No quarto de Inês Huerta

Já era bem tarde da noite, e depois de ter estado parte do dia nos braços de Victoriano, Inês estava no quarto dela pronta para dormir.

O dia, tinha passado voando. E ela estava desejando que voltasse algumas horas daquele dia que se acabava.

E tocando seus lábios, de camisola, descalça e cabelos soltos. Inês lembrava dos momentos que teve com Victoriano. Ela tinha se sentido tão mulher, tão feliz. E entre esses pensamentos, Inês meditava .

“ O que fazemos não é certo Victoriano, mas não posso mais viver separada de você como antes. Não posso! ”

E no escritório da casa.

Victoriano assim, como Inês pensava nele, ele pensava nela. Se sentindo vivo outra vez, por ter seu amor de juventude mais vivo e mais intenso do que antes.

“ Você foi minha Inês, minha. Voltou a ser minha morenita. “

Sorrindo, com seus pensamentos, Victoriano bebeu de sua bebida .

Era 23:45 da noite, a casa estava em silêncio.

Victoriano, não sabia onde estava suas filhas. Apenas sabia, que Constância seguia em casa já que foi a única que jantou na mesa. E em outro momento por esse fato, ele iria ter perdido a paciência que ainda se encontrava, por não ver suas Amazonas . Mas não, ele só pensava em Inês. E ele já pensava, que talvez, como Inês sempre dizia, ele era intolerante demais, com as filhas que já não eram mais meninas.

E assim, ele sentou na mesa, colocou as pernas sobre ela e continuou bebendo lembrando agora de cara fechada, da confissão de Inês. Ele ainda tinha que ir atrás de Loreto, e ele iria cedo ou tarde atrás do infeliz, que além de ter arrancado Inês dos seus braços a tinha violado mais de uma vez. Loreto era um maldito infeliz sem dúvidas, que por culpa dele Victoriano, nunca iria saber se o filho varão de Inês, que havia nascido morto era dele ou não.

E pensando como estava, Victoriano ouviu alguém bater na porta . O coração dele saltou, na esperança de ser Inês . E então ele disse já se levantando .

— Victoriano : Entre Inês .

E Débora entrou já dizendo descontente .

— Débora : Porque disse Inês? Esperava ela Victoriano?

Victoriano suspirou e disse descontente , pondo o copo de bebida que bebia na mesa .

— Victoriano : Ah é você Débora, o que quer ?

Débora cruzou os braços com raiva, de repente Victoriano tinha mudado com ela, de repente ele agora era seco e não ligava para ela. E esses fatos, só lhe dava mais certeza que ele tinha outra mulher.

E tentando não perder sua mina de ouro e de vingança dessa forma. Ela disse, mais uma vez tentando usar a única arma que tinha a favor dela pra tê -lo a sua mercê.

— Débora : Já é tarde vamos ao nosso quarto por favor, Victoriano
Acho que podemos resolver o que estamos passando em nossa cama, não acha garanhão?

Débora pois os braços em volta do pescoço de Victoriano. E ele tirando disse.

— Victoriano : Por favor Débora, já disse que vamos nos divorciar. Já comecei com os transmiti do nosso divórcio.

Débora encheu os olhos de lágrimas fingidas . E disse.

— Débora : Por que, porque Victoriano ?

Victoriano se irritando de mais uma vez, Débora fazer suas perguntas. A respondeu.

— Victoriano : Porque, porque eu não te amo Débora, não te amo.

Débora ficou calada por um momento, sentindo seu rosto pegar fogo de raiva .

Mas então ela perguntou mais uma vez.

— Débora : E quem você ama Victoriano, quem ? Se não me amou, porque se casou comigo!

Victoriamo ficou calado, ele amava Inês, somente ela. E dizer isso, era o que ele mais queria, e se casou de novo e com ela, tinha sido mais por despeito do que qualquer outra coisa. Mas ainda que ele quisesse dizer tudo que pensava, não era o momento e então ele respondeu.

— Victoriano : Já disse que não a deixarei desamparada Débora, se esse o problema. Sou um homem de palavra e vou cumprir o que falo!

