Daniel Valencia - presidente (Betty a feia)

Capítulo 79 -Casamento de Beatriz e Armando


Armando já não aguentava mais, com o ritmo alucinado de trabalho destes tempos com viagens para implantação de franquias, ampliação da Terramoda, entrevistas, novo lançamento e preparação para o casamento com a forte vigilância de don Hermes, desde que ficaram noivos quando saíram do hospital não havia tido a oportunidade de estar com Betty desde que haviam se reconciliado, assim que não podia aguentar aquela festa terminar.

—Betty, creio que já está bom aqui...

—Mas Armando ainda temos que servir a champanhe, jogar o bouquêt e cortar o bolo.

—Não creio que posso aguentar isso!

—Mas Armando...

—Não sabe como estou queimando por dentro. –disse com a voz enrouquecida, apertando-a contra ele. –Dançar contigo e segurá-la foi muito cruel.

—Ojojo!

—Creio que podemos dar uma escapadinha e ninguém se dará conta.

—Crê que ninguém se dará conta?

—Na verdade, talvez procurem pela gente, mas... –a abraça com um dos braços e com a outra mão segura seu rosto e começa a beijá-la.

—Betty. –disse Hermes que a procurava junto à dona Júlia, pois havia chegado as tias Pinzón à festa.

—Vamos sair pelos fundos antes que nos encontrem.

—E onde podemos ir?

—Por aqui. –a puxa para um lado –Não! Por aqui. –E depois para o outro. –Creio que a casa perto da piscina poderia servir.

Beatriz achava tudo aquilo muito perigoso, havia muito gente na casa, a festa iria durar a noite toda e também não podia esperar para estar nos braços de Armando. Assim, deixou que ele a arrastasse para aquela loucura.

O que não contavam é que na casa da piscina havia um guarda, assim que foram surpreendidos quando entraram ali aos beijos.

—O que estão fazendo aqui? Ah são os noivos, mas este local está fechado.

—Vamos embora, Armando.

—Só tem o senhor aqui? -Mas Armando não desistia da ideia, queria ficar ali juntinho de sua agora, esposa.

—Sim.

—Teria algum problema se ficasse aqui com minha mulher?

Havia dado notas para o homem que rapidamente fechou a casa deixando o casal ali.

—Será que ele não vai contar onde estamos?

—Pode ter certeza que não contará nada.

Logo a abraçou e sem esperar começou a baixar as mãos pelas costas dela até chegar a borda da saia, onde rapidamente subiu alcançando suas meias 7 oitavos e mais um pouco encontrou a calcinha de sua mulher, a qual começou a contornar e acariciar por cima, Beatriz suspirava e sentindo-a molhada, adentrou com seus largos dedos pelos cantos, Beatriz apegou-se a ele, começando a suspirar forte.

—Quer dizer se ninguém ouvi-la assim...

—É que...

—Sim, você é muito sensível ao meu toque. Já sei! Ah! –a pega a ele. –Vou te mostrar, Estou como louco. –A beija –Preciso senti-la, Betty. Não creio que possa aguentar para tomá-la como minha – beija – Queria eu ser um homem controlado, mas me deixa assim e sabe como sou compulsivo e te quero.

—Sim, armando. Queria despi-la e sentir toda sua pele,

—Não saberia vestir-me novamente de noiva.

Armando adentrou o segundo dedo e virou-a de costas pra lamber seu pescoço enquanto seus dedos faziam grande trabalho, os fluídos de Beatriz encharcavam a mão de Armando que esfregava-se no bumbum dela

—Vai ver o que te faço por não poder tirar este seu vestido como quero, vai ver Beatriz!

—AH!!! Sabe que... AHH!

—Todo mundo vai ouvir!

—A música está alta.

—Sorte sua!

—Ah!!!

Beatriz havia quase chegado ao orgasmo, mas Armando sob protesto de sua mulher tirou seus dedos deitando-a de saia levantada no divã. Suas pernas ainda tremiam quando sentiu a faminta língua de seu homem saboreando toda sua flor, aquele homem sabia como enlouquecer uma mulher.

—Senti tanto falta de seu sabor, meu amor! –dizia mordiscando sua suculenta vagina molhada de desejo.

—Ah! Armando! Ah!

—Diga que é minha, que me deseja!

—Te desejo! Ah! Armando!

—Ah, espertona deliciosa! Ah!

Beatriz chegou ao orgasmo e sentiu tanto prazer que viu luzes piscando, Armando estava enlouquecido, sentia o prazer de sua mulher também em sua pele, sentia tanta excitação que explodiria só de vê-la gozar em sua boca, assim, sem mais, quando ela ainda tremia, tirou sua boca e colocou seu enorme e excitado membro nela de uma só vez. O contato íntimo os fez ter um choque elétrico que os alucinou e os levou a começar uma dança erótica e alucinada onde terminaram em meios a juras de amor gritando seus nomes.

—Ai, te amo, seu louco!

—Você que me enlouquece de ser assim, tão deliciosa e apertadinha depois de tudo. Melhor que tudo me casar contigo! Não posso ficar sem estar bem juntinho- beijo

—O amo.

