Agulha estava no meio de um emaranhado de ratos.

Haviam incontáveis, subindo pelas paredes, apertando-se uns contra os outros, guinchando para a escuridão. Era hora de dormir.

O calor e o fedor ameaçavam a sufocar, um completo doesto contra a ratinha.

Mais cedo, recebera a notícia de que o plano fora um sucesso: enquanto os gatos se reuniam, a fiação de suas respectivas residências fora adulterada. O grande dia se aproximava.

Ela tentou apegar-se a essa pequena vitória, na esperança de obter o consolo que tanto precisava. A rata, no entanto, não conseguiu adormecer.

Perto dali, o relógio marcava 4h20.