Enamorados

Juntos denovo.


No Granny’s.

Robin e Ruby estavam sentados no balcão.

—Agora é só esperar e vê no que vai dar. – Ruby.

—Lá ta tudo certo? – Robin

—Sim, tudo perfeito. Sério se não der jeito agora, ninguém salva mais esses dois.

No hospital.

Regina chega à recepção e de longe escuta as vozes animadas de Zelena e Aurora. A morena se direciona até o quarto da irmã e quando chega à porta não acredita no que vê. As duas Mills numa guerra de travesseiros.

—Então é assim?

—Mana... – começou Zelena tentando evitar os sermões da irmã.

—Fazem uma guerra de travesseiros e nem me convidam?

—Ué, mas... – Aurora.

—Não, magoou agora tá. – falou Regina fingindo estar sentida.

—Pensamos que iria reclamar. – falou a irmã.

—Reclamar? Eu vou é me vingar de vocês por terem se esquecido de mim.

Ela falou, passou a mão em uma almofada e entrou na brincadeira.

Era almofadada na cabeça, nas costas, na bunda, na cara e risadas sem limites. As três estavam se divertindo tanto que nem perceberam a presença de Jefferson.

—Pensei que precisa-se de repouso. – ele falou sério e as três olharam pra ele.

—Jeff...

—Pai...

—Amor...

—Vocês não tem juízo ou o que?

—Estávamos nos divertido... – Zelena.

—Você está grávida e machucada, deveria estar descansando, mas não, prefere ficar pulando e levando almofadadas, merecia umas palmadas isso sim.

—Mas aqui é muito chato só estávamos alegrando as coisas pai.

—Você mocinha deveria estar vigiando a sua mãe.

—Eu mal consigo vigiar a mim mesma, imagina vigiar essa criança hiper ativa... - falou Aurora que recebeu uma almofadada da mãe.

—E você em Dona Regina?

—Eu cheguei agora...

—De todas as três é que mais tem juízo apesar de que às vezes não aparenta.

—Qual é só estávamos brincando! – Zelena.

—“Só estavam brincando” - ele diz imitando a voz da ruiva - Vai que no meio dessa brincadeira você escorrega se machuca ainda mais e piora as coisas?

—Tá, eu não pensei por esse lado.

—Não me diga? – ele falou com voz irônica - Olha, não quero ser chato com ninguém, mas aqui não é lugar pra brincar. A senhorita tem que ter mais cuidado, mesmo estando só no início da gravidez o cuidado é igual e vocês duas eu não vou nem falar...

As três ficaram em silencio e de cabeça baixa.

—Não falei Edu? É só pegar no ponto fraco que elas sossegam! – disse Jefferson enquanto Edu entrava no quarto.

—Não é que você tem razão?

—Vocês dois são uns filho da... – Regina.

—Olha, tem criança no recinto. – falou Eduardo apontando pra Aurora

A ruivinha começou a olhar atrás de si mesma, provocando risos nos adultos.

—E aí Zelena como você está? – perguntou Eduardo enquanto abraçava Regina por trás.

—Sobrevivendo a esse hospital, a essa comida, a essa cama...

—Mas como é reclamona meu Deus! – brincou Jefferson.

—Quando me pediu em namoro escolheu o pacote completo.

—Não me arrependo. - disse Jeff antes de beijar a ruiva.

—Agora eu quero que você me responda algo?

—O que?

—O que foi fazer hoje mais cedo que não me contou?

—Hum... Olha a DR de casal! – Eduardo.

—Já começou com segredinhos? Não vai longe não mana...

—Vocês dois parem de botar lenha na fogueira. Não vai ter nenhuma DR...

—Continuando... É uma surpresa, por isso eu não te contei, e nem vou te contar... – a ruiva faz bico - Ainda.

—Edu, o Killian já está em casa?

—Quando eu estava lá ele não tinha chegado ainda não.

—Ele tava tão triste hoje.

—Ainda com problemas com a Srta.Swan? – Zelena.

—Exatamente.

—Falando em namoro... Você sabia que a sua filha, Jeff, quer sair com aquele tarado Juvenil? – Zelena.

—Quem? O Kristoff?

—Sim.

—Mas ele ta preso. – Regina.

—Vai cumprir trabalho comunitário tia, e ele me chamou pra sair. E eu aceitei.

—Coitado ele vai ficar tão desapontado quando você não aparecer... –Regina.

