Enamorados

A mais problemática de Storybrooke.


No dia seguinte. (terça-feira)

Pov Killian.

“Primeiro dia convivendo com a minha mãe como... Minha mãe.”

Eu já estava arrumado, porém antes de eu sair eu precisava pegar uma coisa. Fui até meu guarda roupa e peguei algo que eu guardava há anos.

Na faculdade.

Desde que eu e Emma entramos no ônibus até chegarmos à faculdade a Ruby queria saber por que motivo eu iria entregar uma foto minha para professora de cálculo.

Eu não tinha comentado nada com ninguém e pedi que Emma fizesse o mesmo. Não é como se eu não fosse contar, só queria estar mais seguro. Se nem eu tinha me acostumado totalmente, como poderia contar aos outros? Mas sabia que isso não iria ficar em segredo por muito tempo.

Assim que botamos os pés na faculdade, como de costume o Robin e a Ruby se beijaram, só que foi por menos tempo do que eu e Emma estávamos acostumados. A ruiva comentou com Robin sobre a tal foto, e eu sabia que não teria mais escapatória.

Nós fomos até o meu armário e não dava mais pra ouvir os dois no meu ouvido.

—Ok! Eu falo o motivo.

—Amor bate aqui! - disse Robin fazendo high five com a ruiva.

—Somos demais.

—Certo vamos lá... Sem escândalos tá? - os dois balançaram a cabeça- A Srta. Mil... Quer dizer, a Regina... É a minha mãe.

Os dois piscaram os olhos ao mesmo tempo antes de perguntarem:

—Que?

—É isso mesmo que vocês ouviram. Regina Mills é minha mãe.

—Mais sortudo que isso só nascendo de novo!

E o transe já tinha passado. Ruby era Ruby e Robin era Robin.

—Eu sei que deve estar sendo difícil para você se acostumar e tudo mais, mas olha o lado bom. Além de você ter encontrado sua mãe, ela é professora de cálculo, uma das matérias mais complicadas do curso. Você tá feito Killian.

—Seria um sonho, mas não posso tirar proveito disso pessoal. Negócios a parte certo?

—Certo, mas rola uma ajuda aí? Eu preciso de pontos na matéria. - falou Ruby.

—A Emma está aí pra isso. - disse.

—É, pode ser. - falou a Ruby brincando, recebendo um tapa da Emma logo em seguida.

Toca o sinal.

—Bora povo. - falei.

Então fomos nós quatro para a sala de aula.

Visão do autor.

Os dois casais se dirigiram para a sala de aula, no entanto enquanto conversavam alguém estava à espreita.

—Então quer dizer que o otário do Killian é filho da professora?

—Ô Graham! - disse Kristoff aparecendo.

—Quer me matar de susto caramba! O que foi?

—O sinal já tocou. Vamos pra sala.

—Não, antes temos que dar uma passadinha no jornal.

—Pra quê?

—Você logo, logo vai saber.

Os dois foram andando em direção ao jornal da faculdade.

Chegando lá eles toparam o diretor chefe Sidney Glass.

—E aí Sidney!

—Oi Graham.

—Falaê Sidney!

—Olá Kristoff. A que devo a visita?

—Então, eu tenho uma notícia pro jornal. –falou Graham.

—Pode falar.

O filho do diretor começou a contar o caso da família Mills. Claro, do jeito dele.

—E agora eles se reencontraram.

—Graham de onde você ouviu essa história? - perguntou Sidney.

—Eu ouvi pelos corredores. Na verdade, da própria boca do Killian.

—É uma história e tanto. - falou Sidney.

—Tá esperando o que para publicar então? - perguntou Graham.

—A história é muito boa, porém é coisa de família eu não posso publicar isso.

—Por quê?

—Isso é um assunto pessoal, um assunto que não diz respeito à faculdade. E sem contar que a professora Mills não vai gostar e muito menos o seu pai.

—Não me interessa se é pessoal ou não, se a professora de cálculo vai gostar ou não, e sobre o meu pai nem se preocupe. Agora só faz o que eu mandei.

—Eu não posso Graham, eu sinto muito.

—Não, você não sente. Agora faz o que eu mando se não eu vou convencer o meu pai a te expulsar. Aí sim você vai sentir muito.

—Mas eu nunca fiz nada.

