O relógio marcava 17h15.

Não, na verdade Antenor havia lido errado: era 16h15. Maldito relógio de ponteiros! Ele nunca fora bom com aquilo, de qualquer modo, optando sempre por algo mais prático e funcional.

O fato era que ainda estava cedo e algo havia perturbado o seu sono. Para um felino, principalmente do azemel, dormir era algo sagrado: estima-se que a espécie durma entre 15 e 18 horas por dia.

Ele espreguiçou-se no tapete de veludo, piscando os olhos lentamente para a claridade.

Uma buzina soou ao longe e só então ele se deu conta do que o acordara.