—O que? Como assim?

—Aurora você não vai.

—Até você tia?

—Aurora é perigoso...

A ruivinha revirou os olhos.

—O que tem de perigoso nisso?

—É qual é o problema dela ir passear com o garoto?

Regina, Zelena e Jefferson olharam com caras ameaçadoras pra Eduardo.

—Ele é um doido que quase matou os amigos da minha sobrinha enquanto queria matar o meu filho, isso é motivo suficiente.

—Mas é só um passeio, a pé, em Storybrooke. O pior que pode acontecer é eles pedirem sorvete de chocolate e vir um de morango.

—Sério eu tenho o melhor tio do mundo cara. Tia Regina, mandou bem.

—Obrigado Aurora. – Edu.

—Por nada.

—Pensei que fossemos parceiros Edu... – disse Jefferson brincando.

—Bem, de qualquer forma quem vai decidir isso é seu pai por que eu já te falei minha opinião.

—Ainda bem, que o meu pai me ama muito e...

—Não.

—O que?

—Você não vai.

—Mas...

—Pelo menos não sozinha. Eu vou junto.

—O que? Você junto? Empacando os lances e impedindo o fluxo das coisas?

—Primeiro, não tem lance nenhum mocinha, que eu estou de olho, e segundo ou vai comigo ou fica em casa. Então?

A ruivinha fez cara de indignação e com muito esforço concordou.

—Tudo bem.

—E não adianta fazer bico tá? – ele falou e beijou a testa da filha.

—Não vem tentar me amolecer não.

—Minha mini Zelena.

—Ei morena ta a fim de dar uma volta? Katerine ta sentindo sua falta. – sussurrou Eduardo.

—Só a Katerine? – Regina.

Eles trocam sorrisos e a morena concorda.

—Amor liga pra policia. – Zelena.

—Por que?

—Minha irmã mal chegou aqui e esse tarado ta roubando ela.

A morena ri.

—Que bela audição Zel. - Edu

—Tô falando sério... Qual é? Eu sou sua irmã tenho mais preferências do que esse aí.

—Ciumenta. – Edu.

—A irmã é minha okay? Jamais pensei que você se venderia assim srta. Regina, tudo por uma boa noite de sex...

—Tem criança no recinto. - Regina

—Eu ainda quero saber quem é essa criança. – Aurora.

—Mana, eu vou com o Edu hoje, mas eu te prometo que amanhã quando você sair daqui e voltar lá pra casa, nós vamos nos sentar naquele tapete fofo da sala, vamos assistir a nossa maratona de séries de comédia idiotas, vamos comer muita pipoca e brigadeiro de panela.

—Eu só vou deixar você ir por que eu te amo muito ta?

—Sim, eu sei. Também te amo. - ela falou rindo.

A morena beijou sua irmã e sua sobrinha, se despediu de Jeff e foi embora.

Do lado de fora do hospital.

—Então pra aonde Katerine vai nos levar? – ela disse montando na moto.

—Gosta de andar a cavalo né?

—Amo.

—Nesse caso, haras aqui vamos nós.

Na casa dos Mills.

—Não tudo bem, sem problema nenhum. As 19h00? Ótimo... Muito obrigada.

Henry desliga o celular.

—O que era?

—Me chamaram pra tocar em uma festa, aqui mesmo em Storybrooke.

—Legal. A onde vai ser?

—A família alugou a boate pra noite toda.

—Devem ser ricos.

—Com certeza. Até por que eu só toco em festa de rico entendeu? – ele falou rindo.

—Não, com certeza. Tem que te muito dinheiro pra bancar um cache como o seu. – ele falou brincando.

Mesmo com a brincadeira Henry percebeu a tristeza na voz de Killian. Ele se aproximou e se sentou no sofá junto com o rapaz.

—Qual é cara? Essas coisas passam.

—Não é qualquer coisa, esse é o problema.

—Você é apaixonado pela Emma né?

—Pensei que já tivesse percebido.

—Olha, sei lá eu não sou especialista em namoro nem nada, mas eu sei que quando nós encontramos algo pelo qual lutar a gente não desisti.

—Eu fui atrás, eu tentei, mas ela nunca me escuta.

—Meninas são complicadas, e não precisa ser um gênio pra saber isso. Tenha paciência com ela. Qual é Killian ela te ama e você também. Não desista tão facilmente.

— Não vou, valeu Henry.

