Daniel Valencia - presidente (Betty a feia)

Capítulo 36 -Investigações e verdades no espelho


Enquanto Armando passava apuros para aguentar seus desejos, resistindo com muito sacrifício, tentava se concentrar no noticiário em rede nacional.

—Agora Notícias policiais –disse a âncora do jornal nacional. –O sonho de tornar-se uma super-modelo e viajar o mundo inteiro pode –se tornar um pesadelo.

—A operação chamada LIBERDADE -disse o outro -que atua com parcerias em países como Brasil, Uruguai, Argentina e Colômbia conseguiu desmantelar um esquema que utilizava o sonho e o glamour do mundo das passarelas da moda para agenciar meninas para a prostituição.

—Os agenciadores utilizavam agências de modelos como fachada para agenciar modelos.

—Segundo Flori, uma das modelos resgatadas, que não está usando nome verdadeiro para não ser identificada, tudo parecia idôneo e perfeito.

—Diziam que tinham um job na Europa e que seria famosa se assinasse com eles. Que não teria que me preocupar em pagar o agenciamento, que cobrariam de meus futuros trabalhos, mas jamais imaginei que seria prostituição.

—Flori tem 20 anos e é a mais velha das resgatadas pelo ramo colombiano da operação, as outras moças a maioria era menor de idade.

—O sonho de brilhar na passarela tornou-se meu pesadelo, assim definiu brasileira após ser resgatada em Milão, na Itália, onde vivia. Circulei por vários lugares, não tenho ideia, sei que falavam inglês, italiano e alemão.

Quando saía com os clientes tinha que estar sempre cheirosa e maquiada, mas no pouco tempo livre só andava suja e ferida. Fiquei doente e me mandavam trabalhar assim mesmo. Na passarela só pisei uma vez e no meu país, depois disseram que para desfilar não servia, mas que seria uma boa modelo de molde. Mas não aqui (disse se referindo a seu país de origem, o Panamá) apenas na Europa. Aí minha família disse que não tinham dinheiro, mas disseram que não teria problema, pois eu tinha potencial para modelo. Não pensei duas vezes, era meu sonho, mas se tornou meu pesadelo. Meu e de outros meninas, muitas com 14, 16 anos, mas vi meninas que pareciam ter 12 anos no grupo e eles colocavam espartilho, maquiagem e elas pareciam ter vinte anos.

—E se por acaso, alguma não aceitasse? -pergunta o repórter

—Eu não aceitei! Quem disse que aceitei? Fui obrigada!

—Obrigada?

—Você está em um país estranho, onde não conhece ninguém, devendo tudo. Te tomam o passaporte, roupas e te prendem em quartos escuros, só sai de lá acompanhada por eles, os tios, como se chamam. Jamais aceitaria se soubesse que era prostituição. Era virgem e disseram que virgindade se resolvia fácil, um homem que devia ter uns 30 anos simplesmente me iniciou e disse que estava pronta, que enlouqueceria qualquer um. Chorei, fiquei doente, me recusei, mas nada adiantou. Não tem como fugir não. Muita gente sabe e faz vista grossa nos bares, nas casas, nos aeroportos. Pode ter certeza!

Depois que o agenciador me experimentou eu tive que começar a pagar por minha estadia, dois, três clientes por noite, alguns para dançar, mas a maioria para transar mesmo. Mas vi colegas que foram coagidas a manter relações com mais de cinco homens ao mesmo tempo. Muitas ficaram doentes.

—FLori não quer aparecer, pois teme ser reconhecida, mas em sua pouca idade tem muita história para contar, infelizmente uma história triste. –diz a âncora

—Sonhos? Não tem mais nenhum. Nem acordada, nem dormida. Pensei que poderia ser uma grande modelo como Cyndy Crawford, como Naomi Campbell. Mas se soubesse, jamais teria saído de minha casa. –continua o relato.

—Nada é novidade para Vicente Thompson o delegado responsável pelas investigações na Colômbia, apontada pelas moças como um dos países fornecedores de matéria prima sexual para a Europa. –disse a repórter.

