Capítulo 6

—Bem, não posso negar, ela parece um tanto diferente, de onde veio menina ?

—De Londres senhora.

—Londres, uma bela cidade de fato, mas habitada por pessoas um tanto esnobes pelo que sei, quem eram seus pais ?-Marilla fica sem reação .

—Rathel por favor .

—Não a problema, minha mãe, Elizabeth Weiner, antes de morrer era professora-O que era real.-É meu pai.-Suspiro ao me lembrar dele .-Carlos Weiner era um empresário antes de tudo acontecer .

—Entendo, Marilla me falou um pouco sobre, e você é cristã ?

—Sim senhora.

—Interessante.-Fala e para em minhas mãos .-Mas o que é isto em suas unhas?-Olho para as mesmas e já vejo o esmalte descascando .

—Ah isto, é a nova moda na minha antiga região, pintar as unhas com um produto chamado esmalte .

—Esmalte, nunca ouvi falar de tal coisa, preciso fazer uma visita a Londres .

—Sei que iria gostar, claro que existe problemas como a todo lugar e a poluição sonora ...-Acho que foi bom ler bastante livros.-É o mais irritante, por isto gostei tanto daqui.

—De fato, Avonlea é um lugar calmo, mas me fale sobre você, o que gosta de fazer ?-Olho para o lado para ver Anne que estava muito queta, mas vejo que não estava mais lá.

—Anne foi buscar ovos para mim e ela é custureira Rathel.

—Custureira, um tanto peculiar uma menina de sua idade custurar .

—Pode ser, mas sempre gostei de desenhar e vestidos entraram em minha lista de favoritos, um dia tentei reproduzi-los e me agradei muito, então continuei a treinar.

—Gostaria muito de ver um de seus trabalhos qual quer dia destes, mas ficará agora uma pergunta diferente, irá apenas...Como posso dizer ?-Fala e pensa, percebo que o único assunto que o não foi falado foi sobre eu ficar em green gables .

—Eu pretendo pagar a hospedagem, os Cuntberts gentilmente me deixaram ficar por um tempo, mas quando arranjar algum trabalho pagarei a eles.

—Você realmente é muito educada senhorita Merlya, agora que que a conheço me agrada minha amiga não ter ajudado a outra pessoa.-Sorriu por fora e pulo de alegria por dentro. -Esta menina sim, vocês deviam a ter a adotado, ou alguém que tenha seu estilo,seu porte.-Fala e percebo já ser besteira, para piorar anne entra no local no mesmo momento momento e sei que escutou o que ela disse.-Claro que Anne é uma menina educada e....-logo vejo Anne deixar os ovos em cima da mesa e subir as escadas rapidamente, me viro para Rathel com uma cara de "você não viu o que fez?"

—Rathel!-Repreende Marilla, mas logo tomo iniciativa .

—Senhora Rathel, espero não parecer grossa ou desrespeitosa já que não quero ser, mas creio que a senhora foi um tanto grossa a minha amiga, Anne é doce, gentil, animada e creio que tira lá do orfanato ainda mais com as condições em que estava foi uma decisão mui sabia, agora se me der licença, irei me retirar.-Falo fazendo uma reverência e subindo as escadas.

Vou até o quarto de Anne e a vejo olhando a janela:

—Anne por favor não fique triste.-Ela olha para mim e sorri.

—Eu já devia estar acostumada com ela, mas vejo que não, o que me mágoa é que sempre serei conhecida como a órfã e eles nem ao menos imaginam o que um órfão passa .

—Acredite eu posso imaginar as coisas horríveis, mas não posso sentir como você sentiu .-Digo me encostando ao seu lado.-Você não deve ligar para o que os outros falam, pois eles não tem conciencia do que ocorre, acho que seus olhos foram vendados para não perceberem .-Ela me olha e pergunta .

—aonde você morava os órfãos eram tratados assim?

—Não, onde eu morava Órfãos não eram tão valorizados, mas quem os adotava era por amor, para criar uma família e se não acontecesse isto, quando completasse a maior idade é livre para decidir o próprio caminho.

—Parece ser melhor de fato. -fala me fazendo rir .

—Esta não é a Anne Shirley que eu conheço, eu falei mais que você.-Agora é a vez dela de rir .

—Vamos descer, acho que a senhora Rathel já foi embora e talvez Marilla precise de ajuda par afazer o bolo que espero ser de chocolate .

—Concordo plenamente, chocolate é maravilhoso.

Descemos e vemos Marilla olhando para fora e então se vira para nos, até que decido falar:

—Desculpe se lhe causei problemas senhora Cuntbert.

—Por incrível que pareça Rathel não ficou brava, logo viu que o que disse estava errado.

—Rathel adimitiu a algo?-Fala Anne não acreditando.-Ela deve ter gostado muito de você, pois aquela mulher é bem dura par reconhecer alguma coisa.

—Desta vez não irei descordar de você Anne, ela realmente gostou de Merlya.-Novamente senti como se soltasse fogos de e artificios dentro de mim.

— Fico feliz por isto, não gostei do que ela disse a Anne.-falo por fim.-Mas agora que está tudo certo, o que iremos fazer ?

—Pensei e decidi que será melhor vocês irem depois do almoço, isto apenas para Mattew e Merlya, Anne precisarei da sua ajuda para limpar algumas coisas.

—Ah nao Marilla, por favor, quero ir com Merlya e ajuda-la de alguma maneira, ser util e posso lhe mostrar o lago das águas cristalinas ou a campina dos namorados .

—Não Anne lamento .

—Fique tranquila Anne, outro dia sei que terá a oportunidade de me mostrar, além disto você pode visitar Diana,sei que já faz um tempo que não se vêem .

—Mas quero vela e lhe apresentar a ela, não ir sozinha, se não, me valerá de nada o que eu a disse.

—É também creio de que a Senhora Berry não deixe vocês brincarem juntas, sei que logo marcará um chá para a conhecer que nem fez com você .-Anne ficou com uma expressão triste, insistiu mais um pouco mas logo desistiu .

Depois da conversa, as ajudei a fazer um bolo de chocolate, em quanto esperávamos ele ficar pronto, senhora Cuntbert foi fazer o almoço em quanto Anne me contava a história da princesa Cordelia .