Os dias e os meses foram se passando e conforme o tempo corria, Henrique tratava de correr atrás de seu erro a barriga de Suzana crescia cada dia mais rápido estava linda e perfeita e todo aquele tempo ficou junto ao filho não queria ficar naquela casa sozinha e depois de muito pensar a vendeu ali não era lugar de boas recordações. Suzana queria recomeçar e com esse dinheiro ajudou o filho a trazer todos de sua família para perto e as de Henrique também, mas tudo sem que ele desconfiasse e com a chegada de novas pessoas ali estava o maior dos ciumes de Henrique.

Jonas um homem de belas formas que tirava o ar de qualquer mulher de um sorriso tão branco que reluzia como uma bomba de orgasmo para cada mulher que era ofertado. Dionísio e Refúgio estavam cada dia mais agarrados e felizes a vida deles era cuidar um do outro sem perder de vista aquele amor tão maravilhoso que tinham.

Ela estava trabalhando mais Dionísio tinha aberto uma linda loja de flores no centro da cidade para ela trabalhar mais perto de casa. Não era alarme falso ter um bebezinho em sua barriga só que não tinha sido na data que ele falou foi alguns meses depois. Refúgio era só sorriso e tinha se encontrado por duas vezes com Henrique que não a tratou mal pelo contrário tentou tratá-la bem o que fez com que Dionísio ficasse feliz com a tentativa de mudança do pai mas sem desistir de sua vingança.

Henrique estava trabalhando como um doido para compensar a falta que Suzana fazia para ele todo tempo. Tinha planos de passar todos os seus bens para o nome dela e dos dois filhos era o que ele desejava fazer. Tinha feito um levantamento e sabia que eram pessoas muito ricas.

Naquela tarde ele queria encontrar com filho e conversar. Estava ansioso, mas o filho não tinha tempo de conversar com ele naquele dia. E tinha remarcado para um outro momento...

AGORA...

Suzana estava chegando a seu setemo mês de gestação e ela e Refúgio estavam no shopping queria comprar coisas para o neto e lá estavam as duas com suas barrigas sorrindo para todos que sorriam para ela.

— Refúgio, eu acho que gravidez chama homem! - Suzana falou rindo com ela.

— Chama sim, minha sogra, ainda mais daquele ali. - Refúgio apontou o lindo homem que era Jonas. Ela já conhecia ele e sabia que era sempre gentil com sua sogra. - Acho que ele está procurando alguma coisa para comprar de bebê olha lá está na loja de bebê. - Ela falou toda delicada.

— Então, vamos embora que eu não quero problema!

Naquele momento Jonas olhou para elas e saiu de dentro da loja com alguns brinquedinhos na mão rindo.

— Acho que não dá mais tempo minha sogra não podemos sair correndo, é melhor a senhora começar a sorrir porque ele está vindo ali.

Jonas veio com seu sorriso de cinema e parou na frente delas duas.

— As grávidas mais lindas do mundo e tenho certeza que prontas para tomar um café ou um sorvete.

Ela suspirou sabia que se o marido os vissem juntos seria um terremoto novamente.

— Não podemos aceitar temos algumas coisas para fazer! - Suzana negou com educação.

— Mas eu não posso acreditar que você vai me recusar um café? Vamos, Suzaninha.. - Ele segurou a mão dela todo cheio de carinho e entregou o bicho era um elefante de pelúcia. - Eu comprei para sua pequena e comprei esse camelo para você. - Entregou para Refúgio o Camelo de pelúcia para o bebê. - Eu nem sabia que vocês duas estariam aqui Foi uma coincidência.

— Eu não posso tomar café! - olhou o bichinho e sorriu. - Quer um sorvete, Refúgio? Eu sei que gosta.

— Eu Adoro sorvete eu quero sim, quero três bolas estou com um calor danado, acho melhor só comer duas bolas se não Dionísio vai ficar brigando comigo. - Ela colocou a mão na barriga e os três foram para sorveteria e se sentaram lá e Jonas sentou do lado de Suzana.

— Um homem de negocio não anda no shopping a essa hora! - ela falou olhando dentro da cara dele.

— Está pensando que eu te persegui? Eu estava fechando um negócio almocei com o empresário por isso estou aqui, almoçamos ali naquele restaurante. - Ele apontou para o local e de lá saía um grupo de homens.

