Victoriano de frente para Inês, depois das palavras dela, acariciou o rosto dela com amor.

E ficou apenas a olhando assim. Sua morenita era tão bela, tão perfeita.

Inês tinha os olhos fechados enquanto ele a olhava acariciava seu rosto com amor. E assim Victoriano disse, não cansando nunca de dizer o quanto a amava.

— Victoriano : Eu te amo tanto Inês. Logo estaremos juntos, e você será a senhora Santos .

Inês abriu os olhos mais que feliz. E então ela disse o olhando com amor, com os olhos molhados pelo momento.

— Inês : Eu sempre quis ser a senhora Santos Victoriano, mas a vida foi cruel com nosso amor .

Victoriano atento a ela disse certo de suas palavras, que agora seria diferente.

— Victoriano : Mas agora ela está nos dando outra oportunidade de sermos feliz, e não vamos perder essa nova oportunidade que a vida está nos dando Inês. Vamos ser felizes morenita, eu prometo.

E então os dois se beijaram ali, naquele escritório mais uma vez. E Victoriano começou andar com Inês, até o sofá que tinha próximo a janela . E Inês sentou no sofá, e Victoriano também. E assim ele fez que ela sentasse no colo dele de frente pra ele.

E então, continuaram com os beijos que antes estavam trocando.

Victoriano já arrancava suspiros e leves gemidos da boca de Inês, que estava excitada com suas carícias. Ele beijava todo pescoço dela, e seus lábios macios e gostosos que eram para ele. Inês na posição que estava no colo dele, sentia ele duro por baixo dela, e isso a deixava mais molhada, tão pronta para ele como ele estava pra ela.

Mas Inês sabia que era cedo, toda casa estava ainda acordada. E não estavam no quarto dela, que como na noite passada, ele tinha ido ao meio da noite e deixado o quarto antes de todos acordarem. O risco era menos no quarto dela de serem pegos, do que aonde agora estavam. E já tinha sido duas vezes assim, duas vezes que Victoriano entrava no quarto de Inês pela noite e depois saia escondido sem ninguém perceber. E isso ainda que lembrasse a ela que era proibido, mesmo assim, mais uma vez Inês não conseguia ter remorso.

Ter Victoriano com ela era tudo que ela sempre quis, e se fosse assim primeiro para depois estarem casados como estavam planejando, nos seus planos de amor. Ela aceitava, aceitava porque era melhor assim, com ele do que sem ele outra vez. Inês cada vez, havia percebido que tinha sofrido tanto, separada do seu amor por ter medo de ser feliz que agora era o que menos ela queria ter outra vez, o medo de tentar ser feliz.

E por isso, ela só desejava se entregar novamente ao amor deles, sem reservas como estava sendo .

Mas quando Victoriano então começou abrir os botões da blusa dela. Inês segurou a mão dele, na tentativa de conte -lo, em pensa nas filhas dele que eles deixaram na sala. E assim ela disse.

— Inês : Aqui não, Victoriano. Eu, eu te espero no meu quarto como ontem meu amor.

Victoriano excitado respirou fundo, quando sentiu que Inês depois de suas palavras quis sair do colo dele. E a segurando nos seus braços ele disse querendo ela de qualquer modo.

— Victoriano : Porque aqui não, hum? Não sabe quanto eu quis te fazer minha aqui mesmo, nesse escritório.

Ele beijou mais o pescoço dela mordiscando, deixando Inês mais excitada . E ela nervosa o respondeu o que pensava.

— Inês : Suas filhas estão na sala, e tem Débora ela...

— Victoriano : Shiuu Inês, só desfruta . Não pense em nada e nem ninguém.

Victoriano depois de suas palavras colocou a mão debaixo da blusa de Inês . A mão grande dele em sua pele, apertando seus seios por cima do sutiã a fez delirar. E com mais beijos e toques, ela cedeu a vontade de ambos de consumar aquele momento.

E minutos depois, ela já estava sem a calça, seus sapatos e sem a calcinha e em cima de Victoriano. Que ele permanecia sentado como antes estava, mas com as calça abaixada apenas com a camisa que Inês amassava com seus apertos de prazer que ela dava no peito e nos braços dele.

Ela cavalgava nele devagar, Inês tomava aquele membro grande e grosso que seu corpo estava voltando a acostumar dentro dela, com desejo e vontade de gozar.

Enquanto ela subia e descia em cima dele, Victoriano tinha as mãos nas costas dela, e com a boca em um seio dela que ele tinha livrado de um lado do sutiã quando ele abriu a blusa dela até seu umbigo sem tirar a peça. Inês sentia ele mamar no seu seio com fome, e isso a deixava insana a beira de seu orgasmo.