—Não precisa agradecer. A gente é meio que irmão agora. Ajudamos um ao outro.

—Com certeza.

Os dois se olharam com sinceridade e apertaram as mãos.

—Deixa eu ir lá em cima, tenho que separar os equipamentos.

—Vai lá.

Henry subiu as escadas e Killian ficou na sala pensando na loira.

No Haras.

—Chegamos.

A morena desce da moto e aprecia a vista.

—Faz um bom tempo que eu não venho aqui.

—Daí a ideia de te trazer. –ele falou envolvendo a morena com seus braços - Eu sei o quanto gosta desse lugar. Sei quanto ele importa pra você. Seu pai te trazia aqui quando...

—Estava sóbrio.

—Não quis...

—Ta tudo bem Edu. É graças a ele que sei cavalgar.

—Ainda consegue?

—Isso é como andar de bicicleta, depois que se aprende é impossível esquecer.

—Então vem.

—O que vamos fazer?

—A gente tá no haras, não vamos só observar. Tem uma cachoeira aqui perto. Vamos de cavalo até lá.

Os dois foram para a baia, selaram os cavalos e montaram.

—Quer apostar uma corrida? Se você vencer eu faço um strip pra você, agora se eu vencer você vai fazer um strip pra mim.

—Mas que mente pervertida senhor Eduardo. É claro que eu aceito.

—Então tá, quando eu disser...

—Valendo! – a morena grita e sai em alta velocidade.

—Isso não vale! – ele diz e sai em disparada.

16h40min.

Pov Emma.

Assim que o meu relógio de pulso marcou 16h00 eu subi até o meu banheiro e tomei um banho. Me arrumei apressadamente e esperei mais um tempo. 16h40 min. Eu estava saindo de casa. Já passava na minha cabeça varias possibilidades de encrenca em que a Ruby poderia ter se metido. Ô ruivinha complicada e encrenqueira!

Cheguei no local marcado, que estava suspeitosamente enfeitado, mas como não vi a ruiva fiquei a esperar. Passou uns minutinhos, o tempo começou a fechar ameaçando um temporal. Tentei ligar pra Ruby, mas deu só caixa postal. Era 16h55min. Estava a ponto de ir embora quando ouvi passos na minha direção.

—Até que em fim tava quase indo em...

Para a minha surpresa não era bem uma ruiva que estava me esperando.

—Killian?

—Emma? O que ta fazendo aqui?

—Eu que te pergunto. O que faz aqui?

—Eu to esperando o Robin e você?

—A Ruby, ela me mandou uma mensagem e pediu pra eu encontrar com ela aqui.

—O Robin também me enviou uma mensagem pedindo a mesma coisa.

Nós nos olhamos e percebemos o jogo.

—Eles armaram tudo isso! – Killian.

—Queriam que a gente se encontrasse.

—Querem nos juntar novamente, e eles não são os únicos.

—Killian de novo não.

Começa a serenar.

—Por que não me escuta? Quantas vezes vou ter que te dizer que eu te amo, que eu sinto muito por tudo que aconteceu?

—Killian não é isso...

—Então o que é? Me diz o que ta errado que eu vou resolver. Emms, não aguento ficar longe de você. Por favor, me explica, por que você não quer “nós dois” de novo?

—Tenho medo Killian.

—Medo? De que?

—Tenho medo de que isso se repita, não quero sofrer de novo.

—E por medo de sofrer vai desistir de nós? Se esse é o problema eu te prometo fazer de tudo pra você não sofrer.

—Não pode me prometer o que não pode cumprir.

—Tudo bem, talvez eu não consiga fazer isso, mas... Eu posso te prometer meu amor eterno Emma, e se tem uma coisa que cura qualquer dor ou sofrimento é o amor.

Ele foi se aproximando de mim e chegou tão perto a ponto de podermos ouvir nossas respirações descompassadas. Segurou em minha cintura e senti minhas pernas fraquejarem. Olhando em meus olhos ele me disse.

—E eu te afirmo com toda certeza do mundo, da minha parte amor nunca vai faltar.

Ele disse com sinceridade e me beijou. No mesmo instante começou a cair uma chuva forte. Parecia um filme de romance agora. Mas que se dane essa chuva, eu não estava nem ai. Era impressionante, um beijo e eu já estava completamente desarmada. Coloquei minhas mãos em volta de seu pescoço, demos continuidade aquele beijo molhando de chuva.

