Procuraram por todo o vale e no mínimo 50 metros ao redor. Nada. Nem um sinal de Shing. Que motivos teria ele pra fazer algo assim, ajudar a inimiga do lugar onde ele nasceu?

A única opção na qual podiam pensar era: por poder.

Voltaram ao palácio no meio da noite sem fazer barulho pelas ruas. Naquela hora mesmo deveriam partir, quanto mais tempo esperassem para sair, mais longe ele estaria. Porém, o grupo que acompanhou Tigresa na busca pelas pedras restantes estava cansado. O que fazer?

O Grão-Mestre Shifu andava de um lado para o outro na cozinha, enquanto seus alunos e os convidados estavam sentados esperando sua decisão. Garça, Tigresa, Vet, Karina e Kayla não deixavam de olhar o panda vermelho mancando à frente deles. Liang segurava sua cauda e a balançava de um lado a outro, Macaco e Louva-a-Deus estavam quase jogados sobre a mesa e Po estava com os braços sobre ela apoiando sua cabeça entre eles e... dormindo. Todos estavam cansados, mas mesmo os que chegaram de viagem há pouco tempo não estavam com tanto sono. Como isso era possível?

Os minutos passavam e Shifu não decidia. Até que...

– Alunos...

Todos o encararam. Todos, menos Po. Teve que ser chamado ao menos duas vezes para olhar sonolento ao mestre.

– Quando o sol nascer, antes soar do gongo, vocês partem de viagem. Os que voltaram hoje precisam descansar - continuou o mestre -, precisam se alimentar e depois partir.

– Sim, mestre - disseram todos.

– Estão dispensados. Quem tiver que arrumar suas malas arrume e durmam o mais rápido possível. Os acordarei na hora.

Todos deixaram a cozinha e se dirigiram aos quartos. Liang se despediu de Karina com um beijo no rosto, o que deixou a felina corada. Po deu um beijo na marca central da testa de Tigresa, que sorriu.

Kayla estava na porta de seu quarto encarando os dois, ainda não engolia totalmente, ainda achava Tigresa interesseira. Isso porque nunca conviveu tempo suficiente e nem viu como ela tratava o pobre panda quando chegou. Se ao menos soubesse...

– Boa noite, Ti - disse Po, se afastando para olhar nos olhos âmbar de sua adorada felina.

– Boa noite, Po - respondeu, para depois se aproximar e dar um demorado beijo nos lábios do panda.

Depois cada um foi para seu quarto. A mestre do estilo tigre ignorou os olhares de Kayla, estava cansada e feliz o suficiente para não brigar. Cansada pela viagem e busca por Shing, mas feliz por ele não ter feito mal a seu companheiro.
Trocou suas roupas e se deitou pensando no que Shing queria em troca das pedras. Sentindo as pálpebras pesadas, se entregou ao sono.

Nos outros quartos, acontecia o mesmo. Nenhum dos Sombras podia acreditar que seu amigo estava envolvido com ela. Seria desde sempre ou desde quando resolveu ir atrás dela sozinho e sumiu? Aquele momento em que todos o consideraram morto.

O gongo soou para desespero de quem mal dormiu. O corpo estava bem, mas a mente não.

– Ótimo, não descansei nada - resmungou Liang se sentando lentamente na cama.

Ao olhar para o lado, vê Carlengo e Vet já de pé.

Depois de uns minutos, saíram do quarto de hóspedes, percorrendo os corredores e se encontraram com os outros na cozinha. Pegaram cada qual uma fruta e saíram com suas mochilas.

A essa hora, Shing já estaria a meio caminho das muralhas. Provavelmente, não o interceptariam, mas chegariam próximos ao castelo de Anastásia. Quem sabe já seria o suficiente para recuperar as pedras.

Já no pátio, aguardavam as ordens de Shifu. O panda vermelho caminhava à frente deles.