—O senhor poderia dizer quem são estes que estão sob suspeita na Colômbia?

—No momento não, só posso dizer que os autos tramitam em sigilo para não atrapalhar as investigações, mas posso dizer que estão bem avançadas.

Em seu apartamento, o delegado vê a reportagem na televisão, na qual havia acabado de dar a entrevista e sorri orgulhoso. Ao perceber, desliga a televisão.

—Não é hora disso, Thompson. Você não tem nada ainda. Ainda não chegamos neste! -aponta com o dedo na em um vulto em uma foto. –Este o homem! O braço colombiano que está ajudando Raquel. Achava que era Armando Mendoza, mas está afastado de Ecomoda e abriu uma empresa de investimentos. Amanhã colocam a mão em Robles. Ele é um dos parceiros de Ecomoda, Mendoza trabalha lá também, mas ao que parece, como AL me disse, é apenas um engenheiro mecânico.

—Falando sozinho, chefe?

—Refletindo.

—Está tudo pronto, amanhã colocam a mão em Robles, em flagrante!

—Aí estaremos mais perto de quem é o parceiro dele e Raquel.

—Quem suspeita, chefe? Ainda do Mendoza?

—Não, este cara é frio, ao que parece! Não anda tanto no mundo da moda, ao que parece, tirando umas fotos em uma revista rodeado de modelos fora do perfil que andam procurando, anda agora com uma moça comum com quem tem sociedade na tal da Terra moda.

—Isto foi o que AL nos disse. Confia tanto nela assim? Pois sabe que andou com o tal Mendoza.

—Sei, mas não posso considerar que foi uma fraqueza da parte delab, foi importante para a investigação.

—E o tal Caldeirón, ex parceiro de Mendoza?

—Este sim, pode ser. Está ajudando a selecionar as moças para os testes de seleção de modelos.

—O senhor viu o anúncio que colocaram?

—Vi, moças de 16 a 21 anos. Muito suspeito, sobretudo por procurarem moças sem experiência em passarelas e brancas. Mas não creio que seja Caldeirón o cara da operação, pode estar ajudando o chefe sem saber.

—E quem poderia ser?

—Ele, Daniel Valencia.

—Mas delegado, ele trabalha para o governo.

—Sim, sei chefe de recursos financeiros que está de licença.

—Acha que seria capaz?

—E a empresa é da família, sei bem. Mas não devemos descartar.

—Pretende fazer o quê?

—Deixar que prenda o Robles, aí depois iremos fazer uma visita a ele e outros parceiros da RagTela.

—___________

O brilho do sol atravessou as janelas, despertando Armando que não podia acreditar que estava ao lado de Beatriz agarradinho.

—Betty...

A verdade é que ela já havia acordado há tempo e ficou admirando don Armando.

—Beatriz!

—Don Armando! O que faço aqui e assim?

—Fique tranquila, não rolou nada.

—Mas estou assim.

Armando lhe explicou.

—Vai dizer que nunca fez amor com uma mulher louca de bebida?

—Sim, já fiz, na adolescência, mas também estava.

—Claro, deve ser daquelas mulheres estilo modelo, ou das líderes de torcida. Claro porque se fosse uma feia, o senhor não seria tão ético como foi comigo.

—Está querendo dizer que queria que eu tivesse abusado de você?

—É o que se esperaria de alguém que se diz compulsivo e que vendo quão excitada eu estava, mas já está tarde, meu pai vai me matar.

Aí Armando cai em si.

—Espera, Beatriz. –diz segurando-a com uma mão e com a outra rodeia sua cintura,

—Não costumo errar a segunda vez!

—Preciso ir para casa.

—Agora, já está tarde!

A encosta na porta e beijá-la com paixão.

—AH!

—Quer que lhe mostre como queria te possuir ontem à noite?

Armando a toma nos braços e a deposita na cama, Tira suas meias e começa a cariciá-la.

—Ah! O senhor não precisa fazer isto por compaixão ou por obrigação.

—Não, diz tocando-a intimamente. Quero fazer porque tenho sede muita sede, -beija sua boca.

—Ah! Por obrigação?