E assim Inês aumentou seus movimentos . E ela baixou a cabeça e mordeu o ombro de Victoriano por cima da blusa para conter seus gemidos de prazer.

Victoriano gemeu pela mordida junto com o prazer que ambos compartilhavam.

Ele então ele desceu a mão na bunda nua de Inês, e apertou e depois subiu as mãos dele até a cintura dela a ajudando assim subir e descer sobre seu membro mais rápido, e mais forte. E com a boca agora perto de uma das orelhas dela, ele disse rouco de desejo, sabendo que ela estava perto do seu gozo.

— Victoriano : Goze pra mim Inês. Goze morenita.

Inês gemeu abafado apertando Victoriano com as mãos. Ela estava toda vermelha de prazer, despenteada e louca de desejo com a vontade de gritar sem poder. Victoriano era tão bom, tão gostoso . Que ela não conseguia pensar em nada, a não ser nele dentro dela naquele momento e em como estava gostoso.

E com Victoriano ainda a fazendo se movimentar em cima dele, com a respiração pesada como a dela.
Ela o olhou nos olhos e o beijou querendo gozar com ele como ele pediu.

E quando ela estava preste a gozar ela sentiu, um dedo de Victoriano entrar nela, mas em seu ânus. Inês gemeu com a invasão inesperada, e levou a mão no braço dele para ele tirar a mão dele e seu dedo da onde estava .

Mas Victoriano ao invés de tirar, ele começou ir e vim com seu dedo naquela abertura estreita que logo ele entraria também. Inês então fechou os olhos e gemeu mais de prazer.

— Inês : Ahh Victoriano.

Victoriano sorriu vendo ela se render ao que ele fazia, mesmo que a mão dela ainda estava no seu braço quando ela teve intenção de impedi -lo de continuar. E ofegante, pela maneira mais rápida que ela sozinha começou a se mover sobre ele, Victoriano pediu de novo insano pelo prazer que ela lhe dava .

— Victoriano : Goze assim, Inês. Goze assim pra mim morenita.

Inês fechou os olhos lambendo a boca com tesão. O dedo de Victoriano ainda estava a penetrando e ela sabia que ele não iria tirar ele da onde tinha colocado, e agora ela tinha começado a disfrutar daquele toque. Os movimentos do dedo de Victoriano, acompanhava o mesmo ritmo que Inês fazia em cima dele. E não aguentando mais tanto prazer , dessa forma ela gozou deixando de se mover em cima dele logo depois.

Até que Victoriano satisfeito por ter o corpo dela saciado sobre ele, tirou o dedo que tinha colocado nela, e a segurou pela cintura para voltar a move – lá em busca de seu orgasmo também. Enquanto Inês tinha a cabeça deitada no ombro dele, e os braços em volta do seu pescoço. Victoriano a movia pra cima e pra baixo, até que ele gozou mordendo os lábios com força. E quando ele deixou todo seu sêmen dentro dela. Depois de um tempo com ambos em silêncio, Victoriano bateu em um lado da bunda de Inês, fazendo um som alto no escritório. E rindo ele disse.

— Victoriano : Tenho certeza que logo pedirei arrego contigo Inês. Você é fogo morenita .

Inês fechou os olhos rindo, com o rosto no peito de Victoriano. E disse lembrando o que ele e seu dedo tinha feito .

— Inês : Me assustou com seu dedo Victoriano.

Victoriano riu mais e a respondeu.

— Victoriano : Se acostume com ele morenita, porque vai estar mais vezes aonde ele estava até que esteja preparada pra mim.

Inês ergueu a cabeça para olha -lo. E então ela disse pensativa em saber aonde ele queria chegar pelas palavras dele.

— Inês : Mas Victoriano eu nunca fiz assim, eu... eu não sei se vou gostar.

Victoriano gemeu pelo movimento leve que Inês fez sem malícia no colo dele ao falar com ele, já que ainda estavam unidos intimamente.

E assim ele disse com as na cintura fina dela.

— Victoriano : Não se mecha assim mulher, senão te pego de novo.

Inês voltou a deitar a cabeça no peito dele dizendo.

— Inês : Desculpe Victoriano. Mas é a verdade, eu nunca fiz amor da forma que pretende fazer comigo.

Victoriano a abraçou pelas costa. E disse, calmo para não espanta -lá.


— Victoriano : Calma hum, não vamos ter pressa estamos só começando. E eu sei que vai gostar, porque eu vou fazer do jeito que goste e que me peça mais .

Inês olhou para Victoriano toda vermelha, e ele riu alto com ela.

E assim, ela saltou dos braços dele, pedindo silêncio. E começou pegar suas peças de roupas, e sua bota do chão para se arrumar.

E assim, as horas passou . E Inês já dormindo no seu quarto, sentiu que alguém deitava com ela já pela madrugada.

