(Des)florescer

Ato IV - Partir


— Obrigada, pastelão.

Kanya soube que o tempo estava se esgotando quando o tom prepotente da jovem se tornara nada mais que um sussuro, frágil como uma folha involuntariamente carregada pelo vento de outono.

— Ei, vê? Agora a aparência está bem melhor. — Ainda focado em ajeitar-lhe as roupas, Kanya finalmente voltou a fitar sua aparição. — Agora só precisa escolher as flores...

Porém não havia mais ninguém ali.

Ela se foi.

Ele então se limitou a deslizar um buquê de Miosótis entre suas mãos. Símbolos de partida. Em momentos como aquele questionava a finalidade de conseguir vê-los, afinal o tempo limitado sequer servia para dirimir algo.