—Eu tenho uma mente bem criativa.

—Graham, para com isso cara. Deixa esse assunto pra lá. - Kristoff tentou, mas de nada adiantou.

—Eu não vou deixar pra lá. Aquele babaca do Killian tirou a Emma de mim. Ele vai ter que pagar. E então Sidney, como vai ser?

O diretor nada respondeu.

—Eu perguntei como vai ser?

—Pode repetir o relato por favor?

—Com todo o prazer.

Tempos depois...

Intervalo.

Estavam sentados Emma, Ruby e Killian no refeitório da escola.

—Cara eles tem que mudar esse cardápio. Sério ninguém sobrevive de pizza! - disse Emma.

—Responda por você. - falou Ruby enquanto devorava a pizza portuguesa.

—Ô Ruby, onde esta o seu namorado? - perguntou Killian.

—Ele foi atrás do jornal da escola. Estou louca pra saber as novidades.

De repente Robin surge correndo pelo refeitório.

—Gosta de praticar esportes olímpicos? –perguntou Emma brincando.

—Antes fosse. Killian você tem que ver isso. - ele disse entregando o jornal para o amigo.

O garoto abriu o jornal, que estava enrolado, e a expressão de quem estava confuso apareceu em sua face.

Professora de matemática, Regina Mills, e o abandono do filho recém nascido, o aluno Killian Jones Booth”

Ele lê o título em voz alta.

—Como isso veio a acontecer? - ele perguntou confuso.

—Eu não sei. - disse Robin.

Killian então olhou para os seus amigos.

—Killian você não está achando que foi a gente né? - perguntou Emma.

—Não, isso seria besteira.

—Seria mesmo cara. Estamos com você, nunca faríamos algo assim. - disse Robin.

—Mas o que mais está dizendo ai? - perguntou Ruby.

Ele leu algumas partes do jornal e depois chegou a um depoimento.

“Ela foi um monstro, me abandonou e agora quer tentar me reconquistar. Ela sumiu, voltou e agora é a minha professora. É muito louco! Na verdade, é um pesadelo.” Afirma o filho.

—Eu nunca disse isso.

—Ta na cara que alguém publicou isso de propósito. Pra magoar você e a professora. - disse Ruby.

—Agora a pergunta é quem foi? - falou Emma. - Só nós quatros sabíamos da verdade.

Como um furacão Aurora chega até a mesa a onde estavam os quatro. Ela mal recuperou o fôlego e saiu disparando acusações para defender sua família.

—Como você fez algo desses com a minha tia? - ela disse mostrando o jornal.

—Aurora eu não fiz nada.

—Sério? Não é isso que diz no jornal. Você até deu um depoimento.

—Aurora, eu não fiz nada. Eu li isso agora e, sinceramente, acha mesmo que eu faria lago assim?

Aurora pareceu pensar um pouco melhor enquanto a raiva ia dissipando em seu corpo.

—Não, eu não acho. Você é muito bonzinho e certinho pra fazer algo desse tipo.

—Alguém armou isso tudo, pra ferir a Regina e deixar o Killian com má fama. - disse Emma.

—Falando na tia Regina. Você já falou com ela?

—Ainda não.

—Acho bom você ir logo então.

—Aurora você já não está grande de mais pra chamar os professores de tios e tias? - perguntou Ruby.

—Sim, eu estou, mas só chamei a Regina assim por que minha mãe é irmã dela o que a torna minha tia.

—Então vocês são... - falou Robin.

—Primos? Exato. –disse Killian - Acho que não mencionei o parentesco inteiro.

—Nem de longe.

Soou o sinal.

—Temos que ir. - falou Emma.

—Olha, vão pra sala eu vou falar com a minha... Regina.

—Ta bom Kil.

Emma se levantou e beijou seu namorado.

—Vamos pessoal. - disse Ruby.

Então foram pra sala de aula Ruby, Robin, Emma e Aurora.

Killian foi andando pelo corredor com olhares o perseguindo. Ele sabia o que estavam pensando, o que estavam sentido. Pena! Conviveu com esses olhares boa parte de sua vida, conseguia o reconhecer. O odiava.

Ele chegou em frente a sala dos professores e viu sua mãe e sua tia lendo o jornal. O garoto abriu a porta e os outros professores começaram a sair indo pras suas devidas salas. Sobrando só Regina e Zelena.

