— Harry’s POV –
Eu queria cuidar dela, protegê-la e tê-la para mim. Eu estava a mais de um mês tentando ter alguma coisa com ela, e... Nada. Eu consegui quase passar o rodo no campus nesse meio termo, e nem um olhar diferente dela para mim. Até ontem. Ela dormiu na rede comigo, me abraçando e reclamando do meu cabelo. Hoje, ela tinha chorado no meio peito e agora estava deitada ao meu lado na cama.
— Os dois. – Ela respondeu e eu não perdi a oportunidade de tocar seus lábios com os meus.
Tive a sensação dos seus lábios delicados pela primeira vez sobre os meus. Ela não protestou, na realidade encaixou sua boca na minha rapidamente fazendo com que nossas línguas se tocassem. Meu corpo inteiro começou a esquentar e minha respiração a acelerar. Sua mão correu para meus cabelos e começou a puxa-los com força, era como se ela estivesse pedindo para que eu acelerasse as coisas. E foi o que eu fiz.
Sem deixar de beija-la, percorri minhas mãos pelo seu corpo até chegar em suas pernas. Toquei a parte interna das mesmas e comecei a aperta-las. Malu soltou meus lábios para respirar ofegante me fazendo ficar mais animado para a ação. Se ela não tinha me evitado até agora, era porque não faria mais isso. Aproveitei que minhas mãos estavam em sua coxa e comecei a abri-las enquanto as acariciava.
Quando finalmente consegui que suas penas se abrissem, levei meu corpo para cima do seu encaixando meu quadril no seu. Eu já podia me sentir excitado enquanto pressionava mais meu corpo sobre o dela. Eu queria ser o mais delicado possível, afinal, ela não era qualquer uma que eu transo por ai no campus... Era diferente. Voltei a me concentrar em seus lábios os tocando intensamente enquanto meu corpo todo vibrava. Soltei seus lábios e encontrei o caminho de seu pescoço. Codisquei seus pescoço devagar esperando que ela desse um leve gemido. E foi o que aconteceu, o som fraco chegou aos meus ouvidos e me fez tremer, fazendo com que eu depositasse um chupão em seu pescoço.
Suas mãos seguiram o caminha de minhas costas por dentro de minha camisa. Quando chegou em meus ombros, os apertaram com força me pressionando para mais perto de si. Levantei meus braços para que ela conseguisse arrancar minha blusa e jogasse longe. Seus dedos acariciaram meus peitoral e depois voltaram aos meus cabelos puxando-os fortemente. Abri o fecho de seu sutiã deixando-os a mostra. Como eu já havia visto antes, eles eram fartos e em um formato perfeito. Senti um choque correr meu corpo quando uma vontade de tocá-los cresceu dentro de mim. Levei minhas mãos até os mesmos apertando-os devagar e podendo sentir sua pele levemente suada. Ela soltou um gemido alto que fez meu corpo tremer. Era como escutá-la pedindo para que ela fosse minha e isso era o que eu mais queria, não só agora, mas por um tempo indeterminado. Encostei meus lábios sobre seus seios depositando selinhos demorados. Seu corpo se contorceu um pouco de prazer, o que me fez soltar uma risada satisfeita. Quando levei minha boca até sua barriga, começando a depositar beijos leves, senti sua mão apertar minha nuca com força, fazendo com que suas unhas começassem a deixar marcas. Aquilo só me motivava mais. Desci mais, passando de seu umbigo e chegando até a altura de sua calça, só que agora dando beijos mais longos.
Seu corpo se arrepiou em baixo de meus lábios e sua respiração começou a ofegar. Corri minhas mãos em suas coxas, subindo por sua virilha e chegando no botão de sua calça, abrindo-o devagar e descendo o zíper. Malu deixou sua mão cair ao lado do corpo enquanto eu começava a puxar sua calça justa para baixo, tirando-a totalmente. Agora, ela só estava de calcinha.
