Narração Normal.

John e Mary estavam dormindo quando alguém bateu em sua porta. O loiro acorda e joga as cobertas. Usando um roupão, vai até a porta da frente. Uma mulher estava lá:

—Eu sei que é cedo. -Ela começa a chorar-Realmente, eu sinto muito.

Mary vem:

—É a Kate?

—Hum,sim...-Seu marido olha- É a Kate. - Obiamente,Watson esta surpreso em quanto olha para Kate,ela soluça, segurando um lenço de papel ao nariz.

—Ela não quer entrar?

—Er, desculpe, sim. Não quer entrar, Kate? - Ele fica de lado e Kate caminha pelo corredor em direção a Mary, ainda chorando.

Mais tarde, as mulheres estão sentadas no sofá. Mary acaricia o braço de Kate, enquanto ela continua a chorar:

—Está tudo bem.

John se aproxima e coloca duas canecas sobre a mesa de café:

—Prontinho.

—É o Isaac.-Sua esposa fala.

—Ah,o marido?

—Filho.

—Filho,claro.

—Ele está desaparecido novamente.-Kate começa- Não voltou para casa na noite passada.

—O de sempre.-A loira olha para o marido.

—É drogado,não é?-Ele começa a andar para trás e para a frente Kate começa a chorar novamente .

—Muito ``bem´´ colocado, John.

—Olha, é de Sherlock Holmes que você precisa e eu não o vejo já faz tempo.

—Quase um mês.-Mary rebate.

—Quem é Sherlock Holmes? -Kate pergunta.

—Viu? Isso acontece as vezes.-Mary olha para Watson.

Kate volta a falar de seu filho:

—Tem um lugar onde eles vão, ele e seus amigos … Eles fazem o que querem,se espetam...Não sei como se chamam.

—Onde ele está? -Watson perguntou.

—É uma casa. Um deposito,é praticamente um buraco.

—Não, o endereço. Onde é, exatamente?

Pouco depois, John está vestido e andando em direção a seu carro estacionado no meio-fio. Mary, ainda de pijama e roupão, o segue:

—É serio?

—Por que não? Ela não vai à polícia. Alguém tem que pegá-lo.

—Por que você?

—Estou sendo um bom vizinho.

—Desde quando?

—Desde agora. Desde este exato momento.

—Por que está sendo tão … -Ela gira as mãos expressivamente.

—O que?

— Eu não sei. Qual é o problema com você?

Sem querer,Watson levanta a voz:

—Não tem nada de errado comigo...-Ele percebe o tom de voz exagerado.- Imagine que eu disse isso sem gritar.

— Estou tentando -Ela caminha rapidamente para o lado do passageiro.

— Não, você não pode vir. Você está grávida.

—E você não pode ir. Estou grávida. -Ela abre a porta do carro e entra.

John olha para longe por um momento, em seguida, entra no carro.

Mais tarde, eles estão estacionados em um pedaço de terreno baldio. John abre a mala do carro e pega alguma coisa, então vai para o lado do passageiro. Mary ri e aponta para o que ele está colocando no topo do seu jeans:

—O que é isso?

—É uma chave de roda.

—Por que?

—Porque há um monte de viciados lá e um deles pode precisar ... Se houver algum problema, basta ir. Eu vou ficar bem.

—Claro que vai.-Jenny apareceu com um homem desconhecido.-Eu vou ir com você.

Mary suspirou de alivio.

—E quem é viva sempre aparece.-Watson colocou as mãos na cintura.

—Hey.

—E quem é esse senhor?-O loiro apontou para o homem,ligeiramente mais alto.

—Este é meu parceiro de trabalho,e um grande amigo. Seu nome é Hans Gillies.

—Mas eu prefiro que me chame só de Hans.-O moreno estendeu a mão para Watson.

—Muito prazer,sou John Watson.-O mesmo sorriu ao corresponder o gesto.-E aquela é minha esposa,Mary.

—Oi.-A loira sorriu.-Como sabiam que estávamos aqui?

—John me ligou.-A morena cruzou os braços e olhou para seu parceiro.- Você fica aqui com Mary.John e eu entramos.

—Tem certeza que não quer ajuda?-Hans arqueou uma sobrancelha.

—Isso não vai demorar Gillies, posso sobreviver sem você.-Drew puxou Watson e os dois foram se distanciando.

—Então...-John começou.-Hans...A quanto tempo vocês se conhecem?

—Seis,sete anos,mas trabalhamos juntos á apenas cinco. E mudado de assunto…-Deu-lhe um tapa na nuca.- Por que diabos você trouxe sua esposa gravida?Perdeu a noção do perigo?!

—Ai,ela veio sem meu consentimento, simplesmente entrou no carro, e você sabe que não é bom discutir com uma mulher grávida.

—Oh,sim claro...-A outra revirou os olhos.

Eles caminham até a porta da frente da casa, que tem uma grande placa dizendo ``PROPRIEDADE PRIVADA,CAIA FORA´´.

—Olá?-Watson bate na porta.

A porta é aberta por um jovem vestindo uma jaqueta com o capuz puxado sobre a cabeça .Ele parece desalinhado e sujo:

—O que você quer?

—Ah,sai dai.-Jenny empurrou a porta com força e invadiu junto com seu amigo.

—Não podem entrar aqui.-O rapaz falou.

John caminha pelo corredor a sua frente:

—Eu estou procurando um amigo. Um amigo muito específico. Não estou escolhendo.

—Vocês tem que ir. Ninguém pode ficar aqui.

—Isaac Whitney. Você viu? -Jenny cruza os braços e Watson fica ao seu lado.-O rapaz tira uma faca. -Really?-Ela lança um shuriken comum fazendo a faca dele voar longe.

—Perguntamos se você viu Isaac Whitney, e você mostra uma faca. É uma pista?-John questiona.

O outro respira fundo e avança para cima de Drew mas Watson intervem jogando-o para trás,dando-lhe uma rasteira e batendo com a mão direita para baixo no braço do desconhecido. Bill dá um pequeno grito de dor e John finaliza largando contra a parede.

—Realmente desnecessário,eu podia me virar John.-Jenny sorri de lado.

—Ele quebrou meu braço.-O desconhecido choraminga.

—Não,eu torci.-John rebateu.-Eu sou médico,eu sei como torcer as pessoas.

—Nossa reconfortante.-A outra riu-Vamos ver lá em cima.

Seu amigo concorda e ambos sobrem a escada. No andar superior, uma grande sala mofada com varias pessoas deitadas ou sentadas em colchoes. Todos olham muito chapados, sem saber o que está acontecendo,fazendo caretas...

—Isaac? Isaac Whitney?-John chama e um jovem parece levantar um pouco a mão.-Oh Isaac.-O jovem olha com os olhos turvos para John enquanto ele caminha para o seu lado e se ajoelha. -E ai parceiro, fica sentado, sentado.

—Doutor Watson?

— Sim.

—Onde eu...?

—No fim do mundo na esquina com a laia do planeta.-Jenny se manifesta.

—Ela é uma amiga,agora,olhe para mim.-John fala abruptamente.

— Você veio me buscar? -O rapaz pergunta.

—Você acha que eu conheço um monte de gente aqui?-Com essa,Isaac ri um pouco.- Hey, tudo bem?

Sobre o colchão a direita de Isaac e atrás da dupla, uma outra pessoa rola e olha em volta para eles:

—Ah, Olá, John,Jenny.

—É uma piada?-Jenny questiona reconhecendo a voz em quanto Watson suspira.

—Eu não esperava vê-los aqui.-Sherlock fala.-Vieram me buscar tambem?

Seus amigos olham para ele.

Do lado de fora, pouco depois, Isaac tropeça para o carro onde Mary está .

—Oh,olá Isaac .-Ela diz.

—Sra Watson, posso entrar, por favor?

— Sim, claro,onde está meu marido e a garota que estava com ele?

—Eles estavam em uma luta.

—Com quem?-Mary pergunta obviamente chocada.

Pouco depois, uma grande tábua de madeira vai a baixo abrindo uma passagem para as escadas de incêndio, Holmes é o primeiro a sair:

—Pelo amor de Deus John, eu estou em um caso!

—Um mês ,passou um mês!-O loiro veio logo atrás sendo seguido por Jenny.

No meio caminho, Sherlock salta das escadas pulando o muro ao lado:

—Eu estou trabalhando.

—Sherlock Holmes com os viciados. Com o que isso vai parecer?!-O outro questiona.

—É um disfarce.

—Não, não é!

—Agora não é mais!

Dois carros estacionam perto deles ficando lado a lado.Mary esta dirigindo um e Hans esta no outro.

—Entrem, vocês dois,agora!-A Sra. Watson rosna.

Jenny se dirigi a mercedes vermelha do lado do carro de Mary fazendo Sherlock notar,pela primeira vez,que havia um rosto novo que ele não conhecia.

—E onde ela vai?-Sherlock apontou para Drew.

—Com o Hans.-John respondeu indo para o banco do carona do seu carro.

—Quem?

—O amigo dela.

—Desde quando ela tem mais amigos além de nós dois?

—Entra logo!

Revirando os olhos,o detetive vai para o banco de trás ficando ao lado de Isaac.

—Esperem!-O rapaz cujo braço fora torcido por Watson veio correndo na direção do carro dele. Por favor,eu posso ir com vocês? Eu acho que meu braço esta quebrado.

—Vá embora logo.-Mary disse.

— Não, deixe-o. -John rebate.

—Por que?

—Sim, entra logo vai e é uma entorse.-Watson fala para o outro.

—Mais alguém?-Mary questiona vendo que o carro esta cheio.- Quero dizer, nós estamos levando todo mundo para casa,não é?

—Oh,olá Bill.-Sherlock desloca-se para o centro do banco para dar a Bill algum espaço.

—Tudo bem, Shezza?-Bill pergunta.

—"Shezza"?-John pisca incrédulo.

—Eu estava disfarçado.-Seu amigo ressalta.

—Que seja,não estamos indo para casa. Nós estamos indo para o Bart´s. Vou ligar para Molly.

—Por que?-Mary olha para o marido mas ele olha na direção de Sherlock.

— Porque Sherlock Holmes precisa fazer xixi em um pote.

Sherlock fecha os olhos exasperado.

—Segue eles.-Jenny falou para Hans assim que viu o veiculo dos Watson começar a se mover.

—Ok.-Hans tirou do freio de mão.-Uma pergunta...Quem era aquele sujeito que veio com vocês dois?

Jenny suspirou:

—Sherlock Holmes.

—Oh,eu vejo...Acho que agora posso entender porque você diz que ele é uma dor na bunda.

Os dois riem.

Mais tarde, no laboratório , Molly está terminando seus testes na amostra de urina de Sherlock. Ele está em pé nas proximidades, recostando-se contra o banco central e olhando mal-humorado. Do outro lado do laboratório Bill está sentado em um banco enquanto Mary está envolvendo uma bandagem em volta de seu braço. Isaac também está sentado nas proximidades.John,Hans e Jenny estão apoiados em um dos balcões esperando. Molly tira suas luvas com dois estalos altos.

—Limpo?-John questiona.

—Limpo.-A ruiva garanti antes de ir até Sherlock e bater em seu rosto com a mão direita surpreendendo os outros. Ao total,foram três belos tapas.

—E eu vi isso de camarote.-Jenny sussurra em quanto morde um pedaço de uma barra de chocolate.

Molly começa a repreender Holmes:

—Como se atreve a jogar fora os belos dons com os quais você nasceu? E como ousa você trair o amor de seus amigos? Peça desculpas.

—Pena que seu noivado acabou,mas fico feliz pela ausência do anel.-Sherlock esfrega o rosto.

—Pode parar.-Ela ficou mais irritada.-É melhor parar.

—Se você estivesse perto de ficar com gente assim, você poderia ter me ligado, nós íamos conversar.-John se aproximou.

—Por favor, relaxem. Isso tudo é para um caso.

—Que tipo de caso precisa fazer isso?

—Por que começou a ir por trabalho de bicicleta?

—Nós não estamos jogando este jogo.

—Bem,recentemente eu diria que você anda bem determinado.

—Não estou interessado.

—Eu estou.-Bill fala mas depois geme de dor.

— Oh, desculpe,mas você se mexeu.-Mary diz em quanto passava as faixas ao redor do braço dele.-Mas é apenas uma entorse.

—É,alguém me bateu.-Bill olha acusadoramente para Watson.-Um cara ai.

—Sim, provavelmente apenas um viciado querendo alguma coisa.

Holmes olha incisivamente para John :

— Sim. Eu acho que, de certa forma, era.

—É a camisa dele?-Bill questiona.

—Hum?-Sherlock questiona.

—As marcas na camisa dele. Bem na frente. Foi dobrada recentemente mas são antigas. Deve ter vestido com pressa, esta manhã ...por isso todas as suas camisas devem estar assim. Mas por quê? Talvez porque ande de bicicleta todas as manhãs, toma banho quando chega lá e veste as roupas que levou com você. Você mantém suas camisas dobradas,pronta para vestir.

—Nada mal. -Jenny diz.

—Obrigado.-Bill fala.-E eu deduzo mais.-Olha para John.-Você começou recentemente, porque você tem umas assaduras.

—Não,ele sempre andou assim.-Sherlock diz.

—Qual é o seu nome?-Drew questiona.

—Eles me chama de Wig.

—Hum,não chamam não.-Ela olha para Gillies.

—O nome é Bill Wiggins,tem uma ficha interessante.-Hans está olhando no celular.

—Dispenso a ficha.-Jenny rebate.

O telefone de Holmes emite um alerta de texto .Ele olha para a mensagem:

— Ah Finalmente.

—"Finalmente" o quê?-Molly questiona.

—Boa notícias?-Bill perguntou.

— Oh, excelente notícias.- Tem uma chance do meu vício de drogas parar nos jornais. O jogo começou. Desculpe-me por um segundo. -O moreno sai da sala.