E com sono ela disse sorrindo de olhos fechados sem se mover, sabendo muito bem quem era.

— Inês : Vou começar trancar meu quarto antes dormir.

Victoriano sorriu sacana, e se cobriu com a coberta dela e como ela estava de lado de costa para ele . Ele disse, a abraçando por trás e cheirando os cabelos dela.

— Victoriano : Feche que eu consigo a copia da chave Inês, e entro aqui quando eu quiser minha querida. Você nunca mais vai fugir de mim morenita.

Estava escuro todo o quarto mas ainda assim Inês depois das palavras de Victoriano, virou a cabeça para ele e depois procurou a boca dele com a mão, e lhe um deu selinho.

E o respondeu.

— Inês : E quem disse que quero fugir de você meu amor? O que estamos fazendo é errado Victoriano, mas não quero parar.

De frente para o outro ambos começaram um beijo lento. Até que Victoriano disse apaixonado, naquele breu que estava o quarto de Inês.

— Victoriano : Quando menos esperar estarei livre meu amor, e isso não será errado mais e muito menos precisarei fugir do meu quarto para ir ao seu no meio da noite . Porque logo seremos marido e mulher.

E Inês passando o dedo no bigode de Victoriano que ao tocar na sua pele lhe arrancava suspiros. Disse sabendo o que eram agora .

— Inês : Enquanto isso, somos um par de amantes .

Victoriano pegou a mão dela, ter convertido a Inês a essa posto não era o que ele havia sonhado, porque era seu amor e a conhecendo como a mulher justa que era para ela passar por cima de todos seus princípios, só podia ser por amor. Um amor que ambos estavam dispostos a recuperar.

Mas ainda sim, Victoriano morria de medo de um terrível dia Inês afasta -lo outra vez . E mais ansioso para ser ver livre de Débora, ele disse reforçando suas palavras anteriores.


— Victoriano : Amantes que se amam hum. Mas que nem sempre será assim, já disse.

Eles se beijaram mais . E Inês então disse.

— Inês : Eu quero dormir , se importa se fizermos amor depois?

Victoriano passou a mão nos cabelos de Inês. E então ele a respondeu sincero.

— Victoriano : Eu só vim dormir hum, porque agora só quero dormir contigo, a não ser que queira mais do que isso morenita, porque Victoriano Santos sempre estará pronto para você .

Inês sorriu e então ela o respondeu, se aconchegando no peito dele enquanto ele a abraçava em seus braços.

— Inês : Não dúvido disso Victoriano Santos, mas minha vida sexual não estava tão agitada como está sendo agora e ainda estou me acostumando com o que estamos vivendo agora.

Victoriano encheu o peito em escuta -lá, mesmo já sabendo que Inês nunca depois de ter começado a morar na fazenda com ele, tinha tido um caso de amor com alguém . E saber que Inês não tinha se entregado por amor a outro que não fosse ele, o enchia de alegria mesmo. E assim ele disse.

— Victoriano : Eu sei Inês . E graças a Deus por isso. Que nenhum outro homem te roubou de mim por todos esses anos . O seu amor de mulher continuou sendo meu.

— Inês : Sei que está feliz por saber disso Victoriano.

Victoriano sorriu abraçado a ela. E então disse.

— Victoriano : Eu sempre soube Inês. Lembro quando Benito mostrou interesse em você. Foi difícil não partir a cara dele para que se ficasse longe de você. Eu sempre fiquei de olho em você.

— Inês : Você é muito possessivo Victoriano .

— Victoriano : Só pelas coisas que são minha Inês, e você sempre foi minha .

Inês sorriu e beijou o peito dele. E disse.

— Inês : Você nunca vai mudar esse seu jeito, não é mesmo?

— Victoriano : Eu sou bruto Inês é de minha natureza, ser assim. Tenho até medo de te machucar morenita, ainda mais quando estivermos fazendo amor, com essa minha forma bruta de te fazer minha.

Inês se aconchegou mais nos braços de Victoriano, e aproveitando que estavam no escuro e falando sobre eles, ela o respondeu.

— Inês : Não é tão bruta assim Victoriano a maneira que faz amor comigo Victoriano. Se antes me assustei você já entendeu o porquê, então não se preocupe . Eu sei que nunca me machucaria.

— Victoriano : Hum, está bem. Mas eu sou um tarado Inês sinto muito por isso .

— Inês : Não sinta, gosto que seja assim . Me sinto mulher com você, então não lamente porque eu sei que você se garante como homem por ser assim Victoriano.

— Victoriano : Inês posso apostar que se não estivéssemos nesse escuro, não estaria tendo essa conversa comigo.

— Inês : Não mesmo, então aproveite porque não voltaremos a falar disso Victoriano .

Victoriano sorriu malicioso e então disse .