Debora não quis saber, não o amava, mas também de uma certa maneira doía ser trocada, doía seu ego de mulher. Ninguém jogava para o escanteio, Débora Pinheiros.
E assim, ela o abraçou se mostrando angustiada .

— Debora : Te darei um filho, te darei quantos filhos você quiser, mas por favor Victoriano . Não me deixe.

— Victoriano : Débora por favor não se humilhe assim. Por favor. Não é de filhos que estamos falando!

Victoriano tirou Débora dos seus braços outra vez, mas agora com mais delicadeza. E depois de um beijo de respeito na testa dela. Ele disse.

— Victoriano : Vamos fazer isso do modo fácil Débora, por favor. Eu quero que seja feliz .

E assim ele saiu, deixando Débora no escritório. Ela limpou as grossas lágrimas fingidas que tinha nos olhos .

E com raiva ela disse pra si, com toda certeza que tinha.

— Débora : Quem é essa mulher que está me trocando Victoriano, quem ?

No cassino clandestino que Loreto trabalhava, ele bebia na frente de dois bolinhos de dinheiro na mesa, em que ele estava sentado do pequeno escritório do lugar.

Ele ainda tinha as palavras de Bernada na sua mente. E por azar não tinha visto Inês quando foi busca -lá . Ele tinha voltado a pouco tempo, e ela não havia demonstrado nenhuma reação. Coçando a barba, Loreto recordava de quando viu de novo Emiliano na fazenda, ele, Emiliano poderia ser a única opção para ter Inês de volta. Ter ela, e o filho era o que Loreto queria. E por isso Inês tinha que voltar a ser dele, querendo ou não. E se Bernada tivesse razão, e ela estava sendo amante de Victoriano Santos, Loreto só pensava dessa vez se fosse preciso matar Victoriano, ele mataria mas ele tiraria Inês dele outra vez.

E abrindo uma gaveta da mesa, Loreto tirou uma arma dela. E a olhando ele disse.

— Loreto : Você é minha Inês, minha.

E Victoriano na fazenda.

De calça preta e blusa regata da mesma cor do seu pijama, ele andava de um lado para o outro no seu quarto.

Inês não respondia as mensagens dele. E ele só queria um boa noite dela, e um beijo. Ele apenas queria vê -la antes de dormir, porque se antes estava sendo uma agonia, dormir longe dela, a desejando e querendo ter o corpo dela no seu ao dormir, agora estava sendo muito mais. E já era mais de meia noite, e ele não dormia. Até que Victoriano saiu do seu quarto, deixando a porta do quarto dele encostada.

E assim, minutos depois, ele batia e chamava baixo na porta do quarto de Inês.

— Victoriano: Morenita, sou Victoriano.

Victoriano deu mais dois toque na porta quase desistindo, quando ouviu o barulho da chave na mão de Inês do outro lado da porta abri -lá.

E assim, que ela abriu. Ele olhou para ela, e então ele disse.

— Victoriano : Vim te dar boa noite.

Inês nada disse, apenas surpreendeu Victoriano ao puxar ele pela camisa, fechando a porta logo que entraram . E assim, ela nas ponta dos pés, iniciou um beijo . E Victoriano a abraçou, aprofundando aquele beijo que ela lhe dava com desejo.

E fora do quarto, Débora estava disposta por ter estado ao telefone com seu irmão Elias de descobrir quem era a amante de Victoriano e tentar seduzir -lo a qualquer custo. Porque ainda ela nem tinha começado sua vingança, contra ele. E ela não iria permitir que nenhuma vagabunda tirasse ele dela, não agora. Débora, queria ver Victoriano na lama, ela ainda iria começar afunda -lo e uma rival nessa altura do campeonato não era bem vinda, mesmo para ela que não sentia nada por ele.

E com uma camisola sexy e preta . Ela saiu do quarto que agora estava dormindo sozinha para ir ao dele.

Mas chegando nele, Débora o encontrou vazio. A cama estava revolta, mas vazia, e ela olhou o criado mudo onde tinha um relógio dele, e se abaixou abrindo uma gaveta. Ela a revirou a procura de qualquer coisa que levaria a certeza que ele tinha sim uma amante, mas nada ela achou .

E pondo a mão no cabelo Débora se perguntou.

