DdAH: A Batalha de Skuldafn

Apêndice dos Imperadores, Reis e Governantes


Quanto às fontes da maior parte do conteúdo dos próximos Apêndices, especialmente do A até o D, ver nota no final do Prólogo. A Seção A III, O Povo de Elsweyr, origina-se provavelmente de Kharjo, o khajiit, que manteve sua amizade com Ralof e Asgeld, e visitou-os muitas vezes em Haafingar e no Rift As lendas, histórias e estudos que se encontram nas fontes são muito extensos. Destes, apenas seleções, muitas vezes bastante resumidas, são apresentadas aqui. Seu principal propósito é esclarecer a Crise dos Dragões e suas origens, e preencher várias lacunas da história principal. As antigas lendas da Terceira Era, são tratadas muito brevemente, uma vez que dizem respeito aos antepassados de Vorstag e aos reis e lideres cyrodiílicos.

Excertos genuínos de registros e histórias mais longas estão colocados entre aspas. Inserções posteriores aparecem entre colchetes. As notas entre aspas podem ser encontradas nas fontes. Outras são do editor.

OS SENHORES DO TERCEIRO IMPÉRIO CYRODIÍLICO

Tiber Septim foi um Dragonborn e o Primeiro Imperador do Terceiro Império Cyrodiílico. Ele é, até os dias de hoje, retratado como uma das mais pomposas figuras de Tamriel. Foi ele quem serviu como general no exército do Rei Cyrodiílico Cuhlecain, e lutando sob a alcunha de General Talos, trabalhou na unificação de Tamriel, e a encheu com o fulgor de sua batalha, um esforço que culminou no nascimento do Terceiro Império.

Cuhlecain e Talos conquistaram todo o Oeste Cyrodiílico num período de tempo que as histórias dizem ser um ano ou menos, pois o grande poder do thu’um era usado por Talos. Segundo a vontade do Rei Cuhlecain, eles marcharam para o leste e os magos de batalha do Inimigo abandonou suas armas e exilou-se em Tamriel, terminando assim a Batalha de Sancre Tor. Seguiram-se então as guerras do domínio, na qual, por fim, no ano 854 da Segunda Era, eles conquistaram com garra a Cidade Imperial, obtendo assim total controle sobre Cyrodiil.

A intenção principal de Cuhlecain era ser coroado como o Primeiro Imperador do Terceiro Império Cyrodiílico, mas o coração de Talos falava contra aquilo, pois os Barbacinza lhe haviam dito que era ele, nomeado em Skyrim como o Dragão do Norte, que deveria ser coroado Imperador. Antes que Cuhlecain fosse coroado, Talos secretamente corrompeu seus juramentos e assassinou seu rei e um contingente de aliados com a ajuda de um mercenário de High Rock. No ato, o Palácio Imperial, no intuito de não deixar evidencia alguma dos assassinatos, foi queimado e destruído. Talos cortou sua própria garganta para evitar que a culpa caísse sobre ele. Embora ele tenha vivido, sua Voz falhava agora. Mas Zurin Arctus, que era o Grã Mago de Batalha, coroou Tiber Septim como o novo Imperador de Cyrodiil.

Depois de capturar o Trono do Império, Tiber Septim teve como principal objetivo a administração inicial da união completa de Tamriel e Cyrodiil, e este objetivo ocupava todo o tempo de seus dias. Seu velho aliado, Ysmir, foi enviado para administrar a união entre Skyrim e High Rock. Ysmir, que sabia que sua ação ia fazer parecer que Tiber Septim estava em diferentes lugares ao mesmo tempo, trabalhou em segredo, sob capa e adaga. Os Reinos dos Homens foram conquistados; até mesmo Hammerfell, que já prometia ser uma árdua tarefa. Ysmir havia sugerido uma completa invasão de Hammerfell, pois ele muito desejava batalhar contra os alik’r, mas Tiber Septim recusou, e disse “pois, Ysmir, tenho um plano melhor, e poderemos finalmente tornar a observar os elfos”, e assim foi, pois Tiber Septim tomou o lado perdedor numa Guerra Civil, e foi convidado a liderar Hammerfell. Ysmir, depois, continuou a pressionar Tiber Septim com a necessidade da conquista de Morrowind, mas Talos não dizia sim ou não, pois sabia que o Tribunal tinha grande poder, e não achava sábio desafiar a força dos elfos assim. O Grã Mago Zurin Arctus aconselhou negativamente o movimento contra Morrowind, mas Tiber Septim visava a exploração do ébano, pois precisava de recursos para reconstruir sua Cidade após quatrocentos anos de guerra.

O Império invadiu Morrowind, e o Tribunal se rendeu. Quando o Armistício de Morrowind envolvia não apenas um sistema de não-interferencia para com o Tribunal, mas também uma validação imperial das crenças religiosas dos elfos negros, Ysmir se enfureceu e abandonou completamente o Império. Com o abandono de Ysmir, a ambição de Tiber Septim de conquistar todos os outros reinos desapareceu, e decidiu focar-se no comando de Cyrodiil e todos os outros Reinos dos Homens sob seu comando.

Em seu leito de morte, Tiber Septim passou o trono para seu neto, Pelagius I Septim, morrendo no ano 38 da Terceira Era. Tiber Septim morreu com a idade de 108, então o mais velho dos Homens. Ele foi enterrado nas catacumbas de Sancre Tor junto com os membros da Dinastia Reman.

