— Essa oferta é meu pai que está fazendo a vocês, ele esta um pouco emocionado, mas foi ele foi ele que quis dar a vocês esse dinheiro ninguém nessa família nunca mais vai ser pobre já que meu pai odeia pessoas pobres então ninguém nessa família pode ser pobre nem na família da minha mãe nem na família dele.

— Pare, Dionísio, ele não está respirando. - Suzana gritou desesperada.

Henrique caiu no chão nervoso e sem conseguir se controlar tocou o coração e sentia dor... a cadeira de rodas seu pai rodou e ele gritou.

— Meu Deus, mendigão tá morrendo de felicidade!!!!!

— Amor... - ela abaixou nervosa quase sem nem conseguir pela barriga.

— Calma, meu filho, calma!!!

— Titia, cuidado! - Refúgio foi a ela com medo.

Henrique chorava e Dionísio chamou um médico que chegou em minutos e atendeu seu pai no quarto. Henrique estava deitado de olhos fechados e a esposa ao lado dele e ele disse sozinho com ela e com o medico.

— Ele deu tudo que era nosso?

— Você tem muito dinheiro, meu amor, não fez nem diferença na conta... Mas você ficou pobre. - Falou mentindo tinha sobrado dinheiro.

— Ele deu tudo, amor, ele deu, ele falou. Ele deu tudo nosso, minha filha vai nascer pobre!

O medico olhou para e disse firme.

— Pobre? Eu preciso receber a consulta!

Suzana olhou o médico.

— Suma daqui e pegue o dinheiro com meu filho, não tem mais nada que fazer aqui.

— Eu em, família de doidos e ainda pobres! Sou medico não faço caridade!!!! - Ele falou saindo e disse ainda. - Meu senhor, o senhor largue essa gente e ficará bem, o senhor não tem nada!!! - e sumiu xingando.

— Sem noção! - Suzana falou sem paciência e tocou o peito dele. - Está doendo?

Henrique ficou sério e pôs a mão em seu coração... estava destruído, ele estava no chão.

— Ele se vingou de mim, nosso filho se vingou de mim não foi?

Dionísio entrou no quarto naquele momento e se sentou na cama ao lado do pai olhando para ele e para mãe.

— Pai, eu fiz o que tinha que fazer porque você sempre disse que não gostava de pessoas pobres e abandonou a sua família e a família da minha mãe, você nunca deixou eles chegarem perto de mim ou dela está errado porque se as pessoas precisam de ajuda você tem que ajudar! Você tinha dinheiro suficiente para tornar todos eles ricos e vivermos juntos, mas você não fez isso você foi preconceituoso e maldoso e ainda me feriu e feriu a minha mãe com esse preconceito, agora você vai saber o que é ter uma família rica. Eu não me importo com seu dinheiro.

Suzana nada disse não queria que ele se alterasse mais.

— Eu amo você e te perdoo por tudo que você fez, mas agora vamos começar do zero eu, você, mamãe e os nossos filhos.

— Você quase me matou, Dionísio foi isso que você fez se você queria dinheiro para dar a esses pobres porque você não me pediu? Nunca te neguei nada não sou um pai ruim para você se tivesse me pedido eu teria te dado o dinheiro.

Dionísio olhou dentro do rosto dele e disse.

— Você tinha que ter decidido entregar esse dinheiro sem que eu pedisse pai e tinha que ter ajudado as pessoas é isso que você tinha que ter feito há muitos anos atrás agora vai ser assim eu já dei o dinheiro não podemos voltar atrás. - Ele suspirou e não disse mais nada enquanto olhava para o pai que abraçou sua esposa e ficou em silêncio.

Dionísio beijo a mãe perguntou se ela estava bem e saiu dali.

— Precisa que te leve para o hospital? - Falou agarrada a seu amor.

— Só preciso que você não desista de mim agora que eu sou muito pobre, porque eu sou pobre e talvez um homem que não vai andar nunca mais de tanto sofrimento... Tudo que eu sinto nesse momento é a vontade de dar uma coça no nosso filho quebrar ele no pau!

Ela sorriu do drama dele e o beijou.

— Seremos pobres por alguns meses você vai fechar vários negócios eu sei. Vamos descer e jantar aquela feijoada com farofa e couve? - Esperou a reação dele.

— Feijoada? - ele sentiu o coração pulsar, ele comia comida de pobre escondido e em casa ele não deixava ter, mas adorava. - A tanto tempo que eu quero...