– Alunos, Sombras... - começou ele andando sem olhar para nenhum deles - vão atrás de Shing e cuidado, porque não sabemos o real interesse de Anastásia pelas pedras. Dizem que elas tem os poderes que equilibram as energias, não podemos deixar que ela tenha tempo de usá-las.

– Poder? - Perguntou Po curioso

– Sim, Po. Cada uma delas equilibra o vento, o céu, a terra, a água e o fogo.

Quem as tiver poderá controlar essas coisas e não sabemos se é só isso o que ela quer.

– Sim, mestre.

– Agora vão e me mandem notícias sempre que possível.

Os alunos e os Sombras nada responderam, apenas se foram, claro que passando pelo restaurante do Sr. Ping para que po pudesse se despedir de seu pai.
Dali então correram por todo o dia. Tigresa saira disparada na frente com todos, mas ao lembrar-se de que o panda não aguentaria muito tempo naquela velocidade, moderou um pouco. Um tempo depois, acabou no final do grupo ajudando-o a continuar.

A noite chegou. O dia pareceu passar muito rápido para todos da China. Cada qual fechando seu comércio ou ainda recebendo clientes, o caso das hospedarias e restaurantes. Na hospedaria de uma cidade afastada do vale da Paz estava Shing.

Ele sabia que ainda faltava uma pedra para a coleção de sua ama. Era a pedra que Tigresa carregava em seu pescoço, aquela que foi presente do panda. O gato montês fora muito rápido, mas deixou para trás qualquer coisa que indicasse seus caminhos. Fora da China seria muito mais fácil tomar aquele colar, o território seria de Anastásia e não do Dragão Guerreiro e os Cinco Furiosos. Não conheciam a Rússia, não conheciam ninguém. Não teriam onde se esconder.

"É o plano perfeito", pensava ele enquanto se colocava na cama. "Terei uma boa noite de sono. Amanhã é só colocar meu disfarce e aguardar os idiotas chegarem... se eu for deixando pistas, com certeza vão chegar à mim."
Deitou-se e se cobriu.

Enquanto isso, aqueles que o perseguiam estavam se alojando novamente entre árvores. Dessa vez, o lugarzinho que arranjaram era ao lado de um lago e estavam escondidos por arbustos. Ou seja, quem passasse ao redor do lago, ao menos na parte contrária onde estava uma campina, provavelmente não os veria, ainda menos à noite.

– Muito bem - disse Tigresa assim que pararam - Po e Macaco vão buscar lenha pra cozinhar, eu e Kayla vamos ver se há alguém por perto.

– E nós? - Perguntou Carlengo.

– Vocês ficam e tomem conta de tudo.

Dito isso, Tigresa virou-se para sair e no movimento puxou Kayla pelo braço. Os outros não tiveram chance de responder devido ao quão rápido a felina se retirou.

– Ok – começou Macaco com uma expressão de surpresa – vamos Po, todos devem estar com fome.

Se virou para ir ao lado oposto das fêmeas.

– Tá bom. A gente já volta – dizia enquanto se levantava.

Já um pouco afastadas do restante do grupo, Tigresa andava a frente enquanto Kayla estava alguns passos atrás de cabeça baixa. Pensava saber o que sua amiga queria consigo. Dois minutos depois de iniciarem a ronda, a mestre do estilo tigre aproveitou a oportunidade para por tudo em pratos limpos.

– Kayla – chamou.

– Sim? – Olhou com surpresa e chegou a ver o brilho âmbar dos olhos de Tigresa fixos nos seus.

– Por que você age daquele jeito?

– Que jeito?

– Não finja que não sabe – a voz de Tigresa era fria e firme, de vez em quando, voltava a cabeça em direção à tigresa atrás de si para se assegurar de que ela estava prestando atenção.

Kayla apenas manteve o silêncio. Sim, sabia à quê Tigresa se referia. Ao seu modo de olhar e agir quando próxima dela e Po. Tigresa não falaria mais nada, era sua hora de falar.

