o desejasse, ela disse.

— Inês : Victoriano, aqui não.

Ela virou o rosto pra ele como estava. E Inês não resistindo seus olhares que se cruzaram, e suas bocas próximas, o beijou ali aonde estavam. Victoriano então enquanto se beijavam, apertou forte com as duas mãos cada seio de Inês, e ela gemeu na boca dele.

Inês sentia Victoriano duro atrás dela, enquanto se beijavam. E ela com as mãos dele em seus seios, sentia também entre suas pernas que ficava pronta pra ele, assim como ele já estava pronto para ela.

E os dois por longos segundos ficaram aos beijos como estavam. Até que Inês recordou outras vez na onde estavam, e se afastou dele ofegante . Quando disse, tentando recuperar o ar e sua razão .

— Inês : Victoriano, está louco . Podem nos pegar.

Inês de frente para ele se encostou no balcão vermelho do armário, enquanto Victoriano deslizava a mão nos seus cabelos grisalhos. Pra ele já era tarde demais para um não de Inês. Porque era do corpo dela, que depois daquele fim do dia que tiveram, que ele precisava. E se Victoriano terminasse ele amando Inês, tudo não teria mais importância enquanto estivesse com ela.

E por isso ele estava querendo Inês, naquele momento mais do que nunca . E como um mal perdedor que não sabia levar um não, ele disse, disposto a ter ela .

— Victoriano : Não fuja de mim morenita vem aqui, deixa eu te beijar.

Inês respirou fundo, ela também o queria, mas não ali. Não podia ser ali. Victoriano era tão intenso que não pensava como ela, que aonde estavam qualquer um poderiam vê-los .

Então com os lábios rosado e ainda respirando agitadamente ela disse.

— Inês : Vamos conversar, mas não aqui.

Victoriano deu passos até ela, e a puxou pela cintura com uma mão e com outra na nunca dela. E assim ele disse, não querendo saber de conversas, não antes de estar com ela.

— Victoriano : Eu não quero conversar Inês, eu quero você morenita .

E então desta vez ele a beijou. E ofegantes a boca deles colaram uma na outra . A língua de Victoriano explorou todo espaço da boca de Inês, que ela recebeu com tanto desejo como ele. Ainda que a consciência dela gritasse não, seu corpo gritava por sim e se acendia com os beijos dele.

E descendo os beijos a pegando por toda parte do corpo de Inês, Victoriano propôs, enquanto dava beijos por toda extensão do pescoço dela, para tê-la mais relaxada longe da cozinha.

— Victoriano : Vamos até seu quarto Inês. Preciso tanto de ti morenita.

Inês abriu os olhos ao ouvi-lo, e então ela o respondeu, lembrando de Cassandra.

— Inês : Cassandra está no meu quarto, deitada em minha cama Victoriano.

Victoriano se afastou de Inês, lembrando também do que sua filha do meio tinha feito.

E de cara feia ele disse .

— Victoriano : O que ela está fazendo lá ? Não é para defende-la Inês, sabe que tenho razão.

E assim ele ficou de costa para Inês voltando se irritar ao lembrar de Eduardo com Cassandra.

Inês então se abaixou para pegar os cacos da caneca do chão, dizendo.

— Inês :Foi injusto com ela Victoriano, Cassandra sabe o que faz . Não pode proibi-la de trabalhar aonde ela quiser .

E Victoriano pronto para rebater com Inês seus argumentos, se virou para ela. Mas quando ele o fez, viu ela de joelhos no chão e Inês olhou para cima pra vê-lo. Mas logo os olhos dela como um ima, baixou para o meio das calça dele. Ela sabia que Victoriano era grande, e ainda estava excitado e o pior, era que ele estava vestido com uma calça clara, o que marcava bem o volume e o tamanho que ele tinha na frente da calça. E isso chamou a atenção de Inês, e ela então abriu a boca e molhou com a ponta da língua. Enquanto Victoriano observava ela olhar pra onde olhava com um brilho nos olhos, que só ele do alto como estava podia ver nos olhos dela.

E depois de um respirar pesado, ele disse cheio de malícia.

— Victoriano : Não faça isso comigo mulher, assim você vai me matar .

Inês então tirou os olhos rápido ao ouvi -lo, da onde ela tinha os olhos. E sem jeito ela se levantou com os cacos na mão toda nervosa.

E disse se desculpando .

— Inês : Me desculpe Victoriano, eu...

Inês se virou de costa pra ele outra vez, e colocou os cacos no balcão. E Victoriano tocou os ombros dela, e disse .

— Victoriano : Sei que gosta do que estava olhando Inês, e é todo seu se quiser.

Ele então riu depois de suas palavras, e a encochou por trás a puxando pela cintura.