Pelagius I Septim foi o Segundo Imperador do Império dos Septim. Ele governou Tamriel por três anos; mas nunca foi o comandante forte e sábio que era seu avô, e logo seu coração se confundiu e ele ficou tomado de medo e indecisão. No ano 41 da Terceira Era, Pelagius foi o primeiro Imperador da Terceira Era a ser assassinado, provavelmente por nobres procurando um governador mais competente. Ele foi assassinado pela Irmandade Negra enquanto rezava no Templo do Um. Isso supostamente encerrou a linhagem direta de Tiber Septim; ele foi sucedido por Kyntira Septim.

Kyntira Septim era a filha de Agnorith, o irmão de Tiber Septim. Depois da morte de seu primo e amante, Pelagius, ela abandonou seu posto como Rainha de Silvenar, em Valenwood. Seu reino foi muito próspero e viu muitas boas colheitas. A própria Kyntira era uma grande matrona da arte, música e dança. Os mestres da tradição aceitam Kyntira como a matriarca do Terceiro Império, enquanto Tiber Septim é reconhecido como seu fundador. No ano 51 da Terceira Era, Kyntira morreu de causas naturais e foi sucedida por seu filho: Uriel I.

Depois de Uriel, estes foram os Imperadores de Cyrodiil: Uriel II, Pelagius II, Antiochus Septim, que se envolveu na Guerra do Diamante Vermelho, Kyntira II.

Magnus Septim e Potema Septim, a Rainha Loba de Solitude, eram irmãos de Cephorus Septim. Juntos eles se colidiram na Guerra do Diamante Vermelho, acusando Kyntira de ser uma filha bastarda, e envolveram o Império numa terrível Guerra Civil. Uriel III era filho de Potema.

Cephorus Septim foi o sucessor deste quando ele morreu.

O trono passou para Magnus Septim, seu irmão, que era o quarto filho de Pelagius II Septim, e antes ele fora Conselheiro da Corte em Almalexia. Pelagius III, o Louco, seu filho, o assassinou e usurpou o trono do pai.

Pelagius III casou-se com Katariah quando por muito tempo fora o Jarl de Solitude, e Katariah foi sua Imperatriz Regente quando ele morreu, e quando seu filho, Cassynder, chegou à maioridade, ele virou Imperador.

Depois veio Uriel Septim IV, que também foi chamado de Uriel Lariat, e depois dele Cephorus Septim II, que foi sucedido por Uriel V Septim, sucedido pelo sexto Uriel, cuja irmã, Morihatha Septim sucedeu, para dar lugar a Pelagius IV Septim, até chegar a Uriel VII Septim.

Uriel VII tornou-se o Imperador e morava em Cyrodiil, no Palácio Imperial; o governo do sul foi entregue a seus filhos, Geldell, Enman e Ebel. Acreditaram que seu reino seria próspero. Mas não foi assim, pois a Crise de Oblivion tomou sua parte nas profecias.

O conflito teve seu primeiro lampejo quando o Imperador Uriel VII Septim foi assassinado no ano 433 da Terceira Era nas mãos da Ordem da Alvorada Mítica, um culto de devotos aos ensinamentos do Príncipe Daédrico Mehrunes Dagon. Dagon conspirava para conquistar toda Nirn e Mundus, auxiliado por Mankar Camoran, o mestre da Alvorada Mítica. Dagon havia concordado em manter Camoran como o Mestre Imortal de Tamriel, embora é provável que Mehrunes Dagon não pretendesse cumprir esta promessa.

Os planos de Oblivion e de Mundus são divididos por uma barreira mágica até os dias de hoje, inquebrável naturalmente, pois por elas não podem passar os daedras e nem os mortais. A barreira, entretanto, só existe com a presença dos Septim no Trono de Cyrodiil, e enquanto os fogos mágicos do Templo do Um estivessem queimando. Com o Último Imperador Septim e seus três filhos assassinados, Dagon conseguiu um método de penetrar os Portões de Oblivion com suas Forças da Destruição para invadir Tamriel.

Mas sua ira foi grande quando ficou sabendo que Martin Septim, a quem mais odiava, havia escapado de suas garras, e estava agora organizando a árdua tarefa de combater a invasão daédrica nas suas fronteiras. Portanto, depois de um tempo, a Crise de Oblivion devastou todas as províncias de Tamriel, antes que estas pudessem reagir. Mas Mehrunes Dagon atacou cedo demais, antes que seu próprio poder fosse reconstruído, enquanto o poder de Martin Septim tinha aumentado em sua ausência, pois ele havia recuperado o Amuleto dos Reis; e, na batalha que foi feita contra ele, Mehrunes Dagon foi derrotado e o Amuleto dos Reis foi destruído. Assim terminou a Terceira Era.

(ii)

Os Reinos no Exílio

A Linhagem no Norte

Herdeiros de Enman Septim

Uriel VII 3E 433, Enman 3E 433, Corpyon 4E 24, Eldacar 4E 48, Tyroilius 4E 60, Rorstag I 4E 81, Cuninolian 4E 110, Cliollus 4E 114, Urielunivus 4E 120, Dranctunian 4E 128. Ralreas, Rorstag II de Valthume (filho mais velho de Dranctunian) 4E 129; Vorstag I Septim 4E 130.