Malu correu suas mãos até meu shorts, porém, antes que desabotoasse o mesmo, correu sua mão por toda sua extensão, fazendo com que eu sentisse levemente seus toques em meu corpo. Ela começou a desabotoá-lo e o arrancou mais rápido do que eu imaginei. Suas mãos desceram pelas minhas costas e chegaram no elástico de minha cueca, por onde ultrapassaram de encontro com a minha pele. A sensação de sua mão sobre meu corpo fez com que eu ofegasse ainda mais e me arrepiasse. Malu começou a descer minha cueca enquanto seu tronco se levantava um pouco e seu lábio chegasse em meu pescoço, dando-me chupões longos. Fiquei tão fascinado pelos prazeres que estava sentido, que não percebi quando minha cueca estava longe. Fiz o mesmo com sua calcinha e finalmente ela estava totalmente nua.
— Diz que você trouxe uma camisinha... Por favor... – Ela disse tentando respirar enquanto eu começava a beijar sua coxa.
— Está no meu shorts. – Eu o puxei do canto da cama colocando minha mão no bolso e puxando a embalagem de plástico. – Aqui. – Tirei a embalagem rapidamente e coloquei a proteção. – Agora você pode ser minha...
— Já estava ficando tarde... – Ela disse e depois soltou um gemido ao sentir meu quadril sobre o dela. – Posso te pedir um favor?
— Quantos você quiser...
— Não segura o meu quadril... por favor...- Seus olhos esverdeados foram de encontro com os meus.
— Por quê? – Eu não me importava com seu pedido, eu me preocupava pelo motivo... Será que eu estava a machucando? – Eu estou te machucando? – Minha mão correu até seu rosto o acariciando.
— Não tem nada a ver com você... É só coisa do meu passado... – Ela se inclinou para me beijar. – Você está perfeito.
Suas unhas correram por minhas costas enquanto seu corpo começava a protestar por eu ainda não estar dentro dela. Levantei um pouco meu tronco e coloquei minha mão direita sobre o cochão enquanto a outra se voltou aos seus cabelos. Eu tinha a visão perfeita dela. E foi assim que eu investi pela primeira vez. Malu deu um gemido alto fechando os olhos me fazendo sorrir e tremer. Quando recuei, seu corpo relaxou, porém eu voltei a investir fazendo-a jogar a cabeça para trás e, com a mão, puxar um pouco o lençol. Avistei seu pescoço. Voltei a me deitar sobre ela e a beijar seu pescoço enquanto minhas investidas se tornaram ritmadas.
Deixei alguns gemidos escaparem enquanto apreciava a textura de seu pescoço. Ela gemia alto enquanto começava a arranhar minhas costas e fincar suas unhas em minha pele mostrando satisfação. Ondas de calor começaram a invadir mais intensamente meu corpo como eu nunca, repito... Nunca tinha sentido antes. Minhas ações começaram a ficar mais desesperadas e rápidas. Deixei seu pescoço e comecei a beijava-la dando uma pequena mordida em seu lábio. Meu corpo começou a ficar tenso e o dela também. Suas duas mãos correram para meus cachos e começaram a puxá-los seguindo o ritmo de meu quadril. Penetrei com força soltando um gemido alto logo seguido pelo dela. Fiz isso seguidamente até que, por fim, dei uma ultima investida que fez seu corpo se contrair e seus lábios se abrirem em um gemido longo. O qual eu abafei com um beijo.
Meu corpo se relaxou sobre o dela. Esperei que nossas respirações começassem a se acalmar e me deitei ao seu lado. A luz que vinha de fora da cabana bateu em seu corpo mostrando uma camada fina de suor. Assisti seu peito subir e descer repetidas vezes até que ficassem mais calmos. Um sorriso correu meu rosto. Eu tinha conseguido finalmente fazer com que ela se interessasse por mim... Agora eu ia poder falar que ela foi minha, ia poder protegê-la.
Virei meu corpo de lado para olhá-la e ela fez o mesmo. Dei um sorriso imenso em sua direção. Era a primeira vez em MUITO tempo que eu sentia vontade de ficar abraçado com a menina depois do sexo. Ultimamente, isso não acontecia. Motivo? Eu transava por transar e com qualquer uma que estivesse por ai. Depois que a ação acabava? Eu virava para o outro lado e dormia.
Ela passou os dedos em meus cabelos e começou a brincar com o mesmo. Passei levemente meus dedos pela sua cintura até sua coxa enquanto cantarolava uma música e ficava fitando-a.
