Meu corpo todo travou e jurei sentir minha barriga embrulhar, Guilbert, o amor da minha vida, o que não me permitiu amar mais a nenhum menino estava a menos de 2 metros de distância, que diminuía a cada passada dada para se aproximar do grupo:

—Esta tudo bem aqui?-Pergunta com sua voz fofa.

Então eu vi, estava sendo uma personagem a mais aqui e está cena mais do que todas seria importante para o casal.

—Anne terei de ir embora, mas por favor não ligue para este ...-Olho para Billy.-Voce entendeu, agora com licença.

Digo fazendo uma reverência e saindo às pressas de lá, logo me encostei em uma árvore para escutar a conversa.

—Esta tudo bem?- Ouço sua voz e só falta eu me derreter ali mesmo.

—Oi Guilbert.-O estrume fala .

—Nossa é bom estar de volta.

—É, é...seja bem vindo.

—Bom ver você amigo.-Entao para por um instante e eu abaixo e coloco minha cabeça para fora o mais escondido possível e que me permita olhar a cena.-Estão brincando de alguma coisa?

Então ele olha para Anne meio desconfiado e logo volta sua visão a Billy .

—Parece legal, mas melhor irmos para a escola, não podemos nos atrasar, o Sr Philips não gosta nada disso.

—É, eu já estava a caminho, a gente se vê lá.-Fala olhando para Anne, que ainda estava travada no lugar .

—Tudo bem senhorita?-COMO ELE CONSEGUE SER TAO PERFEITO!?-Vejo que sua amiga se retirou rápido quando cheguei.-ELE REPAROU EM MIM!? Merlya se acalme.

—Sim e .... a escola.

—Menina burra.-Sussurro para mim mesma.

— De nada.-Anne não responde então ele continua.-Precisa de algo mais? Algum dragão que precisa ser morto.-Entao eu não me aguento e deslizo pela arvora até encontrar o chao, sem querer bato a cabeça que começa a doer muito, droga.

—Não obrigada.-Anne diz já longe .

—Quem é você ?-Fala depois de um tempo.-Ei, quem é você?

Então se vai.

Não ligando para minha dor começo a refletir o que aconteceu.

Xinguei Billy Andrews de encapetado.
Fugi de Guilbert Blythe
•Presenciei a cena que sou mais apaixonada da série .

É, acho que isso já está bom por hoje .

Ao chegar em Green Gables, Marilla me olhou e logo se aproximou:

—Esta tudo bem Merlya?

—Sim Marilla, obrigado, consegui fazer o que desejava .

—Deveria ser importante mesmo, saiu tão rápido, cheguei a ficar preocupada .

—Desculpe tela deixado assim Marilla.-Então olho para a mesa.-Posso tomar café agora, está tarde já .

—Claro, não tirei a mesa por conta disto.-sorri e me sentei, comi um ovo cozido com torrada e bolo.

Depois ajudei Marilla com a limpeza e logo subo para meu quarto, arrumei a cama direito já que havia saído rápido e então me sentei olhando para a paisagem que minha janela disponibilizava.

Assim comecei a pensar, Guilbert era tão lindo, mais lindo do que o programa refletia.

Saiu dos pensamentos quando Marilla bate na porta do quarto.

—Irei para o centro agora junto a Matteu, gostaria de ir junto?

—Ah não Marilla, mas obrigada pelo convite.-Ela se vira concordando mas então eu tenho uma idéia.-Mas...-Ela se vira novamente.-Poderei dar uma passada na casa de Rathel, ela me convidou para um chá e ainda nao fui .

— Passamos na frente de sua casa, acho que agora ela não estará ocupada.

—Otimo.

Me levanto e vou até seu encontro, logo descemos as escadas e Matteu já estava a nossa espera, então fomos até a carroça e subimos.

Logo chegamos a residência da senhora Rathel que mais rápido do que eu imaginava saiu ao nosso encontro.

—Ola, não imaginei ter visitas hoje .

—Ah não Rathel.-Marilla fala nem ao menos descendo da carroça.-Merlya falou que a convidou para um chá e quis vir .

—Ah sim, fico feliz por isto.-Fala olhando para mim .

—Bem, irei ao centro mas logo retornarei .

—Tudo bem.-Digo e faço uma reverência .

Logo os vejo se distanciarem e então Rathel me puxa para dentro de sua casa, ela nunca foi refletida na série.

Ela era bonita e simples ao mesmo tempo, com quadros e vasos de porcelana.

—Fico feliz de ter vindo hoje, mas me conte, como está o trabalho? -Fala indo a cozinha e retornando com um Bulli de chá.

—Esta ótimo, não que eu tenha feito coisas grandes já que estou iniciando agora, mas está sendo um ótimo aprendizado.

—Fico feliz, dei recomendações ótimas a seu respeito para quem me perguntasse.

—Fico muito grata por isto. -Bebo o chá em que ela havia me servido.

—Nao foi nada querida, gostaria de um pedaço de bolo?

—Ah sim, obrigada. - Ela novamente foi para a cozinha e retornou com um prato e o bolo na outra mão.

—Fiquei tão feliz por sua visita. -Diz enquanto ne servia. -Hoje o dia estava calmo de mais, sem nada para fazer.

—Eu penso a mesma coisa.

—Nao digo isto por nao ter assunto, já que ultimamente muitas coisas tem acontecido em Avonlea.

—Como assim?

—Bem, longe de ser fofoqueira, Deus sabe, mas fiquei sabendo que os Blythe voltaram de uma viagem longa, mas parece que John Blythe está em uma saúde deplorável.-Então ela suspira. -Triste saber que eles retornaram a Avonlea por conta de problemas de saúde, depois de anos após a morte de Sofia.

—Desculpe, mas quem é Sofia?

—É a Mãe de Guilbert.