Mais tarde, nosso trio favorito estão na parte de trás de um táxi. Sherlock ainda está em suas roupas desalinhadas e sujas, então parece que eles vieram diretamente de Bart.

—Já ouviram falar de Charles Augustus Magnussen, é claro.-Sherlock comenta.

—Possui cerca de jornais ,que eu não leio.

—E faz bem. Ele é encrenca.-Jenny cruzou os braços.

Sherlock olha em volta da cabine:

—Esperem...Não tinha mais gente?

—Mary levou ops meninos para casa,Hans se foi e nós estamos te levando para o apartamento.-John explica.-Eu falei com você.

—Hum.Devo ter filtrado conversa,eu apago toda ladainha desnecessária,por isso que com a Sra. Hudson esta sempre sempre no mudo.

A viagem continua e o táxi, eventualmente para na 221B Baker Street e Holmes salta do carro com Drew logo atrás.

—O que meu irmão esta fazendo aqui?-Sherlock questiona olhando para a porta exasperado.

—Então eu que pago?-John questiona ao tirar sua carteira.

—Ele endireitou o batedor.-Jenny empurrou o batedor para o lado.-Sera que ele percebe isso?

John se aproxima e todos entram.

Sherlock abre e passa pela porta interior, então para e revira os olhos com a visão de Mycroft sentado na escada.

—Muito bem Sherlock.-O mesmo começa- Voltou aos velhos hábitos?

—O que você está fazendo aqui? -Seu irmão questiona.

—Eu telefonei para ele.-John confessa.

—Velhos hábitos. Como muito o tio Rudy ,embora, em muitos aspectos,travestismo teria sido um caminho mais sábio para você.

—Você ligou para ele?-Sherlock questionou a John sem olhá-lo.

—É claro que eu liguei.

—É claro que ele ligou.-Mycroft falou.- Agora me poupe algum tempo ,onde nós devemos procurar?

—Nós?-Seu irmão olhou.

—Senhor Holmes?!-A voz de Anderson pode ser ouvida no andar de cima.

Sherlock sentiu vontade de se descabelar:

—Oh,pelo amor de Deus!-Ele passa por Mycroft e sobe as escadas pisando firme.

Uma vez lá em cima,podemos ver algumas pessoas vasculhando as coisas no apartamento sob o comando de Anderson.

— Anderson!-Sherlock chega.

—Sinto muito, Sherlock. É para o seu próprio bem.

—Duvido muito.-Jenny chegou.

—Oh meu Deus.-A mulher que está ao lado de Anderson olha com admiração para os dois.-São eles?Ela parece mais incrível pessoalmente mas pensei que Sherlock fosse mais alto.

O mais novo dos Holmes vai para sua cadeira.

—Alguns membros do seu pequeno fã-clube. Seja educado. Eles são inteiramente confiáveis, e até mesmos dispostos a procurar através desse despejo de resíduos tóxicos que você chamar de apartamento.-Mycroft entra junto com John.- Você é uma celebridade nos dias de hoje, Sherlock. Você não pode estar envolvido com o vício em drogas

—Eu não sou viciado em drogas.

Atenção de John é focada em um grande espaço entre a cadeira de Sherlock e a cozinha:

—Ei, o que aconteceu com a minha cadeira?

—Estava bloqueando minha visão para a cozinha.

—Ah que bom que sentiu minha falta.

—Bem, você não estava. Eu vi uma oportunidade.

—Não, você viu a cozinha.

Mycroft se volta para Anderson:

—O que você encontrou até agora? Claramente nada.

— Não há nada,Mycroft.-Sherlock rebate.

—A porta do seu quarto está fechada. Você não esteve em casa durante toda a noite. Então, por que um homem que nunca conscientemente fechou a porta sem as ordens diretas de sua mãe deu ao trabalho de fazê-lo nesta ocasião?-Assim que o mais velho coloca a mão na maçaneta Sherlock levantou a cabeça e sentou-se adequadamente.

— Ta bom para,pode parar!Ja entendi!

—Jesus, Sherlock .-John suspira.

Mycroft vem lentamente de volta ao longo do corredor:

— Vou ter que telefonar para os nossos pais , é claro, em Oklahoma. Não será a primeira vez que abuso de substâncias causam alvoroços nas aulas de dança.

Suspirando, Sherlock se levanta e anda mais perto de seu irmão:

—Não é o que você pensa. Isto é para um caso.

— Que caso poderia justificar isso?

—Magnussen. Charles Augustus Magnussen.

O sorriso de Mycroft cai e ele volta-se para Anderson e a garota desconhecida- Esse nome que vocês acham que ouviram foi um engano. Se vocês alguma vez mencionarem que ouviram esse nome nesta sala, neste contexto, eu garanto ,em nome do serviço de segurança britânico, que certos materiais podem ser encontrados em seus discos rígidos de computador, resultando em sua prisão imediata.Não falem nada,apenas olhem assustados e retirem-se.-Anderson puxa a garota e ambos se retiram com rapidez.- Espero que eu não terá que ameaçá-lo também. -O Holmes mais velho olha para Watson.

—Bem, eu acho que nós dois nos envergonharíamos disso.-John fala.

Sherlock bufa e segura riso, virando a cabeça para o lado.

—Magnussen não é o seu negócio.-Seu irmão fala.

—Ah, você quer dizer que ele é seu .

—Você pode considerá-lo sob minha proteção.

—Então terrei que passar por cima do governo britânico .-Jenny se mete.

—Não faria isso.-Mycroft olha para ela.

—Esse cara não é assunto de nenhum dos dois, é meu.-Drew confessa.

—O que?-Sherlock olha indignado.

—O maior motivo que me fez vir para cá Holmes,é uma rixa antiga com alguém tão doente quanto você.

—Se algum de vocês for contra Magnussen, então estão indo contra mim. -Mycroft declarou.

Jenny deu de ombros:

—Venha com os tanques e eu virei com os misseis,adeus Mycroft.

—Nisso,eu concordo.-Sherlock vai até a porta da saída e a abre.

Seu irmão suspira e vai para fora, porém,ele se vira para encará-lo:

—Não posso garantir que não teremos uma guerra entre o governo britânico e o americano mas,quanto a você,meu irmão, é imprudente...- Antes que pudesse terminar a frase,Sherlock agarra o seu braço esquerdo logo abaixo do cotovelo e o torce atrás das costas,depois, ele bate seu irmão de cara contra a parede ao lado da porta da cozinha. Mycroft grita de dor .

Sherlock respira rapidamente, sua voz está mais venenosa:

—Meu irmão, não me repreenda quando eu estou chapad...-Porem,Sherlock também dá um grito de dor quando Jenny imita seus movimentos torcendo o braço dele para trás de suas costas.-O que diabos você está fazendo?

—Como nos velhos tempos, agora solte seu irmão.-Ela rosnou.

—Não.-Ele devolveu o rosnado e Jenny apertou ainda mais.-Ai,tá!

—Obrigado.-Mycroft foi solto e Drew jogou o Holmes mais novo para longe.

—Não me agradeça, somos inimigos agora.-Ela se abaixou e pegou o guarda-chuva dele.-Aqui.

—Eu preferia não chegar a isso.-Mycroft segurou o objeto de forma firme chegando a tocar na mão dela.-Por favor...

—Nunca foi escolha sua.-Drew largou o guarda-chuva e fechou a porta.

—Precisava mesmo ter feito isso?-Sherlock esfregou o braço.

—Desculpe.-A morena deu de ombros.

Os dois se olharam por um longo tempo e John decidiu falar:

—Então...Magnussen?

— Que horas são?-Seu amigo perguntou de repente.

—Hum...Cerca de oito.

—Eu estou encontrando-os em três horas. Preciso de um banho.-Holmes vai para na direção do banheiro.

—É um caso, você disse?

—Sim.

—Que tipo de caso?

—Muito grande e perigoso para qualquer pessoa sensata a se envolver.

—Você está tentando me fazer cair fora?

—Deus, não,estou tentando recrutar você. -Ele lhe dá um pequeno sorriso e entra no banheiro.-Ah,e fiquem fora do meu quarto.

A porta do banheiro fecha e John começa a caminhar na direção do quarto de Sherlock.

—O que esta fazendo?-Jenny o seguiu.

Antes que seu amigo pudesse responder,a porta do quarto abre e Janine sai:

—Oh,oi pessoal.-Ela ri de uma forma envergonhada, puxando para baixo a parte inferior da camisa que está vestindo, claramente, não há mais nenhuma roupa em seu corpo.-Como é que vocês estão?

—Bem.-Os dois respondem simultaneamente olhando em descrença.

—Desculpe...Não estou vestida adequadamente.- Ela dirige-se para a cozinha.-Todo mundo já foi?

—Sim, eles já se foram.-John fala roboticamente.

—Deus, olhe para o tempo. Eu vou me atrasar. -Ela vai até a bancada e pega uma cafeteira.-Parecia uma briga. Era o Mike?

—Mike?-Watson piscou.

—É o apelido do Mycroft, e francamente, ele odeia.-Jenny sorri.

—Eles estão sempre brigando,não é?-Janine questiona.

—Sempre.-Drew suspira e puxa uma cadeira.-John,poderia nos servir um pouco de café?E por favor mantenha os olhos no café,ou eu conto para sua esposa.

—Hum,claro.-Watson fez vista grossa.

—Oh,obrigada.-Janine se adianta-E como esta Mary?E a vida de casado?

—Oh, estamos bem.-Ele se vira e caminha para um armário mas Janine aponta em outra direção.

—Oh, é ,o café fica ali agora .-Ela olha em volta-Onde está Sherl?

Jenny segura uma risada como Watson questiona:

—Sherl?Oh bem...Ele esta tomando um banho. Tenho certeza que ele estará aqui em um minuto.

—Até parece.-Janine se dirige a porta do banheiro e entra.-Bom dia,quer um pouco de companhia?-Conforme a porta fecha ouvimos Sherlock rir.

John e Jenny se olham em descrença conforme risadas e sons de água espirrando enchem seus ouvidos.O loiro pega um xícara vazia e coloca na frente da morena,depois se senta esperando a cafeteira fazer seu trabalho.

—John...-Jenny o chama-Entramos em algum universo paralelo?

Pouco depois,a dupla esta sentada na ponta da mesa de café olhando em descrença.

—Olha...-John começa.-Se quer saber,eu acho que fomos afetados pela fumaça daquele barraco.

—Ou lá era um portal para outra realidade.

—Pode ser.

Eis que Sherlock adentra o local, limpo, vestindo calça preta e uma camisa branca :

—Vocês provavelmente devem ter algumas perguntas.

—Uma ou duas.-Jenny admite.

—Naturalmente.

—Você tem uma namorada?

—Sim, eu tenho.

—Ata,só pra confirmar mesmo.-A morena olha para John- Você grita e eu bato palmas?

—Pode ser,me passa a almofada?-John tem um sorriso assustador no rosto.

—Do que estão falando?-Holmes olha confuso.

—Nos de um minuto sim?-A garota pede e entrega a almofada do sofá para o amigo loiro.

Watson suspira e abruptamente afunda a face na almofada abafando um grito histérico enquanto Jenny bate palmas de forma lenta e sem humor. O show durou doze segundos.

—Tudo bem...-John respirou fundo.-Pode continuar a falar Sherlock.

Sherlock suspirou:

—Tudo bem...Magnussen. Magnussen é como um tubarão,é a única maneira que posso descrevê-lo. Você já foi para o tanque de tubarões no Aquário de Londres, John,chegou bem perto do vidro? Aqueles animais de cabeça chata,aqueles olhos mortos. Isso é o que ele é. Eu lidei com assassinos, psicopatas, terroristas, assassinos em série. Nenhum deles pode revirar o meu estômago como Charles Augustus Magnussen faz.

—Ta...Você tem.

—Desculpe,o que?

—Você tem uma namorada.

—O quê? Sim! Sim, eu estou saindo com Janine. Eu pensei que era bastante óbvio.

Jenny queria rir,gargalhar,porque no final das contas,John era o mais chocado dos dois.

—Sim. . Bem ... sim -O doutor limpa a garganta ruidosamente.-Mas eu quero dizer que você, você, você ... está em um relacionamento?

—Sim. Eu estou.

— Você e Janine?

—Mmm, sim. Eu e Janine.

—Sim,eu entendo...Mas ainda sim...-Volta-se para Sherlock-Poderia me explicar?

—Bom estamos nos dando bem,é, bastante firme.

—Leu isso em um livro.

—Todos leram isso em um livro.

—Escutem bem garanhões,comportem-se.-Janine entra.-Oh,Jenny,eu preciso da sua opinião,acha que essa saia me deixa gorda?

Os meninos olharam para Drew que tava com uma cara de ``WTF?´´.

—Não, alias, você não é gorda.-Jenny comentou embora, por alguma razão, ela estava começando a odiar toda essa interação.

—Ah que alívio,é bom ter uma opinião feminina aqui.

—Imagino.-O sorriso de Drew não poderia ser mais falso.

Sherlock percebe o desconforto dela mas ainda sim,sorri feliz para Janine.A mesma se senta em seu colo:

— Sherl, você vai ter que me dizer onde estava ontem à noite.

—Trabalhando.

—Claro. Eu sou a única que sabe realmente o que você gosta, lembra?

—Você não vai sair por ai contando.- Ele gentilmente passa o dedo pela ponta do nariz dela, em seguida, coloca sua mão em seu braço.

—Eu poderia, na verdade.-Ela olha em frente a John- Eu não disse a Mary sobre isso. Eu meio que queria surpreendê-la.

—Sim, você provavelmente vai.-Watson permanece descrente.

—Olha,devíamos jantar todos juntos, em breve,na minha casa, não nesse barraco.

—É,é claro.-Jenny se levanta olhando para a tela do celular.-Eu vou indo.

—O que?-Sherlock pergunta.

—Mas já?-Janine pisca.

—Tenho que buscar algumas pessoas no aeroporto.

—Quem?-Holmes questionou.