Inês fechou os olhos com tesão, com a encochada de Victoriano, a bunda dela foi de encontro com o membro dele . E ela teve que conter um gemido. E dessa maneira com as mãos espalmada no balcão, ela disse em um miado de voz.

— Inês : Victoriano por favor .

Victoriano beijou o pescoço dela, o rosto e com uma mão apertando o seio dela e outra em sua barriga , ele disse.

— Victoriano : Por favor o que Inês? Sei que está desejando isso tanto quanto eu.

Inês respirou agitada, era verdade ela só queria ele. Mesmo que tivessem que conversar, mesmo que ela quisesse saber o que ele tinha conversado com Débora no escritório, porque ela sentia que era algo sobre o divórcio algo que ele ficou de falar com ela mas não havia falado. Mesmo assim, ela só queria ele, e ele dentro dela duro e forte. Já era tarde, Victoriano a tinha corrompido.

E com esses pensamentos que Inês achava que não era dela, como a atitude valente que ela ainda pela tarde tinha tido com Débora. Ela disse se desesperando.

— Inês : Está me enlouquecendo Victoriano, essa não sou eu.

Victoriano a virou e beijou de novo para calar ela. E depois dele disse .

— Víctoriano : É sim Inês, essa sempre foi você.

E então Inês o respondeu, entre a razão e a vontade que a consumia de tê-lo.

— Inês : Vão nos pegar .


Victoriano a abraçou sem medo pela cintura, e depois de ter dado alguns beijinhos nela, ele a respondeu sentindo o dono de tudo.

— Victoriano : Não importa, isso tudo aqui é meu Inês . E eu posso ter a mulher que eu amo em qualquer lugar dessa fazenda.

E outra vez, Victoriano a beijou mais agora com mais vontade que antes, ele a agarrou com as mãos e Inês fez o mesmo . Começaram se beijar se apertando, os estralos dos beijos trocados e das respiração excitada de ambos se ouvia naquela cozinha silenciosa tarde da noite.

E entre vários beijos, Inês com medo de serem visto . Saiu dos braços de Victoriano, dizendo.

— Inês : Estamos Loucos Victoriano. Está me deixando louca.

E para fugir dele naquele momento Inês deixou a aquela parte da cozinha quase correndo, para fugir da tentação que Victoriano lhe oferecia. E ele irritado foi atrás dela, e quando Inês atravessou a outra parte da cozinha com uma pequena mesa ao meio forrada, ele a puxou pelo braço gostando da sensação de persegui-la até conseguir o que queria.


E de frente pra ela, ele disse.

— Victoriano : Já disse que não deixarei que fuja de mim Inês, vamos viver juntos tudo que não estávamos vivendo.


Inês tocou o peito dele, com uma mão e o olhando nos olhos respirando nervosa ela disse.


— Inês : Eu te quero Victoriano, mas é perigoso. Tenho medo que nos peguem aqui.

E Victoriano então disse .

—Victoriano : É esse perigo que está deixando tudo mais excitante Inês. Não vê? Deixa eu tirar esse seu medo, enquanto estiver dentro de você como quer, como queremos .

Inês nada respondeu, porque a boca de Victoriano esteve de novo na dela . E ela já não pôde mais resistir, já não queria resisti -lo, porque se antes de se entregar a ele, já não podia agora muito menos. Victoriano era muito homem, muito viril e ela muito mulher para voltar resistir o que ele despertava nela. Porque gozar nos braços de Victoriano em secreto, estava tornando viciante e irresistível .

E assim, Victoriano não aguentando mais a levou andando até a mesa.

Nela, tinha tinha um vaso bonito de vidro e flores amarelas dentro dele. E Victoriano encostando Inês na mesa o derrubou, ambos olharam para o chão mas não disseram nada. E então Victoriano pois Inês sentada em cima da mesa.

E logo depois ele voltando a beija -lá, e com pressa começou abrir o roupão dela. Inês tinha as mãos nos cabelos de Victoriano, e quando ele abriu o roupão dela ele se afastou para ver a camisola branquinha de pano fino que ela vestia com um decote generoso.


Inês não assumia pra ela mesma, mas depois que voltou a ser mulher de Victoriano, havia retirado do fundo do seu guarda roupa, suas melhores roupas pra dormir, seu lado mulher queria agrada -lo, mas o que ela não tinha totalmente noção é que, Victoriano tudo que ela colocasse para ele ou não, ele estaria a querendo.

E satisfeito pelo que via, Victoriano abriu um lado do decote de um seio de Inês, e aquele seio dela delicado que ela tinha se mostrou pra ele com o bico apontando excitado. E sem dizer nada, ele baixou a cabeça, e o chupou.

E Inês jogou a cabeça para trás querendo gritar com a boca dele em seu seio. Mas Victoriano, logo tirou a boca do seio dela, e colocou a mão por baixo de sua camisola pra retirar a calcinha dela.