— Meu marido gosta de fazer negócios ali! - Refúgio foi falando e comendo o seu sorvete que era enorme tinha pedido quatro bolas.

— Vocês gostam de negocio em shopping para ver mulheres eu sei bem! - comia um de morando apoiado na barriga.

— Minha sogra come de chocolate tá uma delícia! Eu vou ali pedir umas batatas fritas que eu estou com muita vontade já volto. - Refúgio se levantou e foi pegar suas batatas enquanto Jonas tocou a barriga de Suzana.

Henrique que estava com telefone na mão e ligava para saber onde ela estava porque tinha conversado com o filho e ele disse que elas estavam no shopping e para fazer uma surpresa ele foi e naquele momento seu rosto Perdeu até a cor dele quando viu aquele homem tocando a barriga de sua mulher sentados os dois tomando sorvete.

— Refúgio diz que ele vai brigar com ela, mas não para de comer. - falou sem jeito o vendo com a mão em sua barriga.

— Tira a mão da barriga da minha mulher! - Henrique disse freio chegando bem perto deles dois. - Sai fora daí ela é bem casada e não tá afim de macho segurando na barriga dela.

— Henrique... - ela disse assustada deixando o copo de sorvete ir ao chão.

— Não precisa falar desse jeito não eu só estava conversando. - Jonas ficou todo sem graça olhando para cara de Henrique.

— A sua conversa com a minha mulher acabou pode sair fora daí. - Disse bufando sem olhar para ela apenas para ele.

— Não precisa essa falta de educação.

— Henrique, pare com isso! - ela ficou de pé com a ajuda de Jonas. - Ele é meu amigo não pode ser sempre assim um brigão! - falou sem paciência.

Henrique não deu a mínima e continuo com a cara bem feia esperando Jonas sair.

— Eu vou e depois conversamos, Suzana espero que não tenha causado nenhum problema para você! - Ele falou todo educado por que não queria saber de confusão, mas estava mesmo interessado nela e não ia dar o braço a torcer.

Henrique estava observando a cara dele e esperou que ele se despedisse.

— Me desculpe por isso!

— Você não fez nada demais está tudo bem! - Ele disse todo atencioso e saiu dali sem falar com Henrique só encarando ele.

Henrique e sentou ao lado dela e bufava de ódio e comeu uma colherada do sorvete dela e depois a beijou na boca.

— Eu não quero esse homem perto de você. Ele só pensa safadeza!

— Pare de comer o sorvete de Refúgio e vá embora! - falou brava com ele. - Estragou meu sorvete todo jogando no chão. - estava de pé.

Ele ficou de pé e pegou no braço dela com carinho para que se sentasse de novo e fez sinal para o garçom pedindo novo sorvete para ela maior ainda.

— Eu não quero saber de ninguém perto de você. - Beijou a barriga do bebê e olhou nos olhos dela. - Eu não posso controlar isso você está longe de mim eu estou sozinho e vejo você com esse maldito passando a mão na barriga da minha filha não quero ele passando a mão na minha filha. - Falava bravo.

— Ele não passou a mão na sua filha... - estava brava. - Ele só tocou e ela mexeu pra ele. - falou sem querer.

Henrique ficou vermelho como um camarão olhou a barriga dela e passou a mão beijando a filha.

— Minha filha, papai não quer você gostando desse homem idiota, você só pode gostar de papai e mexer só para papai e para o seu irmão, Dionísio para mais ninguém se não papai vai ter que arrancar o cabelo dele na faca. - Ele beijou mais a barriga dela sabendo que ia brigar mais ainda estava morto de ciúme.

— Não fale besteira para ela, não fale! - empurrou ele. - Minha filha, não merece ouvir isso de um doido como você! - pegou o sorvete para comer.

Ele deu vários beijos no braço dela e beijo a barriga e não ligou continuo beijando ela onde ele podia tocar.

— Se você continuar se encontrando com esse homem vai ser isso que vai acontecer com ele vai ficar sem metade da cabeça! Tô de brincadeira não, estou fazendo de tudo para ter você e meu filho de volta, mas eu não vou permitir esse homem aqui na nossa vida.

— Não diga besteiras que assim não vai conseguir nada! - estava brava. - Estou falando serio com você. - comeu mais do sorvete. - Eu não vou deixar de ter amigos você não me controla mais!