— Vai me contar porque não podia segurar em no seu quadril? – Perguntei.
— Não.
— Ué, porque você não me conta? É tão ruim assim? – Ela abaixou o olhar.
— É.
— Vai me contar o significado dessa tatuagem aqui? – Eu desci minha mão até a sua virilha e passei o dedo pelo golfinho que lá tinha dando uma risada.
— Eu a Paola e a Tayná temos igual. Fizemos por um motivo super idiota. Nos arrependemos até hoje, não quero contar o significado. – Ela começou a sorrir em minha direção.
— Então vamos falar do que acabou de acontecer... – Eu me aproximei dela. – Como você deixou isso acontecer?! – Ela começou a rir.
— Não sei, acho que o seu charme cresceu nos ares da mata... - Ela correu seus lábios até os meus.
— Você podia me achar charmoso todos os dias né... – Mandei a dica de que queria ela comigo a partir de agora, será que ela ia sacar?
— Você tem um charme diferente... Meio perigoso sei lá. – Ela juntos nossas mãos e eu comecei a brincar com seus dedos.
Nós dois ficamos ali, brincando com nossas mãos e trocando algumas caricias por um bom tempo. Aquela sensação estranha que eu tive durante essa noite voltou. Eu não sabia o que era aquilo exatamente.
— MALUUU?! CADÊ VOCÊ VADIA?! – Uma voz veio de fora da cabana e nós dois nos entreolhamos em desespero. Uma lanterna atravessou a janela e eu por instinto, pulei para cima de Malu tentando esconde-la.
— Não fala nada. – Eu disse pra ela que ficou olhando para a janela tentando segurar o riso.
— Acho que vamos ser pegos... – Ela sussurrou.
— O RAPHAELA SUA ANIMAL! VOCÊ DISSE QUE TINHA VISTO ELA VINDO PRA ESSE LADO! – Era a voz de Paola sendo delicada como sempre.
— Mas ela veio pra esse lado! Você acha que eu sou o quê? Vidente?! – Raphaela respondeu.
— Gente, uma hora ela vai ter que voltar pro quarto. – Agora era Tayná que estava falando.
— Acho que elas estão indo embora. – Eu disse escutando os passos se afastarem e ela começou a rir embaixo de mim.
— Acho melhor a gente ir agora. – Ela sorriu e começou a passar as mãos em meus cabelos. - Ou vão pegar a gente no ato. – Ela puxou meus fios para cima. – Você fica bem com o cabelo para cima... Tipo topete.
— Queria poder ficar a noite toda aqui. – Depositei um beijo na ponta de seu nariz fazendo-a rir. – Queria levar alguma coisa de lembrança dessa noite... Você dorme sem sutiã não é verdade?
— É... – Ela respondeu desconfiada.
— Posso ficar com ele? – Eu disse saindo de cima dela e puxando um sutiã preto com renda.
— Depende... Se eu puder ficar com a sua cueca. – Ela disse puxando minha Calvin Klein azul escura de cima da cama. – Trato feito?
— Feito! – Eu disse levantando da cama ao mesmo tempo que ela.
Nós dois começamos a rir enquanto nos vestíamos. Quando eu estava colocando meu short jeans sem a cueca, percebi a porcaria que eu tinha feito. Aquilo incomodava demais! Quando o short estava em minhas pernas, Malu não perdeu a oportunidade de me dar um tapa na bunda sem tecido e começar a rir abotoando sua calça. Nada justo!
— Isso não é nada justo! – Eu disse dando uma risada e a puxando para mais perto para poder dar um beijo.
— Você que aceitou, esqueceu? – Ela me deu um beijo nos lábios. – Quero ver você com esse cabelo para cima amanhã em?! Boa noite.
Malu abriu a porta dando um sorriso e quando estava nas escadas, mandou um beijo com os lábios para mim e continuou seguindo seu caminho até sua cabana com minha cueca em seu bolso. Não pude conter os meus lábios de formarem um sorriso sacana. Esperei dois minutos e sai da cabana, como se nada tivesse acontecido.
— Harry? – E olhei para o lado e Tiffani me encarava feio.