—Ah,se eu estou indo contra o governo britânico, obviamente, preciso de ajuda e quem melhor do que minha antiga equipe?-Ela piscou e foi em direção a saída.

—Não entendi, do que ela está falando amor?-Janine olhou para o detetive.

—Oh, nada,coisas do trabalho dela, e por falar em trabalho, você vai se atrasar pro seu.

—Ah,é mesmo.

Sherlock acompanha sua namorada até a porta:

—Me liga depois.

—Talvez eu ligue,a menos que eu encontre alguém mais bonito.

Os dois se beijam e John olha incisivamente para a janela, sua boca aberta em um "Ohhh!".

—Resolva-me um crime, Sherlock Holmes. -Sorrindo, Janine se vira e sai da sala.

Uma vez que ela está fora de vista, o sorriso dele cai e ele fecha a porta:

—Você conhece Magnussen como dono de um jornal, mas ele é muito mais do que isso. Ele usa seu poder e riqueza para obter informações. Quanto mais ele adquire, maior é a sua riqueza e poder.- Ele se senta na mesa de jantar e abre seu laptop.-Eu não estou exagerando quando digo que ele sabe o ponto de pressão crítica sobre cada pessoa em todo o mundo ocidental e, provavelmente, mais além. Ele é o Napoleão da chantagem... -Puxa uma fotografia da casa de Magnussen, junto a um projeto do edifício.-E ele criou uma fortaleza de conhecimento proibido. Se chama…-Vira a tela para John.- Appledore.

—Jantar .

—Desculpe, o que jantar?

—Eu e Mary,vindo para o jantar ... com ... vinho e ... conversas.

Sherlock vira e olha para ele por um momento:

—Sério? Eu apenas lhe disse que o mundo ocidental é comandado dessa casa e você quer falar sobre o jantar ?

—Certo, fale sobre a casa.

Sherlock lança-lhe um olhar, em seguida, volta-se para o seu laptop:

—É o maior armazém de informações importantes e perigosas do mundo …A Biblioteca de Alexandria de segredos e escândalos e nada esta em computador. Ele é inteligente, computadores são hackeados. Está tudo em papel impresso em cofres em baixo da casa. Em quanto estiver lá, a liberdade pessoal de qualquer um que já conheceu é uma fantasia.

Há uma batida na porta da sala, e lá vem a Sra. Hudson :

—Oh,era a campainha. Você não ouviu?

—Esta na geladeira. Não parava de tocar.

—Não é qualquer pessoa Sherlock.- Hudson solta uma respiração ansiosa. Pouco tempo depois, ela desce as escadas e podemos ouvir.-O Sr. Holmes disse que podem ir até lá.

Três homens, claramente, homens de segurança, entram na sala de estar. Sherlock, fica de pé em frente à lareira :

—Oh, vá em frente. -Ele abriu os braços e permite que o revistem.

Depois,um dos homens vai até John retiram de seus bolsos uma faca e a alavanca de carro.

—Eu posso garantir que ele não fara nada.-Holmes se adiantou.- Ele é um médico. Se você sabe quem eu sou, então você sabe quem ele é ,não é, Senhor Magnussen? -Um homem de óculos adentra a sala.-Eu pensei que iamos nos reunir em seu escritório.

Magnussen olha ao redor da sala para um momento:

—Este é o meu escritório. Bem...É agora. -Ele caminha lentamente em direção ao sofá, depois para e se vira para olhar para John informação aparece na frente de seus olhos.

JOHN HAMISH WATSON (Veterano de Afeganistão) -GP

PREFERÊNCIA DE PORNOGRAFIA:

NORMAL

FINANÇAS:

10% DÍVIDA

STATUS:

SEM IMPORTANCIA

PONTO DE PRESSÃO:

HARRY WATSON (irmã) ALCOÓLICA

MARY MORSTAN (esposa)

—Sr. Magnussen, me pediram para interceder com você por Lady Elizabeth Smallwood sobre o assunto das cartas de seu marido.-Sherlock começou,mas Magnussen não parece estar prestando atenção.- Algum tempo atrás você a pressionou quanto a essas cartas . -Magnussen olha para ele, recostando-se no sofá.- Ela gostaria de tê-las de volta.

Magnussen olha para ele em silêncio enquanto ele continua falando, e as informações aparecem na frente de seus olhos:

SHERLOCK HOLMES

DETETIVE CONSULTOR.

PREFERÊNCIA DE PORNOGRAFIA:

NORMAL

FINANÇAS:

DESCONHECIDO

IRMÃO: MYCROFT HOLME M.I.6.

OFICIALMENTE MORTO EM : 2011-2013

PONTOS DE PRESSÃO:

IRENE ADLER

JIM MORIARTY

BARBA-RUIVA

CÃES DE BASKERVILLE

ÓPIO

JOHN WATSON

JENNY DREW(marcar como interessante mais tarde).

Magnussen dá um ronco silencioso em uma espécie de divertimento.

—Foi alguma coisa que eu disse?-Sherlock olha meio indignado.

—Não, não. Eu estava lendo. - Ele ajusta os óculos, a lista vermelha de pontos de pressão de Holmes passa mais rapidamente.-Tem muita coisa..."Barba Ruiva." -Com essa Sherlock pisca e sua boca abre ligeiramente-Desculpe.O que você dizia mesmo?

—Eu … Eu estava tentando explicar que eu fui convidado a agir em nome de ... -Magnussen o interrompe.

—Onde é o banheiro?

—Logo depois da cozinha senhor.-Um de seus homens responde.

—Ok. -Depois dessa Holmes ia falar de novo mas o homem continua a falar com seu segurança.- É como o resto do apartamento?

—Sim senhor.

—Então é melhor não.

—Eu sou aceitável para você como um intermediário?-Claramente, nosso detetive esta irritado.

—Lady Elizabeth Smallwood. Eu gosto dela.

—Senhor Magnussen, eu sou aceitável como intermediário?

—É uma inglesa com coragem.-Ele levanta empurrando a mesa de café, em seguida, e fica de frente para a dupla.- A melhor coisa sobre os ingleses … é que são todos muito domesticados. Todos de pé ao redor, pedindo desculpas … -Se dirige a lareira.- Mantendo suas cabecinhas baixas. Pode fazer o que quiser,eles não vão impedi-lo. -E começa a urinar na mesma.-Uma nação de herbívoros.Eu tenho interesse em todo o mundo, mas, er, tudo começa pela Inglaterra.Se der certo aqui...-Fecha suas calças.-Tentarei em um pais de verdade.

—Eu não sei se estou de acordo.-Jenny invade o local com a arma apontada diretamente para o `` convidado´´.

Um dos seguranças estava pronto para revidar mas seu chefe o parou:

— Ah Jennette Drewmound!Ou devo chamá-la de Jenny Drew? Finalmente nos encontramos depois de tantos anos. Sentiu minha falta?

—Sim,ninguém seria um melhor alvo para balas do que você.-A morena rosna.

—Oh,mas isto seria injusto,me pegou com as calças arreadas.-Ele olha para ela tentando checar suas informações.

JEANNETTE DREMOUND

AGENTE ESPECIAL AMERICANA

PREFERENCIA DE PORNOGRAFIA:

ATUALMENTE NENHUMA.

PONTOS DE PRESSÃO:

SHERLOCK HOLMES ???

—Não perca seu tempo.-Drew sabia exatamente o que ele estava fazendo.

—Oh bem,de qualquer forma...-Magnussem se volta para Sherlock.- Diga a Lady Elizabeth que eu poderia precisar dessas cartas ,por isso estou mantendo-as.-Mostra o envelope que estava escondido no paletó- Adeus.-Se dirige a saída.

A contragosto, Jenny o permite passar. Um dos seguranças olha para ela e da um riso esnobe...Grande erro. Magnusse, suspira assim que a mulher nocauteia seu segurança pela nuca.

—Ele é novo?-A morena pergunta.

—Sim,sim,lamento por isso.-Charles faz sinal para os outros carregarem o homem desacordado.-Adeus querida.

—Eu vou pegar você.-Ela apontou a arma para ele novamente.

Charles sorri de lado e pisca:

—Não se eu te pegar antes.

E assim o inimigo deixa o 221.

—Jesus.-John suspira furiosamente.

—Você notou a única coisa extraordinária que ele fez? -Sherlock questiona ao amigo.

—É teve um momento que ficou marcado na minha cabeça.

—Exatamente, quando ele nos mostrou as cartas.-Holmes anda pela sala, ainda sorrindo, enquanto John fecha os olhos em descrença. - Então, ele as trouxe para Londres ,não importa o que ele diga,esta pronto para fazer um acordo mas Magnussen só fara um negócio, uma vez que ele está estabelecer a fraqueza da pessoa, ou o “ponto de pressão”, como ele chama. Então, é evidente que ele acredita que sou um viciado em drogas e nenhuma ameaça séria.-Ele olha para Jenny.- Já você eu não tenho tanta certeza.

—Deixou mesmo aquele cretino escapar?-Um homem de cabelo escuro reto e liso, olhos azuis penetrantes, pele clara, com alguns muculos perfeitamente perceptíveis apesar do terno e visivelmente alto, adentra a sala.

—Este não é o campo de batalha adequado e mesmo que o pegasse, não conseguiríamos os documentos.-Jenny cruza os braços.

—E você é?-Sherlock pisca,ele esta recebendo muitas visitas desagradáveis hoje.

—Damon Smith. -O rapaz se apresentou.

—Ele é um dos meus parceiros mais antigos.-Drew falou.-Total confiança.

—Hum...-Sherlock volta a linha de raciocínio.-Magnussen esta na cidade hoje a noite. As cartas estarão em segurança em um cofre no seu escritório em Londres, enquanto ele está fora para jantar com o grupo de marketing da Grã-Bretanha das sete até a dez

—Como sabe a agenda dele?-Watson questiona.

—Eu sei.Te vejo mais tarde,tenho que fazer compras.

—O que tem mais tarde?

—Eu vou te mandar as instruções.

—Oh sim, eu aviso se estiver disponível.

— Você esta eu já chequei.

O loiro olha para Jenny e ela dá de ombros.

—Ah...-A cena muda e vemos Sherlock saindo de casa com seus amigos logo atrás.- Não traga uma arma.

—Por que eu traria uma arma? -John questiona.

—Ou uma faca, ou uma alavanca de pneus. Provavelmente seria melhor não fazer qualquer torções de braço, mas vamos ver como a noite vai. -O moreno para assim que avista um hyundai elantra azul estacionado bem perto do 221.-E isso?

—Ual.-John esta de queixo caído.

Damon sorri e destrava o carro surpreendendo-os.

—Liguem não,ele gosta de chama a atenção.-Drew sorri.-Vejo vocês mais tarde?-Ela entra no banco do carona e Smith da a partida.

Conforme o carro se fasta, Sherlock suspira:

—Super espião americano e também é um magnata, um dos altamente ricos...Ela tem umas amizades interessantes e detestáveis.-Ele rosna e chama um táxi.

Mais tarde, John anda na direção de um edifício que abriga CAM Global News.

—Hey Johh.-Sua amiga aparece.

—Jenny.-Ele devolve.

Os dois entram e começam a olhar em volta em busca de algum sinal de Sherlock Holmes.

—O escritório de Magnussen é no ultimo andar, logo abaixo seu apartamento pessoal.-O mesmo aparece do lado do loiro.- Mas há quatorze níveis de segurança entre nós e dois dos quais são ilegais neste país. Quer saber como nós vamos invadir?

—É isso o que vamos fazer? -John olha em descrença.

—É claro vamos fazer isso.-Jenny sorri.

Mais tarde, o trio, agora carregando seus copos de café , caminham para uma escada rolante no edifício.

—O elevador privado de Magnussen. Ele vai direto para seu apartamento e escritório. Só ele usa.Só o seu cartão-chave chama o elevador. Qualquer outra pessoa que tentar ativa a segurança.

—E suponho que você tenha um?-Drew questionou.

Holmes puxa o cartão:

—É um do tipo padrão, só nos leva até a cantina. Peguei ele ontem. Aqui vamos nós, então, se eu fosse usar este cartão no elevador agora, o que acontece?

—Er, os alarmes disparariam e você seria levado pela segurança até uma sala e apanharia.-John responde.

—Precisa de tantos detalhes?

—É um passa tempo.

—Mas se eu pressionar o cartão-chave contra um telefone celular por tempo suficiente, ele corrompe a faixa magnética . O cartão para de funcionar. O que acontece se eu usar o cartão agora?

—O cartão não funcionaria, mas na verdade, não leria como errado e sim como danificado.-Jenny responde.

—Então como eles sabem que não é Magnussen? Será que corriam o risco de abordá-lo?

—Provavelmente não, mas tem uma câmera na altura dos olhos a direita da porta. Uma imagem ao vivo do usuário do cartão aparecia para o pessoal no escritório do Manuseassem.

—Nessa hora,é quase certo que será a assistente pessoal dele.

—Como é que isso nos ajuda?-John questionou.

—Erro humano, eu fiz compras.-O detetive caminha pelo corredor até o elevador, John olha ao redor antes de segui-lo. Sherlock atinge as portas do elevador e levanta o seu cartão para o leitor.- Aqui vamos nós.

—Você sabe que não parece exatamente Magnussen,não é?-Seu amigo questiona.

—O que, neste caso, é uma vantagem considerável .

No escritório no topo do edifício, o computador emite um sinal sonoro e mostra a sua mensagem para a mulher na sala. Ela pressiona uma tecla no teclado e imagem ao vivo de Sherlock sorrindo aparece. A mulher dá a volta para ter uma visão melhor e vemos que é Janine.

—Sherlock, seu maluco, o que está fazendo?-A mesma pergunta.

Sherlock sorri mais amplamente na câmara e John olha surpreso:

—Espera,essa não é a …-Ele ia se aproximar mas Jenny o detêm dizendo que não com a cabeça.

—Oi, Janine. Vamos lá,me deixe entrar.-Sherlock fala.

—Eu não posso! Você sabe que não posso. Não seja bobo.