Ele a beijou na boca estava tão desesperado que apenas olhou para ela quando o beijo acabou e disse.

— Não sente minha falta?

— Todo dia, mas não para brigar! - não negava nenhum beijo dele. - Não quero brigar ela fica agitada!

Henrique beijou a barriga e acariciou com todo o cuidado que ele sempre fazi,a mas seu ciúme e doido ele ficava cego.

— Oi, minha filha, papai ficou nervoso com aquele negão perdoa papai eu te amo pode ficar calma vamos comer sorvete com a mamãe!

Ela suspirou sentindo a filha "dançar" em sua barriga e Refúgio se aproximou com batata e lanche e Suzana a olhou.

— Não era só uma batata?

— Eu trouxe para você também! - Ela entregou toda sorridente porque sabia que a sogra ia querer as duas pareciam duas famintas. - Oi meu sogro como o senhor está?

Henrique olhou para ela com coração todo partido como sempre ela e disse calmo.

— Posso tocar no meu neto?

Ela fez que sim com a cabeça e ele colocou a mão alisando a barriga dela e ficou visivelmente emocionado.

— Será que vai ser parecido com nosso filho? Dionísio era tão bonito quando nasceu. - Ele falou olhando para esposa.

— Vai ser como a mãe porque ela é ainda mais linda. - sorriu vendo os dois se o filho estivesse ali estaria orgulhoso.

— Ela é sim e pode me dar uma batata dessa ai! - ele disse amoroso e Refugio se sentou.

— O senhor gosta de batata? - Ela deu a ele um pouco e ele pegou rindo e colocou um na boca da esposa.

— Não mais que essa gulosinha aqui.

— Não é eu e sim sua filha! - ela mordeu só um pedaço estava comendo seu sorvete. - Refúgio que gosta muito, mas Dionísio não deixa por isso ela sai só comigo! - começou a rir era uma cena que nunca tinha imaginado em sua vida.

— Ele não deixa? Meu filho tá enjoado assim? - ele comeu mais e riu pegando o refrigerante, mas Suzana pegou de volta e bebeu. - É suco? Você não pode refrigerante! - alisava a barriga dela toda feliz.

— Ele não deixa, está um chato, meu sogro, um chato. - ela sorriu... - Por que o senhor não dorme lá em casa hoje e comemos algo? - ela disse amorosa.

Henrique nem soube o que dizer.

— Não mesmo, Refúgio... - Suzana negou. - Ele vai querer me pegar de noite e eu não aguento não. - suspirou só de imaginar.

— Agora que eu quero ir... - ele disse beijando ela. - Tenho loucura nessa gravidinha linda!

Refúgio começou a rir e viu seu amor vir na direção deles ele chegou e beijou sua esposa na boca e o sorriso dela o deixou feliz.

— Oi, amor... Oi mãe... - beijou a mãe e depois apertou a mão do pai... - Você correu na minha frente, pai?

— Vocês estão seguindo a gente só pode! - Suzana falou rindo. - Não nos deixa nem paquerar!

Dionísio beijou sua esposa e riu.

— Nada de paquerar, só nós dois né pai? - ele olhou o pai.

— Meu filho, me chamaram para dormir lá! - ele riu todo feliz. - Sua esposa...

Dionisio o olhou e disse amoroso.

— Se a minha esposa está convidando, então, vamos todos. - ele riu e beijou mais ela.

— Meu sogro, eu convidei, mas se atentar minha tia eu te coloco pra fora em! - ela comeu mais estava com fome.

— Isso, amor, mas nada vai ser assim, papai deve estar com saudades de um chamego! - Dionisio provocou ele

— Meu filho, to com pau tremendo... - falou sem pensar e ficou roxo de vergonha. - Meu deus, desculpa, Refúgio...

Suzana sentou a mão nele pelo abuso.

— Respeite ela homem!

— Desculpa, amor, saiu sem pensar! - ele disse rindo. - Mas ela vai se acostumar ao sogro dela que é um bode. - ele riu e beijou sua esposa.

— Vocês são engraçados! - Refúgio riu do jeito deles.

— Você não viu nada, amor, esse dois, só Deus! Amor, ta comendo essa batata toda e esses lanches? Olha a dieta, amor! Eu acho que vou comer uma lasanha, você quer papai? Já comeu?