—Oi? - ele disse meio incerto.

—Oi Killian. - falou Zelena.

—Oi. - disse sua mãe.

—Parece que vocês estão por dentro das notícias.

—Sim, só não são boas novas. - falou a morena enxugando as lágrimas.

—Regina, antes de qualquer coisa eu quero que saiba que eu nunca disse nada disso. Eu nem sequer falei com o diretor chefe do jornal.

—Killian não precisa se explicar. Eu sei que você nunca faria algo assim. - falou Regina.

Zelena acabou saindo da sala para dar privacidade à mãe e filho.

—Então porque está chorando?

—Por que mesmo assim machuca Killian, é a verdade!

—Não é não! Não totalmente pelo menos. É estranho, um pouco confuso também, mas eu nunca, nunca chamaria você de monstro. Eu nunca vou ver você assim.

—Obrigada Killian. - ela disse chorosa.

—Não chora Regina. - ele disse e a abraçou.

Quando o menino se deu conta, já estava se desculpando.

—Me desculpa Regina... Eu não...

—Killian está tudo bem, não tem problema. Muito pelo contrário! Eu sou sua mãe lembra?

—Lembro sim! - ele falo rindo

—No seu tempo. - ela respondeu sorrindo.

E Killian notou a primeira semelhança.

—Eu tenho o seu sorriso sabia?

—É, eu sei sim. - ela disse sentido a vontade de chorar tomar conta novamente.

Eles ficaram sem trocar palavras por um tempo.

—É... Eu trouxe algo pra você. - ele disse tirando um papel do bolso.

—O quê?

—Não coloquei na mochila, por que não queria esquecer. Tomara que não tenha amassado.

Ele entregou a foto para a morena. De início ela não entendeu muito bem, mas foi só olhar para o rapaz a sua frente que ela compreendeu. Mesmo que levemente dava para perceber as semelhanças entre a imagem e o seu menino de dezoito anos.

—Bem, você me deixou muito cedo e não pôde ter fotos minhas. Então eu trouxe essa pra você. Eu estava com um ano de idade.

—Killian é linda, na verdade é lindo. –ela disse passando os dedos pela foto. - Eu amei! Não existe outra palavra se não for essa.

Dessa vez, a morena que o abraçou. Killian ficou sem reação por alguns segundos, mas depois acabou por envolver sua mãe com os braços.

Não tinha como negar. Por mais estranho que fosse, os dois sentiam que aquilo era bom e muito familiar. Mesmo sem nunca terem se encontrado antes, aquele abraço era o melhor do mundo.

Eles se separaram.

—Acho que a minha aula te espera, e espera outro alunos também. - ela comentou olhando a hora no relógio - Vamos? - ela perguntou pegando seu material.

—Claro. - ele disse dando o braço para Regina segurar.

Os dois então seguiram para a sala de aula.

Chegando lá os olhares surgiram matando. Se alguém tinha dúvida da relação que existia entre os dois, com certeza já estava esclarecido.

Ele se separou de sua mãe e foi se sentar em sua cadeira.

—E aí? Foi tudo bem? - perguntou Emma.

—Melhor impossível!

—Bom dia alunos! - disse a professora.

—Bom dia. - eles responderam.

—Bem, as provas de vocês estão comigo. Eu chamarei seus nome e vocês virão aqui buscá-las.

A professora começou a chamar seus alunos, um por um, em ordem alfabética...

—Graham Humbert.

—Um dez com louvor. - ele disse já se levantando.

—Não nesta prova.

—O quê? Um sete?

Todos começaram a rir.

—É melhor estudar mais Sr. Humbert.

Ele apanhou a prova e voltou a se sentar. Mas alguns nomes foram chamados.

—Killian Jones Booth.

Ele se levantou e caminhou até a mesa da professora.

—Da próxima vez pode me chamar pelo nome completo. - ele sussurrou para que só ela ouvi-se.

—Eu vou cuidar disso. - ela respondeu sorrindo em meio a um sussurro antes de entregar a prova. - Aliás, parabéns.

O menino olhou para sua prova e viu um dez assinado em cor vermelha. Ele sorriu.

—Deve ser bom ser o filho da professora. Notas ótimas, trabalhos perfeitos... Essa nota que você recebeu deve ser só por que ela é sua mãe. - disse Graham da sua cadeira.

