Desarranjado
Aquele ritmo persistente...
— Elyn…
Distante, a voz falhou em despertá-la.
Fizera tudo que podia, apenas o silêncio de Arcaent respondendo seus esforços. Terminado, o esgotamento súbito, mas esperado, mal permitiu deitar-se antes de adormecer, ao lado dele, ouvindo o ritmo fraco, porém persistente do coração.
— Elyn – insistiu. Reconhecendo a voz dele, suave e constante em seu ouvido, a sonolência desapareceu. – Meu braço está dormente, saia de cima, por favor.
Atônita, Elyn ignorou a troça, retribuindo-lhe um longo beijo aliviado. Ele ainda estava ali.
— Desculpe… Você quase morreu pela estroinice que causei, eu…
— Está ferida? – perguntou, preocupado, segurando-lhe a mão ensanguentada. Das desculpas, nada escutara.
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