Aquele era o Guns N’ Roses, considerada uma das bandas mais perigosas de Los Angeles, e eles estavam sentados na sala, como se não fosse nada demais.


POV. Larissa


Mariana deu um ataque quando viu o Guns no quarto dela, e não, não foi por ver todos juntos ao vivo, foi porque eles estavam mexendo nas coisas dela, então, pra evitar mortes, eu tirei os meninos de lá e fiquei conversando com eles lá embaixo, eles se amontoaram no sofá, eles tinham chegado depois que eu a acordei e ela saiu pra tomar banho depois de descobrir por acaso que tínhamos passado a noite com Axl Rose e Izzy Stradlin.

- E ai gente? – tentei puxar assunto, e como é claramente obvio, eu sou péssima pra puxar assunto.

- Se deu bem né Izzy, ela é gostosa. – disse um loiro, com os cabelos bagunçados e um estilo punk. Izzy nem se deu ao trabalho de responder, só acendeu um cigarro. Eu resolvi ignorar e tomei o cigarro da boca de Izzy.

- Ei. – ele protestou.

- Calado. – eu disse seria. – Você tem uma carteira cheia ai, alem disso você dormiu comigo, é o mínimo que você pode fazer. – ele se calou, pegou outro cigarro pra ele e acendeu, ponto pra mim. Estávamos lá calados e eu sentei no colo do Izzy porque o sofá tava cheio e eu não queria sentar no chão, nessa hora a Mari desce e o baterista com cabelo de poodle – perdoem a descrição, ele é gostoso sabe, mas o cabelo dele parece um poodle – só falta babar enquanto ela desce a escada, Axl também olhou, porém sem o interesse de ontem.

- Oi. – ela disse na maior cara de pau, como se não tivesse gritado com eles e ameaçado o Izzy de morte. - Nossa Lari, já? Tem um quarto lá em cima, aquele que você usou ontem, pode usar de novo ok? – ela disse cínica, eu mandei ela se foder e mostrei o dedo.

Conversamos um pouco mais, afinal, era o Guns N’ Roses, e Mari parecia muito interessada no Steven, o baterista, e eu? Eu estava feliz sentada no colo do Izzy enquanto ele alisava de leve minha coxa sob a calça de couro preta.

Depois de um tempo lá o Axl olhou as horas, empalideceu, murmurou um “Eu preciso ir, tchau” e saiu rápido.

- Deve ta atrasado pra encontrar a Erin. – me explicou Izzy entendendo minha cara de ponto de interrogação.

- E quem é essa? – eu perguntei.

- A namorada dele.

- Hum. – eu disse e olhei para Mari, essa não pareceu nem um pouco incomodada, estava muito ocupada rindo com o Steven.

- Ei, alguém sabe algum lugar que dê pra trabalhar, a gente ta precisando, estamos meio fudidas.

- Não diminui as coisas Lari, não estamos meio fudidas, estamos totamente fudidas.

- É.

- De prostituta serve? – Duff perguntou, meter a mão na cara dele em 3...2...

- Não Duff, é melhor não, não quero ser concorrência pra você. – eu disse, todos fizerem Wow, menos, claro, os pombinhos.

- Tem uma lanchonete aqui perto, eu conheço o dono, não é muita coisa, mas dá pra vocês. – falou Izzy o salvador da pátria. A Mari nem ligou, continuou lá com o pombinho dela.

– Porque vocês não vão pra um quarto? – eu perguntei aos dois.

- Quer saber? Vamos mesmo. – ela disse e pegou Steven pela mão.

- TO NO RAINBOW. NÃO QUERO OUVIR TEUS GEMIDOS– gritei, ela riu e mostrou o dedo, e eu fui com os meninos. Ficamos lá e depois de um tempo o Steven e a Mari chegaram, o Steven parecia um ursinho de pelúcia, era fofo e amava abraços, alem de estar sempre sorrindo, o oposto da Mari, talvez se dessem bem por isso. Já o Izzy era meu oposto, calmo, na dele, não era de briga nem procurava confusão e, meu deus, esse cara enlouquece uma mulher. O Axl ficou desaparecido, devia ta com a Erin, depois de umas bebidas já estávamos todos “alegres”, eles usavam drogas, mas Mari e eu só bebíamos e fumávamos de vez em quando. A noite acabou com o Izzy falando no meu ouvido suavemente pra gente ir pra casa dele, eu prontamente concordei. Eu nem prestei atenção no apartamento, só percebi as garrafas de bebida pelo chão quando eu tropecei em uma, o Izzy – muito delicado e gentil esse cara, posso casar com ele - me pegou no colo, abriu a porta do seu quarto e me deitou na cama.