(Des)florescer

Ato III - O adversário que sempre vence


— Nada está bem! Não vê como estou horrível? — A adolescente aproximou-se de Kanya, apontando para o corpo irreconhecível.

— Prometo que vamos dar um jeito nisso.

— Eu sabia que não devia ter entrado naquele carro... Argh! O que é que vou fazer agora?!

Procurando apaziguar a situação, Kanya tentou lhe dar uma sensação de controle. Depois de cuidar da parte externa, maquiou-a de acordo com a parrésia da jovem. Como suspeitava, era vítima de um acidente de trânsito. Apesar de não questionar sua idade, supôs que não alcançou os dezoito anos.

A morte é um adversário difícil de compreender.