– Eu só não concordo com o que você faz com o Dragão Guerreiro.

Tigresa parou e virou-se lentamente colocando as patas na cintura e com aquele olhar assassino que só ela possuía dedicado à Kayla, que engoliu em seco.

– O que eu faço com ele? Namorar com ele, protegê-lo?

– Você o usa. Não o ama...

– Como pode dizer isso? - Perguntou, falhando ao tentar segurar um rosnado.

– Eu sei o que vejo e vejo que você sempre tenta estar com o líder do grupo em que está.

Tigresa prensou Kayla contra uma árvore procurando não machucá-la. Kayla estava de olhos arregalados. Desde quando Tigresa era assim? A mestre do estilo tigre tinha que se controlar como sempre, porque, apesar das palavras duras e sem verdade, Kayla ainda era sua velha amiga.

– Escuta aqui... - disse ela rosnando novamente e com uma pausa para respirar fundo e se acalmar - eu não o uso. Eu o amo! Você querendo ou não, é a verdade. Pra começar, foi você quem me empurrou pra cima do Vet e os outros foram atrás dessa sua ideia... eu nunca o amei e ele sabe disso. Você não sabe o que está dizendo e nem o que passei pra proteger esse panda idiota que se mete em encrenca, me tira do sério e me causa preocupações e dores de cabeça. Não sabe como foi difícil nossa missão em Gongmen e nem imagina que eu desisti de lutar pensando que ele estava morto.

Tigresa soltou Kayla e continuou andando. A felina caiu sentada, encostada no tronco atrás de si, surpresa com o que sua amiga havia falado.

"Desistir de lutar? Tigresa desistiu de lutar por ele? Por achar que estava morto?", se perguntava ela.

Decidiu então seguir Tigresa e depois de alguns minutos de silêncio, pediu desculpas por tudo, tomando a mestre de surpresa.

Enquanto isso, o silêncio reinava no acampamento. Os minutos passavam. Macaco e Po estavam terminando de recolher gravetos.

– Po... você e Tigresa já estão bem?

– Sim, na verdade, a gente nunca ficou mal.

– É que você estava com ciúmes.

– Estava, já passou - sorriu o panda.

Ele parou olhando para o amigo ainda com um sorriso no rosto e depois ambos continuaram seus caminhos pela mata.

Já com as patas cheias de gravetos, sabendo que a fogueira provavelmente seria boa e daria para cozinhar e aquecê-los a noite inteira, voltaram para junto dos outros. Já estavam perto o suficiente para ouvir a conversa que se iniciou na ausência dos dois.

Estavam rindo um pouco das últimas coisas que Carlengo fizera para escapar de pais ciumentos de suas namoradas anteriores, quando ele entrou em um assunto que fez Po parar suas trilhas.

– Vet, você fica quieto que quando Shifu soube de você e da Tigresa, quase foi atrás de você...

O panda parou. A curiosidade o ganharia de novo? Deixaria esse assunto fluir para saber o que houve entre esse gato e sua Tigresa? Parece que sim. Ainda tinha medo de perdê-la para ele, embora esse medo estivesse sendo substituído pela certeza de que ela estava sempre com ele e só com ele.

Percebendo a atitude de seu amigo, Macaco deu um jeito de segurar os gravetos de um lado só para colocar a pata livre no ombro do panda e tentar, assim, confortá-lo. Imaginava o que seu amigos estaria passando e, embora fosse engraçado no começo, já não era mais. Colocava em risco toda a relação de amor e carinho que tinha construído junto à única mulher que o faria feliz, com qual sempre sonhou e sempre quis conhecer.

Pararam em um lugar onde podiam ver suas expressões. Ficaram de frente para Víbora e Louva-a-Deus e, claro, escondidos, portanto não seriam vistos facilmente.

– Como você sabe disso? - Perguntou Víbora curiosa - ela mostrou a carta só pra mim. Tivemos que segurar Shifu e acalmá-lo - disse antes de rir.

