E quem sou eu? - Tekila
Plinceso!
— Meu amor, tudo que quiser, tudo que quiser... - ele disse sorrindo.
Ela o beijou e eles voltaram a fazer amor e ele só sabia sorrir e ser feliz com ela...
LONGE DALI...
Ele estava sentando com um grande amigo empresário e bebia num bar.
— Eu achei que era ela.
Ele suspirou entendendo o desespero dele.
— Você tem que superar!
— Eu não vou superar, eu matei ela, matei! Você sabe bem como foi ela morreu por causa deles e de mim. - disse com raiva.
— Mas se você não se perdoar como vai seguir em frente?
— Eu não consigo seguir em frente. - ele disse com calma estava bebendo demais.
— Você tem que parar de beber tem que tentar centrar sua vida.
— Eu não posso não beber, eu não posso ser feliz sem ela. - ele estava cheio de raiva.
— Você pode sim! Ache alguma coisa para fazer a não ser beber!
— Ela morreu sem a gente fazer amor! - ele disse com raiva.
Ele tocou o ombro do amigo.
— Eu nem sei o que dizer pra você porque eu nunca perdi alguém assim precocemente, mas eu quero te ajudar porque não viaja? Conhece o mundo sai da cidade um pouco assim você para de andar por onde ela esteve.
— Acha que minha mãe e meu pai estão certos? Tenho que voltar para casa? - estava confuso.
— Isso vai te trazer paz? Você acha que consegue olhar pra eles todos os dias?
— Não, nada vai me dar paz...
— Sente em seu coração que deve voltar?
— Eu não quero eles perto de mim! Eu não quero estar perto deles.
— Então não volte, mas também não se entregue a bebida para morrer aí de qualquer jeito porque o que está feito está feito não pode voltar atrás. Se quiser passar uma temporada lá em casa comigo e minha esposa as portas estão abertas e nossa filinha vai adorar ter um tiozão pra brincar. - Falou rindo.
— Eu quero, quero muito estar longe. - ele disse com um micro sorriso. - Eu te adoro, você é um bom amigo.
— Eu sou seu único amigo! - Bateu no braço dele.
Ele riu de verdade desta vez.
— Se souber que tem outro te pego na porrada! - Bebeu de seu copo. - Vai viajar ou colônia de férias na minha casa? - Queria o amigo bem.
— Vou na sua casa! - brindou e sorriu porque ele amava, amava a companhia do seu amigo. - Você nunca desistiu de mim. - Ele estava dizendo todo feliz porque era verdade, ficava perto dele desde sempre.
— E nem vou desistir porque amigos são pra isso é agora vamos pra casa que minha mulher gosta de jantar as oito em ponto. - Falou rindo.
— Vamos, vamos sim, meu amigo. - ele sorriu e bebeu o resto que tinha. - Vamos e você me dá um leite e leite com nescal já que não posso beber.
— Te dou na mamadeira também quer? - Levantou saindo do bar junto a ele enquanto ria.
— Não, isso você dá a sua mulher cara. - ele riu andando com ele.
— A ela eu dou outra coisa... - Falou maldoso mais ria eram amigos de longa data e ele foi para o carro destravando para entrar.
— Eu sei que dá, sei bem o que você dá...
— Sabe de porra nenhuma que te quebro a cara. - Gargalhou já colocando o carro em movimento. - Vamos a seu apartamento e de lá vamos pra minha casa.
— Eu acho que você pega ela... e acaba com a raça dela.
— Pega seu pijama e sua escova viu, meu filho... Pare de falar da minha mulher safado eu te largo aqui na rua!
— Me diz uma coisa... Ela gosta de você safadão? Como que é pegar aquele mulherão e você sendo esse homem feio? - ele ria do amigo e esperava ele falar. Ele gargalhou.
— Sou feio, mas tô na moda e ainda com um mulherão e uma filha.
— Eu sei que ela é inteligente, e muito linda... e que você é um ciumento das duas, minha afilhada vive reclamando de você. - ele riu alto.
— É só o que ela faz já que fala tão pouco ainda. - Riu mais ainda. - Ela reclama que o padrinho dela não vai ver ela... Ela reclama pra caramba.
— Eu a amo... Eu a amo mais que tudo não quero que ela me veja assim. Minha afilhada é maravilhosa e você a educou muito.
