Rubin em crise parte 1

—Que Droga.

Na balada.

Robin aparece sozinho, preocupando seus amigos.

—Robin, o que aconteceu? - perguntou Killian.

—Ela foi em bora

—Quem era aquela garota? - Emma.

—Eu não sei. A menina chegou que nem uma doida, bêbeda e foi me beijando. A Ruby entendeu tudo errado e ela nem quis me ouvir.

—Robin dá um tempo pra ela. Amanhã vocês conversam. Ela vai estar mais calma, vai ser mais fácil. - Emma.

—Você tem razão. Pessoal eu vou pra casa. Pra mim já deu. Vocês vão ir agora ou vão ficar por aqui?

—A gente vai ficar aqui mais um tempo. - disse Killian.

—Beleza, divirtam-se. –falou Robin enquanto se direcionava a saída.

No dia seguinte.

Over and Over again (Nathan Sykes).

Pov Robin.

O dia não poderia ter começado pior. Não consegui dormir a noite toda. Estava triste comigo mesmo. Durante toda noite havia tentado ligar pra Ruby, mas dava desligado ou, quando chamava, ela não atendia.Mensagens, eu parei assim que atingi o número 100.

Se em uma noite sem estar bem com ela eu me senti um lixo imagina a vida inteira. Eu precisava urgentemente conversar com a Ruby, precisava a fazer entender o que aconteceu.

Assim que pus os pés na faculdade andei até o ponto onde o ônibus parava e fiquei a espera dela. Quando aquela lata marela enorme estacionou ela foi uma das primeiras a descer.

—Ruby. - a chamei, no entanto ela fingiu não ouvir.

Eu fui seguindo-a até seu armário.

—Ruby me escuta.

—Eu não quero. - ela disse com a voz embargada.

—Ruby eu não tive culpa, aquela moça na balada...

—Aquela com quem você estava se agarrando.

—Não foi assim. Você acha mesmo que eu faria isso com você?

—Eu não acho nada.

—Ruby, por favor, me escuta. - eu disse com uma puta vontade de chorar enchendo toda a minha garganta.

—Eu não quero te ouvir Robin. - ela disse mais alto.

Ela pegou suas coisas e saiu.

—Ruby...

Acabei dando um soco no armário, e ele nem tinha nada a ver com a história. Quando notei, killian e Emma já estavam ao meu lado.

—Ei cara. - disse Killian, colocando a mão no meu ombro.

—Robin, você está bem?

Neguei com a cabeça

—Eu vou ver a Ruby. - disse Emma.

—Killian ela não quer me ouvir.

—Robin dá um tempo pra ela.

—Eu não consigo Killian. Eu amo a Ruby como eu já mais amei alguém. Eu não consigo simplesmente deixá-la.

—Você não vai deixá-la, só vai o espaço que ela precisa. Vem vamos logo pra sala.

Pov Ruby.

Eu estava sem chão. O Robin tinha me traído! A pessoa que eu mais amava, quer dizer, que eu mais amo, me traiu. A noite inteira eu recebi mensagens e ligações e não atendi nenhuma por que todas eram dele.

Eu simplesmente não queria vê-lo, queria ficar só, queria sumir da face da terra.

Acordei sentido o gosto salgado das lágrimas. Mas como acordar se você nem dormiu?

Me levantei e fui pra escola. No ônibus fui em silêncio, nem sequer me juntei com Killema ou Emillian. Eu não estava no clima de namoro.

Chegando à faculdade eu já esperava vê-lo. Quando ouvi sua voz eu tentei, juro que tentei. Mas não consegui conter aquelas malditas lágrimas. Eu não queria ouvi-lo, não queria escutá-lo. Não queria sentir mais o que eu sentia.

Assim que dei um fim na nossa conversa, fui até o banheiro chorar mais alguns rios de lágrimas. Escutei a porta se abrir. Pensei que fosse ele, só que era a Emma.

—Miga? - ela me chamou.

—Emma. - eu disse chorosa.

Ela me abraçou e me deu seu ombro como consolo. Chorei e solucei até minhas lágrimas secarem.

Nos sentamos no banco do banheiro e conversamos.

—Emma por que ele fez isso comigo?

—Ruby você viu o que ele fez?

—Eu o vi beijando uma garota.

—Você viu como isso aconteceu?

—Não né. Eu estava com você no banheiro.

—Então você não sabe se foi ele quem beijou ou se foi ela.

—E isso faz diferença?

—Claro. Lembra da confusão que aconteceu com a foto do Kil e da Aurora?

—Sim.

—Pois é. Pode ser só uma confusão.

—Mas estamos falando de beijos não de fotos Emma. É diferente.

—Ruby, você ama o Robin?

—É claro, se não eu não estaria assim.

—Você o conhece?

—Melhor do que ele mesmo. Aquele idiota!

—Pois bem, você acha que o Robin seria cafajeste a ponto de fazer algo assim?

Eu sabia a resposta, mas não encaixava com o que eu tinha visto.

—Não... - sussurrei por fim.

—Então escuta ele Ruby.

—Eu não sei Emma.

Toca o sinal.

—Você vai ter bastante tempo pra decidir. Vem vamos pra sala.