Cristina dormia e ele aproveitou para tomar um largo banho e quando voltou apenas colocou uma cueca e deitou junto a ela a abraçando com cuidado e ela se ajustou a seus braços e suspirou rendida era seu porto seguro e ele a cheirou sorrindo era tão bom estar de volta ao lar, mas sem se esquecer de que no dia seguinte muita respostas ele procuraria principalmente o maldito que tinha atirado em sua cabeça sem pena alguma apenas dando a ele a chance de ver seu rosto como uma ultima "recordação".

Frederico deu um largo suspiro e fechou os olhos dando alas ao sono ali grudado em seu amor... E assim a noite se foi.

[...]

NO OUTRO DIA...

Frederico despertou assustado como se tivesse em um sonho ruim o que Fez Cristina sorrir estava tão sereno dormindo que não imaginou que ele acordaria daquele modo assustado, passou a mão no rosto e a olhou nos olhos a luz que entrava ali pelas janelas o deixa ainda mais lindo e ele sorriu para seu amor ainda deitada de lado de um modo confortável para não sentir dor.

— Bom dia meu amor! - ele falou todo amoroso. - Como está se sentindo? Se debateu a noite toda gemendo de dor. - se aproximou e beijou os lábios dela de leve.

— Estou com fome! - suspirou aquela condição por ter caído do cavalo já estava a irritar. - Estou com dor, irritada e quero que isso passe logo! - suspirou reclamando e ele sentou pegando o remédio que estava a seu lado e deu a ela depois que sentou.

— Ninguém mandou sair como doida por ai!

Ela o encarou.

— Ela insinuou que estava gravida! - bufou. - Como queria que eu reagisse a essa noticia? Quebrando a cara dela? Dando um tiro? - ficou brava no mesmo segundo. - Como acha que eu poderia me sentir sabendo que o meu marido, o homem que eu amo engravidou outra mulher que não sou eu? Ou melhor, como você reagiria se voltasse e me encontrasse dormindo com outro homem durante esse ano todo? - era a hora do xeque-mate.

— Eu achei que ela era você, ou melhor, tudo levava a ela... - falou confuso. - Eu acordei naquele hospital com ela ao meu lado dizendo ser você e eu não tinha como saber que era mentira! Tinha memorias mais não rosto e quando fui recuperando algumas coisas ao longo dos meses era somente vingança que queria contra Diego e a mulher que tinham me tirado tudo! - falou com desespero a olhando nos olhos. - Quando cheguei aqui eu o vi querendo violar uma mulher no mato e cortei o pau dele sem pena!

Cristina sentiu seu coração gelar com aquela informação então o homem que tinha salvado sua vida era ele... Os olhos se encheram de lágrimas e ela e ela disse num fio de voz.

— Foi você quem me salvou? - o coração dele disparou.

— Era você? - tocou o rosto dela que assentiu. - Meu Deus, meu amor, o que tanto passou nesses meses?

— O pão que o diabo amassou foi isso que passei esse ano! - deixou as lágrimas rolar sentindo dor. - Depois que você morreu ele assumiu tudo não sei como, mas ele assumiu... tinha um papel assinado por você passando tudo a ele, mas eu não podia ir embora e deixar tudo que é dos meus filhos para ele então eu fiquei e aguentei de tudo para proteger o que é nosso!

Ele tocou o rosto dela a trazendo para seus braços com cuidado tinha sofrido tanto e mais uma vez por sua causa e ele se amaldiçoou deixando que as lágrimas rolassem junto a seu amor.

— Felipe ficou cada vez mais fechado, batia de frente com ele todos os dias e chegou a avançar em Diegoporvárias vezes essa casa virou um inferno! - falava sofrida agarrada a ele como podia. - Eu achei que íamos viver assim para o resto da vida, mas você voltou, meu amor, voltou e vamos resolver tudo juntos!

Ele a beijou nos lábios e quando cessou disse.

— Vamos resolver, meu amor, vamos resolver tudo. - sorriu era o sol da vida dela. - Mas primeirovocêvai se recuperar depois pensamos nos problemasque temos! - a fez deitar na cama secando seu rosto. - Eu vou buscar algo para você comer e ver nossos filhos.

Ela apenas assentiu e saiu do quarto indo até o andar de baixo que estava um silênciocompleto e ele foi até a cozinha perguntando por todos, mas foi avisado que tinham saído para a escola e ele apenasarrumou o café de Cristina e voltou ao quarto.

Quando as horas se passaram Frederico resolveu que pegaria a todos na escola e assim saiu de casa deixando Cristina adormecida com os fortes remédios que tomava para a dor. Saiu de casa feliz e como sabia que a filha saia primeiro seguiu para a faculdade dela e quando chegou a encontrou com Pedro sorriu para o sorriso dela e se fez presente com ela o agarrando.

— Papai, que surpresa maravilhosa vocêaqui! - ele a girou o ar e ela sentiu-se ficar tonta ao ser colocada no chão.

— O que foi filha? - a viu colocar a mão na boca.

— Eu fiquei tonta e enjoada... - respirou fundo.

Vocêcomeu? - tocou o rosto dela.

— Sim, mas deve ser o... - ela parou de falar não tinha contado nada a ele apenas a mãe e os irmãos sabiam disso e ela se tremeu toda. - Papai, eu sei que temos tempo até as crianças saírem então vamos conversar um pouco, pode ser?

Frederico assentiu e segurou-a em seus braços e a levou a praça depois de comprar sorvete para os dois e sentaram um ao lado do outro vendo algumas crianças brincar.

— Papai, eu sei que o senhor vai ficar uma fera e por isso vou dizer de uma vez só... - tomou ar o olhando nos olhos. - Eu estou grávida e o pai do bebê não quer assumir!

Frederico deixou que seu sorvete fosse ao chão e a encarou sem conseguir falar nada, Maria tocou o rosto dele deixando que seu sorvete também fosse ao chão e tremeu-se toda.

— Papai, por favor, não morre de novo! - ela falou com os olhos rasos de lágrimas. - Por favor, me desculpe eu não sabia que ele era um maldito cretino e que só queria me usar! - deixou as lágrimas escapar. - Eu o odeio, mas não vou tirar um pilho, papai...

Frederico raciocinou e a agarrou contra seu peito percebendo o quanto ela sofria com seu silencio e ela chorou agarrada a ele que a sentou em seu colo afagando sua menina.

— Não chora minha filha! - beijou mais ela. - Me desculpa não queria não dizer nada! - o coração batia em um ritmo tão acelerado que ele nem conseguia raciocinar direito aquela noticia ainda a sua bebê estava esperando um bebê. - Você está grávida... - falou sem acreditar.

Maria o olhou no exato momento em que recebeu um tranco no corpo sendo jogada no chão com Frederico não tendo nem tempo de ampará-la e seu ódio foi tanto que ele apenas levantou o grudando pela camisa e quando seus olhos encontraram os dele apenas uma palavras saiu de seus lábios...

— Você...

Até o próximo!