— Ela vai te curar com amor você vai ver... - Falou todo companheiro dele não queria ele naquela condição. - Vai ser melhor, meu amigo, vai ser melhor.
— Eu quero isso mais que tudo! Quero de verdade... Minha afilhada sabe como me tirar do meu mundo de boby.
Ele riu.
— Ela sabe passar batom também e esse seu cabelo sem corta vai fazer um monte de chuquinha. - A risada era solta e ele parou na frente do prédio dele. - Vai lá e pega suas coisas eu te espero aqui e não demora!
— Minha menina está uma mocinha... - ele disse com amor. - Ela está estudando?
— Está na escolinha já. - Falou orgulhoso.
— Ela é muito inteligente, sempre foi...
— Ela é sim, agora vai que temos um jantar.
— Me diz uma coisa, ela quer o que de aniversário? - ele sorriu queria dar um presente lindo. - Quero levar minha princesa a ela e as amiguinhas a um lugar onde ela vai querer ir?
— Vai ter que perguntar a ela. - Ele riu.
— Vou perguntar hoje ela vai fazer quantos anos?
— Isso se conseguirmos chegar em casa com você aqui de papo e não indo buscar suas coisas ou quer ficar com essa roupa pra sempre?
Ele sorriu e fez o que o amigo estava querendo e depois disse com calma.
— Agora, segue a vida comigo vamos para sua casa!
Ele deu graças a Deus e eles foram para casa chegaram lá em quinze minutos e ele entrou junto a ele todo feliz.
— Amor, cheguei. - Disse deixando a chave na mesinha.
— Amor, demorou, onde estava? - ela veio linda e sorrindo e deu de cara com eles. - Olá sumido... - ela abraçou o cumpadre e sorriu.
— Eu fui resgatar o princeso!- Falou rindo.
— Saudades de você... onde esta minha princesa?
Ela beijou o marido.
— Você é o meu amor. - sorriu e beijou ele varias vezes.
— Eu sou sempre o seu amor. - Beijou mais ela.
— O princeso sabe que a afilhada dele o chama assim? - ela riu e olhou o compadre agarrada no marido.
— Me diga isso, amigo do que sua esposa fala?
— Que sua afilhada te chama de princeso... Onde ela está, amor? - Não a soltou.
— Ela está no banho, meu amor, disse que não ia de modo algum comer sem o papai dela e você princeso, vai dormir conosco?
— Ele vai ficar aqui uns dias tendo tratamento especial da nossa filha que precisa de um paciente e aí eu achei um. - Cheirou ela de modo natural e olhou o amigo.
— Eu sou um princeso e não um paciente. - ele riu e olhou eles. - Posso ir buscar ela?
— Você vai ser de tudo aqui meu amigo. - Ele riu. - Pode sim.
— Vou enquanto vocês fingem que não estou aqui e se beijam!
— Vai logo, então. - Riu mais e beijou sua esposa cheio de amor.
Ele saiu e caminhou assoviando e chegou no quarto, ela estava passando perfume ele ficou ouvindo sua afilhada no espelho ela falava algo e ele ficou ouvindo.
— E esse papai que no cega nunca que eu tô tum fome em. - Conversava consigo mesma no espelho. - Vai fica de catigo hoje po atasar.
Ele riu e fez barulho de fantasma fez duas vezes e se escondeu esperando a reação dela com ele.
— Que isso? - Ela arregalou os olhos cheia de medo e virou mais não saiu do lugar respirou até alto com aquele barulho. - Mamãe?
— Sou euuuuuuuuuuuuuuuuu... Euuuuuuuuuuuuuuu. - ele correu e agarrou ela rindo.
— Pinceso... - Ela riu alto com ele agarrando ela. - Aí meu pinceso. - Agarrou ele com os braços. - Que sodade.
— Minhaaaaaaaaaaaaaaaaa princesaaaaaaaaaaaa. - ele girou ela no ar rindo com ela e correndo pelo quarto. - Você é meu amor e minha garotinha eu estava morrendo de saudades de você morrendo.
— Eu também estava padinho. - Ela sorriu agarrada nele. - Veio morar comigo?
— Eu vou morar uns dias com você sim... e padrinho quer fazer tudo com você, até brincar de boneca! - ele riu.
Ela iluminou os olhos e o beijou muito.
— Eu te amo padinho te amo!