— Débora : Quem é essa Maldita que esta entrando no meu caminho. Quem ? Seja quem for ela não sabe com quem está se metendo.

Débora então, saiu do quarto e voltou para o seu. Enquanto no quarto de Inês, ela estava nos braços de Victoriano outra vez. Desfrutando de todo seu amor, e do prazer que ele novamente estava lhe dando.

E momentos depois, nua e deitada em cima dele com as cobertas os cobrindo, ela sentia os dedos de Victoriano acariciar as costas dela.

E assim, ele disse pensando feliz como foi recebido no quarto por ela.

— Victoriano : Estava fogosa morenita, por isso eu não conseguia dormir seu corpo estava me chamando.

Victoriano riu alto e Inês bateu de leve no peito dele envergonhada e com medo que o escutasse rir no quarto dela.

— Inês : Shiu Victoriano, e não fale assim que tenho vergonha.

Victoriano riu mais, mas baixo dessa vez e a abraçando mais nos seus braços ele disse.

— Victoriano: Isso parece um sonho te ter assim Inês. Mas não quero esconder Morenita, logo eu estarei divorciado. E vamos nos casar hum.

Inês ergueu a cabeça para olha -lo e então ela disse.

— Inês : Também não quero esconder Victoriano. E por isso amanhã mesmo vou contar a verdade para Emiliano que o pai dele está vivo, não quero que Loreto tenha algo contra mim .

Victoriano incomodado do simples mencionar do nome de Loreto, disse.

— Victoriano: Esse infeliz vai pagar o que te fez. Eu prometo meu amor.

Inês deitou cabeça no peito dele outra vez. E o acariciando com os dedos ela disse, esperançosa que os dias de felicidade estavam próximos.

— Inês : Deixe pra lá Victoriano, por favor. Estamos juntos agora, e o que temos que fazer é dizer a verdade . Eu vou dizer para meu filho, vou dizer que o pai dele é Loreto mas que o único homem que eu amo e sempre amei é você. E depois sei que poderemos ficar juntos, sem mentiras e sem medo de magoar meu filho.

— Victoriano: Não pode me pedir que deixe o que ele te fez Inês! E tem que contar toda a verdade a Emiliano, que se teve ele, foi porque aquele infeliz te violou Inês.

Inês se sentou, cobrindo os seios com a coberta pensativa ao ouvir as palavras de Victoriano. E sentada de costa para ele, enquanto ele ainda estava deitado.

Ela disse.

— Inês: Não isso não, eu não vou dar essa dor para meu filho Victoriano.

Victoriano se sentou e então ele disse o que achava que era certo.

— Victoriano : Você disse que ia dizer toda a verdade Inês, e isso faz parte dela. Entenda, que o que fez escondendo que Loreto está vivo dele, Emiliano pode ficar do lado daquele infeliz e ficar contra você e até que fiquemos juntos. Já pensou nisso? E sabe que Emiliano não gosta de mim.

Inês se virou para Victoriano ficando de lado mas ainda coberta . E então o acusou.

— Inês : E você que não gosta dele Victoriano, você sempre o tratou mal. Enquanto meu filho só queria agrada -lo.

Victoriano passou a mão nos cabelos, ao ouvir Inês. Emiliano sempre era um tema delicado para ele como homem, e com certeza ele nunca caiu de amores pelo filho do seu pior inimigo com a mulher que ele sempre amou que era ela.

E assim ele disse, tentando se defender.

— Victoriano : Ele é filho do meu pior inimigo, do homem que me tirou você Inês. Como queria que eu o tratasse?

Inês encarou Victoriano e disse em tom de cobrança.

— Inês : Como meu filho Victoriano, eu trato suas filhas como fossem minhas . Por consideração a mim, por me amar, poderia ter tratado ele melhor todos esses anos.

— Victoriano : Não podia, tinha ciúmes por ter dado um filho homem para ele . E descontava em Emiliano.

Inês se arrumou no lugar, incomodada . E então ela disse.

— Inês : Mas agora sabe, que se tenho um filho com Loreto não é porque eu quis . Mas isso, meu filho não precisa saber.