Inês o ajudou tirar e viu Victoriano largar a calcinha dela no chão. Voltando logo depois, a beija -lá com pressa enquanto abria a calça dele.

E consciente do que iam fazer começar a fazer e onde. Victoriano disse perto dos lábios de Inês .

— Victoriano : Vamos ser rápidos para ninguém nos pegar eu prometo, mas não posso esperar para depois ter você Inês.

Inês abriu mais as pernas, e puxou Victoriano para o meio delas. E depois de dois beijos dado nos lábios dele . Ela disse ofegante .


— Inês : Nem eu Victoriano, nem eu posso esperar.

E assim, ela viu o membro de Victoriano apontar para o alto já fora da calça dele.

Victoriano pronto para penetrar Inês, subiu mais a camisola dela até que revelou suas belas pernas para ele, e levando uma até sua cintura segurando. Ele tocou com a ponta da sua ereção, no clitóris molhado e excitado dela. Inês gemeu baixo agarrando nos braços dele, e então Victoriano deslizou tudo pra dentro dela.

Com um abrir de boca, Inês o recebeu molhada Victoriano dentro dela, ele com a maravilhosa sensação de estar em seu interior, jogou a cabeça para trás sem se mover ainda .


E quando Victoriano voltou a olha-la, ele botou um pé na cadeira de madeira ao lado dele, para assim o encaixe ficar perfeito antes de começar se mover. E com uma mão ainda segurando uma das pernas dela pra deixa-lá aberta, e a outra por trás se sua nuca no meio de seus cabelos. Victoriano foi e voltou, deslizando nela, dentro e fora. E logo depois, ele começou se mover com força e rápido. E Inês com suas investidas rápidas, segurou mais firmes nos braços dele, e com sua boca o beijou para ambos manter o silêncio do seus gemidos na boca um do outro.


Com os movimentos dos corpos de Victoriano e Inês, que se amavam de uma forma selvagem, a pobre madeira da mesa começou a ranger. Mas o barulho dela não deixou que ambos parassem, nem muito menos que Inês se queixasse que sedenta como estava, ela aguentava todas as investida de Victoriano dentro dela. Que sentia que morria de prazer enquanto mordia os lábios fortes e apertava os olhos .

E sem Victoriano parar, a cadeira que ele tinha o pé nela, caiu e ele desfez a penetração sem querer .


Inês olhou Victoriano vermelho e decidiu deitar parte do corpo dela na mesa, e assim ela fez e ele a puxou pelas pernas até sua cintura e a penetrou de novo gemendo baixo o nome dela.

O corpo de Inês começou ir e vim na mão dele, os seios dela mesmo que cobertos, balançavam enquanto ela segurava na ponta da mesa com os braços pra cima .

Inês via Victoriano grande e alto na frente dela, entrando e saindo, rápido e forte de dentro dela. E essa visão estava a enlouquecendo. E levando a mão até a boca, a mordendo Inês gozou louca.

Victoriano quando viu que Inês já tinha gozado, se debruçou sobre ela. Os braços dele ficaram esticados ao lado do corpo dela, e Inês fechou as pernas cruzando elas, com ele no meio delas. E então ele voltou se mover como antes estava preste a gozar também .

E assim Victoriano fechou os olhos, e gozou como ela .


E sorrindo depois do orgasmo que ele acabava de ter, Victoriano sentia que toda sua tensão tinha ido embora . E ele o porque, só vendo ali Inês, debaixo dele, suada e descabelada sobre a mesa, aberta pra ele e com ele ainda estando dentro dela. E mais uma vez Victoriano soube que já não podia deixar de ter ela em seus braços e que se por causa de Débora, Inês já não aceitasse ele com certeza enlouqueceria sem ela.

Então ele voltando a lembrar do que acima de tudo tinha tirado sua paz no fim daquele dia, Victoriano se retirou devagar de Inês. E ela se sentou sobre a mesa, olhando que depois de tudo que acabavam de fazer, Victoriano tinha ficado calmo mas estranhamente sério . Ela então desceu da mesa arrumando os cabelos, e olhando ao redor o vaso no chão quebrado e a cadeira também, ao chão e na sua frente Victoriano vestindo a calça .

E assim ela perguntou, não o entendendo naquele momento.

— Inês : Victoriano, está tudo bem?.

Victoriano depois que fechou a calça dele. Tocou no rosto de Inês, quando a ouviu, e depois de acaricia -lo, ele disse o que estava temendo.


— Victoriano : Eu não posso te perder Inês. Não outra vez.

E então Victoriano sem dizer mais nada, a abraçou. E Inês com o rosto no peito dele disse com amor.

— Inês : Não vai Victoriano, não vai .

Victoriano respirou fundo, enquanto acariciava as costas de Inês pensativo.