Recuperavam seu fôlego, Beatriz não sabia como faria para voltar à festa, estava descabelada e amassada, as orquídeas que usava nos cabelos estavam espalhadas pelo divã de piscima que utilizaram-se para amarem-se embora aparentemente vestida de noiva, mas pouco se importava, só queria permanecer nos braços daquele homem que sentia só seu.

—Foi uma loucura! Desculpe-me, Betty.

—Quê?

—Você tem razão! Poderia ter esperado um pouco, mas sou obcecado, Quando te vi assim como uma rainha, toda imponente, quis tocá-la, senti-la e tomá-la como minha. Estava com tanta saudade, ficamos tanto tempo sem nos unir e sabe que sou...

—...

—Sim e este é o problema.

—Problema?

—Sim, sabe que sou compulsivo!

—Sim e não mede as consequências e além de tudo insaciável, quando começa não sabe parar! Ojojo!

—Sim, mas só por você agora, te juro, Betty, que não sinto isso por nenhuma mais.

—De verdade?

—Sim, me castrou para as outras! –beijo

—De modo que cabe a mim estar sempre disponível aos seus desejos, à sua vontade de fazer amor como hoje mesmo que...

—Pareça inconveniente. Eu sei que pode ser um problema! –estava vermelho pela primeira vez.

—Como na mesa da presidência de Terramoda e Ecomoda?

—Como no camarim do desfile. Desculpe-me. A casa está cheia de convidados, devem estar nos procurando. Me perdoe, Beatriz. Prometo que vou procurar ajuda, sei que tímida que é e se tiverem nos ouvido.

—Vai procurar tratamento?

—Sim.

—Por quê?

—Porque admito que não sei me controlar, que quando te vejo acho que está me provocando.

—Sente assim por mim somente? –disse Betty colocando-se sobre o peito dele, beijando-o nos lábios.

—Sim, como te disse, desde que te ficamos juntos, não consigo sequer me excitar com outra, mesmo que me provoquem.

—Ah é? E gostaria de sentir algo quando o provocam? -mordisca a boca de seu homem, ele devolve beijando-a.

—Não, não mesmo. Antes sim, mas só quero você, espertona. Para você guardo todo meu vigor. Mas sei que sou compulsivo e isto incomoda. Não é normal. Prometo que vou fazer um tratamento, vou me expor, mas tudo para não a perturbar.

–Se só sente este desejo desenfreado por mim e se sente castradinho para as outras, não quero que faça tratamento algum! Te quero como é! –o beija profundamente na boca, abrindo as pernas ao redor do corpo dele, provocando-o e convidando-o a adentrá-la.).

—Tem certeza, Betty? Não sabe o que está dizendo!

—Sei, é insaciável.

— Não vou deixá-la em paz, vou querer a toda hora, todos os dias. Já tive uma namorada e ela disse que sou doente. Um animal! –disse pesaroso, não a estava provocando –Não posso perdê-la.

—Sim, é um animal! Venha, meu tigre de Bogotá! –disse, beijando e finalmente abrindo espaço dentro dela para recebê-lo. Armando, aperta os olhos pelo prazer de estar dentro dentro dela. Betty se movimenta sobre ele.

—Não me importa quão cansada possa estar depois de um dia de trabalho! –disse ele com a voz rouca sussurrando.

—Nunca estarei! Ah!

—Irei ficar excitado não me importará se teremos de estar em um coquetel em vinte minutos, se trabalhamos o dia inteiro. –disse, puxando o cabelo de sua mulher enquanto mexe suas cadeiras sobre ela.

—Ah!

—E tirarei cada peça tudo, irei acariciar sua pele, mordiscá-la (morde sua boa, seu ombro) lambê-la (lambe seu pescoço).

—Faça, meu amor!

Beatriz podia senti-lo crescendo dentro dela e começando a possuí-la.

—Muitas vezes serei carinhoso, mas outras a possuirei como um selvagem.

—Como um tigre faminto devora sua presa! – disse Betty mexendo segurada pelas cadeiras que tentava impor seu ritmo, mas Betty dançava.

—Sim, com todo meu vigor.

—Ah! E estarei lá para que me faça sua me enlouquecendo.

—Vou enlouquecer por ser tão deliciosa, apertadinha e me receber todo como ninguém.

—Só se for só meu!

—Nunca fui de outra.

—Então, nunca, faça tratamento.

—Ah, Betty! Ah!!! -dizia ele antes de começar a devorar sua boca

Beatriz se mexia louca de desejo sobre ele e Armando no mesmo ritmo segurava suas cadeiras e batia em seu bumbum.

—Você é uma espertona! Sabe o que quer!

—O que quero é você, Armando! Se é adicto ao sexo sou adicto a você, te quero assim pleno só para mim!

—Sou adicto a você a fazer amor com você!

Ela o beija abrindo bem as pernas para senti-lo bem fundo.

—Te amo!

—Te amo mais!

Após terminarem de fazer amor, com muito custo, começaram a se arrumar aos beijos. Betty puxava seu vestido, prendia o cabelo, enquanto ele beijava seu pescoço, a abraçava.

—Não vejo a hora de estarmos em nossa casa, amando-nos.

—Também não vejo a hora.

—De tímida à espertona!

—Não sei do que fala, senhor, sou inocente.

—Assim gosto. –beijo.

Armando ainda estava de boxer, pois havia se despido por inteiro, de tanto calor que sentia.

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