— Não quero dieta! - mudou o rosto no mesmo momento.

— Meu filho, deixa ela comer a dias ela está pedindo.

Ele riu e disse com amor.

— Nossa senhora, ficou até brava! Come que vou buscar minha lasanha.

Henrique olhou para o filho e toda aquela felicidade e disse todo amoroso com Suzana.

— Eu vou com nosso filho comprar alguma coisa para comer você quer mais alguma coisa? Quer, Refúgio?

Refúgio negou e Suzana também estavam ali com os lanches e comeriam somente aquilo e deixou que eles fossem. Ele dois foram compraram rindo e voltaram e comeram bastante, os dois comiam muito e na saída, Henrique quis levar Suzana porque assim podia namorar no carro e Dionísio levou Refugio.

— Amor, ele te disse algo desagradavel?

— Ele perguntou dirigindo para casa.

— Não! - ela sorriu, - Ele parece mesmo querer mudar.

— Eu fico feliz porque sem mudança, ele não vai ficar entre nós! Papai precisa mudar de verdade, como foi a sua manhã com uma mãe?

— Tranquila olha o camelo que ganhamos de Jonas. - Mostrou o ursinho.

— Que lindo, amor, que lindo. - ele sorriu com ela feliz e disse todo amoroso. - Vamos marcar aquele jantar com meu pai para quando, amor? Preciso preparar tudo!

— Sua mãe ganhou um elefante muito lindo, mas acho que seu pai vai brigar com ela!

— Ele já estava com ciúme quando me ligou imagina se ele viu Jonas por lá anda virado. - Ele riu do pai e de como idiota que ele sentia. - Minha mãe não está nem aí para ninguém. Meu pai está sofrendo à toa ela so pensa naquele mendingão!

— Não fale assim ou ele te da uns socos. - Começou a rir. - Mas titia não tem olhos para ninguém e o jantar pode ser hoje! Se eu estiver com coragem que me deu um sono agora... - ela bocejou.

— Podemos jantar com ele daqui alguns dias, meu amor, hoje ele só vai lá em casa você sabe para que... Isso...

— Se eles forem para nossa casa porque ele pediu para levar mamãe no carro dele então vai rodar por aí com ela. - Começou a rir de um beijo no cabelo do seu amor. - Você toma um banho quando chegar em casa e descansa um pouco eu não vou voltar para o escritório hoje só amanhã.

— Eu preciso mesmo de um banho essa vida não tá fácil. - Brincou se arrumando no banco. - Estou cheia demais. - Riu. - Preciso ser pobre de novo pra não gastar tanto com sua mãe que me obrigada. - Riu mais segurando o ursinho.

— Sim... amor... tudo que você quiser... - Ele adorava ela sorrindo.

— Dionísio, você acha que eu vou sentir assim tanto ciúmes de você? Igual seu pai? - Era uma pergunta tão boba.

— Você não precisa sentir ciúmes nenhum porque eu só tenho olhos para você, mas eu sei que vai sentir muito ciúme, você quando fizer uma cena de ciúme vai ser um horror! Eu tenho ciúme da sua beleza e do seu jeito educado de tratar as pessoas, mas eu sinto e me controlo.

— Mais eu não senti ainda ciúmes... será que tem alguma coisa errada?

Ele gargalhou era tão linda.

— Amor, estamos em lua de mel nem deu tempo de sentir estamos apenas fazendo amor e sorrindo...

— E eu grávida... - Ela sorriu. - Amor quero isso para sempre sem brigas.

— Eu não quero e nem gosto, amor, gosto do seu sorriso e não de suas lágrimas! - ele disse amoroso com ela.

— Só choro de fome agora! - Ela riu mais ainda. - Vamos ser felizes apenas!

— É o que somos, amor e vamos continuar sendo! - ele disse sorrindo e seguiu a viagem, aquela era a vida que ele sempre desejou...

NA NOITE DO JANTAR...

Dionísio tinha preparado tudo para fazer o jantar que seria o momento decisivo e a vingança ele tinha preparado tudo com a mãe, mas a esposa não sabia de quase tudo que eles iam fazer. Não queria que sua esposa ficasse tensa com nada e nem que passasse mal.