Victoriano respirou pesadamente, querendo voltar no tempo. Mas como não podia ele disse, pegando em uma mão de Inês que estava sobre o colchão da cama.

— Victoriano : Essa verdade me dói mais do que a mentira que eu acreditava Inês. Mas ainda sim, pense morenita, pense em dizer tudo. Por que se Emiliano ficar contra você, eu juro que contarei.

E assim, Inês puxou a mão das mãos dele . E disse o que achava por conhecer mais do que ninguém o grande Victoriano Santos.

— Inês : Não contará Victoriano! Só está pensando em nós dois e não nele ! Está sendo egoísta.

Victoriano rápido rebateu a ela, sem medo de negar o que ela o chamava.

— Victoriano : Eu só não estou disposto a te perder de novo Inês. E nenhum moleque como Emiliano é, vai ser um tropeço para sermos felizes! Eu não vou permitir! Então se acha que estou sendo egoísta por pensar assim, então sim estou sendo!

Inês se afastou mais dele na cama, e irritada ela disse.

— Inês : Meu filho não é um tropeço Victoriano. E se acha isso é melhor que saia do meu quarto, porque antes de você vem o meu filho.

Victoriano outra vez respirou pesadamente com medo que por suas palavras, fizesse Inês voltar atrás com tudo.

E então ele disse.

— Victoriano : Inês por favor não se altere. Mas essa é a verdade, é o que sinto, ninguém mais vai nos separar ninguém! Você é minha Inês, e para sempre será .

Victoriano então puxou Inês para os braços dele e tirou a parte da coberta do corpo dela e a trouxe para seus braços de frente para ele.

E depois de vários beijos dado nela, ele disse com as mãos no rosto dela .

— Victoriano : Eu te amo morenita, te amo Inês entenda isso. E agora mais do que nunca vou lutar por você, ainda que pareça rude e egoísta, e vou passar por cima de tudo e de todos, mais ninguém vai nos separar novamente.

E assim, Victoriano a beijou de novo sem dar a oportunidade de Inês responde – lo.

No seguinte dia, na cozinha da fazenda. Inês preparava o almoço

Emiliano, trabalhava na fazenda com os demais desde cedo, e ela estava louca para conversar com ele desde que havia amanhecido.

E enquanto ela picava tomates, só. Jacinta chegou e disse.

— Jacinta : Senhora Inês .

Inês sem olha – lá. Ainda de costa disse sem deixar de picar os tomates.

— Inês : Sim, Jacinta.

— Jacinta : Aquele senhor, que esteve ontem aqui procurando a senhora voltou, mas esta chamando por Emiliano.

Inês passou a faca na ponta do seu dedo, e logo sangrou ao ouvir Jacinta. E se virando rápido, para responde -lá ela disse com o dedo que ela havia cortado enrolado no seu avental.

— Inês: Não, não chame meu filho, eu mesma vou .

E assim ela retirou seu avental, entregou para Jacinta e saiu apressada até a frente da fazenda.

Loreto, estava parado encostado na sua caminhonete velha. E quando ele viu Inês, ele se arrumou. E tirando o chapéu que usava da cabeça, ele disse.

— Loreto : Inesita, esperava meu filho, mas como veio você acho que podemos conversar primeiro .

E brava Inês o respondeu.

— Inês : O que quer Loreto?

Loreto riu, de Inês. E então ele disse sem preocupação alguma.

— Loreto : Quer ir direto ao ponto não? Pois bem Inês, quero meu filho e você de volta. E vou fazer de tudo pra ter os dois perto de mim!

Inês ao ouvi -lo, riu nervosa. E quase gritando ela disse.

— Inês : Meu filho e eu não vamos a nenhum lugar Loreto! A nenhum!

Loreto a olhou debaixo para cima, como gostava . E com um riso nos lábios, ele a respondeu.

— Loreto : Veremos, veremos Inesita! Agora chame Emiliano que quero dar a maravilhosa notícia para ele ,que estou vivo.

Inês se desesperou, tendo certeza ainda mais que tinha que conversar com Emiliano o quanto antes.

E assim, ela disse com a mão no peito de Loreto que ameaçou dar passos em direção ao portão da fazenda.

— Inês : Por favor, ainda não Loreto. Não diga nada ainda, espere que eu converse com ele .