Killian então se virou e disse.

—Eu não preciso pedir nota pra minha mãe, pra passar de ano. Eu consigo sozinho, por que diferente de você eu me esforço, eu estudo!

—Eu não preciso disso. Meu pai é dono dessa espelunca.

—Pois é, você passa de ano, por que seu pai manda. Não é por mérito seu, é por reconhecimento dele. Na verdade, nem sei se ele te ajuda esse ano.

—Não fale assim comigo! - ele disse se levantando e partindo pra cima do Killian.

Os alunos se assustaram.

—Vai partir pra cima agora? O que foi? Não aguenta a verdade não é? Fala de todo mundo e não quer que falem de você? Pois bem, eu vou falar o que eu penso.

Ele olhou bem no fundo dos olhos do Graham.

—Você é um babaca, um filinho de papai metido à besta. Um otário que não consegue fazer nada sozinho. Que precisa de ajuda pra tudo. Uma pessoa que não consegue nem passar de ano sem ajuda do pai.

—Cala a sua boca! Você fala de mim, mas pelo menos eu tive uma mãe presente. Pelo mesmo eu tenho um pai. Eu tenho uma família. E você? Sem pai e uma mãe desnaturada.

—Não fala assim da Regina! - ele disse empurrando Graham.

—Você mal consegue a chamar de mãe. No fundo você reconhece ela como uma desnaturada, um monstrinho.

Killian ergueu seu punho para atacar Graham, mas Regina o segurou.

—Killian... Olha para mim.

O menino estava em transe. Chegava tremer de tanta raiva, a face estava ruborizada e os olhos úmidos.

—Filho... - essa palavra, que ele não ouvia a não ser da boca de seu falecido pai, o trouxe de volta a realidade. Ele olhou para Regina. - Abaixa esse braço.

E assim ele fez

—Volta pro seu lugar.

—Sim senhora, mas antes... Graham... Ela pode ter me abandonado, mas foi por que ela teve os seus motivos. O que importa é que ela voltou por mim, importa que ela me ama como ninguém consegue amar. E você lave a sua boca pra falar do meu pai! Por que eu só dei orgulho pra ele, diferente de você que só envergonha o seu. E sim eu tenho uma família! Eu tenho amigos e também tenho alguém a quem amar e você?

—Eu... Eu... Você vai me pagar garoto.

—Eu duvido.

Graham, transtornado, pegou suas coisas e saiu da sala.

—Alunos sentem-se, por favor.

Eles obedeceram.

—Vamos continuar a aula em silêncio.

Do lado de fora da faculdade.

Graham andava as pressas até fora da faculdade. Ele para de frente pra uma árvore.

—Você vai me pagar Killian. Você não deveria ter entrado no meu caminho.

Ele disse e saiu.

À noite

Pov Ruby.

Mesmo que era no meio da semana eu, Killian, Emma e Robin marcamos de irmos a uma balada. A mais famosa de Storybrooke.

Depois do meu banho, eu entrei no meu quarto, abri meu guarda-roupas e peguei um tomara que caia preto, uma saia de cintura alta xadrez nos tons azul claro, escuro, roxo e branco. Botei um salto preto, coloquei uns acessórios, peguei minha bolsa preta de lado e deixei meu cabelo solto.

Na saída, me despedi da minha vó e desci até o Granny’s onde meu namorado me esperava.

Pov Robin

Depois do meu trabalho (eu trabalhava em uma oficina), fui pra minha casa tomar um banho. Saindo do banheiro, entrei no meu quarto e comecei a me arrumar.

Peguei uma calça jeans preta, vesti uma camiseta branca, coloquei uma jaqueta jeans mesclada na cores jeans mais claro, jeans escuro, jeans quase branco e com os botões dourados. Botei meu tênis All Star de cano baixo na cor preto. Penteei meu cabelo, amarrei uma bandana de cor azul turquesa com pontos brancos no pulso e desci até a garagem, peguei o carro do meu pai e fui até o Granny’s.

Pov Killian.