—Não me faça fazer isso aqui. Não ... -Ele faz uma pausa e vira a cabeça para olhar para uma mulher que passa por ali, em seguida, uma vez que ela se foi, ele se vira para a câmera- ... na frente de todos.

— Fazer o que na frente de todos?

Sherlock baixa os olhos e sopra um grande fôlego, em seguida, ergue uma pequena e escura caixa vermelha ,já aberta, até a câmera para mostrar o grande anel de noivado de diamante. Janine suspira e endireita-se, batendo a mão na boca.

John olha para o anel totalmente descrente,depois olha para Jenny e ela dá de ombros em quanto bebe seu café com olhos arregalados.

Janine sorri em quanto Sherlock mantêm os olhos de filhote de cachorro. A porta do elevador se abre e a câmera é desligada. Fechando a caixa do anel,o moreno se dirige ao elevador :

—Você vê? Enquanto há pessoas, há sempre um ponto fraco. Erro humano.

—Essa foi a Janine?-John questiona com a boca aberta.

—Sim, é claro que era Janine. Ela é a assistente pessoal de Magnussen. Esse é o ponto.

—Você acabou de ficar noivo para invadir um escritório?

—Sim. Golpe de sorte, conhecê-la em seu casamento. Você pode ficar com um pouco do crédito.

—Jesus. Sherlock, ela te ama .

—Sim. Como eu disse, erro humano. -As portas se fecham e o elevador começa a subir.

—O que você vai fazer?

—Bem, na verdade não vou casar com ela. Há um limite até onde posso ir.

—Então o que você vai dizer a ela?

—Que nosso relacionamento foi uma mentira para invadir o escritório do chefe dela. Imagino que ela vai querer parar de me ver.

—Vai ter sorte se não tomar um tiro.-Jenny comenta dando um olhar de reprovação.

—Bem colocado.-John concorda.

Sherlock olha para eles confuso. O elevador para no andar 32. Sherlock liga seu sorriso humano e sai procurando por sua nova noiva. Vendo que não há sinal dela, ele para.

— Então, onde ela foi?-Watson questiona.

—É um pouco rude. Eu acabei de propor a ela.

Jenny bate a mão contra a testa.

John anda pela sala e vê Janine deitada no chão:

—Pessoal...

—Será que ela desmaiou? Elas realmente fazem isso?- Holmes questiona.

—Não,foi um golpe na cabeça. Janine?-O loiro chama e ela dá um gemido baixo.

Jenny caminha para a frente e vê um segurança caído:

—Ex presidiário, supremacia branca, pela tatuagem, então quem se importa?

—Cuide de Janine.-Sherlock fala para John.

Sherlock olha ao redor da sala novamente, em seguida, vai para a mesa de vidro nas proximidades. Ele se abaixa, passando sua mão sobre a parte superior dela e indo para o assento:

—Temperatura de 35 graus.

John olha para cima como se ele teve um pensamento,se levanta e caminha até onde seus amigos estão:

—Hey. Eles ainda devem estar aqui.-Susurra.

—Magnussen deve estar aqui. Sua cadeira ainda esta quente. Ele devia estar no jantar, mas ele ainda está no edifício. -O moreno olha em volta e, em seguida, levanta os olhos para cima.- No andar de cima.

—Devemos chamar a polícia?

—Durante nossa invasão?-Jenny questiona.-Não é muito inteligente.

—Não, espere, Shh!-Holmes fecha os olhos e respira profundamente.

—Perfume,e não é da sua noiva, Claire-de-la-lune. -Drew fala sendo mais rápida e então,ela ouve um barulho no andar de cima .-John,cuide da Janine.

Sherlock vai na frente,sobe as escadarias e uma vez la em cima, ele ouve os apelos de Charles:

—Não,por favor,o que...o que o seu marido vai pensar? Ele … o seu marido encantador, honrado-Sherlock e Jenny olham pela fresta na porta, dentro da sala, Magnussen esta de joelhos com as suas mãos atrás da cabeça.-Então inglesa, o que ele diria a você agora?

Em pé na frente dele, alguém vestido de preto e usando luvas pretas puxa a pistola e engatilha a arma antes de apontar para ele novamente.

Jenny suspira assim que Sherlock lentamente empurra a porta aberta:

—Se você estiver indo para cometer assassinato, você pode considerar a ideia de mudar seu perfume Lady Smallwood.

Jenny pisca:

—An...Sherlock,eu acho não é Lady Smallwood. -Ela comenta vendo rapidamente o reflexo de um rosto no óculos de Magnussen .

Ele olha para ela e depois volta-se para a figura de preto. A mesma se vira apontando a pistola para ele e podemos ver o rosto de Mary Elizabeth Watson.

—Eu devia saber que você é muita esperta.-A mesma sorri para Jenny sem humor.

Sherlock esta surpreso, surpreso de mais, todas as deduções que ele fez sobre ela se transformam em uma única palavra ``mentirosa´´.

—John está com vocês?-A loira pergunta.

—Lá em baixo. Checando Janine.-Jenny cruza os braços.

—Então, o que você vai fazer agora? Nos matar?-Charles questiona.

Mantendo a arma apontada na frente dela, Mary sorri sem humor por cima do ombro em direção a ele antes de virar o olhar para Sherlock.

— Mary...-Ele começa-O que quer que ele tenha feito, deixe-me ajudar.

—Oh, Sherlock, se você der mais um passo eu juro que vou matá-lo.

—Não, Sra Watson.-O tom de voz dele se torna gentil.- Você não vai.

Assim que ele dá um passo Jenny morde o lábio de forma reprovadora e Mary atira.

—Eu sinto muito.-Mary admite.

O alarme soa e ela aponta a arma para Charles,obviamente,ele aproveitou a oportunidade.

—Mary.-Jenny pega Sherlock assim que ele começa a cair para trás.- Não tem tempo, vai.

—Mas...

—Eu sei como é perder uma chance de ouro, mas John logo estará aqui, fora os outros.

Mary engole a seco e acena. Em quanto ela se vai,Magnussen suspira de alívio.

—Eu ainda estou aqui, e eu ainda tenho uma arma, então, chame uma ambulância agora!-A morena esbravejou em quanto tentava estocar o sangue de Holmes.-Sherlock?-Ela olha para ele, seu tempo correndo.

—Ah meu Deus.-John chega.

Charles pega o celular e a contragosto, liga pra um hospital.

Em quanto isso, na mente de Sherlock,estamos em uma grande sala branca e Molly aparece dando a volta nele:

—Não é como é nos filmes. Não há um grande jorro de sangue. O impacto não é em uma área ampla,é muito bem focado-Ela caminha até um corpo deitado em uma mesa no meio da sala. -Por isso há pouca ou nenhuma transferência de energia. -Ela puxa o lençol que cobria o corpo e vemos que é o corpo de Sherlock que está deitado sob o lençol- Você fica firme em quanto a bala atravessa ... -Podemos ver o buraco de bala no abaixo do peito -Você quase certamente vai morrer, por isso temos de nos concentrar. - Ela lhe dá um tapa forte no rosto e ele respira.-Eu disse ... Foco -Outro tapa. Agora,Sherlock esta de pé, vestido em seu casaco e olhando para seu próprio corpo morto em cima daquela mesa de metal.-Tudo bem ,é bom ter um Palácio Mental, mas você tem apenas três segundos de consciência para usá-lo. Então, vamos lá ,o que vai matá-lo?

Sherlock olha para seu corpo morto por um momento e, em seguida, levanta a cabeça novamente:

—A perda de sangue.

—Exatamente. Então, é tem que decidir um coisa,para frente ou para trás. Precisamos decidir pra que lado vai cair.

Anderson se aproxima:

—Um buraco, ou dois?

—O que disse?-Holmes olha confuso.

—A bala está dentro de você ou tem um ferimento de saída?-Molly questiona.-Vai depender da arma.

Sherlock volta sua cabeça para a esquerda e agora ele pode ver diagramas de muitas pistolas:

—Acho que é essa, ou essa.

—Oh, pelo amor de Deus, Sherlock.-A voz de seu irmão faz Sherlock virar a cabeça para a direita -Não importa a arma. Não seja estúpido. Você sempre foi tão estúpido

Sherlock caminha em direção à ele, mas agora ele é um jovem com cerca de onze anos de idade vestindo calças escuras e uma camisa com um casaco de lã verde-escuro abotoado sobre ela:

—Eu não sou estúpido.

— Você é um menino muito estúpido.

—Hey.-Jenny aparece e puxa o pequeno para um abraço reconfortante,o mesmo se agarra na cintura dela.-Ele não é estupido.

Mycroft revira os olhos:

—Mamãe e papai estão decepcionados.

—Cale a boca.-Ela se abaixa e segura o rostinho da criança.-Não ou ouça querido,mas saiba que a arma não importa.

—Por que não?

—Você viu toda a sala quando você entrou?-Seu irmão se meteu.-O que estava atrás de você quando foi assassinado?

—Eu não fui ainda.-O menino rosnou.

—Saldo de probabilidade, irmão mais novo.

—Mycroft!-Jenny grita abraçando o pequeno Sherlock ainda mais apertado.-Deixa eu te mostrar uma coisa.-Ela o vira e logo vemos que o detetive esta de volta a sua velha forma.-Há um espelho atrás de você.-A morena aponta pro mesmo.-Se a bala tivesse atravessado, o que você ouviria?

—O som dele se quebrando.-Sherlock raciocina.

—Por tanto?

—A bala ainda está dentro de mim.

—Então temos que derruba-lo de costas.-Anderson fala.

—Eu concordo.-Molly aparece na frente do moreno.-A bala está bloqueando a maior parte do fluxo sanguíneo. Mas qualquer pressão ou impacto sobre o ferimento de entrada poderia desalojá-lo.

—Caindo de costas,a gravidade funciona para nós.-Jenny sorriu.-Não se preocupe, eu te pego.

—Caia agora!-Molly ordenou.

Sherlock fecha os olhos e seu corpo começa a cair lentamente. Antes que ele bata no chão, Sherlock esta de volta na luminosa sala do necrotério branco e o alarme está soando.

—Que diabos é isso? O que está acontecendo? -O mesmo pergunta irritado.

—Esta entrando em choque. É a próxima coisa que vai matá-lo . -Molly fala aparecendo na sua frente.

—E o que eu faço?

—Não entre em choque, obviamente.-Seu irmão aparece no lugar de Molly.-Deve ter algo neste Palácio Mental ridículo que pode acalmá-lo. Encontre -o. O Vento Leste está vindo, Sherlock. Ele esta vindo te buscar.

A cena muda e vemos Holmes correr pelo corredor de seu Palácio Mental,ele abre uma porta e lá esta um setter irlandês.

—Olá, Barba Ruiva. Aqui, rapaz. Vem! -O moreno começa a chamar o cachorro. O mesmo vem em sua direção e o lambe.-Oh,olá garoto,estão me colocando para morrer também,não é engraçado?-Ele cai para trás mais uma vez em câmera lenta.

—Este foi o choque, você vai sentir dor. -A voz Molly ressoa.

Sherlock convulsiona no chão, os olhos arregalados e os dentes cerrados.Molly olha para ele, o rosto sério:

— Há um buraco em você. Hemorragia interna. Você tem de controlar a dor.

Agora vemos Holmes descendo uma enorme escadaria até que ele chega em uma sala circular,cerca de 20 pés de diâmetro. O piso é de concreto simples e as paredes são fortemente acolchoadas com um material marrom sujo. No lado oposto para a porta, um homem agachado no chão, encostado na parede, com a cabeça abaixada.

—Controle!Controle.-Sherlock fala para si mesmo.- Você.-Ele se dirige ao outro homem na sala,este está vestindo uma camisa de força branca suja e que tem uma grande coleira de metal em volta do pescoço com uma corrente pesada presa a ele .- Você nunca sentiu dor, não é? Por que você nunca sente dor ?

—Você sempre sente, Sherlock. -Jim Moriarty vira a cabeça e avança, porem é impedido pelas correntes.-Mas você não precisa ater medo.-Grita de forma maníaca e Sherlock começa a cair de dor.- Dor, magoa,perda. Morte . É tudo é bom.

Então, o detetive sente uma mão pousar em seu peito:

—Ah,céus,é serio isso?-A dor diminui aos poucos e ele pode ver claramente Jenny Drew sorrindo para ele.-Shhh.Esta tudo bem Sherlock. Você não vai morrer.

—Jenny?-Ele pergunta agarrando a mão dela.-Jenny...Você...

—Seu palácio não tem tantas coisas reconfortantes não é,Holmes?-Ela ri e um grande flash branco aparece.

É um novo dia...

Mary rompe as portas do hospital, vestindo suas roupas normais. Ela corre até um lance de escadas para onde seu marido a está esperando no corredor.

—Mary.-O mesmo caminha para ela.

—Oi?

—Ele acabou de abrir os olhos, ele sobreviveu.-Sua voz cheia de alívio

—Sério?

—Oh, você , Sra Watson ... -Aponta para ela, tentando parecer severo-Você está em apuros.

—Por que?

—A primeira palavra quando ele acordou, "Mary".

Ela ri e ele se junta com sua risada. Eles se abraçam com força.

Dentro do quarto, Sherlock abre os olhos e levanta a cabeça do travesseiro com um suspiro cansado. Na frente dele alguém está segurando a primeira página de um jornal. A manchete do Daily Express “Garanhão Holmes” em seguida passa pro próximo jornal,"7 vezes por noite na Baker Street ".

—Vou comprar um chalé.-A pessoa abaixa os jornais e vemos que é Janine.-Eu ganhei um monte de dinheiro com você, senhor. Nada como uma vingança com lucros.

—Você não deu essas histórias para Magnussen, não é?

—Não,para um rival dele,paga melhor...Sherlock Holmes, você é um maior, insensível,bastardo, manipulador e desgraçado.

—E você é uma gananciosa, inoportunista,faminta por publicidade e fã de tabloide.

—Então, nós estamos bem?

