Faz duas semanas que sai de Carvahall, e já consigo fazer a pedra flutuar e cada vez estou tendo mais controle sobre a pedra, e o Kuraudo aprendeu a voar, e também já converso com o Yoru, o Yoru está maior, está crescendo mais rápido que o Kuraudo. Daeron falou que temos que passar em Eragon antes de ir pra ilha, pois o rei quer falar comigo, ele falou que isso é normal pois o rei quer saber se eu não irei trai-lo. Então estamos a caminho de Eragon a capital, estamos quase chegando pois não é muito longe de Carvahall ela foi construída no rio Ramr, e de lá vamos para Du Weldenvarden, dai vamos a Ceris pegamos o rio Edda e seguimos para a ilha pelo mar. No decimo sexto dia eu estava andando pela mata pra pegar frutas pra comer, mas não estava achando então passou um coelho em um morro na minha frente, peguei meu arco e flecha e fui atrás, quando vi o Yoru tinha pego ele, e falo – onde você estava nem te vi.

–estava em cima da arvore e que bom que não me viu, estou treinando não ser visto, mas estou vendo que você ia caçar ele, tente ser mais rápido da próxima vez, mas fique com ele, eu nem estou com fome.

– você não está com fome e mesmo assim caça? Se for pra treinar, treine, mas só fique oculto, não precisa desperdiçar carne.

– quem disse que eu desperdiço, só não estou com fome, não quer dizer que não vou comer. Mas então quer ou não quer o coelho.

–me dá ai, e onde está o Kuraudo?

–não sei, ele também está treinando camuflagem, porque pra ele é mais difícil, sabe branquelo é complicado de se esconder.

Eu tentei me comunicar com ele pela mente – cadê você Kuraudo?

– estou na mata, estou treinando não me atrapalhe agora.

Então deixei quieto e voltei pro acampamento, peguei minha faca e comecei a limpar o coelho, fui e fiz uma fogueira, e comecei a assar o coelho, e quando estava terminando o coelho falei pros dois virem pra nós ir que era só eu comer que já voltaríamos para a estrada, eles vieram quando estava terminando e deitaram cada um perto da fogueira, o Yoru tossiu e saiu fogo pegando o Kuraudo, ele bravo foi levantou voo e atacou, e assim eu descobri que os dois sabiam já soltar fogo e queimaduras ardiam muito e demoravam a curar.

Uma semana depois chegamos a Eragon, fomos bem recepcionados, e entramos no castelo, um subordinado falou que iriamos jantar com o rei pelas sete horas, e que se eu quisesse tomar um banho teria roupas no meu quarto, nos levaram até nosso quarto e fui tomar um banho. As seis e quarenta terminei de me arrumar e logo veio o mesmo rapaz de antes falando que já poderíamos ir indo, assim fomos eu seguindo o senhor e os dois atrás de mim, então chegamos à porta, e ele me perguntou o meu nome e o nome de meus dragões, falei pra ele e então foi na entrada e falou.

– senhor Cery Scliar e seus dragões Kuraudo e Yoru. – e assim fez sinal que eu entrasse.

Eu entrei e vi um senhor de uns 70 anos sentado não deu pra reparar como ele era muito bem e ao seu lado um rapaz da minha idade, cabelos castanhos, moreno que nem o rei, e com os olhos verdes, me curvando falei. – vossa majestade, que honra em estar aqui.

Rei – Senhor Cery muito bem vindo, e a honra é toda minha em receber mais um cavaleiro aqui. E este é meu neto Rothen, próximo na linha de sucessão.

Rothen – muito bem vindo cavaleiro, e dragões vamos sentem se, vamos jantar, e conversar fiquei sabendo que veio de Carvahall o mesmo lugar que Eragon nasceu.

Eu falei enquanto estava sentando – sim vossa majestade, é um lugar muito bonito, mas não tão bonito quanto essa cidade claro, aqui é tão grande e belo.

Então botaram a mesa e fomos comendo e conversando, e assim acabou a noite, no outro dia quando falei ao rei que estava indo ele falou pra eu esperar e sair à tarde que o neto dele queria falar com ele. Esperei até à tarde. E fui ao salão me despedir do rei e seu neto.

Rothen – Cery assim que soube que você viria pra essa cidade falar com meu avô, mandei que fizessem essa espada pra você – ele me entregou a espada, eu fiquei olhando a espada era uma espada comum com uma base simples de metal, mas a coisa mais bela era sua bainha, dois dragões que envolviam a espada. Achei perfeito. – ela não é uma espada que se use em uma batalha de cavaleiros de dragões foi o que o ferreiro me disse, mas já da pra você ir treinando no caminho até a ilha dos cavaleiros, e também você poderá guardar como uma lembrança minha.

Eu – obrigado Rothen – ontem ele pediu que eu começasse a chama-lo pelo nome – agradeço muito, e vou treinar muito com esse ótimo presente, e assim que terminar meu treinamento e estiver indo pra casa passarei aqui, pois já lhe considero um amigo meu, mas tenho que partir – assim partimos eu, Daeron, Kuraudo e Yoru.

Com a mesma rotina de sempre eu treinando com a pedra, os dragões treinando voo enquanto íamos, treinando caça quando parávamos, mas só que agora eu treinava esgrima, o Daeron falou que para ensinar esgrima ele não era a melhor opção, mas o convenci a me ensinar o básico pelo menos, e assim os dias passaram rápido, e quando percebi tinha passado seis semanas e já estávamos quase chegando a Du Weldenvarden, e finalmente entramos depois do cara que apareceu pra ver quem seguia a trilha e se podia entrar, chegamos lá encontrei a rainha Arya e seu dragão verde o Fírnen, essa foi a primeira vez que eu e meus dragões vimos outro dragão de perto, ficamos lá dois dias pois o Daeron tinha algo para fazer antes de partir, nesse tempo que ficamos o Fírnen ensinou um pouco os dois, e eles ficaram muito felizes, assim partimos de navio pegando o rio Edda, demos uma parda no segundo dia na antiga cidade conhecida como Hedarth, agora conhecida como Saphira em homenagem ao dragão de Eragon, e depois que reabastecemos o navio, partimos para a ilha dos cavaleiros, no caminho os dragões começaram a voar nadar e brincavam muito e brigavam também, aquela coisa normal, e de repente vejo um dragão no céu e percebo, estamos chegando!