Vanessa se lembrava da primeira vez que viu em sua loja favorita, o nome, de modo garrafal, daquela linha boneca!

— Vou te amar para sempre! — acariciava o cabelo da boneca.

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— Você é tão linda...

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— Quero ser como você. Amo seus longos cabelos loiros.

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— Seus olhos claros...

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— Seu corpo estrutural...

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Só foi presenteada por algo que poderia deixá-la aprisionada em conceitos perigosos.

Ganhou uma figura estereotipada, que a faria crescer com uma identidade sendo conservada com auto-ódio e pré-julgamento de pessoas diferentes do que ela costumou a admirar e do que ela poderia ser.

Ah, mas esquece, afinal, é só marketing.