Ele olhou o filho ir e pegou o telefone e ligou para a esposa e disse:

— Acabe com ela porque meu filho não vai ficar com essa vagabunda!

Ele saiu dali apressado para chegar em casa, estava com o rosto todo marcado dos socos do pai ele não ia tolerar aquilo, ele queria e seria feliz com ela. Ele dirigiu correndo até chegar em casa e sentia o coração aos saltos de raiva com seu pai.

Entrou em casa e procurou por ela, viu que a mãe estava ao telefone e buscou seu amor pela casa toda, quando a encontrou, ele a mandou para o carro.

— Vá agora e me espere lá, já vamos embora daqui! - disse serio mandando ela ela ir.

Ele foi até a mãe e disse com o rosto em chamas.

— Se você e ele me perseguirem vou a polícia!!! - estava louco.

Ela o olhou.

— Você vai se arrepender! Olha como você está machucado... - Tentou tocar o filho.

— Seu marido fez isso aí, o homem que disse pra mim que não vai me deixar casar com uma pobretona porque ela é oportunista... que ironia em mamãe. - ele disse com raiva saindo.

— Meu filho, volte aqui! - Gritou sentindo ódio daquela mulher.

— Eu vou embora, odeio essa casa! - disse indo ao carro e entrando nervoso nele. - Eu te amo!!! - disse com ela dentro do carro e ligando com agitação.

Ela estava assustada e apenas ouviu os gritos de sua patroa.

— O que aconteceu? Seu rosto... Meu Deus... - O medo estava estampado em seus olhos.

— Meu pai, foi meu pa... - ele nem completou e saiu com o carro em alta velocidade. - Eu quero que você me prometa que vai confiar em mim... - ele disse querendo que ela tivesse do lado dele.

Ele segurou a mão dela com uma de suas mãos.

— Meu amor, não dirigi assim... - Segurou a mão dele cheia de medo. - Eu confio em você mais cuidado, por favor.

— Eu nunca mais vou permitir que ninguém humilhe você! - ele disse com raiva. - Eles te fizeram mal não foi? E você nunca me disse... - estava nervoso, pela reação do pai ele com toda certeza tinha feito algo contra ela.

— Não, eles nunca fizeram mal, mas também não fizeram bem... - Falou para que ele se acalmasse.

— Eu sei como eles são, sei bem, sei como é quando odeiam alguém ou querem fazer mal. - estava bem zangado e dirigia com velocidade.

— Por favor, não dirigi assim... - Apertou a mão dele. - Não precisa ser assim... - E naquele momento ao cruzar o sinal amarelo um caminhão que vinha do lado contrário os pegou fazendo com que o carro capotasse por várias vezes na estrada os deixando gravemente feridos e desacordado...

NO HOSPITAL...

Os aparelhos apitavam com velocidade normal quando ele abriu os olhos e sentiu uma dor lancinante estava ali naquele local frio, mas não sabia onde era aquele local a mãe e o pai dele estavam ali em completo desespero não podiam perder seu único filho, não podiam e não queriam perder o filho por causa de uma desgraçada. Ele nem tinha escolha, apenas estava sentindo dor e reagiu com um grito.

— Meu filho... - Ela falou se aproximando dele e tocou seu rosto. - Calma o médico já está vindo. - Os olhos estava cheios de lágrimas. - Aguenta meu querido, aguenta.

— Cadê elaaaaaaaaaaaaa? - gritou com desespero tentando sair da maca em horror a tudo aquilo queria sumir dali.

— Fique calmo, meu filho, não se mova assim ou pode piorar seu estado... - Segurava ele para que não saísse da cama.

— Não me tocaaaaaaaaaaaaaa. - estava em choque e gritava como louco. - O que houve? Eu bati? Onde ela está? Onde? - ele gritava com todo desespero se lembrando o que tinha acontecido.

— Ela morreu. - O pai falou frio sem se preocupar como ele tomaria aquela informação.

Ele deu um murro na maca e gritou como um animal sendo ferido.

— NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! - Estava em choque enquanto chorava desesperado. - Eu a matei, eu matei ela. - soluçou nervoso.

— Os médicos entraram e o sedaram no mesmo momento percebendo que ele estava em choque e queria ficar de pé, mas não podia ou teria graves consequências.

— Ela morreu por sua culpa! - O pai falou sem pena dele ou de seu estado.

