(Des)florescer
Ato VI - O anjo eterno
— Não entendo.
— Ah, qual é Kanya. — O espiríto abriu um sorriso de canto, cruzando os braços e se apoiando contra a parede. — Digamos que o primeiro passo é te ouvir. Você costuma ser um bom ouvinte, então já passou da hora de alguém fazer o mesmo por você.
Kanya ergueu uma sobrancelha. Já conversara com muitos fantasmas, mas aquela situação era singular.
— Quem é você, afinal? E como sabe o meu nome?
A suposta aparição riu e então fez uma reverência. Em seguida respondeu com poucas palavras antes de escamotear subitamente.
— Pode me considerar um anjo da guarda.
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