— Victoriano : E então me responda . Gosta do tamanho do meu...

Inês calou Victoriano com a mão na boca dele e disse rindo.

— Inês : Victoriano por favor, não posso dar corda a você. É sempre assim, comecei cedendo aos seus beijos e olha aonde estamos .

Victoriano riu alto e ainda querendo saber sua pergunta, insistiu.

— Victoriano : Responde morenita, por favor .

Inês revirou os olhos, sabendo que Victoriano precisaria da resposta dela para alegrar o seu de ego de homem, mesmo que ela tinha certeza que ele se garantia muito bem com a ferramenta que tinha e por saber usa -lá muito bem por sinal. E então ela o respondeu para deixa -lo satisfeito.

— Inês : Sim, sim eu gosto. E por gostar que estamos a três dias fazendo amor sem parar, e eu não estava acostumada a esse ritmo.

Victoriano se animou e se deitou normal na cama trazendo Inês por cima dele. E depois dele ter dado vários beijos nela. Ele disse rindo

— Victoriano : Quando nos casarmos Inês, prometo que esse ritmo vai aumentar hum.

— Inês : Você é pervertido Victoriano.

— Victoriano : Não disse que não era .

E logo depois com mais alguns beijos, um no braço do outro dormiram.

E Victoriano por ter dormido tarde, saiu do quarto de Inês as 6:10 da manhã. Nesse horário, a fazenda já estava quase toda desperta, pelo menos a parte dos empregados que já estavam circulando pela casa e fora dela.

E com toalhas limpas de banho nas mãos, Candela viu Victoriano sair do quarto de Inês de pijama e com um travesseiro não mão, sem ele perceber que estava sendo vigiado.

E assim, o dia seguia.

Cassandra começava a trabalhar com Eduardo Mendonça como arquiteta da companhia dele. Diana, já tinha ido trabalhar com o pai na empresa, toda ansiosa para contar a ideia que Alejandro havia apresentado pra ela, para uma linha nova de laticínios para diabéticos. Mas Victoriano era desconfiado, e seu sonho de genro era mesmo Elias. Constância e Emiliano haviam brigado no show da banda que foram ver, Robby havia aparecido e roubado um beijo de Constância, e então Emiliano brigou com o rapaz no meio da festa .

E na cozinha da fazenda.

Inês enquanto preparava a massa de um bolo, viu Emiliano passar com a cara feia e o lábio marcado.

Ela parou de mover a massa, e olhou para Emiliano que tinha pego uma maçã que estava em uma bandeja de frutas, sobre a mesa grande que tinha ao meio da cozinha.

E assim de tanto olha -lo. Ela disse.

— Inês : Emiliano filho, o que houve? E essa marca na sua boca?

E Emiliano de mal humor a respondeu .

— Emiliano : Não é nada mamãe , nada.

Inês respirou fundo, e com a mão no avental ela disse.

— Inês : Fale comigo direito Emiliano, saiu ontem com Conny e todo alegre e agora acorda tarde e de mal humor . O que houve filho?

Emiliano respirou fundo, e respondeu bravo com a vida.

— Emiliano : É que sou um tonto um imbecil, Conny nunca vai olhar para mim. A senhora tem razão, somos diferentes mamãe.

Emiliano saiu irritado para começar a trabalhar, e Inês suspirou com pesar preocupada com ele.

Ela sempre se preocupou com o interesse que Emiliano mostrava ter por Constância, mas não era pelo dinheiro que ela destacava a diferença de ambos. Porque mesmo sem Emiliano saber, ambos já eram ricos, porque Inês guardava um segredo junto com Victoriano, de seu filho e de todos que ela tinha uma boa parte de ações nas empresa dele. Victoriano mesmo tinha dado a ela, e ela nunca havia usado um centavo dessas ações, e o valor da bolsa delas só aumentava. Então a preocupação mesmo de Inês, era saber a raiva que Victoriano sempre teve pelo seu único filho, e por isso ela tinha certeza que ele nunca aceitaria que um filho de seu pior inimigo fosse seu genro.

Mas pensando agora, Inês começava achar que talvez, talvez agora fosse diferente. Mas ainda assim, Inês temia a sua reação de Victoriano e de seu filho sofrer .

E no quarto de Débora .

Ela estava com Elias, na varanda.

Elias, botava pressão nela, e mais uma vez a culpava por ter demorado tanto dar um filho homem para Victoriano, e por isso agora ele estava querendo se separar.

— Elias : Demorou dar o filho que Victoriano queria, e agora ele vai ter com outra. E tudo, todos nossos planos estará arruinado Débora.

Débora passou a mão nos seus cumpridos cabelos ruivos. E nervosa ela disse .

— Débora : Cala a boca Elias, porque você também perdeu a estúpida da Diana.