Victoriano ainda que temesse, e não quisesse falar para Inês o que estava acontecendo, que os planos deles de logo estarem casados, estava começando mostrar que não seria tão logo assim. Tirou ela dos seus braços, a olhando nos olhos, ele disse sério.

— Victoriano : Débora não quer me dar o divórcio Inês, ela rasgou todas as cláusula que meu advogado me apresentou essa manhã. E isso dificulta morenita eu ser um homem livre para nos casarmos logo. E eu só preciso saber Inês, só preciso saber que não vai me deixar outra vez.


Inês ficou calada depois de tudo que ouviu de Victoriano. Ela sentia como se tivesse levado um banho de água fria, o que fez uma parte dela desanimar que tudo ia se resolver breve como achavam. Mas depois de um suspiro longo, ela disse andando pra longe dele.


— Inês : Então foi isso que conversou com ela no seu escritório.

Victoriano olhou para Inês que havia dados as costas pra ele depois de ter se afastado. E indo até ela, ele disse.

— Victoriano : Sim Inês . Mas por favor me responda morenita. Diga que vai me esperar, que não vai me deixar.

Inês passou as mãos nos cabelos arrumando sem ainda olha -lo. Victoriano viu a calcinha dela no chão e pegou guardando no bolso dele, para depois levantar a cadeira que derrubaram na espera da resposta dela. E aflito por Inês permanecer calada, ele voltou a dizer.

— Victoriano : Inês, por favor . Me responda. Diga que vai me esperar me divorciar, ainda que demora mais do que pensávamos .


Inês sentiu seus olhos molharem com lágrimas. Ela amava demais Victoriano e o mais queria era ser mulher dele, sem precisar esconder e sem seguir sendo o que eram agora, apenas amantes. Que era uma condição que ela aceitou por ter decidido a lutar por ele, mas pra logo depois revelarem para todos que se amavam. Mas sentindo que esse dia não estava tão perto assim, Inês se virou novamente para Victoriano que viu os olhos dela molhados de lágrimas. E então ela disse o que sentia.

— Inês : Eu não posso ser a vida toda sua amante, Victoriano. Mesmo o amando eu não posso.

Victoriano aflito, por ter esperado aquelas palavras dela. Tocou nos braços dela, e a olhando nos olhos ele disse certo de suas palavras.


— Victoriano : E não vai Inês, eu juro que não vai. Mas Débora me declarou guerra e as coisas vão se complicar. Até que eu consiga me divorciar.


Inês o olhou e riu sem vontade, lembrando que ela também tinha declarado guerra a Débora . E se soltando dela, ela disse uma verdade que ela ainda não tinha dito a ele .


— Inês: Débora sabe que eu amo você Victoriano .

Victoria então logo respondeu.

— Victoriano : Não, não sabe Inês.

Inês andou pela cozinha dando a volta na mesa, e olhando o vaso que tinham derrubado no chão, ela voltou a dizer.

— Inês : Sim ela sabe, eu disse.


Victoriano então entendendo a acusação de Débora ao gritar que Inês era amante dele, respondeu.

— Victoriano : Então é por isso que ela disse que você era minha amante Inês. Mas não entendo morenita, você mesma me disse que queira segredo, e revelou a ela o que temos agora.


Inês botou as mãos no cabelo outra vez nervosa. E o respondeu .

— Inês : Sim eu disse, mas brigamos Victoriano e não me controlei . E acabei fazendo com que ela entendesse que eu te amo.


Victoriano sorriu, achando uma saída pra tudo aquilo. E então ele propôs, mais animado.

— Victoriano : Então se ela já sabe, não temos por que mais esconder Inês. E ainda que ela ainda não assine o divórcio, posso fazer com que ela deixe a fazenda, porque essa fazenda é minha Inês . E então podemos assumir nosso amor a todos, e viverá comigo aqui como minha mulher até que possamos nos casar de verdade.

Inês arregalou os olhos com as palavras de Victoriano. Não era assim que ela queria que as coisas fossem feitas, e também parecia tão fácil ele falando, mas não era Inês sabia que não era assim como não ia ser fácil ele ser um homem livre.

E ela o respondeu nervosa.

— Inês : Não, ainda não Victoriano, eu não quero assim. Além do mais está vendo as coisas muito fácil, estávamos vendo, mas a verdade é que não é assim! A prova disso é que Débora não quer te dar o divórcio.

Victoriano se avermelhou rápido ficando irritado com as palavras de Inês e com a situação que estavam por culpa de Débora. E quase gritando ele disse.

— Victoriano : Mas ela dará Inês! Ela dará por bem ou por mal o divórcio!

Inês foi até ele para ficarem de frente. E então ela disse.

— Inês : Mas ainda não deu! E fora ela, tem meu filho!E se ela já sabe, e já está dizendo que somos amantes, cedo ou tarde todos podem saber Victoriano. E ainda tem a verdade de Loreto meu Deus! Não vê que não está sendo fácil. Só pensa em você!