—Sim, é claro. -Ele sorri.

—Aw que gracinha.-Jenny entra.-Já se reconciliaram?

—Até parece.-Janine sorriu falsamente.

—Hum rum, ta sei, ah,aproposito, vou fingir que você não andou brincado com os botoes de morfina.

—Ah,é por isso que dói tanto?-Sherlock perguntou.

—E Holmes...-A morena foi até o painel de morfina para ajustar o que Janine fez.

—É Sherlock.-O outro rebateu.

—Que seja,pare de comer tanta porcaria. Você é pesado.

—Então você me segurou mesmo?

—Hum?

—Oh nada.-Ele sorriu, um genuíno sorriso e Janine percebeu.

—Bom,eu já vou indo.-Drew passou a mão no cabelo dele.-Tenta não levar outro tiro.Tchau Janine.

Os olhos azuis do moreno a acompanharam até que Jenny sumiu de vista.

—É,talvez não seja um completo insensível, eu devia ter percebido antes.-Janine suspirou com inveja.

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—Do que está falando?-O outro questionou confuso.

—É sério?-Vendo que realmente era,ela continuou.-Para alguém que é um gênio das deduções, você não consegue deduzir seus próprios sentimentos em relação a Jenny, não é?

—Meus sentimentos em relação a ela?

—Sherlock, deixe-me colocar em termos bem compreensíveis, você, Sherlock Holmes, esta apaixonado, sabe, no amor, com a garota que acabou de sair. Você está apaixonado por Jenny Drew.-A boca dele se abriu,mas logo fechou-a.A realização parecia ter vindo junto com negação e a outra suspirou.-Bom,eu vou indo. Adeus Sherlock Holmes e vê se não estraga essa.

A noite, John está levando Greg Lestrade pelas escadas do hospital.

—Não sei o que você vai conseguir tirar dele. Ele está drogado, então esta falando baboseiras.Oh, eles não vão deixar você usar o celular aqui.

—Não, eu não vou usar o celular. Eu só quero gravar um vídeo.

John abre a porta do quarto de Sherlock e vê cama vazia. John olha em volta da sala, e seu rosto se enche de choque quando ele percebe que a janela está aberta:

— Oh, Jesus.

Um pouco mais tarde ,ele esta falando com Mary no telefone:

—Pra onde ele iria?-A mesma pergunta.

—Oh, sabe se lá. Tente encontrar Sherlock, em Londres.-Ele desliga.

John e Greg estão no seu caminho para fora do hospital.

—Ele tem três esconderijos conhecidos...-Greg esta ao telefone- s Parliament Hill, Camden Lock e Dagmar Tribunal

—Cinco esconderijos conhecidos.-Mycroft está sentado em sua mesa em seu escritório olhando para um mapa de satélite em seu computador. -Há um estufa em Kew Gardens e o túmulo em Hampstead Cemetery -Ele olha para Greg e com a mão o manda sair.

—Apenas o quarto de hóspedes ao lado do meu quarto. Nós concordamos que ele precisa de espaço.-Molly fala em uma cafeteria.

— Atrás do relógio do Big Ben -Sra. Duson fala.

Nós estamos agora em 221. John está sentado na escada com um caderno e caneta na mão:

—Eu acho que ele provavelmente estava brincando.

—Não.Eu não penso assim!

A cena muda dando foco a face de Anderson:

—Leinster Gardens. Esse é o seu número um dele,é muito,muito secreto.

Mary olha para ele e acena,contudo,a mulher ao lado de Anderson decide opinar:

—Ele só sabe porque ele o perseguiu uma noite.

—Eu o segui.-O homem rebate.

—É,é isso.

221B,na cozinha...

—Ele sabe quem atirou nele.-John fala para Greg e a Sra. Hudson.- A posição da ferida indica que ele estava de frente para quem quer que fosse.

—Então por que ele não nos diz?-Lestrade questiona.

—Porque ele pode estar rastreando o atirador sozinho ou está o protegendo.

—Protegendo o atirador? Por quê?

—Eu não sei,ele é Sherlock.Quem ele se incomodaria de proteger?

—Bom,me liga se ouvir alguma coisa,não me deixa esperando,me liga tá?

—Ta,ta claro.

—Então boa noite.-Lestrade vai na direção da porta.

—Tchau.-Sra. Hudson o acompanha até a porta e depois se vira para Watson.-John,precisa de um pouco de chá.

—Sra. Hudson …-Ele limpa a garganta-Por que Sherlock pensa que uu voltarei a morar aqui?

—Oh sim. Ele colocou sua cadeira de volta, não foi?

—Huh. -O outro senta na mesma pensativo.

—Isso é bom!Parece muito melhor.

O olhar de John cai na pequena mesa à direita da sua cadeira .Há dois livros sobre ela e um frasco de vidro ornamentado, em forma de lua crescente, ele franze a testa para o objeto.

—John, o que está errado? Diga-me. -A mais velha pede mas não obtem resposta. O olhar de John está agora fixado na garrafa. Um telefone começa a zumbir repetidamente-É o seu telefone?-Ela anda pela sala para pegar o aparelho da mesa de jantar -É Sherlock, John. É Sherlock!

Mas John não pode tirar os olhos da garrafa, e agora vemos que é um frasco de perfume. O nome do perfume é Claire-de-la-Lune. A forma lua crescente do frasco de perfume se dissolve em uma visão da real lua no céu noturno. Mary está andando por uma estrada em direção a Leinster Gardens. É uma área de aparência cara, edifícios com uma longa varanda de quatro andares brancas de gesso. Uma pessoa sem-teto está sentado com um capuz puxado sobre a cabeça e um pote de plástico a sua frente.

—Um moeda,querida?-Ele pede para a Sra.Watson.

—Não.

—Oh, vamos lá, amor. Não seja como todo o resto.-Suspirando,Mary joga um trocado dentro do pote e ele agarra o pulso dela e mostra sua verdadeira face, Bill Wiggins.

—Uma regra ,nunca procure Sherlock Holmes …-Ele coloca um telefone e um fone de ouvido em sua mão.-Ele encontra -lo.

—Você está trabalhando para Sherlock agora?

—Me mantêm fora das ruas, né?

—Bem ... . não. -Ela dá de ombros e o telefone em suas mãos começa a tocar. Como ela coloca o fone no ouvido, Bill vira e vai embora e ela atende o telefone-Onde você está?

—Você não pode me ver?-A voz de Sherlock sai do outro lado da linha.

—Bem, o que estou procurando?

—A mentira,a mentira de Leinster Gardens , escondida em plena vista. Quase ninguém percebe. As pessoas vivem aqui há anos e nunca vê-lo, mas se você é quem eu acho que você é, vai levar menos de um minuto... As casas, Mary. Olhe para as casas.

—Como você sabia que eu viria aqui?

—Sabia que você falaria com pessoas que ninguém mais falaria.

—An...Pensei que estivesse sendo esperta.

—Você sempre é espera, Mary. Eu estava contando com isso. Eu plantei as informações para você encontrar.

—Ohh...-Ela para e se vira para as duas casas que lhe chamou a atenção. Embora não haja nenhuma luz,ao contrário das outras, as casas são semelhante ao resto .

—Trinta segundos.

— O que estou vendo?

—Sem maçanetas nas portas, nenhuma caixa de correio,janelas pintadas. Vinte e três e vinte e quatro Leinster Gardens ... As casas vazias.Foram demolidas anos atrás para abir espaço para o metro de Londres.Só ficou a parte da frente das casas,é uma fachada. Te lembra alguém Mary? Uma fachada. - Nesse momento, uma imagem é projetada na frente das duas casas,uma fotografia dela. A imagem, obviamente, feita no dia do casamento. Mary vira e olha atrás tentando ver de onde a imagem está sendo projetada .-Desculpa. Eu nunca poderia resistir a um toque de drama. Pode entrar,mas é meio apertado.

—Você é dono deste lugar?

—Mmm. Ganhei em um jogo de cartas com a canibal Clarence House. Quase me custou meus rins, mas felizmente eu tinha um ... straight flush. Boa jogadora,aquela mulher.

Mary empurra a porta e olha para dentro. Tudo o que resta da casa é um corredor longo e estreito. Ela olha para trás atrás dela por um momento. e depois concentra-se no corredor. Ele é pouco iluminado e no fundo podemos ver a sombra de alguém.

— O que você quer, Sherlock?-A loira pergunta.

—Mary Morstan nasceu morta em outubro de 1972. Seu túmulo está em Chiswick onde há cinco anos você adquiriu o seu nome,data de nascimento e, posteriormente, a sua identidade. É por isso que você não tem "amigos" antes dessa data.

Flashback on.

Sherlock Holmes esta olhando para os planos do casamento de John.

—Tem que trabalhar na sua metade da igreja, Mary. Esta meio vazia.

— Ah, é que eu sou órfã. Amigos,isso é tudo que eu tenho.

Flashback off.

—É uma técnica bastante antiga, conhecida pelos tipos de pessoas que podem reconhecer um código a primeira vista …

Flashback on

Quando John foi sequestrado.

Mary esta mostrando a Jenny e Sherlock a mensagem de texto que recebeu:

— No começo eu pensei que era apenas uma coisa da Bíblia, você sabe, spam, mas não é. É um código.

Flashback off.

—Tem uma memória extraordinária...

Flashback on.

O local do casamento...

—Como você pode não se lembrar do quarto? Você se lembra de tudo.-John pergunta.

—Eu tenho que apagar algo! -Sherlock rebate.

De repente, Mary sobe as escadas passando entre eles:

—207.

Flashback off.

Mary para na metade do caminho ao longo do corredor:

—Você foi muito lento.

—Quão boa de mira, você é?

—O quão disposto a descobrir, você esta?-Ela puxa a pistola.

—Se eu morrer aqui, meu corpo será encontrado em um edifício com o seu rosto projetado na frente dele. Mesmo Scotland Yard poderia chegar a algum lugar com isso. Eu quero saber o quão você é boa.Vá em frente . Mostre-me. A mulher do médico deve estar um pouco entediada. (

Mary suspira e tira da bolsa uma moeda,Joga a mesma pro alto e atira acertando-a. Atrás dela, uma sombra aparece na parede como alguém entra pela porta da frente aberta. Sherlock abaixa seu telefone e o desliga enquanto ele caminha em sua direção:

—Posso ver?

Mary abaixa a cabeça e se vira para Sherlock, rindo em silêncio:

—É um manequim. -Tira o fone do ouvido.-Eu suponho que era um truque bastante óbvio. -E chuta a moeda para ele.

Holmes pega o objeto:

—E ainda, a uma distância de seis pés, você não conseguiu fazer um tiro mortal. -Segura a moeda para cima para mostrar o buraco através dele. - O suficiente para me internar; não o suficiente para me matar. Isso não foi um erro. -Ele sorri ligeiramente.-Foi precisão. Eu aceito o caso.

—Que caso?

—O seu.Antes de mais nada,por que não veio me procurar?

—Porque John não pode nunca saber que eu menti para ele. Iria quebrá-lo e eu poderia perdê-lo para sempre e, Sherlock, eu nunca vou deixar isso acontecer

—Acredite quando eu digo que sentimos muito.-Jenny entra e Holmes fica perto dela, encarando-a.-Mas não era um truque tão obvio.-Ela acende as luzes.

Atrás Mary,no final do corredor, há um leve movimento. Mesmo que ela não tenha visto isso, seu rosto se enche de pavor, como se já percebeu a verdade. Baixando os olhos e deixando escapar um suspiro, se vira para ver seu marido sentado em uma cadeira de rodas, olhando para ela sem expressão, vestindo uma jaqueta preta com a gola levantada.

—Conversem,resolvam e sejam rápidos.-Sherlock fala suavemente e volta a olhar para Drew que,parece não perceber.

—Baker Street,agora.-Jenny manda e começa a se retirar. O moreno a segue.

221B...

Mais tarde, John abre a porta da sala de estar, suspirando baixinho. Sua esposa o segue,mas lentamente. E os outros dois detetives vem logo atrás.

—John.-A Sra.Hudson está no apartamento.-Mary,Jenny e ...Oh Deus,Sherlock, você parece terrível.

—Traga um pouco da morfina de sua cozinha. A minha já acabou.-O mesmo pede.

—Eu não tenho morfina.

—Então pra que exatamente você serv...-Antes que ele pudesse terminar,Jenny colocou a mão em sua boca.

—Acalme-se,eu tenho uma dose pequena comigo.-Ela retirou a seringa.-Quando me ligou...-Retirou a mão da boca dele começou a trabalhar.-Pensei que poderia precisar,mas em todo caso, Sra.Hudson, chame os paramédicos e não volte aqui tão cedo,os Watson estão prestes a ter uma discussão.-Cuidadosamente,a morena empurra o casaco de Holmes enfia a agulha em seu braço.-Fugir do hospital,muito inteligente Holmes.-Sarcasmo.

—Obrigado.-O outro geme ao sentir a agulha sendo retirada.

—Não foi um elogio.Melhor?

—Um pouco… Agora, continuemos.

Hudson deixa-os conforme o combinado.

—Eu tenho uma pergunta.-John começa.-Todos os que eu conheço são psicopatas?

—Sim.-Sherlock responde.

—Cala a boca!-John rebate furiosamente para o amigo.-E fique fora disso, porque este é não engraçado.Não desta vez.

—Eu não disse que era.-Sherlock rebate.

John vira a cabeça para olhar para sua esposa:

—Você...-Sua voz e seu rosto estão cheios de raiva -O que eu fiz ...Toda a minha vida ... para te merecer?

—Tudo.-Sherlock se mete.

—Sherlock, eu já lhe disse para calar-se ou então não vai mais precisar de se preocupar com morfina.

— Você era um médico que foi para a guerra. Você é um homem que não podia ficar nos subúrbios há mais de um mês sem entrar em uma casa de crack e bater em viciados. Seus dois melhores amigos são um sociopatas ,um deles resolve crimes como uma alternativa para não ficar chapado. Esse sou eu,oi.Até a senhoria administrava um cartel de drogas.