—Qual obrigação de possuí-la como um louco depois de a vê-la tão sedutora?

—Ou por pena.

—Pode está certa que não terei pena alguma de você hoje. Tenho sede muita sede de você. Quero o suco doce de seu corpo.

Chega a sua vagina a qual separa os lábios com os dedos como se fossem pétalas de flores para afundar seu rosto, aprofundando sob os suspiros e gritos de Beariz que agarra seus cabelos,

—AHHH!!! Sobre tudo matar minha fome. E faço assim porque te desejo como um louco, E porque te amo.

—De verdade?

—Muito, por isso não me aproveitei, porque quero senti-la e que me sinto, que saiba que sou eu seu homem que te possui.

—Ah!

Após chegarem, ele segue beijando-a sem querer separar-se dela.

—Ah como a desejo, não pode imaginar! –ele a vira, colocando por cima dele, -Faça como queria.

—Não tenho noção, estava louca.

—Então eu te guio. Cavalga-me, espertona!

—Ah! Ah!

—Isto poderia assimAH!!

—AH!

Após o amor, suspiros, jadeos e lágrimas de prazer, os dois caem adormecidos.

—__________

Algum tempo mais tarde, Betty se moveu e Armando a apertou contra si.

—Armando!

—Sim, Betty?

—Tenho que ir. Se meu pai acordar e não me ver.

—Ah! –disse, Armadno, olhando-a com cara de carneiro degolado, prodigando-lhe beijos na boca.

—Ah!

—Eu te levo.

Os dois se levantam. Ela, embrulhada no lençol tenta encontrar as roupas pelo apartamento.

Armando sorri. Puxa-lhe o lençol.

—Assim é mais difícil e pode tropeçar.

—Não! Não pode me ver.

—Esquece que a senti e a toquei inteirinha? Conheço tudo de seu corpo, seu sabor, sua maciez.

—Mas, mas... agora está claro.

—Sim e posso vê-la e comprovar que é tal como senti. –puxa o lençol.

—Por favor, não.

—O que tem demais depois de tudo que fizemos?

—Uma coisa é que me sinta na penumbra, outra que veja todo meu corpo tal como é!

—E o que tem?

—Porque, porque, meu corpo não é como de essas modelos que conheceu, o amo tanto que posso ser agradável na cama, mas na escuridão e não em plena luz do dia.

—Que besteiras diz, Beatriz!

—Diz que são besteiras pois não teve que conviver com a feiúra a vida toda!
—Não me diga mais que é feia!

—Sei o que sou.

—Não se conhece! –arranca seu lençol. Beatriz está só de roupas íntimas.

Ele a arrasta para que se veja no espelho.

—Olhe-se!

—Não posso!

—Como?

—Nunca me olhei no espelho assim.

—Por quê?

—Por que porque tenho medo, sempre disseram que sou feia.

—Pois deveria ver-se, tal como é. Veja!

Segura seu rosto com força e aponta para sua imagem. Ali! Veja que é!

—Não!

—Confia em mim?

—Sim.

—Então, confie que é bonita e não diria que é se não fosse! Sabe que conheço de mulheres.

``Don Armando só sai com mulheres bonitas`` -disse Aura Maria, como lembrava.

Armando praticamente arrancou sua blusa e desabrochou seu sutiã, colocando-se atrás dela, depositando seu queixo em sua saboneteira. .

—Suas formas são proporcionais e femininas, sua cintura e seu pescoço longo que pede que o beije e lambe. Descendo encontro seu seios. –disse colocando as mãos de modo a tomar o lugar do sutiã, acariciando-a, fazendo-a suspirar.

—Do tamanho de minhas mãos. Estes mamilos rosados que me apontam e me dizem quem é seu dono.

—Ah!

—Endurecidos. Poderia fazê-la chegar só de tocá-la aqui. –diz tocando seus mamilos, enquanto suspira em seu ouvido..

—Esta cintura na qual meus braços se encaixam para que a aperte, enquanto toco seu umbigo.

—Ah! –suspiros.