Inês então chorou, com as verdades que gritava na sua mente, que ainda separava Victoriano e ela. E ele a vendo chorar, aflito também, a pegou Inês pelos braços. E então disse.

— Victoriano : Estou pensando em nós Inês, em nós! Não vou te perder, não vou te perder por Débora, nem por Emiliano e muito menos por aquele maldito Loreto!

Inês começou a se mexer para sair dos braços dele, enquanto dizia.

— Inês : Me solte Victoriano! Acho melhor pararmos com tudo isso até que seja livre, porque veja o que fizemos aqui. Débora já sabe sobre nós! E alguém mais pode saber se continuarmos!

Victoriano se desesperou com o que Inês havia dito. Jamais aceitaria voltar como eram antes, jamais ele voltaria estar sem ela, nem que fosse até tudo se resolver. Victoriano não estava disposto a ficar outra vez sem Inês, sob hipótese alguma.

E então ele disse ainda sem larga -lá.

— Victoriano : Não Inês, não! Não aceito ficar sem você outra vez! Não! E porque se importa tanto que nos descubra? Hum? Meu desejo é que nosso amor venha a luz.

Inês então pensou nas palavras de Victoriano, pensou no porque ela não queria que soubessem ainda, como ele parecia desejar mais do que ela. E ela só pôde pensar no seu lado, que por ter dado a oportunidade de ambos lutarem por amor deles, nas circunstância que se encontravam e na qual ela teve medo, de voltar a sofrer e por isso havia resistido tanto a ele.

E ela sem poder se controlar, expressou em uma palavra respondendo a pergunta dele.

— Inês : Porque eu Victoriano, eu estou sendo sua amante!

Victoriano largou então Inês, com o coração doendo. Era verdade, ele tinha convertido com muita insistência ela em sua amante. E só que era tarde pra ela voltar atrás. Porque ela não deixaria mais.

E assim, Victoriano então disse bravo, achando que Inês estava arrependida.


— Victoriano : Então está arrependida ? Momentos antes não parecia estar Inês!


Inês séria, ainda que sentisse mais ainda que não seria fácil outra vez estarem juntos como queriam. Ela o respondeu brava.


— Inês : Eu não estou arrependida Victoriano!

E Victoriano ainda bravo, continuou.


— Victoriano : Me parece que está Inês ! Mas já é tarde! Já é muito tarde pra isso!


Inês então não contente pela forma que ele tinha começado a falar com ela, disse.

— Inês : Não grite comigo, e é tarde vão nos ouvir!

Victoriano andou passando a mão no cabelo, e respondeu Inês . Nada contente também por ainda achar que ela estava a ponto de deixar mais uma vez o amor deles de lado.

— Victoriano : Se não nos ouviram antes, agora muito menos Inês. E você me deixou confuso, esteve comigo e estava tudo bem, e agora esta me dando entender que está arrependida! Vai deixar nosso amor de novo ? Diga Inês, é isso?

Inês ergueu a cabeça com os olhos chorosos outra vez. E assim ela o respondeu .

— Inês : Nem tudo está sendo fácil como pensávamos que seria Victoriano. Eu preciso pensar , pensar em como vamos resolver tudo isso. Mas não estou arrependida, eu já disse!


E Victoriano pegou bravo em um braço de Inês. Ele estava disposto em ir até contra ela se precisasse, mas não deixaria mais a oportunidade que estavam tendo para ser feliz outra vez.


E sério ele disse, para que ela o entendesse.


— Victoriano : Não vou te deixar voltar atrás Inês. Ainda que pense nisso . Me entendeu? Eu não vou te perder outra vez!

Inês se calou, sem saber o que dizer. Victoriano era genioso, e muito possessivo com aquilo que ela achava que era seu, e desde que tinha tido Inês na primeira vez em sua frente, ele tinha tomado pra si. E perder -lá, foi duro aceitar , e agora que a tinha outra vez. Passaria por cima de qualquer coisa pra não voltar a perde -lá outra vez. Inês sabia que ele era assim, o conhecia muito para não se surpreender com seu temperamento, que antes estava demonstrando amor a ela e agora a segurava pelo braço possesso.

Enquanto ela, mais sentimental que ele apenas queria ser feliz, feliz e viver em paz com seu amor de juventude. Inês só sentia medo outra vez de nada dar certo, confusa só queria pensar. Mas não voltar atrás, e que mesmo se quisesse com as palavras de Victoriano havia ficado claro pra ela que isso seria impossível.

E como ele já tinha perdido o controle e a razão na conversa deles, Inês apenas com um olhar reprovador a ele, o fez soltar e sem mais nada a dizer, ela saiu da cozinha e voltou para o quarto dela.