– Eu li a carta, ela dizia que ele ficou furioso quando soube.

– Vem cá, como por que ela se separou de vocês? - Perguntou Louva-a-Deus.

Karina, Liang, Carlengo e até mesmo Vet olharam para o chão por um segundo. Não queriam ter se separado dela, muito menos por coisas tão bobas. Bastaria conversar, mas pela pressão do grupo de que ela se soltasse mais e por ela não se sentir à vontade, aconteceu o que aconteceu.

– Um dia antes, ela terminou comigo...

– Por quê? - Perguntou Louva-a-Deus.

"Mas que bichinho curioso", pensou Vet.

– Porque ela nunca gostou de mim, era apenas amizade, mas pelo menos a gente tentou...

"É melhor não falar besteira, Vet", pensava Po com uma carranca, engraçada na visão do primata ao seu lado.

– E também, ela não pertencia àquele lugar, ao nosso grupo, nosso estilo de vida. Ela sempre pertenceu ao Palácio de Jade, ao kung fu e o coração dela nunca foi meu.

– Ainda vai achar alguém - Víbora consolou o tigre.

– Estou bem assim. Tudo vem na hora certa.

– Mas conta, como foi o último dia dela e como terminou com você... - insistiu o inseto.

Vet rodou os olhos. Apesar de não gostar mais dela daquele jeito, término de relacionamento não é uma coisa legal de se lembrar.

– Bem, ela já estava estranha comigo havia dias, querendo pensar, dizendo que precisava levar em conta o que era melhor pra ela e mesmo a gente estando há um ano e meio juntos, eu não entendia bem porque ela estava assim. Depois me disse que não queria mais ter um laço assim comigo sendo que ela não sentia o mesmo, se esforçou, mas não conseguiu e não queria me enganar... que iria voltar para o Palácio de Jade, mas nenhum de nós sabia quando.

– E o que aconteceu depois? - Perguntou Louva-a-Deus interessado na história.

Lembrava aquelas crianças quando estão prestes a dormir, mas pedem histórias aos pais para ficarem despertos à qualquer custo.

– Bem, alguns minutos depois que a gente conversou, ela saiu pra dar uma volta, o Carlengo chegou com algumas compras e a gente ia fazer o jantar. Me perguntou porque eu tava triste e contei, ele e os outros iriam saber de qualquer maneira...

– É isso mesmo, então no dia seguinte... - interrompeu Carlengo.

– Já estão falando de mim?

Uma voz vinda da mata alarmou à todos. Pela mente de Macaco e Po passava apenas a frase "estamos mortos" e ambos suavam frio apenas por pensar na possibilidade de serem vistos pelas felinas. Não aconteceu. Estavam à salvo.

– Contando do seu último dia com a gente.

– Ah... - não expressou tristeza, arrependimento ou algo parecido. Estava bem, em paz.

– Cala a boca Carlengo, você não escapa. Vou contar o que você fez com ela...

Então Tigresa riu, o que causou estranhamento em todos.

– O que ele fez? - Perguntaram a serpente e o inseto em uníssono.

– Simples, quando eu fui tomar banho só tinha ele em casa e ela iria chegar mais ou menos na hora do jantar. Ele ficou cozinhando. Eu só ouvi um barulho forte e me vesti rápido pra ver o que foi... quando chego, o Carlengo tá sendo enforcado e prensado na parede da cozinha por ela.

– É, e antes que perguntem... - começou Tigresa - ele se intrometeu num assunto que não era dele...

– Que que ele falou? - Perguntou Víbora.

– "Amores que não dão certo acabam nisso", insinuando que ela ia embora porque terminou comigo e...

– E dei uma surra nele.

Carlengo se lembrava claramente. A faca com a qual estava cortando os legumes foi parar no espaço entre suas pernas quando ele se encostou em uma parede próxima para esquivar-se de um soco de Tigresa. Depois ela um soco em seu estômago e o tomou pela gola da camisa, prensando-o contra outra parede com força e pedindo em pensamento que alguém o ajudasse, já que não havia mais fôlego para falar. A dor do soco o havia feito soltar todo o ar e não conseguia mais respirar.