— Sim, meu amor, tem três caldeirões de feijoada quer?

— Ai, meu coração vai se encher de gordura de pobre, mas se você comer comigo eu acho que tenho força para ser pobre de novo. - ele beijou ela e alisou a barriga dela.

— Eu estou com muita vontade a meses que não como vamos, então? Vamos ser pobres e felizes com gordura e tudo mais. - Ela riu o olhando nos olhos.

Ele a beijou mais e segurou em seu rosto.

— Eu te amo, mas não tô amando nosso filho. - ele disse se levantando com dificuldade.

Ela sorriu.

— Tudo bem, ele te deu um golpe.

— Ele me deu um golpe e um tiro... - ele disse rindo e beijou ela. - Perdão filha, seu irmão nos empobreceu...

Ela riu alto e levantou com a ajuda dele.

— Vamos comer pobretão!

— Vamos comer mendingosa e mendinguinha linda. - ele alisou a filha e sorriu. - Eu te amo, pobre ou rico!

— Meu amor, eu não quero seu dinheiro quero você e acho que agora você aprendeu a lição. - Caminhou com ele.

Ele apertou a mão dela.

— Sim, meu amor e quero que você me ame para sempre!

— Eu vou amar se você continuar a ser esse homem que está se mostrando nos últimos meses.

— E vou fazer tudo para que você seja feliz, eu só quero isso a sua felicidade e a nossa filha nascendo feliz e saudável.

Ele olhou todos da família e naquele momento os parentes todos vieram abraçar e agradecer a ele e os parentes dela também todo mundo esqueceu aquelas doideiras que tinham sido aqueles anos todos e foram abraçando. Ele cumprimentou todo mundo do jeito seco dele e depois ele pegou a mão de sua esposa e levou até seu pai.

— Esse é meu pai, Suzana!

Suzana sorriu toda educada e o velho gargalhou.

— Ainda reproduz, mendigão?- Ele sorriu de volta... - Avô de novo, mas essa daí eu vou crescer perto. - Ele falou todo feliz e Dionísio veio e beijou o avô e depois abraçou o pai e disse a ele.

— Você só precisa ser feliz pai tem muita gente que te ama!

— Ele vai ser feliz agora está completo porque ninguém vive sozinho!

— Você vai ter uma boa hora de parto minha filha e eu vou ser o avô mais feliz do mundo. - O homem até girou na cadeira de rodas de tão feliz que estava.

Dionísio recebeu as pessoas com todo o seu carinho para comer ajudava a fazer as coisas servia e toda hora beijava Refúgio.

— Você está feliz, meu amor? - Ele perguntou quando se sentou ao lado dela e ela estava sorrindo para ele e comendo a sua feijoadinha com uma fome danada.

— Eu estou... Amor, tá muito gostoso isso olha que delícia. - Sabia que provavelmente nunca tinha provado. - Eu vou virar uma baleia. - Ela falou rindo.

Ele comeu todo empolgado realmente não sabia o que era.

— Nossa que delícia, meu amor! - Ele mastigou e abriu a boca para pedir mais porque estava com muita vontade de comer. - Gastar o dinheiro do meu pai me deu uma fome danada. - Ele disse rindo.

— E quase o matou também! - Ela deu mais a ele. - Acho que depois disso ele vai te dar uma coça.

— Ele não vai me bater pode esquecer isso. - Ele comeu mais porque sabia que era maravilhoso. - Amor você tem que fazer isso na nossa casa outro dia Nossa essa comida de pobre é muito deliciosa como meu pai nunca deixou eu comer?

— Meu amor, você não pode ficar falando pobre, pobre toda hora ou vai arrumar problema por aí. Ninguém gosta de ser chamado assim! - Explicou a ele.

— É verdade, né, meu amor. Aqui não tem ninguém mais que seja pobre, mas eu não gosto de ser preconceituoso com as pessoas. Me da mais.. tem mais na panela? Vai ter para todo mundo comer?

— Mas chamando assim podem achar... - sorriu para ele. - Vá pegar mais, meu amor, porque você está comendo tudo do nosso filho. - falou toda amorosa com ele. - Dá sim é já vi alguns deles falando que se acabar vão fazer churrasco e mijar na piscina do seu pai para se vingar dele. - Ela gargalhou. - Amor, você não pode deixar essa piscina não é dele é nossa.