E encontrando assim Cassandra já dormindo, o que Inês agradeceu outra vez aos céus, pois assim ela não faria perguntas do porque ela tinha demorado tanto, e ainda nem tinha o leite morno que ela havia ido buscar.

E já dentro do seu quarto, Inês sem perceber depois de ter batido, a porta entrando já alta hora da noite. Débora apareceu por ter se escondido para ela não vê -la, quando voltava para seu quarto.


Débora sabia que Victoriano não estava no quarto dele, e Inês tão pouco esteve. E ela sem precisar de provas mais, sabia que estavam juntos em algum lugar da casa. Mas de uma coisa Débora tinha certeza, era que logo acabaria com esse romance de Inês com Victoriano e de quebra se vingaria dela . Afinal, nem Inês nem ninguém daquela casa a conhecia de verdade .

E no amanhecer.

Victoriano dormiu de mal humor. Ele tinha tido Inês nos seus braços mas de nada adiantou, e por isso ele havia se levantado com um humor do cão que nem suas filhas ele tinha tratado bem na mesa que tomaram café ao lado de fora. Victoriano, deu patada em todas, e relembrou a Cassandra e Diana suas ordens da noite anterior aos gritos .

Débora tinha saído bem cedo de casa, sem dizer aonde. Mas depois da atitude dela, no escritório com ele, Victoriano estava esperando algo dela em referência ao divórcio. E por isso ele ia passar a manhã conversando com seu advogado.

E assim o dia corria

Na Sanclat

Na sala de reunião, Victoriano bufava com a conversa que tinha com seu advogado.

O seu advogado Luiz Henrique, estava falando tudo que ele já sabia que agora entrariam com outra ação, tendo assim um advogado de ambas as partes, para que chegassem em um acordo para que ele se divorciasse de Débora.

Um acordo, que Victoriano desejava que fosse logo porque ele sentia que poderia perder Inês de verdade .

Na fazenda

Inês, por Débora não estar, recebeu Bernada Mendonça na casa.

Bernada olhou tudo, olhou a sala, da casa que um dia foi de Vicente seu filho mais velho. E desejou que tudo aquilo voltasse para as mãos dela.

E assim, com sua bengala na mão direita ela olhou para Inês e disse.

— Bernada : Diga para Victoriano Santos, que em breve tudo que ele pisa nessas terras, serão novamente dos Mendonças, Inês Huerta.


Inês cruzou os braços, tensa e então a respondeu, por saber da história que fez Victoriano ser dono da fazenda Las Dianas.

— Inês : Me perdoe senhora Bernada, mas seu filho entregou essa fazenda ao meu patrão don Victoriano como pagamento de uma divida!

Bernada sorriu e não se importando disse.

— Bernada : Então ele que prove isso minha querida.


Bernada então deu as costas para Inês para ir até a porta, até que ela virou para frente outra vez e disse. Apontando a bengala pra ela, lembrando da história dela com Victoriano.


— Bernada : Ainda ama o homem que agora chama de patrão?

Inês ficou calada por segundos, até que desejando não fazer o que fez na discussão com Débora se entregando a respondeu.


— Inês : Já passou muitos anos. Agora ele é meu patrão e eu a baba de suas filhas.

Bernada olhou Inês nos olhos a analisando, então disse .


— Bernada : Sim, já passou. Mas se não ama ele, é bom porque Victoriano é um assassino.

E Inês não gostando de vê-lá chamar Victoriano de assassino, ela disse rápido.


— Inês : Todos nós sabemos que não foi ele que atirou em Vicente!


Bernada riu e a respondeu.


— Bernada : Todos nós quem querida Inês? Ele, e Loreto? Porque Loreto jura que não matou meu filho. E se foi seu querido patrão que matou Vicente, farei que ele pague com lágrimas de sangue a morte do meu filho. Adeus!

Inês suspirou, do nada Bernada chegava para “ visitar” Victoriano, e ameaçando duas vezes. Ela sabia que quando contasse a ele sobre sua visita, e suas palavras ficaria furioso mais do que ele já estava. Já que pela manhã, Inês presenciou Victoriano bruto com todos, e ainda não havia falado com ela. E Inês sabia o porque, sabia que a conversa inacabada deles na noite passada era o motivo a mais de Victoriano não ter falado com ela e ter acordado da maneira que acordou.

Em um escritório de advocacia.

Débora estava com Elias.

Ambos tinha que ter suas cartas na manga contra Victoriano. Débora não queria se divorciar dele antes mesmo de cumprir sua vingança, e pra isso ela não facilitaria nada pra ele. E um advogado seria umas das cartas contra Victoriano, mas contra Inês que tinha atravessado seu caminho, ela tinha outra e mais forte .

E na fazenda...

Emiliano chegava a cavalo depois dos seus afazeres pela manhã ter ido cavalgar .

Ele ainda estava bravo com Constância, não bastava ela ter beijado Robby no show que foram, ela ainda tinha saído com ele.