— Elias : Mas não podemos perder nosso peixe maior, que é Victoriano, Débora.

— Débora : Eu sei, eu sei. Mas ele não vai se livrar de mim assim! Antes vou descobrir quem é a maldita que ele me trocou, e vou tira -lá do meu caminho.

— Elias : Ainda nem sabe se tem outra na jogada Débora.

— Débora : Claro que tem, Victoriano nunca me rejeitou como agora me rejeita, tem outra na cama dele e não sou eu.

— Elias : Então faça alguma coisa mas tire ela do seu caminho e faça Victoriano mudar de ideia .

— Débora : Eu vou fazer! Ele não vai se livrar de mim antes que eu o destrua. Não cheguei aqui para ser derrotada por qualquer mulherzinha.

— Elias : Então haja Eugênia VillaReal .

Débora olhou Elias séria depois que ele a chamou por seu verdadeiro nome. E ela se determinou ainda mais a lutar por seus objetivos criado para vingar a morte do seu pai, desde de menina quando o viu se matar.

Inês viu a hora de encontrar Loreto bater. Então ela deixou tudo nas mãos de Candela e Jacinta na cozinha e foi se arrumar, e pegar o endereço para estar na casa de Loreto.

Ainda que ela não confiasse nele, e nem em suas intenções. Eles tinham que ter uma conversa, porque antes de tudo estava o bem maior dela, que era seu filho, e por isso tinham conversar sobre ele.

Então Jacinta e Candela sozinha na cozinha, conversavam.

E Candela lavando louça, e Jacinta varrendo o chão. Candela disse.

— Candela : Eu vi uma coisa essa manhã, Jacinta . E nossa senhora da Conceição, eu juro que queria esquecer o que eu vi para não pensar nada de mal de dona Inês .

Jacinta a observou parando de varrer o chão. E deu a costa para porta da cozinha, antes de dizer.

— Jacinta: Se você me contar eu conto o que vi também aquela noite que o patrão não quis entrar depois do noivado fracassado da Dianinha .

Elias que deixou Débora lá em cima foi buscar um copo d' água para ela na cozinha. E por ter escutado o começo da conversa das duas, se pois a ouvir o que elas iria contar uma para outra . Ficando escondido ao lado da porta encostado na parede.

E assim, Candela começou a dizer dando a costa para Jacinta, enquanto lavava um prato nervosa.

— Candela : Eu vi o patrão essa manhã, sair do quarto da dona Inês.

Jacinta se pois também nervosa ao lembrar do beijo que ela presenciou deles .Mas ainda assim ela disse.

— Jacinta : Pode ser nada de mais. Ele já entrou muitas vezes no quarto da dona Inês.

— Candela : Sim, mas ele saia de pijama e com um travesseiro na mão .

Jacinta botou a mão na boca e então disse, preocupada com o que ambas sabiam.

— Jacinta : Você não pode contar isso a ninguém Candela.

— Candela : E não vou. Deus me livre, eu preciso desse emprego. Mas agora me conte, o que você viu?

— Jacinta : Eu vi o patrão beijando dona Inês na boca naquela noite .

Candela deixou uma xícara com espuma cair ao chão ao ouvir Jacinta, e então ela se baixou para pegar. E Elias depois de ouvir tudo, entrou na cozinha tossindo para que elas o visse.

— Elias : Oi boa tarde, podem me dar um copo d’ água .

Candela limpou as mãos no seu avental com os olhos arregalados olhando para Jacinta, se perguntando se ele tinha as escutado. Mas ainda assim ela disse.

— Candela : Mas é claro que podemos senhor Elias .É pra já.

Longe da fazenda.

Victoriano estava na sua empresa, mais do que feliz na mesa dele, com as mãos no documentos que ele recebia. Esses documentos eram as cláusulas do divórcio dele com Débora. E sorrindo largamente, Victoriano se levantou e apertou a mão do seu advogado.

Ele estava a um passo de estar livre e poder casar com Inês.

E ansioso para entregar àqueles documentos para Débora e depois contar para Inês que logo, senão houvesse nenhum problema ele seria um homem livre para ela .Victoriano deixou sua empresa sem dizer nada a ninguém aonde ia .

E animado ele dirigiu as pressas louco, para ver sua morenita e dar a notícia a ela.

E em uma vila, Inês parou na frente ao descer do carro de um dos trabalhadores da fazenda que tinha a levado até ali. E logo depois, ela respirou fundo depois de ter dado a última olhada no endereço que Loreto havia passado pra ela, e se despediu do motorista para entrar na vila.

Inês, vestia uma calça preta e uma blusa branca transparente e sapatos pretos com seus bonitos cabelos soltos. E dessa forma ela parou na frente de uma porta velha, com madeira. Ela olhou o número que tinha no papel que ela tinha na mão outra vez, e viu que batia com o número que Loreto tinha lhe dado . Então, só poderia ser ali o local que Loreto se escondia.