Os presente estavam incrédulos e os dois escondidos também. Ambos tinham medo de Tigresa, embora o panda já estivesse se acostumando a apanhar dela de vez em quando.

– Como é que você aguenta ela, Po? Não tem medo não? - Sussurrou Macaco com cuidado para não ser ouvido pelo bando de felinos.

– Tenho né, mas vou fazer o que? Eu amo ela assim... ela é demais - último disse com expressão boba, coisa que fez seu amigo revirar os olhos sussurrando a palavra "nojo".

– No dia seguinte, ela explicou pra gente que não queria mais ficar, que não pertencia ao nosso grupo e não seria capaz de tentar ficar como nós, porque ela não era assim... e vejo que ainda não é. Pegou as coisas dela, despediu-se de nós e foi embora.

– Nossa, nem um abraço Tigresa?

A felina, já sentada na grama, apenas olhou pelo canto dos olhos para o inseto, que se sentiu menor do que já era. Não respondeu, contentou-se em assustá-lo assim.

Po ainda estava escondido e com o olhar perdido entre as folhas das árvores, até que deixou cair um graveto, alarmando o grupo. Ele e o primata perceberam e correram à voltar para eles e preparar o jantar.

– Voltando ao assunto, fala a verdade, Vet... tudo isso foi depois que vocês dançaram juntos e você disse que ela tava linda - comentou Carlengo sem se lembrar que Po agora era namorado de Tigresa e, na verdade, nem se deu conta de que ele estava voltando.

– Ei, gente... - cumprimentou com pouco entusiasmo.

Vet e Tigresa grunhiram para Carlengo e ambos o golpearam na nuca.

– Por que isso... ? Ah, esquece - disse quando viu o panda parado.

– Po, demorou muito, tô com fome - reclamou o inseto.

– Tá, tá, já vou fazer a comida.
Acenderam a fogueira e Po cozinhou seu delicioso macarrão, tudo em meio à brincadeiras. Dormiram e no dia seguinte, empreenderam viagem novamente.

Foram mais de oito dias de viagem. Já haviam passado pelas muralhas, belas e imponentes. Os furiosos e o Dragão Guerreiro se maravilharam com ela e mesmo Tigresa e Os Sombras ficaram de queixo caído. Já passaram por ali antes, mas mesmo assim, continuava um monumento e tanto.

Em cada cidade que paravam, sendo na China ou fora dela, perguntavam por Shing, o descreviam e era confirmado que ele havia passado por ali, o que era estranho para Tigresa. O que ele pretendia se deixando ver?

"Querer ser preso é que não... então o que?", pensava ela, tentando descobrir uma razão. Infelizmente a única mais plausível era que planejava uma emboscada, ela só não tinha certeza onde ele pararia para apanhá-los, quando seria e porquê.
Era o início da manhã. Os Sombras chegaram à um lugar que já haviam estado, levando seus novos amigos. Não conheciam mais nada tão bem quanto a China devido ao tempo que passou.

– Nossa, finalmente chegamos - disse Po, cansado e sendo equilibrado parcialmente por sua namorada que sorria por sua atitude infantil.

– Antes a gente viajava mais rápido, a gente não tinha um panda pra esperar - comentou Carlengo sem ter noção de nada, era sincero, mas por isso levou mais um tapa de Po, Tigresa e Vet - ei!! Parem com isso!

Continuaram caminhando, entrando em um clima tenso, deixando de lado brincadeiras e diversão. À partir dali seria difícil prender o gato montês, mas tentariam. Encontrariam-no e acabariam com Anastásia de uma vez por todas, para evitar que a ameaça seguisse viva sem ninguém saber quando retornaria.

Agora, mais do que nunca, precisavam tomar cuidado. Estavam na Rússia.