— Não se preocupe, amor, eu vou falar com eles que a piscina é nossa ninguém vai fazer nenhuma coisa ruim na nossa casa. - Ele deu um beijo bem gostoso na boca dela e pegou o prato e voltou de lá depois de sambar um pouco com a música que estava tocando, tentar sambar porque ele não sabia, voltou de lá todo feliz.

— Amor, eu trouxe um suquinho para você bem geladinho bebe.

— Amor... - ela estava morrendo de rir. - Você é péssimo! - riu mais.

Refúgio estava tão feliz ali com ele que nem acreditava que aquilo poderia ser real e o beijou mais e mais mostrando o quando o amava.

— Não fica rindo de mim não que eu tô dançando super bem. - ele arriscou uns passos e mostrou para ela que estava completamente feliz naquele momento junto a ela. - Se eu soubesse que dar o dinheiro do meu pai ia me fazer tão feliz eu já tinha feito isso a muito tempo! Amor, eu sei que você não liga, mas a gente não tá pobre não, tá bom? Eu não mexi um centavo da minha herança e nem minha mãe mexeu no dinheiro dela foi só o dinheiro do meu pai que a gente distribuiu e nem foi todo depois que ele ficar uns meses pobre a minha mãe vai dar o dinheiro para ele de volta.

— Eu não ligo para isso eu só quero ser feliz com você. - Riu mais o olhando. - Não deixe ele te ouvir ou aí sim vai tomar uma coça dele.

— Ele não vai chegar perto de mim hoje não a minha mãe tá cuidando dele para ele não chegar perto, mas eu conheço o meu pai ele vai se vingar. - ele soltou uma gargalhada e colocou mais comida na boca de seu amor.

— Seu Henrique não vai deixar barato, mas acho que sua mãe o dobra porque está lá comendo feijoada olha lá. - Mostrou com a cabeça Henrique com um morro de comida num prato.

— Meu Jesus Cristo, meu amor, ele vai até passar mal, mas acho que não né porque ele era um homem de origem humilde então ele deve ter comido essas coisas a vida toda. - Ele beijou o seu amor e disse todo carinhoso. - Sabe amor eu atendo muitas pessoas necessitadas lá na empresa e às vezes eu faço o trabalho sem cobrar nada e eu sempre vejo eles sorrindo muito agora eu sei porquê... As pessoas que são humildes comem bem amor a comida delas é gostosa elas tem motivo para rir.

— É minha vida. - Ela tocou o rosto dele. - Depois eu quero fazer amor de ladinho... - Falou toda se soltando com ele

— Ai meu amor nem me fala porque eu tô comendo essa comida e só pensando que depois eu vou ficar com energia danada. Refúgio eu gosto tanto de fazer amor com você. - Ele apertou a perna dela e beijou sua boca bem intensamente abraçando seu amor que era tudo o que ele precisava alisou a barriga dela de modo bem carinhoso.

— Eu amo fazer amor com você quero fazer depois de comer!

— Não, amor, você pode passar mal. Vamos esperar um pouquinho deixar digerir aí você toma uma aguinha de coco e a gente fica pelado fazendo amor o resto da noite. - Ele falou todo safado com ela porque adorava sua mulher mais que tudo. - Refúgio gosto tanto quando você dorme sem roupa. Você fala que tá com calor por causa do nosso filho e eu fico te vendo doido porque você fica pelada.

— Safadeza é coisa de pobre, Dionísio! - Ela falou as gargalhadas com ele. - Um empresário rico não tem tempo para isso.

— Eu sou neto de pobre filho de pobre e se for para ficar com você, meu amor, meu pau vai ser pobre. - Ele falou todo assanhado e deu uma apertada no seio dela. - Isso tudo aí é meu.

— Não me aperta assim que se eu entrar lá para dentro não vai ter ninguém pra te salvar. - Falou cheia de malícia.

— Ai, meu amor... Nunca imaginei que alguém no mundo pudesse me deixar tão feliz quanto você me faz. Seu sorriso me deixa fora de mim.

Ela sorriu mais e largou as coisas sobre a mesa e o abraçou.

— Eu te amo, senhor Ferrer!

— Eu te amo mais... Minha florista encantada. Você é tudo que importa para mim.

— Você é tudo que importa para mim!

Ela sorriu o beijando mais e ali ficaram dividindo o momento com aquela família barulhenta dele.

— Amor... - Ele disse uma hora depois quando estava com ela abraçado no sofá. - Está mexendo muito? - alisou a barriga dela.