—O que ele esta tentando dizer...-Jenny se meteu- É que você é viciado em um certo estilo de vida. Você é absurdamente atraído por situações e pessoas perigosas. Então é realmente uma surpresa que a mulher por quem você se apaixonou siga este padrão?

Watson esta se segurando para não chorar:

—Mas ela não deveria ser assim. Por que ela é assim?

—Porque você a escolheu.-Sherlock responde.

—Por que tudo é ... sempre ... MINHA CULPA ! -John, furiosamente, chuta a mesinha ao lado da cadeira de Sherlock. Mesmo Sherlock salta um pouco.

—John me escute,o que ela é?-Holmes pergunta.

—Minhas esposa mentirosa?

—Não. O que ela é?

—A mulher que está carregando meu filho que mentiu para mim desde o dia em que a conheci.

—Não. Não nesse apartamento, não nessa sala, bem aqui e agora. O que é ela?

—Certo.-John tem um pequeno sorriso sem humor fixo em seu rosto enquanto seus olhos permanecem bloqueadas em sua esposa. -Do seu jeito.-Limpando a garganta, pega uma das cadeiras de jantar, a coloca de frente para as duas poltronas e olha para Mary.-Sente-se .

—Por que?

—Porque é onde elas se sentam...As pessoas que vêm aqui com suas histórias. Os clientes, isso é tudo que você é agora, Mary. Você é um cliente. Este é o lugar onde você se senta,fala e nós ouvimos. E decidimos se vamos querer você ou não.-Ele oculpa o seu lugar.

Holmes vai para a sua poltrona e Drew fica atrás dele, o guardando, por assim dizer. Mary senta na cadeira separada especialmente para ela e retira um pen drive sobre a mesa ao lado da cadeira de John. Sherlock, contorce o rosto em uma careta, como se ele está com dor, bom,talvez esteja mesmo.

—A.G.R.A. o que é isso?-O mesmo questiona ao ver as letras no objeto.

—Minhas iniciais.-Mary admite.- Tudo sobre quem eu era está ai. -Olha diretamente para John-Se você me ama, não lê-lo na minha frente.

—Por que?

—Porque você não vai mais me amar quando você terminar ... e eu não quero ver isso acontecer. - Volta-se para o detetive-O quanto você já sabe?

—Por seu conjunto de habilidades, eu direi que foi ou é,um agente da inteligência. Seu sotaque é atualmente é Inglês, mas eu suspeito que você não é. Você está fugindo de alguma coisa; você já usou suas habilidades para desaparecer ...Magnussen sabe seu segredo, é por isso que você estava indo para matá-lo e eu suponho que você fez amizade com Janine … a fim de chegar perto dele.

—Irônico.-Jenny comenta e Sherlock morde os lábios olhando para o chão.

—Sim,sim,eles é quem deviam estar casados,não?-John sorri sem humor para a amiga.

—O material que Magnussen tem sobre mim, me levaria a prisão para o resto da minha vida.-Sua esposa fala.

—Então você ia apenas vai matá-lo.

—Pessoas como Magnussen devem ser mortas. É por isso que existem pessoas como eu.

—Perfeito,então,é isso o que você é,uma assasina,como não notei?

—Você notou sim. E se casou comigo. Porque eles estão certos, é o que você gosta.

—Então Mary...-Sherlock começou-Quer que os documentos que Magnussen tem a seu respeito seja recuperado e devolvido?

— Por que você iria me ajudar?

— Porque ... você salvou minha vida.

—O que?-Seu amigo pisca confuso.

—Quando encontrei você e Magnussen, você tinha um problema. Mais especificamente, você tinha uma testemunha,bom,na verdade duas. A solução, é claro, era simples. Nos matar e sair. Mas o sentimentalismo falou mais alto. Um tiro preciso e calculado para me incapacitar na esperança que isso tivesse vantagem para negociar o meu silencio. É claro que não poderia atirar no Magnussem,na noite em que invadimos o prédio, seu próprio marido se tornaria suspeito,então você calculou ... que Magnussen ... usaria o fato de seu envolvimento em vez de compartilhar a informação com a polícia ... como ele costuma fazer. Com Jenny dando-lhe seu passaporte de saída,ao cuidar de mim, você seguiu o caminho que escolheu.

—Como é que ela salvar a sua vida?-O loiro questiona.

—Apesar de Jenny ter feito Magnussem ligar, Mary já havia feito isso antes, claro,Drew não estava prestando tanta atenção nela porque eu estava sangrando.

Jenny piscou:

—Isso explica a ambulância ter chegado rápido, geralmente demora uns oito minutos.

Eis que dois paramédicos que invadem o quarto:

—Alguém chamou uma ambulância ?

—Você trouxe morfina?-Sherlock questiona se levantando com dor.

— Fomos informados de que havia um tiroteio.

—Houve na semana passada mas eu acredito que estou sangrando internamente e meu pulso é muito irregular.

—Ou ou,se não fizermos algo seu coração pode …-Ela parou quando o moreno tombou para trás.

Os paramédicos correm na direção dele.

—Vamos lá, Sherlock. Vamos lá, Sherlock.-John esta preocupado.

Sherlock agarra seu ombro:

— John...Magnussen é tudo o que importa agora. Você pode confiar em Mary. Ela salvou minha vida.

—Ela atirou em você.

—Er, é meio confuso mas garanto que ela,argh!-Ele faz uma careta, gritando de dor.

Os paramédicos começam a trabalhar, Jenny puxa John para dar um espaço a eles.

A cena desaparece lentamente e agora vemos varias luzes coloridas desfocadas,quando a imagem é ajustada, percebemos que são lâmpadas de natal.

—Oh, meu Deus...-A voz de Mycroft pode ser ouvida.- É apenas duas horas. Foi dia de Natal por, pelo menos, uma semana.- Tanto ele quanto Sherlock estão na cozinha de uma casa desconhecida.-Como pode ser apenas duas horas? Estou agonizando.

—Mikey, é o seu notebook?- De pé na ponta da mesa, a Sra.Holmes aponta para baixo para o aparelho meio escondido por uma tábua de cortar em cima dela e com várias batatas picadas.

—Do qual depende a segurança do mundo livre,sim,e você colocou batatas nele.

Sherlock olha para cima em direção a eles.

—Bem, você não devia deixá-lo por ai se é tão importante.

—Por que estamos fazendo isso? Nós nunca fazemos isso.

—Estamos aqui porque Sherlock voltou do hospital e estamos todos muito felizes.

Mycroft olha para ela com um sorriso extremamente falso:

—Eu estou feliz? Eu não notei.

—Comporte-se, Mike.

—Mycroft,esse é o nome que você me deu, se possível,poderia mante-lo assim até o fim.

Bill Wiggins se aproxima com copo de ponche com pedaços de frutas nele:

—Sra.Holmes?

—Oh,obrigado querido!-Ela olha para ele.-Mesmo que eu não esteja certa do porque você esta aqui.

—Eu o convidei.-Sherlock fala.

— Eu sou o seu herdeiro...-Bill começa.-Quando ele morrer eu fico com tudo,até o trabalho.

Ela olha para ele, um pouco assustada.

—Não mesmo.-Sherlock responde sem desviar os olhos do jornal.

—An,eu ajudo um pouquinho.

—Melhor.

Mycroft e sua mãe olham para Bill e ele fala:

—Bom,se ele for assassinado...ou sei lá.

Sra.Holmes e Mycroft lhe dão um olhar horrorizado.

—É melhor para de falar.-Sherlock alerta.

—Ok.

—Inacreditável.-Uma voz conhecida surge congelando o Holmes mais novo.

—Oh,Jenny!-Sra.Holmes fala assim que vê a morena abrir a porta.

A atenção de Sherlock, do jornal, é desviada, ele começa a olhar de um lado para o outro em uma espécie de nervosismo.

—Ei madrinha.-A morena acena e a mais velha a esmaga em um abraço.

—Eu nunca vou me acostumar com o fato de você ser mais alta do que eu, lembro-me de quando todos vocês eram pequenos.

—De novo não.-Mycroft suspira exasperado.

—Oh comporte-se.-Sua mãe advertiu.-Alguém deu um tiro no meu filho.Se eu descobrir quem fez isso,eu vou virar um monstro com certeza.-Os lábios de Jenny se contorceram em um sorriso forçado e ela sentou-se entre os irmãos Holmes. -Oh,agora, eu devo levar isso para Mary. Comportem-se.

—Sim senhora.-Os três disseram simultaneamente ``Mamãe Holmes´´ deixou a cozinha.

—Ela já foi?-Mycroft perguntou com seus lábios torcido em um sorriso falso, olhando em outra direção.

—Já.-Jenny respondeu.

—Ótimo.

Os dois se olharam e depois começaram a afastar as cadeiras uma da outra.Sherlock sorriu e apoiou a cabeça na mão esquerda em quanto ficava observando Jenny.

—Eu amo seus pais mas odeio essas reuniões familiares.-Jenny comentou para Mycroft.

—Ah,finalmente alguém me entende.-O mesmo ergueu os braços de forma dramática.-Especialmente quando se divide o teto com o inimigo.

—Mycroft!-Sherlock o repreendeu.-Não fale assim com ela.-Os outros dois olharam para ele surpresos e confusos.-Jenny é da família, alias, um membro muito importante.-Sherlock viu o olhar que estava recebendo.-O que?

—Da licença um instantinho?-Drew perguntou ao mais velho dos irmãos Holmes.

—A vontade.-Mycroft disse.

Ela levantou e colocou a mão no ombro do moreno de olhos azuis:

—Sherlock Holmes...-E esmagou-O que é que você quer?!

—Au,au,au,isso dói para!

—Que gritaria é essa ai?-A voz de sua madrinha fez a morena soltar o ombro do rapaz.

—Nada mãe!-Seus filhos gritaram de volta.

—Esta tudo bem.-Jenny garantiu e foi pegar um copo com água. Quando se virou,ai ela percebeu o olhar intenso que estava recebendo de Sherlock.-Tem alguma coisa no meu rosto?

—Desculpe...-Holmes se endireitou rapidamente e pegou o jornal, não que ele estava lendo, porque já havia parado muito tempo.

Jenny suspirou e virou-se para o lado só para dar de cara com Bill segurando um copo de ponche de frutas.

—Quer?-O mesmo perguntou.

—Ah não obrigado Bill. Então, Sherlock o convidou hein?

—É,somos como irmãos.

—Não força.-Os outros disseram ao mesmo tempo.

—Ta bom.

—Bem...-Drew colocou o copo na pia.-Eu vou para a sala. E já que hoje é uma época festiva com a família, vamos fingir que estamos nos dando bem, certo Mike?

—É Mycroft! Qual o problema que as pessoas têm em me cham…-Ele calou-se quando sentiu algo quente e macio na sua bochecha.

—Mais amigável, senhor ranzinza.-Jenny o havia beijado, na face, mas ainda sim era um beijo.

Sherlock fez uma cara indignada com a boca aberta em um ``Ohh´´.

Conforme a garota deixou a cozinha, Mycroft piscou algumas vezes, ele estava sentindo algo estranho, olhou para o lado e entendeu o que era. Seu irmão mais novo estava olhando-o com seu famoso olhar de morte. Dando de ombros, o mais velho pegou sua xícara e levou-a aos lábios.

Na sala,Mary estava sentando vendo o livro que a Sra.Holmes escreveu,``A dinâmica da combustão.´´ por M.L.Holmes.

—Aí está você -A mãe de Sherlock ela entrega a caneca a ela.- Uma xícara de chá. Agora, para o papai parar de resmungar, basta dar um cutucão nele.-Ela ouviu os gritos de Sherlock-Que gritaria é essa ai?!

—Nada mãe.-Seus filhos respondem.

—Esta tudo bem.-Sua afilhada garante.

—Sei.-Mamãe Holmes zomba e em seguida ela se aproxima do marido e lhe dá umas palmadinhas no seu traseiro de forma carinhosa.

A porta se abre e Jenny entra:

—Hey.

—Ah,ai esta minha menina.-Seu padrinho a abraça sufocando-a.

—É bom ver o senhor também.-Drew disse.

—Bom, eu vou voltar para a cozinha, ainda tem muito a ser feito.-A Sra. Holmes deixou o local.

—Totalmente louca a minha esposa ma na verdade é um gênio.-Papai Holmes comentou.

—Ela era uma matemática? -Mary questionou.

—Sim, desistiu de tudo pelos filhos. Eu nunca poderia suportar a discutir com ela. Eu sou uma espécie de idiota mesmo. Mas ela é mesmo uma gata.

As meninas dão risada e a loira fala:

—Ah, meu Deus. Você é o normal, não é?

—Igual a você?

A porta da sala de estar abre e John entra, olhando brevemente para a esposa , em seguida, para o Sr. Holmes:

—Oh! Desculpe. Eu apenas, er ...

—An padrinho, que tal se deixarmos o casal sozinho? Eles devem ter coisas para conversar.-Jenny sugere.

—Oh, sim, claro, vamos ver se somos uteis em outro lugar.

Uma vez no corredor, Papai Holmes perguntou:

—Aqueles dois… Eles estão bem?

—Eles tiveram seus altos e baixos, uma conversa direta e privada pode fazer bem.-A morena pegou seu casaco que estava pendurado.-Se o senhor não se importa, vou sair um pouco.

—Oh, claro que não.

Eis que Sherlock sai da cozinha e avista Drew:

—Oh...Esta de saída?

—Ela vai tomar um pouco de ar fresco.-Seu pai explicou.

—Hum...Eu vou com você.-Sherlock diz para Jenny em quanto se apressa em pegar o casaco.

—Eu te espero aqui fora Holmes, sem pressa, eu não vou fugir.-A morena sai.

Sherlock estava terminado de vestir o casaco quando seu pai comentou intencionalmente:

—E você não rebateu?

—Hum?