E assim, ela bateu na porta duas vezes e chamou por ele.

E então Loreto apareceu, com uma garrafa de cerveja nas mãos ao abrir a porta.

E depois dele tomar um gole de sua bebida, ele disse quando terminou de olha – lá.

— Loreto: Pensei que não vinha, Inesita . Passe.

Inês olhou dos lados, o corredor que ela tinha entrado estava vazio e outros barracos como o que Loreto morava estava fechado, sem uma viva alma ao redor.

Mas ainda assim, ela se encheu de coragem e entrou.

E Loreto encostou a porta passando a corrente no prego que tinha preso na parede.

E assim Inês observou o pequeno local. Ela viu uma pia, com louça pra lavar, uma velha geladeira com uma pequena tv mais velha ainda em cima dela, e uma mesa com algumas garrafas de cerveja vazia nela, que ficava no meio do pequeno cômodo que mostrava ser a cozinha com uma sala improvisada. E olhando para sua direita, ela viu o corredor que ela logo imaginou que seria onde Loreto dormia.

E então Loreto disse vendo a cara de Inês, observando tudo.

— Loreto : Porque faz essa cara Inesita? Moramos em um barraco igual esse quando foi minha mulher.

Inês, ergueu a cabeça segurando as lágrimas por lembrar dos momentos que passou ao lado de Loreto antes de fugir dele.

E então ela disse.

— Inês : Fui sua mulher, mas não por que eu queria, eu não te amava e você sempre soube disso Loreto. E por isso, me batia e me violentava.

Loreto deu dois passos para frente, e Inês deu dois pra trás automaticamente.

E então ele disse.

— Loreto : Eu sempre te amei, Inês . Se você tivesse me amado teríamos sido felizes, eu você e nosso filho.

Inês indignada pelas palavras de Loreto o respondeu nervosa.

— Inês : Você nunca me amou Loreto, o que fazia comigo não era amor. E se estou aqui não é pra falar do nosso passado, e sim do futuro, do futuro do meu filho.

E assim Loreto com raiva, cuspiu a verdade que ele se glorificava em cima dela e de Victoriano.

— Loreto : Nosso filho. Emiliano é meu filho varão, o filho que Victoriano sempre quis ter mas nunca teve e nem vai ter muito menos com você Inês.

Inês passou a mão no cabelo, e então disse.

— Inês : Não vamos falar de Victoriano, Loreto.

Loreto se sentou em uma das duas cadeira que estava na mesa ao meio . E então ele disse.

— Loreto : Como quiser Inesita, mas sente-se, por que acho que essa conversa vai ser longa.

Na fazenda Las Dianas.

Victoriano tinha chegado, e procurado por Inês . Mas o haviam informado que ela não estava . E ele estranhou por ela ter saído sem dizer aonde.

Então Victoriano procurou pelo capataz que levou Inês até a casa de Loreto, e ele acabou sabendo que Loreto esteve em sua fazenda. Pela descrição que os trabalhadores lhe deram. Ele tinha ido procurar Inês, no dia anterior e ela não havia lhe contado nada.

E então Victoriano bufou furioso com todos, dando ordem que da próxima vez que vissem Loreto nas suas terras e o pior perto de sua Inês, que eles metessem bala nele, sem medo que ele como patrão de todos os defenderia.

E assim, conseguindo o endereço com quem levou Inês até a casa de Loreto. Victoriano se armou de uma pistola ao imaginar que ela estaria com ele, e em perigo.

E logo depois ele dirigiu louco pela estrada .

E na casa de Loreto.

Inês estava em pé encostada na geladeira, com um Loreto furioso na frente dela .

Inês com toda sua coragem, propôs um acordo, onde Loreto não magoasse seu filho ao ponto de por ele contra ela com a verdade que ele queria contar da forma dele, e em troca ela não revelaria ao jovem o monstro que ele foi com ela, a violando e assim, concebendo Emiliano como fruto de uma violência sexual.

Assim, Inês tinha certeza que teria Loreto no controle. Porque apesar de tudo, Inês tinha consciência que Loreto do jeito dele, mas amava o único filho que tinha. E assim, ninguém sairia perdendo.


Mas Loreto não gostou, ele se sentiu ameaçado por Inês. De fato ele havia encontrado uma Inês mais madura e forte .

Ele só queria o amor de Emiliano e ela de volta, era só isso que ele queria. E ter Emiliano contra ele, ele perderia as duas coisas que ele mais queria.

E assim nada contente, com uma mão estendida ao lado da cabeça de Inês . Loreto disse entre os dentes.

— Loreto : Está se achando muito esperta Inês. Quem está te dando essa coragem toda?