O tempo só piorou, e quando necessitamos de oxigênio nos separamos. Ficamos nos olhando por um tempo com um sorriso bobo na boca até que um raio cortou o céu e percebemos que estávamos presos naquela floresta.

Pov Killian.

Finalmente juntos de novo! Aquele beijo com certeza foi o mais esperado da minha vida. Demorou, mas eu estava com a minha loira de volta, na chuva mais estava.

—Emms, eu te amo.

—Sempre soube disso. – ela disse com o sorriso mais lindo do mundo.

—Convencida.

—Também te amo.

Nos olhamos novamente até que ela disse.

—Eu adoraria ficar aqui se fosse uma tarde ensolarada, com poucas nuvens e muito verde, mas está chovendo pra caramba, tem raios caindo e nós estamos ensopados.

—Tem razão, temos que sair daqui. Agora como?

—Essa trilha ta deslizando demais e está muito perigoso pra sair andando assim. Temos que achar um lugar por aqui mesmo.

—Vem, vamos andar devagar. É impossível que Robin e Ruby aprontassem tudo isso e não arrumassem um lugar pra gente.

—Acho que você tá certo, é impossível. Olha, bem ali na frente.

Eu olhei e tinha algo parecido com uma cabana improvisada.

—Vem, vamos sair desse temporal.

Nós andamos até a cabana e nos escondemos da chuva.

Perto da cachoeira...

Pov Eduardo.

Estávamos quase chegando na cachoeira e Regina estava na minha frente por poucos metros, mas eu não estava a fim de perder a corrida e muito menos a minha morena fazendo um strip-tease. Então resolvi acertar as coisas e com um simples tapa que dei em meu cavalo ele correu como o vento. Com um pouco de esforço passei a morena, afinal de que adianta um cavalo rápido se o cavalheiro não sabe montar? E esse não era o caso de Regina, a mulher corria como o vento, mas eu não ficava pra trás e não fiquei. A ultrapassei, e cheguei na cachoeira primeiro.

Desci do cavalo e me sentei do lado da cachoeira numa posição bem confortável enquanto assistia Regina andando em minha direção.

—Estou esperando... – falei com um sorriso no rosto.

—É sério? Vou ter que fazer isso mesmo?

—Esse era o nosso acordo.

—Mas aqui? No meio do nada?

—Exatamente, e eu vou te ajudar a entrar no clima.

Peguei meu celular, entrei no Youtube e coloquei para tocar uma música que tinha tudo a ver com a ocasião.

Música massa, ouve aí, vlw!

—Edu...

—Nós fizemos um acordo e você tem que honrar a sua palavra.

—Tudo bem. Ah meu Deus! – ela disse um pouco corada.

—Não precisa ter vergonha... Sou eu Eduardo, seu amigo, seu namorado.

—Vamos terminar logo com isso.

E ao som de uma bela “canção” Regina começou a se despir. Primeiro os sapatos, que ela tirou com certa timidez, depois removeu sua blusa de forma bem lenta e pude ver o lindo sutiã preto rendado que delineava os seus seios.

Aos poucos a minha morena começou a perder a vergonha e percebi isso quando ela começou a descer e subir rebolando bem na minha frente ao ritmo da musica. A excitação começou a dar evidências de que estava presente quando percebi certo volume por debaixo da bermuda que eu usava.

Ela segurou a barra da calça e deslizou sua mão até o zíper, abrindo-o. Sua calça praticamente deslizou por suas pernas parando em seus calcanhares. Ela se livrou da calça dando pequenos passos na minha direção. Eu, já livre da minha camisa, andei com mais pressa em direção a minha deusa. Infelizmente ela deu dois passos para trás e pediu com um sussurro que eu me afasta-se.

—Afaste-se, ainda não terminei. – ela pediu.

Acatei a ordem, dei uns passinhos para trás. Não achei que ela iria até esse ponto, mas... Ela se virou bem devagar e colocou as mãos por cima do fecho do sutiã. Eu já estava inquieto e o Eduardo Junior também até que ela o tirou eu o vi cair no chão.

Olhei para baixo e fui levantando o olhar lentamente, olhando cada curva daquela mulher espetacular até chegar aos seios totalmente descobertos e despidos. Ela ameaçou. Sim ela ameaçou! Colocou a mão na barra da calcinha preta rendada. E foi ai que eu me perguntei: Aonde foi para a timidez dessa mulher?

