—Diga, Bina?

— Você gosta de mim?

– Eu adoro você...

— Então, casa comigo... Larga dela, e fica comigo! Fica e seja meu marido como eu quero.– ela disse com os olhos fixos nele.

Ele riu e chupou o seio dela a olhando nos olhos.

— E o que eu faço com ela?– Ela sorriu e fechou os olhos e sentiu amor.

— Eu quero você, Fred, só para mim!Eu quero uma família com você.– ela disse com calma.– Eu não preciso de seu dinheiro, só de você.

— Você só é viúva a três meses não é certo e eu não posso largar Cristina, ela vai me dar um filho. Você pode me dar um filho, eu quero um filho seu e vamos fazer se já não tiver colocado um aqui hoje.

Tocou a barriga dela era cheio de mara sabendo que era um homem fértil só não tinha encontrado uma eguá parideira e ali em sua frente ele sorriu de seus pensamentos sabendo que ela poderia ser a mulher que lhe daria seus filhos se Cristina se negasse, mas não a deixaria livre.Porque ela era dele, sua para sempre!

— Eu quero você...– ela disse com amor e sentindo o jeito dele.– Eu posso te dar quantos filhos você quiser, eu posso te dar e começamos agora, mas eu quero você só pra mim, com ela não, separa dela e vem viver aqui ou eu vou viver lá com você!– ela disse assumindo seu amor por ele.

— Eu não posso ser seu ainda...

— Mas você a quer?

Falou como se tivesse um plano diabólico em mente.

— Você a ama?– ela disse com os olhos tristes, ela o queria de verdade e queria o lugar de Cristina.– Se me der esperança, eu posso esperar.

— Eu não a amo, eu quero você e essa b...tinha gostosa que me dá com gosto.– Tocou ela entre as pernas.

— Se não a ama o que sente por ela?– ela sorriu e o olhou.– Minha bu...ta é sua, Frederico! – Ele sorriu. – Era sua mesmo quando meu marido estava vivo e você sempre teve o que queria de mim!

— Eu sei que é!

— Eu sempre te dei ela , sempre!

— Eu só preciso que me dê um tempo e depois eu serei todo seu até a morte...– Sorriu.

Bina o agarrou com amor beijando ele com loucura, estava realizando o seu sonho.

— Ai, meu amor, você me deu a melhor notícia de todo sempre, eu te amo, eu te amo, eu quero você.– ela disse o agarrando mais e pedindo a ele.

— Eu também...

Ele se agarrou nela voltando a se encaixar em sua intimidade.

— Vamos ser uma família em breve, mas podemos fazer nossos filhinhos agora.–Falou com uma calma que não era dele, mas Frederico tinha planos e não iria desse mundo sem deixar seu legado. Ela sorriu e se entregou a ele e os dois ficaram juntos se amando e sendo felizes como ele sempre era com ela.

HORAS DEPOIS...

Frederico saiu da casa de Bina sem nem se dar conta do quanto tinha demorado e chegou até a igreja onde foi informado que sua mulher já tinha ido embora, ele bufou por querer saber quem tinha levado sua mulher.

Saiu da igreja e ao longe viu Heriberto e apenas o sentenciou com o olhar e fazendo um gesto de tiro no peito para ele e entrou em seu carro indo para casa. Cristina estava em casa com o rosto vermelho, estava zangada, o padre tinha levado ela para casa, depois de sentir pena dela por esperar o marido várias horas, ele tinha feito o lanche e depois tinha ido embora, ela simplesmente não sabia porque Frederico tinha feito aquilo.

Ele nunca tinha esquecido ela, nunca... estava furiosa, estava na sala e tinha tomado uma dose de tequila a espera dele, as coisas iam ser resolvidas e ela esperou que ele apontasse na porta. Quando chegou em casa minutos depois ele estacionou seu carro de qualquer jeito e entrou em casa como um búfalo.

— Cristinaaaaaa!– Deu um berro como de costume.

Ela o esperava e ficou de pé com o corpo na mão e esperou ele entrar.Ele entrou e a viu e foi até ela a pegando pelo braço.

— Quem te trouxe?

— Você me deixou lá!

A encarava cheio de ciúmes, ela disse com ódio se soltando dele.

— Você está fedendo a puta!– ela deu um grito.

— Responda minha pergunta!– o olho com raiva.

— Você estava transando com quem, Frederico, com quem me poe chifre?– ela avançou nele dando socos em seu peito estava com o álcool fazendo efeito.

— Eu não estava com ninguém!– Ele a segurou pelos dois braços a parando.– Ficou maluca? Quer apanhar?– Os olhos pegaram fogo.

Ela o encarou sentindo ódio.

— Você é um estúpido! Você é um homem cruel!– ela sentiu muita raiva e disse por fim.– O padre com pena de mim me trouxe aqui enquanto você fodia, fodia com alguém e é assim que você quer me dar uma família!