Inês ergueu a cabeça, e olhando nos olhos de Loreto ele disse.

— Inês : O meu amor de mãe, Loreto. O amor que você não conhece, é que está me dando a coragem de proteger meu filho de você, do próprio pai dele! E se já está tudo certo, estou indo embora.

Inês então saiu do lugar, mas Loreto a pegou pelo braço ficando atrás dela.

— Loreto : Ainda não acabamos Inês, ainda não acabamos. Ainda falta falar de nós.

Loreto beijou a cabeça de Inês, e de imediato o corpo dela respondeu ao toque dele, a deixando trêmula onde estava.

E de olhos fechados como estava Inês disse.

— Inês : Não tem nós, não existe essa conversa, porque nunca fomos um casal de verdade Loreto. Me largue por favor.

Loreto em troca do pedido de Inês, a pegou pelo outro braço ainda por trás dela . E então ele disse, com desejo dela.

— Loreto : Sabe quanto tempo eu naquela cadeia, fiquei sem mulher, e pensando em você Inês ? No seu corpo, no seu cheiro.

Ele cheirou mais os cabelos dela. E de um lado, Inês sentiu que uma lágrimas corria em sua bochecha.

— Inês : É melhor que me solte Loreto.

Victoriano já tinha entrado na vila, a arma que ele carregava junto com ele estava atrás na sua cintura, o terno dele de cor bege que estava por cima de sua camisa branca, cobria a arma.

E assim ele caminhava naquele estreito corredor não vendo ninguém, mas sentindo que Inês estava naquele lugar. Ela só podia ainda estar ali.

E então ele caminhou mais adiante e parou, passando a mão na cabeça imaginando um monte de coisas que poderia estar acontecendo com Inês, quem sem dúvidas alguma ela estaria sim com Loreto.

E no barraco de Loreto.

Inês tomou coragem, e fez com que Loreto a soltasse. Mas de frente pra ela, ele agarrou os braços dela outra vez e com mais força.

E assim ele disse.

— Loreto : Não posso te resistir Inês. Você tem que ser minha outra vez!

Loreto então a beijou e Inês virou o rosto, com os braços dela ainda presos nas mãos dele.

E assim ela gritou.


— Inês : Loreto não! Não! Me solte!

Victoriano já voltando para trás para entrada da vila. Ouviu a voz de Inês, ele reconhecia aquela voz em qualquer lugar . E então ele voltou correndo para onde ouviu ela gritar.


E dentro da casa de Loreto.

Ele ainda forçava Inês a beija -lo, e para sair do ataque dele, Inês bateu na mesa e derrubou garrafas de cerveja vazias que tinha nela, gritando por socorro.

E então Victoriano foi até a porta, onde ouviu os gritos dela e o barulho.


E gritando por Inês ele disse, chutando a velha porta do barraco de Loreto.


— Victoriano : Inês! Inês!

Loreto de dentro da casa soltou Inês assim, que ouviu Victoriano. Inês pôs as mãos no cabelo e em seguida no coração, tentando recuperar o ar que lhe faltou com os ataques de Loreto.

E gritando por Victoriano ela disse indo até a porta.

— Inês : Victoriano aqui.

Com um chute Victoriano, tirou a corrente da porta com o prego e tudo que a prendia, assustando assim Inês que pulou para trás .

E quando a porta esteve escancarada, Victoriano olhou para os olhos chorosos e assustado de Inês e também para sua boca avermelhada.

E assim ele disse furioso para Loreto.


— Victoriano : O que fazia com ela seu infeliz? Agora sim eu vou te matar!

Victoriano então avançou cego de fúria para cima de Loreto, e na velha mesa, ele soltou Loreto nela e então ele o socou com força.

Inês então gritou alarmada tocando seus cabelos, enquanto via Victoriano segurando parte do corpo de Loreto na mesa, o socando mais de uma vez.


— Inês : Victoriano não! Só vamos embora daqui!

Victoriano não escutou Inês, e Loreto se levantou e revidou o soco em Victoriano.

E se afastando da mesa tonto, Loreto disse, em tom zombeteiro.

— Loreto : Porque me bate Victoriano, porque me bate? Nunca vai me perdoar pela mulher que te roubei não é ?

Loreto riu, e Victoriano o pegou pela blusa de novo o chocando na geladeira velha.

E o segurando aonde estava, Victoriano disse morrendo de ódio.


— Victoriano: Eu sei o que você fez a ela Loreto, você não é homem . A tirou de mim, por que era um covarde infeliz !

E então Victoriano o socou outra vez, e assim ele e Loreto começaram a trocar socos, naquele pequeno espaço que os dois estavam.

Inês assustada começou a chorar, com mão na boca se afastando dos dois homens, temendo por uma desgraça.