Ela começou a andar na minha direção, e eu já fui tirando a bermuda. Quando ela chegou perto de mim e se livrou totalmente da calcinha eu perguntei quase sem voz:

—Posso?

—Deve!

Abocanhei os lábios de Regina enquanto segurava firmemente em sua cintura e ela descia suas unhas por minhas costas, me arranhando. A segurei pela cintura e ela cruzou suas pernas nas minhas costas e com muita habilidade começou a tirar a minha cueca.

Ela tava quase lá quando escutamos um barulho na folhagem em volta. Ficamos em silencio e escutamos o barulho outra vez e quando menos esperávamos vimos um bando de pessoas, que estavam em uma excursão, saindo do meio da vegetação com celulares nas mãos prontos para dar o primeiro Click.

Na Mansão dos Mills.

Henry estava pronto para sair de casa. Pegou todo seu equipamento, um guarda-chuva enorme e mandou uma mensagem para o celular do pai e saiu.

Chagando na boate.

Os donos da festa receberam Henry e lhes mostraram o lugar onde ele iria ficar. Era um palco muito bem organizado. O menino subiu até lá e começou a organizar os seus equipamentos.

—Espero que tenha feito uma playlist boa. – disse uma voz conhecida.

Henry, que estava conectando um cabo ao seu equipamento de som, olhou a loira de cima abaixo com a boca aberta.

—Elle... Você está linda.

—Obrigado. – ela disse corada.

A menina vestia um vestido bordado, vermelho cereja, com desenhos de rosas. Calçava um salto, também na cor vermelha. Seus cabelos soltos e um pouco ondulados davam um toque final na conjunto todo.

—A festa é da sua família?

—Sim, estão comemorando o meu aniversário.

—Nossa, meus parabéns Elle!

—Obrigada.

—Posso? – ele perguntou fazendo menção de abraça-lá.

—Claro.

Os dois se abraçam e se sentem confortáveis nos braços um do outro. Eles se separam.

—Mas e aí tem alguma música que você quer que eu toque em especial? Afinal é seu aniversário.

—Estou podendo assim?

O menino concorda com a cabeça.

—Nesse caso eu quero que você toque... On the Floor.

—Jennifer Lopez. Bela escolha.

—Eu tenho um bom gosto. – ela disse sorrindo. - Agora eu vou te deixar trabalhar. Boa sorte Henry.

—Obrigado e feliz aniversario... De novo.

Quando ele estava voltando para o palco Elle se aproxima rapidamente e dá um beijo na bochecha de Henry o deixando todo bobo.

—Bem, ao trabalho. – ele diz passando a mão na bochecha.

Na floresta.

A chuva ainda caia pesada.

—Killian... Deixa de ser safado.

—A qual é loira? Ta chovendo, a gente não vai sair daqui tão cedo, vamos aproveitar pelo menos. – ele disse enquanto beijava o pescoço da loira.

—Nossos pais devem estar preocupados.

—Então porque não ligaram pra gente ainda? Olha nossos amigos se esforçaram pra fazer tudo isso aqui, o mínimo que podemos fazer é retribuir.

Emma o olhava de forma séria.

—Vai, por favor... Só uma rapidinha. – ele pediu de joelhos com as mãos juntas.

—O que aconteceu com a sua pessoa ein?

—A culpa é sua, terminou comigo e ai eu acabei entrando em abstinência.

—Então a culpa é minha?

—Sim é toda sua, to até traumatizado. – ele disse com cara de cachorro que caiu da mudança.

—Ô meu Deus! - ela disse com voz manhosa se aproximando do namorado. - A sua sorte é que eu também entrei em abstinência. - ela falou e o puxou pra perto dando início a uma intensa pegação.

Na beira de certa cachoeira.

—Obrigado por entender e por ter pedido para eles apagarem as fotos. –falou Edu para a mulher que comandava a excursão.

—Não tem por onde. Tchau.

—Tchau. – disseram Edu e Regina.

Depois que todos saíram Eduardo se virou para a morena e começou a rir.

—Isso não tem graça Edu. –ela disse chateada.

—Tem sim Gina.

—Não tem não. – ela disse e começou a andar em direção aos cavalos.

—Ei, espera. - ele falou andando na direção da morena. - Por que ta assim?

—Por quê? Bem, talvez seja por que mais de 10 pessoas acabaram de me ver nua. – ela disse estressada.

