Daniel Valencia - presidente (Betty a feia)

Capítulo 49-A sainha, maldita sainha.


—Betty?

Não podia acreditar, aquela mulher que havia desejado um pouco antes, com aquele sainha (e que sainha) era ela Betty, sua doce Betty.

—Como que é você?

—As meninas fizeram uma experiência para mudar meu look. Gostou? -disse insegura.

—Mas como? Entra aqui. -disse Armando, nervoso. Não tanto por recear que as meninas o vissem e sim porque não queria que ninguém a visse. Como que estava nestes trajes na rua?

As meninas tentavam descobrir e especulavam que aquele não podia ser o

Carro nem o pai dela, já que não conseguiam vê-lo.

Nestes trajes o tem aos seus pés, nas suas mãos, uma bolsa.

Estava mais que surpreendido. Aquela mulher deliciosa com aqueles trajes, aquele cabelo caindo em cascata sobre seus ombros, era ela.

—Mas que... se fez? -dizia, tentando ligar o rádio, boquiaberto.

—Não gosto, não é? Disse para as meninas que não estava bem. Ainda bem que conservei as roupas. Aparte disso, como que vou chegar assim em casa? Imagina, onde estava com a cabeça para deixar que Aura Maria colocasse as roupas que eram dela em mim? -disse deixando cair lágrimas –Pare aqui! Vou,,, a um banheiro, me trocoe já está a mesma Betty de antes e...

—Não. A verdade é que está.... muito...

—Vulgar. Eu sabia, disse a ela.

—Não.... você de verdade, é....

Armando não conseguia falar, só balbuciava, deslumbrado pelo corpo daquela mulher que conhecia me detalhes no seu apartamento, mas que se revelava ainda mais com aquela roupa. E aquela sainha? sainha que revelava aquelas pernas deliciosas ao mundo quase onde nasciam, que o rodeavam antes de tomá-lo de prazer. E aquela camisa que além de deixar ver um pedaço de sua cintura, aquela cintura que gostava de enlaçar, deixava revelar a nesga de seus peitos , aquelas bolinhas deliciosas que mamava até estar saciado. Queria falar-lhe tudo, como o colocou louco. Como estava com a novidade: aquele rosto, nunca havia visto-o assim sem o bigode, sem a franja e maquiada. E aqueles cabelos que pareciam um veludo negro de tão macios, como gostaria de enroscar-se neles. Estava excitado, faria amor como um louco ali mesmo, se tão somente conseguisse articular as palavras, mas ela não entendeu assim. Achou que ele tivesse achado-a exibida, ridícula e assim que o carro parou, abriu a porta, levando consigo a sacola com a roupa.

—Be-etty, onde vai?

Betty saiu alucinada. Ele pensou em segui-la e abandonar o carro ali, mas logo, começaram a buzinar, assim, teve que estacionar.

Armando só a encontrou alguns minutos depois em um bar, o único da região. Estava tão nervosa, que precisava beber água, suco para acalmar-se. Mas ao ver que não tinham, pediu um pouco de vinho mesmo.

—Sou uma idiota mesmo. Pensou que ia agradá-lo? Não vê que este tipo de coisas não ficam bem em mulheres como você?

—Ah, mas mamita por que chora?

—Ah venha para cá que se vê muito boa.

Nesta hora chegou Armando, que ao ver o que estava acontecendo não gostou nada.

—Que estava te procurando, Beatriz? Perderam algo ou o quê?

—Ah mas o que se crê? Estava aqui levando um assunto com a moça

—Esta moça é minha noiva.

—Pois cuide-se, pois se fosse a minha não a deixava sozinha por aí.

Armando faz cara ameaçadora e o tipo se vai.

Betty vira o rosto.

—Veja, Betty... está bebendo?

—Estou precisando.

—Mas por quê?

—É que... que me custou que as meninas me convencessem a me depilar, a fazer uma mudança e depois vi que poderia ser bom, que seria interessante e depois Aura Maria me convenceu que o senhor poderia gostar, mas...

—E quem disse que não gostei?

—Outro tipo se aproxima.

—Opa, mamita quer dançar?

—Não vê que a dama está acompanhada?

—Se ver que o doutorzinho não vai dar conta, deixa comigo que balanço como gosta.

—Olha, seu.

O tipo sai lançando piropos.

—Viu é por isso, eu gostei e todos também.

—De verdade?

Armando termina de beber o de Betty e pede a conta.

—Vamos daqui, pois vou fazer uma loucura.

No carro, começa a agarrá-la e beijá-la, subindo as mãos por suas pernas, que parecem mais longas naquela sainha, mas que sainha.

—A verdade é que está me deixando louco e mais louco que todos agora sabem que boa é!

—Ai.

—E que estas pernas estão assim para todos, e que está boca está mais rosada e desejável, e que seu rosto liso, nunca o havia visto.

Betty estava virando os olhos, a ponto de ceder às suas loucuras.

—Aqui não.

—Então me acompanhe, ou não vou responder, sou capaz de fazer aqui no meio da rua.

Sobem ao apartamento aos beijos, Montéz vai ao encontro.

—Agora, não Montéz, hoje esta mulher é só minha.

A toma pelos braços, fazendo-a enlaçar as pernas entre ele.

—Você me põe louco, se gostei, gostei, mas só quero para mim. Não posso permitir que te olhem, que te respirem.

—Ah! Mas só você me toca.

—Ah.

Armando não podia sequer esperar ver se estava pronta, precisava amá-la com todo seu ímpeto e loucura, teria que ser sua. Mas ela estava doida de desejo, pois com as carícias que havia produzido desde o caminho foram o suficiente para estar pronta, assim sentindo-a encharcada e cheirando a baunilha e orquídeas, amaram-se apaixonadamente.

UAU! Gostaram?