— Loreto : Como posso confiar que irá conversar com ele, Inês?

— Inês : Eu irei conversar, eu já disse Loreto! Irei dizer a verdade.

X – Dona Inês, algum problema.

Inês olhou para traz ,e viu um dos capataz de Victoriano que guardava a fazenda armado como os demais, que acabava de falar. Que ele por ter visto de longe, que Inês parecia ter problemas se aproximou com sua arma visível na cintura. E Inês então disse .

— Inês : Não, não tem nenhum problema .

E Loreto sem querer baixar a guarda disse.

— Loreto: A ouviu, não tem nenhum problema.

Inês então preocupada, do que acontecia chegasse ao ouvido de Victoriano disse.

— Inês : Loreto é melhor você ir e depois conversamos.

Loreto bufou e tirou um papel do seu bolso e disse.

— Loreto : Aqui está meu endereço, estarei te esperando amanhã nesse mesmo horário, para terminarmos essa conversar Inesita.

E assim, ele arrumou o chapéu na cabeça, entrou no caminhonete e seguiu levantando a poeira do chão.

E Inês o olhando ouviu o capataz de Victoriano dizer.

— X : Preciso dizer ao patrão que esse homem estava te incomodando, senhora Inês?

Inês olhou rápido para ele e disse .

— Inês : Não, claro que não . Isso é assunto meu, que não tem nada a ver com o seu patrão.

E assim Inês saiu, entrando de volta para fazenda.

E a noite chegou, Inês por ter se mantido ocupada o dia todo. Já a noite ela seguiu para o quarto de Emiliano, disposta a dizer a ele que o pai que ele achava que estava morto estava vivo, e era Loreto Guzman.

E assim que ela entrou no quarto do filho, ele estava todo arrumado e passando perfume na frente do espelho do seu guarda roupa, enquanto cantava.

E Inês sorriu, percebendo de cara que o filho iria sair pela noite e a conversa que queria ter com ele teria que ser depois.

E espantando a tensão que ela estava ao entrar no quarto dele, ela perguntou.

— Inês : Aonde vai Emiliano?

Emiliano olhou para ela e disse.

— Emiliano : Hoje tem um show de mais uma banda , e vou levar Constância mãe. E vamos bailar a noite toda.

Emiliano pegou na mão de Inês e rodou ela , e ela rindo disse preocupada com os sentimentos que ele nutria por Constância.

— Inês : Cuidado meu filho, cuidado meu amor .

Mas não se importando, com os aviso da mãe, Emiliano disse.

— Emiliano : Eu amo Constância e já não é um segredo, senhora Inês.

Inês sorriu , mas ainda assim disse.

— Inês : Sim eu sei, e por isso te peço cuidado filho.

— Emiliano: Eu sei Mamãe. E quer saber, devia ir conosco, Candela vai, Jacinta também.

Inês negou rápido com a cabeça respondendo.

— Inês : Não, é melhor não filho. A última vez que sai com vocês dois fiquei com uma terrível dor de cabeça por ter bebido demais .

Emiliano riu. E a respondeu.

— Emiliano : Prometo te deixar longe das tequilas.

— Inês : Mesmo assim, meu filho . Eu já sou uma velha para estar no meio de jovens como vocês dois são.

— Emiliano : Onde ? A senhora só tem 30 anos.

Inês riu novamente, e disse.

— Inês : Tenho um pouquinho mais do que isso filho .

— Emiliano : Mas ainda assim é nova, e pode namorar .

Inês sorriu mais. Com um fio de esperança que talvez Emiliano não se colocasse contra o amor dela por Victoriano. E assim, ela disse querendo adivinhar o que ele pensaria se um dia realmente depois de tanto tempo, ela resolvesse " namorar"

— Inês : Não seria uma má ideia se sua mãe aparecesse com um namorado então ?

Emiliano riu e então disse em tom de brincadeira.

— Emiliano : Eu estava brincando mãe, só de pensar que aquele homem que veio te procurar era algo seu já tive ciúmes, imagina se fosse verdade. Minha mãe e só minha.

Emiliano abraçou Inês , e depois beijou ela no rosto contente. E depois de pegar o chapéu da cama de solteiro dele ele se despediu dela.