— Eu te amo, princesa linda, te amo... - ele disse com amor saindo com ela do quarto. - Você está com fome?
— Sim, que já estamos atasados. - Falou rindo.
— Vamos, meu amor, vamos. - ele sorriu indo com ela e pensando que os dias ali seriam melhores.
— A mamãe fez sacicha hoje!
— Ummmmmmmm, padrinho ama salsicha e você? - ele riu sabia que ela era terrível.
— Eu amo memo muitoooooo...
— Então, nós dois vamos comer tudo, tudo e nem deixar nada no nosso prato. - ele riu e olhou os pais dela. - Cadê o papá? Cadê nosso papá delicioso!
Eles riram e caminharam até os dois.
— É o nosso papá em.
— Vamos jantar, minha filha. - Ele beijou sua menina que sorriu para ele sem soltar o padrinho.
— Vem, compadre, senta aqui ao lado de sua princesa, princeso.
Eles riram e muito e sentaram todos a mesa ela não desgrudou de seu padrinho e o jantar seguiu maravilhoso entre risadas deixando assim ele mais leve. Ele a olhou e pegou no colo beijando, queria ser pai, queria muito ser pai e depois da janta comeram a sobremesa e ele sorriu querendo ela feliz sentados na sala ele conversava com os amigos enquanto a pequena estava deitada em seu peito quase dormindo.
— Meus pais passaram do limite, eu não posso conviver com eles!
— Já disse que pode ficar o tempo que precisar aqui meu amigo. - Estava abraçado a sua esposa.
— Eu não quero viver fugindo, não quero e não preciso! - ele disse amoroso.
— De quem você não vai conseguir fugir é dessa passarinha aí.
— Essa lindeza, dindo ama. - ele disse amoroso alisando ela. - Pode me dar para mim.
A comadre sorriu.
— Mais é nunca!
— Não quero não, deixa a minha princesa em paz. - ela sorriu com o marido ao lado dela.
— Minha filha, tira o olho. - Riu mais ainda percebendo que ali o amigo estava tranquilo e que conseguia sempre deixá-lo com um sorriso no rosto.
— Eu nem consigo sair com uma mulher de verdade. - ele disse com um sorriso.
— Podemos te dar uma de mentira. - Zombou da cara dele. - Uma bonequinha... - Gargalhou mais ainda.
Ele riu e a pequena se ajeitou no colo dele toda feliz.
— Dorme, amor, seus papais estão me zoando.
— Mim leva, padinho pala cama... - Falou toda dengosa.
Ele sorriu e se levantou com ela indo depois de piscar para eles, lá em cima ele a trocou e colocou o pijama e sorriu.
— Agora vamos dormir. - ele disse amoroso com ela.
— Aqui juntinho em, não fuja. - Suspirou segurando ele pela camisa.
— Sim, minha princesa, o seu princeso não irá para longe ele estará aqui com você.
— Sim pinceso! - Beijou ele de novo e cobriu os dois fechando os olhos.
E ele apenas estava sentindo o calor dela, era só o que queria sentir, amor e carinho, apertou ela contra seu peito e suspirou ali, tudo ficava mais facil ele sabia. Não demorou nada para que ela pegasse no sono ali agarrada nele sentia-se protegida como se estivesse com seu pai e ele não pensou em nada, apenas no amor que sentia com aquela familia. E a noite se foi.
[...]
Os sete dias que passou na casa dos amigos, ele esteve feliz, esqueceu de tudo e todos, foi o princeso mais amado do mundo tudo que sua bonequinha queria, ele queria também.
Ela esteve por todos aqueles dias realizada o padrinho era maravilhoso e fazia tudo que podia e queria porque ele deixava. Os pais repreendiam algumas coisas mais ele a mimava demais.
Ele tinha sido tratado como um rei e quando foi embora, já estava com saudades, mas a mãe o tinha intimado. Ele tinha que ir a casa deles para ela dizer algo que ele nem sabia o que era e por isso se despediu e foi.
A mãe estava ansiosa e andava de um lado a outro esperando a presença de seu menino queria ele perto e era a chance que tinha para trazê-lo. Ele chegou e entrou serio assim que a viu.
— Olá, mãe, como está? - disse com calma.
Ela o olhou eufórica e se aproximou para abraçá-lo mais recuou com medo de ser repelida.
— Eu posso te abraçar?
Fale com o autor