—Estas costas que pedem que a abrace e a lambe nuas, sem nada que impeça –disse, fazendo, enquanto toca o umbigo e com a outra mão vá descendo.

—Seu corpo vai se tornando mais quente assim que desço até sua bela flor –coloca a mão por dentro de sua calcinha, Que lugar!

Betty vê sua imagem refletida no espelho e a de Armando tocando-a.

—Veja como é bonita, que corpo tem e como fica quando a toco,

—Ah!
—Pode ver meu desejo?

—Ah! Sim1

Ele a toca com vontade, Betty se vê vermelha de vergonha, mas também de excitação.

—Sabe.

—Ele sobe a boca por suas costas nuas, sem deixar de tocá-la. –Gosto que seja assim, pequena e que toda minha para desfrutar. –Lambe suas costas até o pescoço.

—Sua pele é doce e macia e treme quando a toco, me deixa louco. Há muito sei que é bonita, mas não tanto. Ainda mais assim. Nunca se viu nua?

—Totalmente não, desde que tinha 14 anos.

—Olhe-se. –ele a toca, com uma das mãos e com a outra, segura seu cabelo, puxando-o com em um rabo-de –cavalo.

—Seu rosto assim é mais lindo e expressivo. –disse largando seu pescoço para beijá-la.

Ela mal pode se aguentar em pé com ele tocando-a e roçando seu corpo todo em suas costas, sente seu pênis enorme resvalar-lhe, sabe que ele está excitadíssimo.

—Impressionante, é ainda mais bonita que pensava! –disse lambendo seu pescoço.

—Ah!

—Tiraria seus óculos para admirar seu rosto como é, mas quero que veja.

—Veja o quê?

—Que me veja fazendo-a minha, toda minha, tão linda e deliciosa. Quero que desfrute!
—Ah!

Betty ainda sentia os dedos enormes dele tocando seu clitóris quando sentiu a verga enorme adentrar sua apertada, mas encharcada vagina.

—AHHH, Betty! Que faz comigo! Posso dizer que ah! –puxa seu cabelo, acelera os toques sensuais puxando para mais perto de si. Veja!

—Ah! -Beatriz via Armando rodar os olhos de prazer, ao adentrá-la cada vez mais de trás para frente, ela mal conseguia se manter em pé, pois ao mesmo tempo, a tocava no clitóris com seu dedão, enquanto segurava seu corpo com o resto de sua mão enorme, puxava seu cabelo e beijava seu pescoço. Se via sendo amada como nunca imaginava que poderia por aquele homem tão viril e lindo que amava tanto.

—Ah, Betty! AH! Tão apertadinha, depois de tudo. Me deixa louco! Veja como é! AH!!!

— Ah! Te amo!

—Se vê bonita?

—Pela primeira vez em minha vida.

—Você é linda, estou vendo e só minha, minha! Ninguém mais a terá como eu!
—Só sua! Ah!

Armando ao ver-se possuindo Betty através do espelho, ficou ainda mais louco a possuindo com paixão. Assim, os dois terminaram a farra no chão, por ser mais confortável,

—Ah, a amo tanto.!

—Também, Armando ah!

—Acredite que sou um idiota! Não desejo outra mulher desde antes de fazermos amor! –dizia enquanto a possuía –Não tive mais, Pensei que estava impotente.

—O senhor impotente? AH! Nunca! É muito viril!
—Eu sei! Mas só contigo. Me pôs um feitiço, só quero estar aqui dentro. AHHHH!!!

Entre juras de amor os dois se amam com paixão incontrolável.

—Sabe! –ela beija o peito dele. –Morria de vontade de estará aqui nos seus braços, mas tive medo.

—Medo, medo de quê?

—Que só queria estar comigo para passar o tempo quando no fundo quer estar com as mamacitas.

—Ainda pensa isso? É a mulher que quero.

—Não, não sei porquê mais vi como me olha, como chispas de fogo enquanto me tomava como sua.

—Assim é! –a beija. –E vejo o mesmo nos seus olhos!

Ele a pega no colo e a carrega até a cama. Depois de uns beijos, vestem um ao outro e ele a contragosto a deixa na casa de seus pais.

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