Tinha convidado todos da família do seu pai da família de sua mãe e aquele jantar foi marcado todos eles estavam lá esperando para entrar na casa às oito horas, seu pai já tinha chegado todo feliz e estava achando que era um jantar apenas entre eles quatro. Refúgio estava linda tinha se arrumado sabia que a festa ia ser grande queria estar feliz na presença de todos.

Suzana também estava linda, mas sentia tanto medo queria dar uma lição no seu amor, mas ao mesmo tempo queria que ele ficasse bem. Dionísio chegou perto dela antes de começar tudo e disse com atenção e amor a sua mãe.

— É a hora, mamãe de fazermos o que é certo quero que você fique bem me prometa que não vai passar mal ou eu não vou fazer!

— Eu estou bem, mas tenho medo que ele surte. - Falou com calma somente para ele. -Não quero que ele bata em você... Sua irmã está pra nascer não quero fortes emoções, mas vamos lá deixar seu pai pobre. - Ela sorriu acariciando a barriga.

— Ele não vai me bater não se preocupe com isso!

Foi exatamente do jeito que ele tinha planejado e então deixou que a mãe se sentasse e começou. Abriu a porta e os parentes foram entrando a diante de uma família perplexa.

Quando Henrique viu todas aquelas pessoas chegando em seguida seu pai numa cadeira de rodas sendo empurrado por um de seus tios os olhos dele já estavam como fogo puro. As pessoas chegaram sorrindo e cumprimentando a todos e em seguida a família de Suzana entrou toda beijando e abraçando ela acariciando o bebê e se acomodando todos eles ali na festa.

— O que está acontecendo, Susana? - Foi o que ele disse tudo tenso assim que viu aquela gente toda chegar.

Ela o olhou e respirou fundo.

— É um jantar em família!

Ele sentiu o peito arder de medo e desespero Dionísio simplesmente sentiu o seu coração pulsar e olhando para todas aquelas pessoas ele disse com uma pasta na mão.

— Todos nós estamos reunidos aqui em família porque eu tomei uma decisão muito importante em nome das nossas famílias, somos pessoas muito ricas e não está certo que vocês sejam pessoas que passam necessidade. E sendo assim vamos dividir todos os nossos bens com vocês e eu já fiz aqui a divisão e vou entregar a todos vocês hoje!

Ele abriu a pasta e foi entregando vários papéis aquelas pessoas Henrique colocou a mão no peito e não sabia se respirava se gritava se sumiria o desespero tomou conta dele Suzana estava branca esperando o marido explodir e se afastou com medo da reação deles.

Henrique começou a correr e pegar os papéis das mãos das pessoas e rasgar e gritar que o dinheiro era dele e ficou desesperado e rasgava os papéis e as pessoas não sabiam reagir.

— Pai, não adianta você rasgar eu já passei todas essas coisas para o nome das pessoas esse papel é só para você saber e não adianta você rasgar já está no nome delas!

Henrique olhou para Suzana e ficou completamente desesperado o coração dele acelerou o tanto que seu rosto foi ficando vermelho e ele sentiu que ia morrer naquele.

— Estamos fazendo isso pai para que você demonstre seu amor por sua família e que depois de todos esses anos se você quer mesmo mudar e quer todos nós perto de você! Esse dinheiro seria todo meu e da minha irmã então eu estou distribuindo do jeito que eu acho que devo fazer.

As pessoas pobres daquela sala começaram a gritar tanto elas rasgavam os papéis e jogavam para cima e beijavam uns pedacinhos de papéis gritando se abraçando como doidos e o pai de Dionísio que estava na cadeira de roda começou a gritar todo feliz batendo palmas. Suzana foi até o marido sabendo que ele não estava bem e tentou tocá-lo.

— Aeeeeeee mendingão... Aeeee mendingão arrasou na grana! - Palmas e as pessoas gritavam.

— Meu amor... - Ela falou com medo por ele. - Respira.

— Dionísio bateu palmas também e disse olhando para o pai.

— Essa oferta é meu pai que está fazendo a vocês, ele esta um pouco emocionado, mas foi ele foi ele que quis dar a vocês esse dinheiro ninguém nessa família nunca mais vai ser pobre já que meu pai odeia pessoas pobres então ninguém nessa família pode ser pobre nem na família da minha mãe nem na família dele.

— Pare Dionísio, ele não está respirando. - Suzana gritou desesperada.

Henrique caiu no chão nervoso e sem conseguir se controlar tocou o coração e sentia dor...