— Não diga mais nada a ele! - Ela gritou com o marido para que ele parasse.

Ele apenas soluçava e quando teve forças, mesmo machucado ele se levantou e deu um soco na cara do pai e depois caiu no chão urrando de dor estava com ódio dele e queria que ele morresse.

— Você a matou com sua maldade, você, eu te odeio!!!!! - estava em choque machucado morrendo por dentro.

— Você é um mimado que achou mesmo que poderia lutar contra tudo e contra todos mais você a matou!

O médico chamou mais alguns enfermeiros e o colocaram na cama e o seguraram até que o sedativo fizesse efeito.

— Some com esse diabo... eu te odeio! - ele gritou para ele com os olhos firmes. - Eu não sou nada seu, vá embora, não sou seu filho. - era claro o que ele dizia.

— Isso temos que concordar porque eu não tenho um filho bosta como você!

— Talvez minha mãe seja uma vagabunda e eu não seja seu filho! Pergunte a ela e diga o que me disse. - ele forçou a barra. - Diga, que você é um hipócrita!

— Calem a boca os dois. - Ela gritou e puxou o marido dali o filho não podia se aborrecer e piorar seu estado o queria bem e recuperado e ouvir aquelas coisas a estava destruindo ainda mais. - Não diga mais nada que possa se arrepender. - Ela falou olhando bem dentro dos olhos do marido já do lado se fora.

— Ele está assim por causa de uma vagabunda suja! - ele disse com ódio. - Não quero ele com uma mulher como aquela. - andou com raiva.

— Eu também era uma vagabunda suja e olha onde estou? - Abriu os braços mostrando-se a ele.

— Não repita isso! - ele disse arrogante a segurando pelo braço. - Não repita isso nunca mais, não se compare aquela porquinha, putinha de quinta que enlouqueceu nosso filho com sexo!

— Eu não quero perder nosso filho... Não quero e não posso, aquela puta!

— Um b...ta e seu filho nos renega! - ele estava furioso. - Você só tinha que educar nosso filho e ele se torna isso, um safado comedor de bu...nhas pobres.

— Eu o eduquei, mas nesse departamento ele puxou totalmente ao pai! Gosta de b...ta pobre! - Se soltou dele.

— Eu não gosto de b...tas pobres, gostei da sua, apenas da sua! - disse com raiva e sentindo-se mais infeliz com as mãos nos cabelos. - Ele não é como eu, ele pode amar outra mulher, eu estava perdidamente apaixonado por você.

— E o que muda? O quê? - Gritou com ele se esquecendo de onde estava. - Eu não o quero com aquela vagabunda de quinta e dou graças a Deus que ela morreu...

— Muda tudo, ele pode amar alguém de nossa classe, eu te amava não pensei em pobreza eu queria você!!! Eu ainda quero!!!! - Ele a puxou para ele com o corpo fervendo. - Não vamos brigar!!!

Estava de cabeça quente, era louco por ela, ela o deixava mais que alucinado, eram muitos anos com ela, em uma cama tão quente que ele se sentia incendiar quando o assunto era intimidade.

— Eu te amo seu desgraçado! - Ele apertou ela com desejo.

— Vamos curar esse vagabundo e levar para casa! Não vamos mais brigar. - cheirou ela e alisou o seio.

— Ele não vai nos perdoar por culpa daquela vagabunda. - Alisou ele no pescoço.

— Ele vai sim, ou em enfio porrada na cara dele, marginal da bu...nha esse é nome dele agora!

Ela tapou os lábios dele com os dedos.

— Não fale assim, não fale! - Beijou ele na boca com sofreguidão eram anos de casados e nunca tinham sido infiel um ao outro e o desejo seguia ali os comendo por dentro e por fora.

Ele a agarrou mais e disse com desejo

— Você é minha mulher, sempre vai ser assim, esqueça o passado! - ele mordeu o pescoço dela.

— Eu não me lembro dele nunca... - Suspirou em seus braços.

— Eu te amo, vamos beber algo enquanto cuidam dele. - ele olhou os enfermeiros e disse. - Se não curarem meu filho eu meto fogo nesse hospital!

— Para de dizer asneira! - Ela o pegou pela mão e saiu dali sabendo que a vida do filho nunca mais seria igual depois da morte daquela menina...