— Está sim... nem parece ter assim tão pouco tempo. - Sorriu com ele agarrado nela.

— Amor, quando eles vão embora? - ele riu porque nunca demoravam tanto na sua casa.

— São pobres e pobres vão madrugada a dentro... - Falou cansada.

— Amor, mas podemos pedir que eles saiam, não? - ele disse sem pensar muito. - Meu pé está doendo.

— Será falta de educação. - bocejou. - Mas eu estou tão cansada até sua mãe já foi sentindo dores...

— Vamos descansar, vou pedir para a empregada cuidar deles! - disse com calma olhando para eles.

— E se eles quebrarem nossa casa nova? - ela o olhou.

— Não vão, não vão...

Era tudo tão louco toda aquela gente bebendo cerveja nadando de piscina fazendo pagode e ela sabia que eles não sairiam dali nem tão cedo.

— Eu mando tirar do dinheiro deles...- Ele disse determinado a realmente mandar tirar.

— Então, eu vou subir primeiro estou com dor nos pés e vou preparar a banheira bem quente para a gente pode ser? - sorriu maliciosa.

— Sim, meu amor, vamos ser felizes porque aquela feijoada acabou comigo, delicia... - ele riu e beijou ela de novo. - Vai que vou mandar todo mundo pra casa nova deles.

— Fale com calma, amor, não quero ninguém chateado com você! - beijou a boca dele e levantou depois de pegar as sandálias na mão. - Juízo Ferrer eu vi aquelas suas primas!

Ele riu e alisou a mão dela, era seu amor a única que importava, só ela e ninguém mais ele sorriu e depois que ela se foi, ele instruiu a empregada que o ajudou a se despedir de todos e quando meia hora depois ele subiu, a casa estava vazia... Entrou no quarto e tirou sua roupa indo pelado ao banheiro.

Ela estava recostada na banheira de olhos fechados segurava a barriga como se estivesse dormindo ali naquele água quentinha. Ele sorriu entrando e pensando como ela era maravilhosa e se sentou alisando ela e puxando seu corpo para ficar em seu colo com as costas no peito dele.

— Meu amor... - ele sorriu deslizando a mão entre as pernas dela e sorriu mais.

— Amor... - ela falou manhosa se alinhando nele.

— Sim, meu amor...- disse amoroso com ela. - O que foi?- ele suspirava pesado com ela o excitando daquele modo.

— Pode ser rapidinho? Eu quero, mas estou cansada.

Ele riu beijando ela e se encaixando lento.

— Pode amor, vamos apenas gozar um pouco. - ele disse pegando ela com carinho e alisando seus seios.

— Hummm... - gemeu manhosa como uma gata sentindo as mãos dele. - Eu te amo assim... - estava tão intensa.

Ele sorriu e se moveu intenso dentro dela como se o mundo fosse acabar ali naquele encontro, era o melhor de tudo, de tudo que ele já tinha vivido. A cada movimento ele sentia ela mais intensa, beijou sua boca, apertou e massageou os seios que estavam mais sensíveis e ouvia seu amor gemer.

— Eu te amo... - falou num sussurro cheia de desejo e virou o corpo como deu e o beijou na boca era a realização do amor em forma de prazer.

Ele a beijou mais e mais com todo seu amor, mas movia dentro dela e sentiu que ela o apertava e que ele estava como ela, louco pelo gozo, que veio em seguida com os dois agarrados.

— Eu te amo, te amo muito!

Ela sorriu rendida nos braços dele e virou ficando de frente pra ele.

— Você é o meu amor!

— Eu quero te amar por todos os meus dias, porque o seu amor me cura de tudo e eu sei quem sou, quem sou nos seus braços... - ele disse amoroso sentindo o sorriso dela inundar sua alma.

— E quem sou eu em seus braços? - sorriu mais.

— Você é a minha Florista de sorriso perfeito e amável!

— Eu te amo meu pobretão! - sorriu alto agarrada ao seu amor era ali que queria fazer morada para sempre. - Serei quem você quiser pelo resto de meus dias.

— Eu quero que você seja feliz, meu amor, feliz para sempre comigo. - Beijou mais seu amor.

— Eu vou ser porque agora eu sei quem sou eu! - o beijou mais e mais.

Dionísio e Refúgio se deitaram logo depois do banho e ela adormeceu nos braços de seu amor...

E O TEMPO...PASSOU...