(Des)florescer
Ato XVI - O fim da linha
— Honestamente, estou cansado. Você aparece quando quer, sem revelar nada. Diz que é um anjo, mas só me atormenta. Agora está na minha casa. Qual é a sua, afinal?
Depois de se recuperar do susto, voltou a sentar sob sua cama.
— Eu disse que sou igual a você, certo? — O anjo seguiu deitado, colocando ambas as mãos atrás da cabeça. Tão confortável que parecia querenciar aquele lugar. — Você passa a sua vida ajudando mortos. Eu ajudo os vivos. Convincente, né não?
Kanya o fitou, sem esboçar reação.
— Calma, calma. Eu posso provar. — Ergueu-se e então começou a se despir.
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