—``Jen´´ te chamou de ``Holmes´´,e se bem me lembro, você odeia quando ela fala seu sobrenome.

—E?

—E?-Papai Holmes sorriu de forma muito sugestiva.

—Deus,pare de me olhar desse jeito!-Sherlock esbravejou tentando conter o constrangimento.

—Abaixa esse tom de voz, mocinho, ainda sou seu pai.-Sr. Holmes viu seu filho revirar os olhos e ir na direção da saída.-Oh, e sua mãe vai ficar extremamente contente, tem nossa benção!

—Oh, por Deus!-Sherlock bate a porta.

Sala de estar dos Holmes…

—Então, você leu?-Mary questionou.

Watson olha para o pen drive em torno de seus dedos e depois olha para ela:

—Pode vir aqui, por favor?

—Primeiro me diz,você leu?

—Apenas ... -Ele faz uma pausa e parece controlar seu temperamento.-Venha.

Ela faz uma careta infeliz, então retira o cobertor em torno seu estômago e começa a levantar-se, segurando seu abdômen, agora sua gravidez está bem visível. Ela anda pela sala e para bem em frente a seu marido.

—Eu tenho pensado muito sobre o que eu quero dizer a você.-O mesmo começa- Estas são palavras preparadas, Mary . Eu escolhi estas palavras com cuidado.

—Ok.

—Tudo o que for do seu passado,é problema seu. Tudo o que for do seu futuro,é privilégio meu. É tudo o que tenho a dizer. É tudo que eu preciso saber. -Ele olha para o pen drive, enquanto Mary olha para ele em lágrimas. Depois de alguns momentos, o loiro joga o objeto no fogo.- Não, eu não li.

—Você nem sabe o meu nome.

—Mary Watson não ta bom pra você?

—Tá. -Ela limpa algumas lagrimas-Oh, meu Deus.

—Se tá bom pra você ,ta bom para mim também.-Eles se abraçam fortemente – Isso não quer dizer que eu ainda não estou muito bravo com você ,viu?

—Eu sei, eu sei.

— Você pode cortar a grama a partir de agora.

—Eu já corto a grama.

—Não, eu que corto.

—Não você não corta.

—Eu escolho o nome do bebê.

—Nem pensar.

—Ta bom.

Fora da casa...

—E então?-Sherlock questiona.

—Se acertaram.-Jenny abaixa o binóculo.

—Ótimo...Dá pra me arranjar um desses?-Ele apontou para o objeto nas mãos dela.

—Não.

—Por que?

—Porque você já bisbilhotei-a de mais a vida alheia sem tecnologia espiã, arranjar um pra você seria como dar margem ao diabo.

— Muito engraçado.-Ele tenta pegar o binóculo mas leva um tapa na mão.-Ai!

—Jamais toque nas minhas coisas.

—Você sempre tocou nas minhas!

—Sua mãe deixava.

—...

—...

—...

—Não vai rebater?-Ela olhou para ele.

—Hum?

—Geralmente você tem uma resposta bem sarcástica, o que há com você?

—Não quero discutir.

Jenny arqueou uma sobrancelha:

—Really?

Sherlock soltou uma risada abafada:

—Eu, an...-O detetive limpou a garganta.- Por acaso você… você não estaria interessada em…-Ele foi interrompido por uma voz familiar e irritante.

—Oh, ai estão vocês.-Mycroft saiu.-Fico feliz que você tenha desistido do caso Magnussen, irmão.

—Esta mesmo?-O mais novo questionou retirando um cigarro.

—Eu ainda estou curioso, ele não é o seu tipo usual de quebra-cabeça. Por que você o odeia?

—Porque ele ataca pessoas que são diferentes e ataca os seus segredos. Você não odeia?

— Ele nunca causou muito dano a qualquer pessoa importante. Ele é inteligente demais para isso.

— É,acredita nisso que é legal.-Jenny zombou.

—E o que ele fez para você ?-Mycroft arqueou uma sobrancelha.

—Bem,roubou uma pasta que estava no,por assim dizer,arquivo morto.

—Algum experimento científico ilegal?

—Totalmente.

Mycroft piscou e fez bico:

—Entendo.-Acendeu um cigarro.

—Ok, excesso de nicotina no ar.-A garota se afastou um pouco.

A porta da casa se abre para trás e a Sra. Holmes coloca a cabeça para fora:

— Vocês dois estão fumando?!

Os meninos se viram rapidamente para encará-la, escondendo seus cigarros atrás de suas costas e respondem simultaneamente:

—Não!/ Foi o Mycroft!

Ela dá-lhes um olhar suspeito e volta para dentro.

—Mudando de assunto…-O mais velho dos Holmes começou - Eu tenho uma oferta de trabalho que gostaria que você recusasse.

—E eu recuso sua oferta.

—Ótimo,eu mandarei sua recusa com um pedido de desculpas, só para amenizar.

—Ótimo...E o que eu estou recusando?

—MI6, eles querem infiltrá-lo no Leste Europeu. Uma missão secreta que provaria ser fatal para você,por cerca de seis meses.

—E por que não quer que eu aceite?

—É tentador, mas pesando as escolhas ,você é mais útil perto de casa.-Depois de mais uma tragada ,o Holmes mais velho começa a tossir.- Chega,já deu minha cota. Vou entrar. -Apaga o cigarro, em seguida, se vira e caminha em direção à porta.

—Você precisa de um mais fraco. Você ainda fuma como uma criança.

Mycroft desacelera e para antes de atingir a porta Ele faz uma pausa por um momento antes de falar:

— E também, ficaria muito triste com a sua perda.

Sherlock ele engasga e tosse antes de voltar a olhar para seu irmão, que ainda esta de costas:

—O que espera que eu responda a isso?

—Eu também gostaria de saber.-Jenny comenta ao sentar no chão.

—Oh céus, esqueci que você estava ai.-O mais velho dos irmãos suspirou.

—É,assisti tudo de camarote.

—Se você comentar com alguém...-Ele foi interrompido.

—Relaxa Mike, mas vê se toma cuidado com o ponche, acho que tinha alguma coisa nele.

—Claro.-Começa a encará-la com a sombra de uma realização.

Drew pisca:

—O que?

Mycroft se vira e dá de ombros antes de entrar.

—Esse dia esta ficando cada vez mais estranho.

—Concordo.-Sherlock falou, embora,parecia ter sido um rosnado. Jogando o cigarro no chão ofereceu a mão para ela.-Vamos?

A garota aceitou.

Na sala de estar, John e Mary ainda estão abraçados.

— Você percebeu que Sherlock nos trouxe até aqui para ver sua mãe e pai por um motivo?-Mary questiona.

—Amada mãe e pai. Um bom exemplo da vida de casado. Eu entendi. Esse é o Sherlock ,é sempre o inesperado.-Mary começa a cair em suas mãos-Oi?-Ela afunda mais, gemendo baixinho,até ficar completamente consciente.- Mary? Jesus Cristo,Mary?-Ele a leva para uma poltrona próxima.

A porta se abre e Sherlock coloca a cabeça para dentro:

—Não beba o chá da Mary. -E sai.-E nem o ponche.-Grita da outra sala após verificar seu pai incociente no sofá.-E nem o ponche.

John o segue e vai parar na cozinha, onde Bill esta desperto observando a Sra. Holmes dormir na cadeira e Mycroft caído na mesa.

—Alguém vai ficar com raiva quando acordar.-Jenny riu.

—Provavelmente.-Sherlock concordou.

—Você drogou a minha esposa grávida? -Watson questiona.

—Não se preocupe. Wiggins é um excelente químico.

—Eu calculei a dose de sua esposa. Não afetará a criança.-Bill falou e depois virou—se para Drew.-Foi esperta recusando o meu ponche.

—Ela não gosta.-Sherlock fala sem rodeios.-Contudo,tinha a esperança que ela tomasse o chá.

—Queria que me colocar fora da jogada Holmes?Por que?-A morena cruzou os braços.

— Se eu lhe contar,vai ter de prometer que nenhum dos seus amigos estilo modelo de revista vai se meter.

—É relacionado com o Magnussen,não é?

—Apenas prometa.

—Tudo bem,eu prometo.

Sherlock suspirou convencido e confessou:

—Eu fiz um acordo com o diabo.

Flashback on.

Uma figura borrada entra por uma porta, e em seguida, caminha para a frente. Na outra extremidade da sala,Sherlock está sentado em uma pequena mesa que tem uma toalha vermelha. Ele está vestindo uma roupa de hospital e tem a sua dose de morfina em um carrinho ao lado dele. Em cima da mesa na frente dele é uma bandeja com um pouco de comida. Holmes engole sua ultima porção da refeição, não olhando para nenhum outro lugar. Como a outra pessoa anda mais perto vemos que é Magnussen.

— Você não deveria estar no hospital?-O mesmo pergunta.

—Eu estou no hospital. Esta é a cantina.-Definitivamente não é a cantina hospital.

—É mesmo?

—Na minha opinião, sim. Sente-se.

—Obrigado. -Charles toma o assento de frente para o moreno.

—Eu estive pensando em você.

—Eu estive pensando sobre você também.

—Realmente ?- Olhando um pouco fraco, Holmes aperta o botão de morfina três vezes.-Eu quero ver Appledore, onde você guarda todos os segredos, todos os arquivos, tudo que você tem . Eu quero que você me convide.

—O que faz você pensar que eu seria tão descuidado?

—Ah, eu acho que você é muito mais descuidado do que deixava transparecer.

—Eu sou?

—É esse olhar morto que você tem que entrega tudo. Exceto...-Sherlock se inclina e retira os óculos de Charles.-Que não é um olhar morto,é? Você esta lendo. Appledore portátil. Como isso funciona? Um flash drive embutido? 4G wireless? -Ele coloca os óculos e levanta a cabeça enquanto olha através das lentes. Depois de um momento, franze a testa e o retira.- Eles são apenas óculos comuns.

—Sim , eles são. Você me subestima, Sr. Holmes.

Sherlock afunda para trás em sua cadeira, ainda olhando para os óculos em descrença :

—Então me impressione. Mostre-me Appledore.

—Tudo está disponível por um preço .Você está me fazendo uma oferta ?

— Um presente de Natal.

—E o que você está me dando para o Natal, Sr. Holmes?

—Meu irmão.

Flashback off.

—Onde eu errei com você?-Jenny bateu a mão contra a testa.

—Ah meu Deus!-John vai para a sala ao lado. Uma vez lá, ele respira fundo e pergunta em voz alta.-Sherlock, por favor, me diz que não está fora de si?

—Eu prefiro que continue adivinhando.-Holmes pega o computador do seu irmão. Um som de helicóptero que se aproxima pode ser ouvido.-Ah! Nossa carona.-Ele sorri e puxa Jenny pela mão.

John se junta a eles e o trio sai da casa.

—Você vem?-O moreno perguntou para o loiro.

—Pra onde?

— Quer que sua esposa fique segura ou não?

—Sim, é claro .

—Bom, porque isso vai ser extremamente perigoso. Um movimento em falso e nós vamos ter traído a segurança do Reino Unido e ir para a prisão por alta traição. Magnussen é simplesmente o homem mais perigoso que já que encontrou, e as chances são exaustivamente contra nós.

— Mas é Natal.

Sherlock sorri:

—Tambem sinto isso...Ah, você esta falando do feriado. Você trouxe sua arma como sugeri?

—Por que eu traria uma minha arma para a casa dos seus pais para o jantar de Natal ?!

—Esta no seu casaco?

—Esta.

—Então vamos.

—Para onde estamos indo?

—Appledore...Oh!-Sherlock se vira para Jenny.-Não tente matar Magnussen, vai te prejudicar com o governo, ele ainda está recebendo um certo nível e proteção aqui.

—Isso eu não posso prometer.

—Ao menos faça um esforço. -Apertou a mão dela, sim, eles ainda estavam de mãos dadas.-Seria muito difícil resolver crimes sem você.-O detetive tomou a frente soltando-a.

John e Jenny trocaram um olhar que dizia `` O que diabos esta acontecendo?´´

APPLEDORE.

Em uma grande sala de estar onde quase todas as paredes são de vidro,e com vista para os jardins, Magnussen permanece sentando em um sofá branco bebendo o copo de uísque. Eis que um barulho de helicóptero enche o ar.

Sherlock é o primeiro a descer, ele estende a mão pra Drew mas ela ignora fazendo-o suspirar. John é o próximo:

—Não me ajudar a descer?-O loiro questiona ao amigo mas é ignorado.-Ai tem coisa.

Dois homens os recebem, esse seguranças guiam nossos heróis para dentro do edifício.

—Eu ofereceria uma bebida, mas é muito cara.-Magnussen fala assim que eles chegam.-Podem se retirar.-Ele acena para seus homens.

Sherlock vira senta-se no sofá eolha para o outro lado da sala:

—Oh. Então era você.

Projetada em uma parede de vidro em frente a eles, vemos as cenas gravadas do salvamento de John, aquele da fogueira. Watson olha por cima do ombro um tanto surpreso.

—Muito difícil encontrar um ponto de pressão sobre você, Sr. Holmes. -Charles diz.-Mas veja como você se preocupa com John Watson,a sua donzela em perigo .

John se vira furiosamente:

—Você ...Me jogou em uma fogueira,para lhe dar vantagem?

—Oh, eu nunca iria deixá-lo queimar, Doutor Watson. Eu tinha pessoas por perto.-Charles se levanta.-Eu não sou um assassino ... ao contrário de sua esposa.-Deixe-me explicar como as vantagens funcionam.-Há um sinal sonoro como Magnussen desliza seu dedo no vidro desligando as gravações.- Para aqueles que entendem destas coisas, Mycroft Holmes é o homem mais poderoso do país. Bem … além de mim. O ponto de pressão de Mycroft é seu irmão viciado , Sherlock. E ponto de pressão de Sherlock é seu melhor amigo, John Watson. O ponto de pressão de John Watson é sua esposa. Tendo a esposa de John Watson ... -Ele olha em volta para Sherlock-Tenho Mycroft. Ele é o meu presente para o Natal.