Emiliano então, estava de mal com a vida e com todos, afinal naquela manhã na fazenda, não tinha sido apenas Victoriano que tinha amanhecido insuportável.

E entrando pelos fundos na cozinha, ao ver Inês no seu posto mandando na sua cozinha que tanto amava, ele soltou de uma só vez sua decisão, tirando o chapéu da cabeça.

— Emiliano : Vou embora da fazenda, e a senhora vem comigo mãe !

Inês que tinha cheiro verde na mão pois na grande mesa. E disse rindo nervosa, ao ouvir seu filho.

— Inês : O que disse Emiliano?

Emiliano então sério, a respondeu.

— Emiliano: O que ouviu mamãe, vamos embora daqui! Não se preocupe, porque vou trabalhar de sol a sol para termos o que precisamos, mas longe daqui.

Inês então não sentiu seus pés no chão. Deixar a fazenda, não era o que ela queria, deixar a fazenda significaria deixar suas meninas que amava tanto, deixar a fazenda ela deixaria pra trás seu lar que viveu por muitos anos. Mas o pior de tudo era que, deixar a fazenda ela deixaria Victoriano para trás, deixaria o homem que ela amava nas mãos de Débora, de uma mulher que ela não inspirava confiança e que nunca iria ama -lo como ela o amava.


Mas então Inês com os olhos de Jacinta sobre eles que amava Emiliano e sabia que ele decidia isso por Conny e sofria ouvi -lo .

Inês pegou no braço dele e levou até o quarto dela para acalma -lo. E tentar entender o porque da decisão dele naquele momento.

E no quarto de Emiliano, ele ainda nervoso não deixava sua idéia de lado . Ainda que Inês tivesse sentado com ele na cama dele para conversarem. O jovem parecia não ter dúvidas no que queria.


E depois de ter levantado da cama e deixado Inês nela, ela o chamou outra vez , pra estar próximo a ela.


— Inês : Senta aqui meu filho. Por favor Emiliano.

Emiliano se sentou outra vez, e Inês então disse de novo.

— Inês : É isso mesmo que quer Emiliano? Será feliz se formos embora da fazenda? Ou está decidindo isso por causa de Constância?

— Emiliano : Mas é claro que não. É que já está na hora de vivemos nossas vidas longe daqui. Don Victoriano também não gosta de mim, e quero dar uma vida melhor para senhora que é minha mãe, longe dessa fazenda.

Inês suspirou ao ouvir Emiliano, a vida melhor que ele dizia que queria dar a ela, eles já tinham, mas ele não sabia. E isso era mais um segredo que ela precisaria dizer ao seu filho que ela tinha com Victoriano.

E então disposta a tentar fazer o que fosse para ver Emiliano bem, Inês disse, ainda que seu coração doesse.

— Inês : Aí Emiliano, você sabe que sou capaz de tudo para ter ver Feliz. E como sou sua mãe e se tem certeza que quer ser feliz longe da fazenda meu filho, nós iremos embora.

Emiliano se assustou com as palavras de Inês, ele não imaginava que ela aceitaria tão fácil sua decisão. Então ele a abraçou até que quando desfez o abraço, Inês tocou no seu rosto lembrando da verdade que ela escondia. E assim, ela optou acabar com a mentira que o pai dele estava morto.

E olhando nos olhos dele, pronta para falar, Inês ouviu da porta do quarto de Emiliano que estava aberta Constância dizer. Que Jacinta chorando contou a ela que Emiliano e Inês iam embora da fazenda.

— Constância : Emi, você não pode ir embora e muito menos levar minha Nana .

Emiliano se levantou deixando Inês aonde estava, e disse magoado.

— Emiliano : Claro que posso, e vou Constância.

Conny entrou mais no quarto e Inês se levantou querendo deixa -los só.

— Constância : Eu sei que quer ir porque está chateado comigo, mas não vai Emiliano.

Inês viu Emiliano se quebrantar com o pedido de Constava, e então desejando que eles se entendessem. Ela disse.


— Inês : Eu vou deixar vocês dois conversarem.

Inês então saiu do quarto pensativa, que se Emiliano não mudasse de ideia, ela teria que realmente ir embora por ele da fazenda.

E mais tarde...


Já estava quase caindo a noite, Inês estava cansada, ela não sabia o que fazer, se realmente Emiliano insistisse em ir embora. Ela queria ser feliz com Victoriano, mas ser feliz em cima da infelicidade de Emiliano ela não conseguiria ser, não antes de fazer tudo para ele ser feliz.

Eram tantas coisas na cabeça de Inês, que ela sentia que ia explodir a qualquer momento.

E então ela deixou tudo e subiu para o quarto dela.

Débora depois de ter passado o dia fora, acabava de chegar em casa, momentos depois que Inês havia subido para seu quarto.