—Só por isso? – perguntou Edu em tom brincalhão.

—Eduardo vai se fud...

—Olha a boca dona Regina.

Regina olhou com raiva pro namorado e saiu andando.

—Morena eu tô brincando.

—Uma brincadeira muito sem graça. – ela falou com os olhos cheios de água.

—Regina... Vem cá.

Os dois se abraçam

—Olha eles apagaram as fotos não tem mais nada. Lógico que eles não vão esquecer tão fácil a imagem do mulherão que é Regina Mills né.

—Para Edu!

—Desculpa, mas está tudo bem. Não vai acontecer nada. E isso só vai ficar entre a gente.

—Promete?

—Prometo. Cadê o meu beijo? – ele disse fazendo bico.

Regina da um selinho nele.

—Morena... Por favor, né. Tem que beijar assim ó!

Ele diz e gira Regina a beijando logo em seguida.

—Te amo. – ela diz.

—Também te amo. Vem, vamos para casa.

No Hospital.

Zelena tinha ido ao banheiro e deixado Aurora e Jefferson no quarto.

—Então amanhã a gente vai pra lá e vamos deixar ela aqui ok?

—Ai, a Tia Regina vai buscar ela e levar ela pra casa.

—Sim, e só no outro dia que ela vai nos...

—O que vocês estão cochichando ai no canto ein? – diz a ruiva saindo do banheiro.

—Quem? Nós? – Jeff

—Sim, vocês mesmos.

—A gente tava cochichando pai?

—Não a gente não. Você viu alguém cochichando filha?

—Não, não vi não.

—O que vocês estão tramando?

—Ninguém está tramando nada amor.

—É mãe, isso é coisa da sua cabeça.

—Seja lá o que for eu vou descobrir.

—É… Mãe tem problema se eu ficar aqui hoje? Com você e o papai?

—Por que meu amor? Aconteceu alguma coisa na casa da sua tia? – Jeff

—Não pai, é que eu sinto falta de vocês dois ué. Não pode?

—É claro que pode minha princesa. – falou Zelena abraçando a filha. - Mas eu já te expliquei que eu não quero que você fique aqui, por causa das bactérias e tudo mais...

—E filha, amanhã sua mãe já volta pra casa.

—Hum, vocês são chatos. - ela disse emburrada.

—Não fica assim, quando eu voltar eu te deixo dormir comigo.

—Acho que você se lascou Jeff.

—Seu pai pode dormir no sofá

—Quanta consideração! - ele comentou rindo.

—Ou então dormimos os três na mesma cama. Vocês dois não vou poder ficar fazendo saliências mesmo.

—O que? – Zelena.

—Onde você ouviu isso?

—Meu Deus meus pais são dois tarados. Se continuarem assim vão ter um time de futebol. Eu escutei o Whale falando com a Tia Regina ontem. Mas é por pouco tempo ta.

—Ufa... – Jeff

—Pai!

—O que foi? Como você acha que nasceu? Foi através de várias tentativas.

—Ah isso é verdade. – disse Zelena com um olhar saliente na direção de Jefferson.

—Argh! Sério, não estou aqui para ouvir isso. Tchau pra vocês.

—Filha vai aonde?

—Pra casa né.

—Antes cadê o meu beijo?

—E o meu abraço?

A ruivinha foi até sua mãe e seu pai e deu um beijo e um abraço em cada um.

—Até amanhã meu amor. – eles disseram juntos.

—Até.

Coisa Linda - Tiago Iorc.

Na cabana.

Emma e Killian se amavam intensamente como se cena da primeira vez em que ficaram juntos estivessem sendo recriada.

Eles se olhavam com paixão e cada toque era um arrepio no corpo de ambos. As mãos de Emma, que já tinham subido e descido pelas costas de Killian fazendo vários caminhos, agora se “contorciam” representando o prazer que a loira sentia cada vez que seu amor a invadia.

Killian, que estava por cima da loira, a olhava nos olhos enquanto ambos compartilhavam um prazer sem limites. Suas mãos que acariciavam rosto, seios e todo corpo da loira agora se encontravam em suas costas a segurando, a abraçando contra seu corpo. A boca de Emma, próxima ao ouvido de Killian emitam gemidos manhosos que estavam deixando o moreno louco.

De acordo com a forma com que Emma gemia Killian sabia que a loira estava chegando ao seu ápice de prazer e aumentou suas investidas.