Sherlock empurra o notebook para o homem:

—É uma troca,não um presente.

—Perdoe-me, mas ... -Magnussen segura o aparelho contra seu peito.-Eu já ganhei.

—É protegido por senha e para obter a senha, você vai me dar todo o material em sua posse relativo à mulher que eu conheço como Mary Watson e o arquivo que Jenny Drew tanto quer.

Magnussen deixa escapar uma risada curta ofegante, balançando a cabeça um pouco:

— Você sabe, eu sinceramente esperava algo bom.

—Oh, eu acho que você verá que o conteúdo desse notebo ... -Holmes é interrompido.

—Incluem um localizador GPS. O seu irmão deve ter notado o roubo, e os serviços de segurança estão a caminho desta casa. Eles vão encontrar informações secretas em minhas mãos e vão ter justificativas para revistar os meus cofres. Eles vão descobrir mais informações deste tipo e eu vou ser preso. Você vai ser exonerado, e restaurado ao seu pequeno apartamento malcheiroso para resolver crimes com Sr. e Sra Psicopata. Mycroft tem procurado esta oportunidade por um longo tempo. Ele vai ser muito, muito orgulhoso do seu irmão.

—O fato de que você sabe que vai acontecer não vai pará-lo.

—Então, por que eu estou sorrindo? Pergunte-me.

— Por que você está sorrindo Magnussen?-Watson questiona.

—Porque Sherlock Holmes cometeu um enorme erro que vai destruir a vida de todos que ele ama.-Charles olha para Jenny- Quem será mais rápido,Mycroft ou os seus amigos?

Sherlock olha para a morena:

— Você prometeu que não ia chamá-los!

—E não chamei. O notebook não é o único que anda com um rastreador.

—Bom...-O inimigo se levanta.-Deixe-me mostrar-lhes os cofres de Appledore. -Ele leva os outros até um enorme porta de madeira - A entrada para os meus cofres. Aqui é onde eu guardo tudo.-Empurra a madeira e logo vemos uma pequena sala branca com uma cadeira preta feita de couro,na qual ele se senta.

—Ok ,então, onde estão os cofres Magnussen?-John questiona.

—Não há cofres em baixo deste prédio.-Jenny sorriu.

—Não,de fato,eles estão todos aqui.-Charles aponta para sua cabeça.

Sherlock arregala os olhos como se estivesse começando a perceber a verdade .

—Ele tem um Palácio Mental.-Jenny começa.-É lá onde ele guardas as informações de tudo e todos.-Em quanto ela fala, Magnussen fecha os olhos e vai até o seu palácio procurar a pasta de Mary Watson. -Agora entendem quando eu digo que eu tenho de matá-lo?Não é uma opção.

—Mmm, ah!-Magnussen ,aparentemente, já achou o que estava procurando no seu Palácio Mental.-Mary Watson.-Do lado de fora, pessoas comuns como John podem achar graça na cena uma vez que o homem estava sentado de olhos fechados e mexendo as mãos como se realmente estivesse abrindo uma pasta e folheando.- Todos os tipos de trabalho para o CIA. ! Ooh ! Mas ela é freelance agora. Menina má.

—Estão chegando.-Jenny comenta ao fechar os olhos.

—Oh,sim!-Charles sai de sua leitura,inclusive,ele até se levanta.-Estou ansioso pela prisão de vocês ,ou bem,para alguns é só banimento das terras britânicas,não é mesmo senhorita Drew?De qualquer forma, tentando vender segredos do estado para mim...Que escandalo!Vamos lá para fora.

Assim que ele se distancia,John olha para o amigo:

—Sherlock, não temos um plano?

Sherlock olha para Jenny,ela tira seu bastão e ativa-o .

—Sinto muito.-A garota fala antes de ir atrás do seu alvo.

Quando Sherlock ainda não se move, John se vira e vai embora. Holmes fecha os olhos.

Magnussen atravessa a sala de estar, saindo do edifício:

—Hum...-Olha em volta.-Pensei que já estivessem aqui.

—Não vai fazer tanta diferença, vai?-Drew sai e Watson esta logo atrás.

—Oh,então vai realmente ser assim?

— Você viu o que não devia ver.Não vou perder mais essa tio Charles.

—Tio?-John questionou.

—Acredite,foi um choque pra mim também, mas não sai espalhando.-Magnussen rebateu.

Sherlock atravessou a porta abruptamente:

—Jenny não faça isso!

Antes que ela pudesse rebater,dois helicópteros chegaram incluindo alguns homens armados por terra.

—Sherlock Holmes, John Watson e Jenny Drew, se afastem desse homem!-Mycroft estava a bordo de um dos helicópteros.-Jenny,abaixe a sua arma!

Quando a morena ia atacar ,o Holmes mais novo segurou seu pulso:

—Não, faça, isso.

—Tire as mãos dela!-Damon chegou com mais dois homens, surpreendentemente,eles estavam no telhado.

Jenny suspirou:

—Me deixa Holmes.

—Então você não me deixa escolha.-Em um piscar de olhos, Sherlock Holmes saca a pistola que surripiou do casaco de John, e atira na cabeça de Magnussen.

—Sherlock!-Jenny arregala os olhos .

—Ah,meu Deus,Sherlock!-Watson grita.

—Roubaram nossa vez.-Damon bufou.

—O que diabos você tem na cabeça?!-Drew gritou.

—Fique longe de mim!-Sherlock levanta suas próprias mãos.

—Cessar fogo!-Mycroft começou a gritar com certo desespero.-Não atirem em Sherlock Holmes!

—Ah meu Deus,Sherlock.-John suspira.

—Mande lembranças a Mary,diga que ela esta segura agora.-O moreno fala.

No helicóptero, Mycroft tira o fone de ouvido :

—Oh, Sherlock. O que você fez? -Ele não pode ver mais o adulto Sherlock no pátio. Ao contrário, é como se o seu irmão de onze anos está ali de pé, com o rosto cheio de terror como ele olha para cima, as mãos levantadas e lágrimas escorrendo pelo rosto.

AERÓDROMO...

É um novo dia, mas não tão feliz. Um carro preto dirige ao longo da pista e para perto de um onde um jato executivo. Na ponta da frente do avião, Sherlock, Mycroft,Jenny e um segurança observam o casal sair do carro. Mary caminha para Sherlock e o abraça.

—Você vai cuidar dele para mim, não vai? -Sherlock questiona.

—Oh ... não se preocupe. Eu vou mantê-lo em apuros.

O rapaz sorri e se afasta do abraço:

—Essa é minha garota.

John parou a poucos passos de distância e acena para Sherlock em saudação. Sherlock volta-se para seu irmão:

—Já que provavelmente essa é a última vez que vou falar com John Watson ... você se importaria se ficássemos a sós?

Mycroft parece um pouco assustado, mas depois olha para o homem de segurança e sacode a cabeça para o lado, ele, Jenny e Mary se afastam um pouco. Aproveitando a oportunidade, Mycroft fala a para Drew:

— Que fique claro, você o acompanhara até lá e voltará, nada de ajudar em casos, ou algo do tipo.

—Ta bom,ta bom,.eu entendi.-Em seguida, ela fez uma careta.

—O que?

—É apenas estranho.

—Estranho?

—Não fazer o que me programaram, por assim dizer, para fazer.

—Mas Magnussen está morto.

—Mas não foi eu quem o matou.

—Infelizmente, foi o meu irmão.-Mycroft suspira e olha para o lado.

Drew sorri de lado:

—Ainda o vê como um garotinho de onze anos, não é? No final das contas, o homem de gelo pode derreter.-Nessa,Mycroft a olhou com uma careta e a sobrancelha arqueada.-Ah, vai,ao menos um pouquinho.-Ela dá uma piscadela e os labios dele se contorcem em um pequeno, e rápido, sorriso.

Em quanto isso,com John e Sherlock..

—Então, aqui estamos.-O loiro limpa a garganta.

—William Sherlock Scott Holmes.

—Desculpe?

—Meu nome completo, se estiverem pensando em um nome para o bebê

John ri:

—Não, nós já fizemos os exames, certeza que é uma menina.

—Oh. -O outro sorri.-Ok.

Ambos olham sem jeito e Watson fala:

—An...Quer saber, eu não faço ideia do que dizer.

—É,eu também não.

—Acho que o jogo acabou.

—O jogo é nunca acaba, John … mas pode haver alguns jogadores novos . O vento Leste leva todos no final.

—O que é isso?

—É uma história meu irmão me contava quando éramos crianças. O vento Leste, esta força terrível que assola a todos em seu caminho. Ele procura o indigno e arranca-o da Terra. Geralmente era eu.

—Legal.

—Ele era um péssimo irmão mais velho.

Ambos sorriem, em seguida, John olha para baixo, limpando a garganta:

—Então o que acontece com você? Onde você está indo agora?

— Oh, algum trabalho no leste da Europa.

—Por quanto tempo?

—Seis meses, meu irmão estima. Ele nunca está errado.

—E depois?

Sherlock encontra seu olhar por um momento, em seguida, olha para baixo pensativamente antes de levantar a cabeça e dá de ombros:

—Quem sabe?...John, há algo ... Eu deveria já ter lhe dito,mas não consegui. Uma vez que provavelmente não vamos nos ver de novo,eu vou dizer agora. -Ele hesita por um longo tempo,em seguida, respira profundamente- Sherlock é realmente um nome de uma menina.

John se afasta, rindo quase silenciosamente:

— Não é.

—Hum. -O morena dá de ombros-Achei que valia a pena tentar.

—Nossa filha não vai ter o seu nome, Jenny seria uma melhor escolha.

—Oh claro, sempre Jenny.

—Ah para, você adora ela.

—Mais do que você pensa.-Sherlock dá uma breve olhada para garota que esta ao lado do seu irmão.

—Desculpe,o que?

—Pelos melhor dias John.-Holmes volta sua atenção para o melhor amigo e estende a mão.

John hesita por um longo tempo, então ele finalmente toma a mão de Sherlock em um aperto forte. Holmes acena com a cabeça e vai em direção ao jato, Jenny o esta esperando na entrada.

—O que você estava conversando com o meu irmão?-Sherlock questiona uma vez que fica frente a frente com ela.

—Ele estava me advertindo, vá com o Sherlock e largue ele lá, nada de brincar de detetive.-A outra zombou.

Ambos sorriram e entraram na máquina voadora. Logo vemos o jato levantando voo com John e Mary assistindo.

A cena muda para a tela de uma televisão onde um jogo de futebol está em andamento, mas a TV parece dar defeito.

—Ai cara,conserta isso!-Vemos um homem barbudo com um copo de cerveja e vejam só, estamos em um bar.

—Dá umas palmadas nela.-Lestrade sugere, oh,devia saber que ele estaria bebendo.

Greg olha para a tela,a imagem some mas depois começa a voltar lentamente, contudo,não é o jogo. Parece ser uma pessoa de costa, ela começa a se virar eu rosto de Greg enche de choque.

Uma voz sai do aparelho, ela está um tanto distorcida, mas podemos ouvir claramente:

—Sentiram minha falta?

221B, Sra. Hudson está limpando a sala de estar,sua a TV esta ligada.

—Sentiram minha falta?

Ela olha para a tela e pula gritando.

No hospital, Molly encara com horror a TV sobre uma das mesas. Em uma sala de conferências , Lady Smallwood esta sentada olhando para sua televisão:

—Como isso é possível?

—Nós não sabemos, mas esta em todas as telas do país .-O homem ao lado dela responde.

—Será que o primeiro-ministro já foi avisado ? E Mycroft?

Mycroft,que havia acabado de entrar em seu carro após a partida de seu irmão,agora fala ao telefone com alguém:

—Mas isso não é possível. -Ele abre a porta e sai.-Isso simplesmente não é possível.

—O que aconteceu?-John questiona.

Dento do jato, Sherlock está sentado olhando para a janela, Jenny está no banco ao lado lendo uma folhas.

—Senhor...-Um homem vem e entrega um telefone para Holmes.-É o seu irmão.

—Mycroft.- O moreno atende.

—Olá, irmãozinho. Como o exílio está indo?

—Eu só sai a quatro minutos.

—Bem, eu certamente espero que você tenha aprendido a lição. Acontece que, precisamos de você.

—Ah, pelo amor de Deus. Se decida. Quem precisa de mim desta vez?

No carro de Mycroft, a voz distorcida pode ser ouvida repetidamente:

—Sentiram minha falta?

Mycroft olha para a frente do carro, onde há uma pequena tela de TV no painel. Na tela é uma fotografia imóvel de Jim Moriarty sorrindo.

—A Inglaterra.-Mycroft fala para seu irmão.

Dentro o jato, após ouvir a conversa do rapaz ao seu lado, Drew larga as folhas e se levanta:

—Guardei minha bolsa no compartimento atoa.-Antes que ela pudesse pegar o que queria, o jato dá uma volta fazendo com que ela caísse no colo de Sherlock.-Ai, desculpe.

Sherlock afasta o telefone olhando para ela intensamente:

—Na verdade…Aproveitando o momento, por acaso você estaria interessada em entrar em um relacionamento com um detetive sociopata, altamente funcional?-Holmes lhe dá seu sorriso maníaco.

Jenny pisca duas vezes antes de questionar em descrença:

—É o que?

E em quanto isso…

—Mas ele está morto. -Mary começa- Quero dizer, você me disse que ele estava morto, Moriarty.

— Absolutamente. Ele explodiu seus próprios miolos.--Seu marido ressalta.

— Então, como ele pode estar de volta?

—Bem, se ele voltou,é melhor nos prepararmos.-John sorri- O vento Leste está vindo.

Ele e Mary avistam o avião de Sherlock aterrissando.

Tudo fica embaçado por um segundo e depois,quando a imagem fica nítida, podemos ver Jim Moriarty, agora não mais a foto, ao vivo e em carne olhando para a câmera impassível em quanto masca um chiclete:

—Sentiram minha falta?