Sonora

Acho que todo mundo gosta de música. Nunca conheci ninguém que não gostava. A única divergência existente são seus gêneros e a longa lista de cantores, cantoras e bandas.

Quando estou em um carro, sempre ligo o rádio (uma prática que antes era tão comum que hoje em dia virou raridade - mais ou menos -).

E me perco em duas estações distintas (transmiti a maioria das músicas que gosto).

Grande parte do meu circulo social foi feito a partir dos nossos gostos parecidos e entre elas está a música (acho que uns três a cinco amigos).

Mas voltando a falar sobre a música, percebi outro dia a importância e a diferença que uma boa canção faz.

Um bom exemplo são os filmes e as séries; Uma das minhas séries favoritas me apresentou uma trilha quem em sua maioria entrou para minha playlist.

Outra curiosidade é que amo trilha sonora de filmes e as escuto sem parar. (alguns dos meus ídolos vieram por elas).

Mas, voltando ao que interessa...

Um dia estava conversando com um amigo sobre música e falamos dos nossos interesses e as músicas marcantes. Estávamos em frente a nossa sala de aula e o corredor estava um pouco movimentado, nisso ficamos observando as pessoas tão diferentes e únicas, mas algo em comum estava em suas mãos e ouvidos – Celular e fones –.

E outra questão veio – A sociedade conectada e um paradigma da solidão – Mas isso é só mais um dos meus devaneios que podem ou não se desenrolar.

Percebemos que mesmo em grupo de pessoas, o celular e os fones eram mais interessantes que uma conversa física, talvez para uma conversa de dois amigos para passar tempo até a aula começar isso seja estranha, mas para dois alunos de comunicação social era música para os nossos ouvidos.

E aí vimos os dois lados da música: O da aproximação e o da longa distancia.

A música é um meio de comunicação universal que transcende a barreira do tempo e fala para/com uma geração. Reflete os problemas de uma sociedade. Coloca o sentir de emoções. Marca uma nação.

Sabemos que não somos imortais e uma certeza da imortalidade, do viver para sempre é que a música estará no fim dos tempos.

Então meu único desfecho é o de celebrar a música e ouvi-la e não ouvir só por ouvir faça o ato, contemple a melodia, sente-se, deita-se. Só se concentre e se envolva em seu ritmo.

Não só muito fã de frases de efeitos e/ou bordões que se tornam modinha (depende) /Não tenho nada contra, é só que quando escuto muito e as pessoas falam sem parar, às vezes em uma conversa inteira, mesmo que não faça sentido, acabo enjoando, mas isso não quer dizer que não gosto, ao contrário, eu tenho até os meus favoritos./ Mas indo contra ao meu instinto:

Hoje é dia de rock, bebê!
Hoje é dia de Folk/indie, bebê!
Hoje é dia de pop, bebê!
Enfim é dia de música!