—Killian... – a loira disse em tom quase inaudível - Agora.

O moreno “acelerou” ainda mais e em segundos ambos gozaram juntos. Ainda abraçados, compartilhando o fervor de seus corpos suados. Eles se olharam e se juraram amor eterno em meio aos seus sussurros descompassados e ofegantes.

Eles se deitaram e juntaram as mãos sob o teto de uma simples barraca, que recebia uma chuva já enfraquecida.

—Emma...

—Oi.

—Eu te amo.

—Killian...

—Oi

—Eu te amo.

Na frente do hospital.

20h30min.

—Valeu tia por vir me buscar. – disse Aurora entrando no carro.

—Que isso, não achou que eu iria te deixar na chuva né?

Na balada.

Henry comandava a festa com as melhores músicas do momento, todos dançando bebendo e se divertindo até que o DJ abaixou o som e pediu a atenção de todos.

—Oi pessoal. Bem como hoje vocês estão comemorando o aniversário da Elle eu queria tocar uma música especial que é a preferida da aniversariante. Então Elle... É pra você.

On The Floor - Jennifer Lopez *rainha* (Só perde para a Regina)

—Vai filha escolha um parceiro. – disse a mãe.

A garota olhou em volta, uma, duas, três vezes. Mas ninguém a agradava a não ser seu amigo e foi quando concluiu.

—Se não for um problema eu gostaria de chamar o DJ. Henry o que me diz?

—Vai ser um prazer.

“Let me introduce you

To my party people

In the club”

Ele deixa a musica rolar e se dirige até a pista guiado por Elle. Os dois ficam de frente um para o outro e começam a dançar no ritmo da musica.

Um dos convidados não gosta muito e começa a dançar também enquanto observava os dois.

Todos estavam na pista de dança e no centro Elle e Henry se divertiam. Os dois usavam passos variados e não estavam com vergonha de pagar mico. Eles mexiam os braços de forma desgovernada e sorriam enquanto isso.

—Não sou um bom dançarino.

—Então estamos juntos nessa por que também não danço muito bem.

—Bem, pelo menos estamos nos divertindo.

—Verdade.

A coreografia era variada, palmas, movimentos lentos, passinho do robô e tudo mais. O que importava era que eles estavam se divertindo e aproveitando aquele momento juntos. E para eles aquilo era mais que suficiente.

—Elle… Sobre aquele dia no Granny’s, o que eu disse é…

—Tá tudo bem Henry. Só fique triste por ter dito que não gosta de mim.

—Não é que eu não goste, na verdade eu gosto de você e muito...

— Ah é? – ela disse sorrindo

—Digo, eu gosto no bom sentido sabe.

—Como assim? – ela estava brincando com ele.

—Como amigo, mesmo que eu queira de outra forma.

—O que?

—Meu Deus o que eu to dizendo? Elle acho melhor deixar pra lá eu me embolo atoa quando estou com você.

—Por quê?

—Não sei, você me deixa nervoso.

—Deixo?

—Um pouco, às vezes.

—Nesse caso me desculpe.

—Não precisa se desculpar é culpa minha.

—Henry não precisa ficar nervoso ta bom? Também gosto de você

—Gosta?

—Mais do que você imagina.

“Brazil, Morocco, London to Ibiza

Straight to L.A. New York

Vegas to Africa”

Dance the night away

Live your life and stay out on the floor”

Quando a musica fez um toque mais lento eles se aproximaram e Henry colocou sua mão na cintura de Elle, mas logo a musica voltou ao normal. No entanto, o garoto continuou a segurando pela cintura e os dois continuaram na pista repetindo a letra da musica animadamente.

—La la la la la la la la la la la la la la
Tonight we gon' be it on the floor. - eles diziam juntos.

“La la la la la la la la la la la la la la
Tonight we gon' be it on the floor”

—Realmente gosta de mim?

—Sim.

—Em que sentido?

—Acho que da mesma forma que você.

—Que bom. – ele disse sorrindo.

—Só tem um problema.

—Qual?

—Ei, eu gostaria de dançar com ela agora. – disse um garoto entrando no meio dos dois.

—Esse problema.

—Que problema amor?

—Amor? – Henry.

—Prazer eu sou Peter, Peter Kay.

—Namorado da Elle.

O sorriso de Henry murchou e a tristeza tomou conta de seu rosto.