E na mão de Débora, ela trazia uma caixa média quadrada com um papel de presente rosa nela, e um laço vermelho na tampa dela.


E assim contente ela subiu com a caixa sem ser vista. E ela então parou na frente do quarto de Inês, e logo depois ela bateu de leve para ver se ela não estava nele. E sem ser respondida Débora entrou, imaginando que Inês não estava no quarto, por não ver ninguém nele.

E assim desejando se rápida, Débora olhou a grande cama de Inês, e imaginou que podia deixar o presente que trazia na sob ela.

Até que ela ouviu o chuveiro de Inês ligado . E sorriu maldosa enquanto pensava.

“ Agora sim, maldita criada vai pagar por ter se metido no meu caminho. “


E Débora silenciosa quanto a víbora que ela tinha na caixa que trazia na mão, abriu lentamente a porta do banheiro de Inês .


Inês estava no seu box fechado, ele era todo de vidro, e estava todo coberto da fumaça do vapor do chuveiro quente que ela tomava banho.

Débora então, se ajoelhou ainda na porta, e abriu a caixa. E uma grande cobra marrom e cinza saiu lentamente dela. E e ela acariciou o corpo da cobra enquanto ela saia da caixa.

E quando enfim a víbora começou deslizar livre pelo chão do banheiro de Inês, Débora se levantou e rápido fechou a porta como estava.

E sorrindo ela apenas desejou.

“Morra desgraçada”


Victoriano a um tempo havia recebido uma ligação de Constância, que chorava ao dizer que Emiliano e Inês iriam deixar a fazenda.

E só essa notícia tinha abalado o grande Victoriano Santos. E como muitas vezes ele tinha dito a Inês, nunca mais ele deixaria ela ir embora, nunca mais ele a perderia. Disposto a fazer cumprir suas palavras, e impedir que sua morenita o deixasse. Ele deixou a Sanclat sem querer saber de mais nada, e dirigiu desesperado para a fazenda.

Então dessa forma, aflito e disposto a derrubar a fazenda no chão se Inês partisse, ele já cruzava o portão com sua caminhonete.

E no banheiro de Inês, ao vestir um de seus roupão de banho e se olhar no espelho na frente de sua pia . Ela sentiu que era mordida por algo no seu pé direito. E quando ela viu que era uma cobra que tinha mordido ela. Inês gritou, gritou por ajuda e socorro, mas ninguém estava na parte de cima de casa, a não ser Débora que ao ouvi – lá, do seu quarto, ligou para Elias para contar que em algumas horas não teriam que se preocupar com Inês atrapalhando o plano deles.

E segundos depois da picada, no chão do banheiro encostada na parede, Inês já gemia e chorava de dor enquanto passava mal. O veneno da cobra já se alastrava por todo seu corpo. O pé de Inês estava inchando e sangrando onde ela foi mordida, enquanto a cobra estava a pouco centímetros longe dela esticada no canto da parede.

Inês via que a cobra era grande, e de uma espécie venenosa que se encontrava longe dali, mas mesmo que ela sabia que as terras que viviam davam muitas delas, Inês tinha certeza que para entrar no seu quarto uma daquelas, era praticamente impossível.

E assim enquanto os minutos passavam, ainda que fossem poucos desde da picada. Inês sentia que sua visão escurecia , e ela temia morrer, temia morrer ali .

E Victoriano embaixo na casa, entrava gritando por Inês. E então o avisaram que ela estava no quarto. Victoriano não pensou duas vezes em ir atrás dela, e pronto pra fazer qualquer coisa pra impedir que ela o deixasse, ele subiu correndo ao quarto dela.

E quando ele entrou no quarto escancarando a porta, ele gritou a chamando por não vê-la.

— Victoriano : Inês! Inês !

Inês que tinha apagado sentada no chão do banheiro como estava, com o rosto todo avermelhado e totalmente suada enquanto já tremia de um frio que ela só sentia . Ela abriu os olhos pesadamente, ao ouvir a voz grossa de Victoriano chamando por ela. E sem forças ela tentou dizer.

— Inês : Aqui, Victo... Victoriano, aqui...

Victoriano não tinha escutado ela, mas convencido que por não estar no quarto ela estaria banheiro. Ele disse, bravo.

— Victoriano: Está dentro do banheiro Inês! Eu vou entrar!


E assim sem esperar que ela respondesse, Victoriano escancarou a porta também do banheiro dela.

E então ele viu Inês sentada com um roupão branco em um canto da parede do banheiro, toda molhada de suor e se tremendo, e com um dos seus pés sangrando. E ao lado dela, muito próximo de sua mão direita que tocava o chão, ele viu uma cobra.

Victoriano então sem precisar perguntar teve a resposta ao vê-lá naquele estado e ao lado de uma cobra, o que tinha acontecido.