P.O.V. Renesmee.

Eu encontrei. Encontrei o que eu queria. O feitiço dos feitiços, a maldição das maldições. Mas, primeiro um feitiço de ligação.

A Hope Mikaelson me ajudou. Ela usou um ritual que a vó dela inventou.

Coloquei nas taças dos Volturi uma gota de sangue de Duplicata. Meu sangue. E agora vou tirar deles, aquilo que eles mais amam. O que eles mais prezam. Seu Poder.

Depois de um tempo, e de feito o feitiço de ligação. Todos os Membros do Clã Volturi, sem exceção nenhuma... estavam ligados como um. O que acontece a um, acontece a todos.

—Tem certeza que quer fazer isso?

—Absoluta.

Nem falei mais nada, já comecei a fazer o feitiço. Estávamos no jardim, Brunessa, Josie, Lizzie, a Mikaelson e eu no meio de um pentagrama desenhado com sal e as tochas em volta.

Nos demos as mãos.

—Eu vos impeço Volturi de fazer o mal, mal para os outros e mau para si mesmos, eu vos impeço Volturi de fazer o mal, mal aos outros e mau a si mesmos.

Estávamos limitando eles. Tirando deles seus poderes, seus dons especiais. Aro não vai poder mais invadir a cabeça de ninguém, Jane não poderá mais infligir dor a uma viva alma, Alec será incapaz de usar sua fumaça para sedar alguém. Demitre não vai conseguir achar nem as próprias calças.

—Eu vos impeço Volturi de fazer o mal, mal para os outros e mau para si mesmos. Nimo unes malum carnus.

P.O.V. Alec.

A Dor era insuportável. Como se meu sangue estivesse fervendo, como se fosse fogo líquido. E eu não era o único a sofrer, consegui me arrastar e ver aquilo pela janela. Renesmee Cullen, Brunessa Bennett, Hope Mikaelson e Josette e Elizabeth Saltzman. As cinco ao redor dum círculo, cercadas de tochas fazendo algum tipo de encantamento.

—Nimo unes malum carnus.

Então, parou. Acabou com um...

—Salvee.

—Funcionou?

—A julgar pelos gritos? Quase certeza que funcionou.

—Vou querer saber o que funcionou?

—Ah, e se eu disser não? O que é que tu vai fazer?

Dei um sorriso sacana pra ela e eu liberei a névoa, bem, eu tentei.

—Eita! Funcionou! Arrasamos!

Elas deram um toca aqui.

—O que é que tá acontecendo?

—Pergunte á Cullen, diretora.

—Foi um simples feitiço de limitação.

—Feitiço de limitação?

—Eu que escrevi. Fiz, especialmente pra vocês. Volturi. Meu presente pra vocês, queridos.

Disse mandando um beijo.

—Sua víbora. Agora me paga.

Disse Jane, ela tentou ferir a bruxa Bennett.

—Dor.

—Foi mal, mas se tá meio avariada. Você, teu irmão, teu Mestre. Todo e qualquer querido Volturi que tenha um dom extra-especial, agora não serve mais pra nada. E tu, amor... agora não acha nem as próprias calças. Como Silas, você mentiu pra mim, você me enganou. Tentou me usar. Eu pensei que você me amasse, eu amei você. Defendi você. Quando Ness tentou me alertar que tu tava tramando pra cima de mim, te defendi traste. Confiei em você. Amei você! Mas, estava só me usando pra obter mais Poder. Para poder andar ao sol.

—Não. Bem, sim á princípio.

—Bom, pelo menos ele admite.

—Eu sei que deve estar com muita raiva de mim agora.

—Eu estava. Por um tempo, mas ai eu percebi que tava ao meu alcance perdoar você. Criado isso.

Ela tirou um anel de dentro duma caixa.

—Fez um talismã da luz do dia pra ele?

—Fiz. Essa vingança odiosa, isso não é a gente. Isso não pode ser a gente. Porque se formos por este caminho... que diferença haverá entre eles e nós?

—Bru ta certa. Mas, vamos deixar vocês assim avariados por um tempo. Vamos deixar o Poderoso Aro sem ler os pensamentos dos outros, a impiedosa Jane sem poder infligir dor a ninguém. Vão ser vampiros ordinários por um tempo. Ver se aprende. Se tomam jeito.

—Tomar jeito, Cullen?

—Nós impedimos vocês de fazer o mal, mal para os outros e mal para si mesmos. Só isso.

Isso já faz quase um ano! Estamos sem poderes e a notícia se espalha. Clãs de vampiros estão indo ao Castelo de São Marcus atrás de vingança. Uma horda está se dirigindo ao meu lar para massacrar meus entes queridos.

—Preciso do meu Poder de volta Cullen!

—É... sobre isso, você tem o seu poder Alec.

—Eu tentei e não funciona!

—Tenta doutro jeito.

Agarrei o braço dela.

—O que quer que tenha feito comigo, desfaça!

—Não. Eu te impedi, Alec Volturi de fazer o mal, mal aos outros e mal a si mesmo.

Ela ficava repetindo isso!

—Porque continua repetindo isso?!

—Porque eu vos impedi, Volturi de fazer o MAL. Mal para os outros e mal para si mesmo.

Falou pausadamente frisando bem a palavra mal.

—Você vem comigo. E vai desfazer o que me fez. De qualquer jeito.

P.O.V. Renesmee.

Eu tava machucada, fisicamente. Foi um feitiço que deu errado na aula passada. Mas, Alec me amarrou e me sequestrou de qualquer forma. Me enfiou num porta-malas e senti quando o carro começou a se mover.