E Inês sentou na cama dele e disse baixo lembrando de Victoriano e do amor que sentia por ele.

— Inês : Eu sou uma mulher filho, uma mulher que ama e quer ser amada.

E assim ela saiu do quarto de Emiliano.

E quando ela passava pela sala, ela viu Diana, Cassandra e Victoriano sentados juntos no sofá. Victoriano estava no meio delas, e ambas estavam deitadas no peito dele.

Até que Victoriano a viu e disse.

— Victoriano : Inês, tenho que conversar com você, vamos até meu escritório.

Ele se levantou do meio das filhas, e Inês o respondeu.

— Inês : Sim patrão.

— Victoriano : Me siga hum.

Victoriano foi na frente e antes dela ir, Cassandra disse juntando as mãos em um pedido pra ela.

— Cassandra :Nana por favor me ajude a falar para ele que começarei a trabalhar com os Mendonças amanhã , por favor Nana.

Inês suspirou, lembrando da conversa que ela tinha tido com Cassandra antes de Victoriano chegar em casa. Iria ser difícil brandar o grande Victoriano Santos, na decisão que sua filha do meio, tinha tomado de trabalhar com a família que agora ele tinha rivalidade. Mas Inês havia prometido que tentaria isso, e ela iria fazer.

E assim ela disse.

— Inês : Vou tentar te ajudar Cassandra já disse.

— Diana : Temos a melhor Nana, não temos ?

— Cassandra : A melhor sem dúvidas .

E assim Inês seguiu para o escritório de Victoriano .

E assim que ela entrou encostando a porta, ele a abordou com um beijo cheio de saudades.

E depois que ele cessou o beijo que tirou o fôlego dela . Ele disse.

— Victoriano : Estava louco para te beijar o dia todo Inês. E só agora consegui.

Ele a tomou nos braços de novo, apalpando com as mãos . Deixando Inês ofegante e excitada com seus toques.

E virando o rosto do dele ela disse quase sem fôlego.

— Ines : Acalmasse Victoriano. Eu não vou fugir meu amor.

Victoriano riu, com as mãos no rosto dela e disse.

— Victoriano : Mas é claro que não, porque eu não deixaria. Mas agora me conte, hum. Como foi seu dia o que fez hoje, pensou em mim? Porque pensei em você o dia todo morenita.

Inês sorriu percebendo que não era só ela, que estava como uma jovem de novo vivendo o amor deles assim, as escondidas. Porque Victoriano também estava, e assim ela disse.

— Inês : Pensei Victoriano, pensei muito por sinal.

Victoriano contente abraçou ela pela cintura com as mãos disse.

— Victoriano : Hum, não sei se acredito, te liguei, te mandei mensagens e não me respondeu nenhuma.

— Inês : Eu não as vi Victoriano, ainda estou aprendendo a usar celular então não fico sempre com ele.

Victoriano sorriu, Inês era única. Era seu amor.

E assim ele disse em um tom brincalhão.

— Victoriano : Vou pedir para Constância te mostrar a importância que tem um celular para ela, talvez se importe também e assim, veja todas mensagens que eu te mandar .

Eles riram e se beijaram mais . E assim Inês se afastou dele, e Victoriano passou a chave na porta.

— Inês : Tentei falar com Emiliano a essa noite Victoriano.

— Victoriano: E ?

Victoriano a abraçou por trás e Inês tocou nos braços dele e disse.

— Inês : Não consegui, mas amanhã eu falo .

— Victoriano : Hum, hoje meu advogado que está cuidando do meu divórcio com Débora. Disse que amanhã me trás boas notícias. Então morenita, diga logo o que tem a dizer a Emiliano, porque assim, que tiver em minha mão o divórcio, vou gritar para tudo e para todos que a mulher que eu amo é você.

Inês se virou para ele, e com a mão no peito dele . Ela disse feliz e cheia de ilusões.

— Inês : Antes disso eu prometo que Emiliano já saberá a verdade, que amo você e que o pai dele ainda que não queira ele por perto, está vivo. E depois disso, e seu divórcio com Débora sair, poderemos deixar de esconder nosso amor .