Depois que cheguei do Granny’s voltei depressa pra casa. Chegando - lá subi as escadas e fui até o meu banheiro tomar um banho. Depois do banho fui até meu guarda-roupas e comecei a me trocar. Peguei uma calça jeans preta mais clara, uma blusa preta com botões, botei uma gravata borboleta azul, uma jaqueta jeans nas cores jeans quase branco, jeans escuro, jeans claro, botei meu relógio e calcei minhas botas pretas. Penteei meu cabelo e saí de casa indo em direção a casa da Emma.

Pov Emma.

Depois que eu cheguei da escola eu fui caminhar e quando voltei, já de tarde, fui o meu banheiro para tomar um banho.

Sai do chuveiro, fui até o meu quarto me trocar guarda roupa.

Peguei meu vestido azul que ía até a metade das coxas, botei um salto azul com detalhes em dourado. Botei alguns acessórios, peguei minha bolsa de lado azul, oltei meus cabelos e desci.

Chegando lá em baixo meu celular vibrou. Mensagem do Killian.

*Está pronta?

*Sim. Está chegando aqui?

*Estou na sua porta.

*Tô saindo.

—Mãe tô indo!

—Ok. Divirta-se.

—Pode deixar.

—Tchau filha.

—Tchau pai.

Abri a porta e dei de cara com o meu namorado. Fechei a porta atrás de mim e em seguida passei minhas mãos em seu pescoço e o beijei. De repente escutamos uma buzina.

—Vocês vêm? –era o Robin e a Ruby.

—Já estamos aí.

—Partiu!!!

Want to want me (Jason Derulo).

Visão do autor.

Na balada.

Chegando à balada os quatro procuraram um mesa e não demoram muito para encontrar.

O local tinha pouca luz, e a que tinha era em tom azul escuro. Lanternas coloridas sobre as mesas, open bar, dançarinas... O DJ da noite os visitantes já conheciam, Henry estava comandando a festa. Garçons para todo lado com suas bandejas repletas de bebidas e pessoas, havia muitas pessoas naquela balada.

—Faz muito sentido esse lugar levar o nome de melhor balada de Storybrooke. - comentou Robin.

—Eu não poderia concordar mais com você. - disse Killian.

—Gente vocês vão beber o que? - perguntou Ruby querendo dar início aos trabalhos.

—Sei lá. - quase formaram um coral.

—Aproveitem que hoje é por conta do Killian.

—Como é que é? - ele falou rindo.

—Zoeira - a ruiva respondeu no mesmo tom. - Mas e aí?

Depois de quase uma guerra para escolherem as bebidas e tentarem fazer Killian beber algo que não fosse refrigerante, o moreno em questão foi buscar os drinks de todo mundo.

A festa continuou e eles foram se divertindo, ao longo da noite. Mais bebidas foram compradas, mais músicas foram dançadas e mais beijos foram distribuídos.

Depois de um tempos, Ruby e Emma decidem ir ao banheiro retocar a maquiagem, deixando Robin e Killian na pista.

O moreno se distancia para ir até o bar e Robin permanece dançando. De repente o loiro percebe que não está mais sozinho.

—E aí gato! - para aquela garota, bêbada era um apelido.

—Oi. - ele disse um pouco desconcertado.

—Você está aqui sozinho?

—Não, eu estou com uns amigos e com a minha namorada.

—Hum. Namorada é?

—Sim, ela é muito linda.

—Não mais do que eu.

—Ela é sim. Agora se você me dá licença, eu tenho que ver o meu amigo.

—Ei cara relaxa. Você tá muito tenso. Vem eu te faço relaxar.

—Não, eu preciso ir.

—Antes de você ir eu posso te fazer uma pergunta?

—Sim.

— A sua namorada beija bem?

—Maravilhosamente bem.

—Eu beijo melhor do que ela.

—Eu duvido muito.

—Eu te provo.

A garota desconhecida agarrou Robin e o beijou com voracidade. Ele se soltou da garota, o mais rápido que pôde. Infelizmente, já era tarde de mais.

—Robin. - ela disse já deixando as lágrimas escorrerem.

—Ruby... - ele estava sem palavras.

A ruiva saiu correndo da balada.

—Ruby espera. - ele disse indo atrás dela.

—Me deixa Robin.

—Ruby... Eu Não beijei ela.

—Ta bom, ali era o seu espírito né?

—Não foi do jeito que você viu.

—Eu estou com problema de vista agora?

_Ruby, me escuta

—Me deixa, por favor. - ela falou e saiu dali.

—Que droga!