E um socando o outro com Inês ainda sendo a platéia deles, se agarraram em suas camisas. E Loreto com a boca correndo sangue disse, trincando os dentes .


— Loreto : Eu sempre quis Inês e ela sabia disso e me provocava! Ela não te contou isso, não é mesmo Victoriano?


Inês chorando ao ouvi -lo gritou.

— Inês : É mentira! Está mentindo Loreto, você me estuprou! Eu nunca quis, eu não o amava !

Victoriano então, deu uma chave de braço em Loreto, e o enforcando com um dos seus braços apertando a garganta dele, ele disse.

— Victoriano : Você nunca mais vai tocar em um fio de cabelo de Inês ! Nunca mais!

Loreto já vermelho sendo sufocado . Disse lutando para sair do agarre de Victoriano.

— Loreto : Seja como for, eu a tive e por causa disso o filho que ela teve nunca saberão quem era o pai, eu ou você!


Inês atrás de Victoriano disse aos gritos, enquanto chorava mais, ao lembrar da dor de ter perdido a criança assim que nasceu.


— Inês : Não fale do meu filho, deixe -o descansar em paz, Loreto!

Victoriano apenas sentiu mais raiva, e como estava apertou mais a garganta de Loreto. Até que tossindo sem ar, Loreto o atingiu com o cotovelo Victoriano para solta -lo. E assim, Victoriano se afastou com a mão na barriga. E Inês o tocou nos ombros.

— Inês : Victoriano, está bem ?

Victoriano enfim sacou a arma que carregava, e então ele disse com o lábio sangrando.

— Victoriano : Sai daqui Inês, sai daqui que agora eu mato esse desgraçado!

Inês abriu a boca surpreendida ao ver a arma na mão de Victoriano que ele apontava para Loreto, que tinha a mão no pescoço todo vermelho olhando para os dois.

E gritando Loreto disse.


— Loreto : Atira! Atira em mim Victoriano, atira! E mostre o assassino que você é para sua amada Inês !

Inês desesperada gritou ao lado de Victoriano.

— Inês : Não faça isso Victoriano! Não faça isso! Não o escute!

Loreto limpou a boca com a costa da mão que sangrava , e arrumando sua postura se enxendo de coragem ele disse.


— Loreto : Não tem coragem não é mesmo, Victoriano? Não tem coragem mesmo que eu grite, que te tirei não só a mulher que você amava, mas também um filho varão que tanto queria com ela.

Victoriano sem piscar mexeu o dedo na sua arma, pronto para atirar . E então Inês voltou implorar, tocando no braço dele que segurava a arma mirando Loreto.

— Inês : Victoriano não faça isso, por Deus !!!!

E Inês em lágrimas se pois na frente de Victoriano . E implorando mais uma vez ela disse, tentando tocar Victoriano acima da raiva que estava sentindo.

— Inês : Por favor, não destrua sua vida por ele, pensa nas suas filhas Victoriano. Não pode mata -lo. Por Deus abaixe essa arma .

Victoriano a olhou nos olhos ainda sem abaixar a arma, enquanto Loreto só observava a cena confiante que nada aconteceria.

E assim ainda com Inês no meio deles ela continuou.

— Inês : Vamos embora. Por favor .

Ela lentamente começou baixar o braço erguido de Victoriano com a arma . Até que Alejandro apareceu na porta escancarada olhando a cena.

E perguntou.


— Alejandro : O que está acontecendo aqui? Padrinho?

Inês olhou Alejandro no mesmo momento, e ouvi-lo chamar de padrinho Loreto ela se surpreendeu, sem entender o que passava ali.

Victoriano então tirou Loreto de sua mira virando para Alejandro, e apontou a arma automaticamente para ele. O rapaz ergueu o braço assustado e sem entender nada. E assim ele disse procurando os olhos de Inês, que parecia ser a única lúcida no momento.

— Alejandro : Eu não sei o que está acontecendo , mas é melhor que baixe essa arma senhor Victoriano.

Victoriano soltou o ar , sem entender porque havia mirado a arma para Alejandro, e abaixou a arma.

E quando ele fez isso, Inês em pensamento agradeceu a virgem aliviada. E então sem mais nem menos, Victoriano pegou o braço dela, para irem embora. Mas antes, ele disse bravo olhando seriamente Alejandro.


— Victoriano : Conhece esse homem, Então fique longe de minha filha Diana a partir de hoje! Vamos Inês!

Victoriano passou cego ao lado de Alejandro, puxando Inês, que quando passou, na frente do rapaz, sentiu seus olhos molhar e seu coração palpitar de um modo que ela não soube explicar o porquê antes nunca tinha se sentido assim.

E assim que Alejandro se viu sozinho com Loreto foi até ele dizendo.

— Alejandro : O que aconteceu aqui padrinho?