— Eu disse para você que ia resolver os problemas da fazenda do falecido, você sabe muito bem que eu não fodo com qualquer uma, eu sou cruel.– A soltou!– Eu estava trabalhando e não conseguir ir te buscar, você sabe muito bem que não te deixo solta por ai.– Passou a mão no cabelo para não perder o controle, precisava dela e batendo não conseguiria nada.

— Está fedendo a bu...a suja, Frederico!Mas essa é uma porca com dinheiro e é rica porque o perfume...–foi ate ele e segurou a camisa dele e puxou.– O perfume é francês!Não é perfume barato!

Ele sorriu cínico.

— Os shampoo de cavalo lá são de ótima qualidade!

Ela deu um tapa nele e saiu com raiva em direção ao quarto, estava transtornada, a bebida tinha subido a cabeça, entrou no quarto abrindo o guarda roupa e pegando a mala, começou a pegar as roupas e jogar dentro com ódio.

Frederico a olhou sem acreditar no que ela tinha acabado de fazer e seu sangue quase jorrou por seus olhos, mas ele controlou como nunca tinha controlado e olhou ao redor para ver se ninguém tinha visto e como não ele foi até um vaso e pegou as flores que ali tinha e que estavam quase muchas e subiu para o quarto e entrou a olhando fazer a mala.

— Cris...– Chamou ela e esperou que olhasse.

Ela sentiu vontade de chorar e continuou indo e vindo jogando a roupa dentro da mala, queria que ele entendesse que era sério para ela e não parou e nem olhou para ele.

— Cristina!– Falou mais firme e caminhou até ela a trazendo para ele a fazendo olhar em seus olhos e disse...– Eu te perdoo pelo que acabou de fazer sei que está nervosa porque te esqueci, mas foi a primeira vez.– Falava com rudeza.

— Você me traiu!– ela jogou umas roupas nele chorando nervosa.– Você me trai, me bate, me faz mal, eu quero ir embora, quero ir embora! Eu vou embora e você pode trazer quem quiser, quem quiser e comer e foder até machucar como você gosta! Por que é isso que você gosta sempre, machucar!

Ele suspirou e a soltou como se tivesse mesmo triste com o que ela acabará de dizer e sentou na cama segurando o ramo de flores.

— Você nunca vai me perdoar.– O tom era de tristeza e ele a olhou.–Quer mesmo saber o que eu estava fazendo?– Queria que ela acreditasse na "verdade" que ele iria contar.

Ela parou e o olhou.

— Eu vou te contar e depois você pode ir embora.– Falou sofrendo.

— Me diz, Frederico, o que estava fazendo?

— Eu estava tomando lições para ser um homem melhor pra você... Bina estava me ensinando a tratar uma mulher, ela tem setenta anos e cheia a esse perfume, mas eu não estava a comendo eu estava aprendo a ser melhor, mas você só vê o homem cruel não tiro sua culpa eu sou um canalha e não vou mais te prender.

Os olhos dele ficaram ainda mais vivos dizendo aquela mentira de um modo tão convincente para ele que chegou a acreditar em seu sofrimento. Ela o olhou sério.

— E o que você queria aprender?

— A trazer flor...– Mostrou a ela.– A falar direito e a me controlar porque acha que eu não te sentei a porrada lá em baixo? Mas isso não importa você não acredita em mim...– Deixou as flores sobre as coisas dela.– Vou te deixar arrumar suas coisas e avisar Judith.

Levantou da cama com cara de cachorro que caia da mudança e caminhou para a porta.

— Frederico...–ela disse com o coração apertado, estava tão nervosa.– Sente se aqui na cama por favor.– ela queria saber dele exatamente o que tinha acontecido, era sempre muito boa em extrair a verdade das pessoas, mas com ele não conseguia.

Ele a olhou e sentou na cama queria saber se seu plano estava mesmo funcionando.

— Por que você quer fazer isso? Acha que não é bom com as mulheres? Quer conquistar alguém?

— Eu sou bom pra você?– A olhava com tristeza.– Eu quero conquistar a minha mulher, mas já é tarde, não é?– Passou a mão no cabelo e olhou a mala dela dando um suspiro como se estivesse mesmo derrotado.

Ela o olhava, ele parecia tão mentiroso, tão mentiroso a olhando como ele estava.

— Você não acredita não é?

— Frederico, eu estou pensando. Você mente para mim, eu sei que sai com outras, eu sei bem porque você está sempre se esquivando.

— Eu não estou com ninguém desde o puteiro!

Ela o olhou e ficou zangada.

— Mas se não acredita vamos lá na fazenda e te mostro Bina!

— Você sabe que se eu descobri que você tocou em alguém... Eu não quero falar com aquela puta que te quer!

— Meu amor ela tem setenta anos!– ela chegou perto ele de pé enquanto ele estava sentado.

— Abre as calças, Frederico!

—Ela não me quer acabou de perder o marido!– ele a olhou estranhado.– Abrir as calças?

— Abre agora, fica com seu piru para fora agora.– ela disse firme com ele.

— Pra que? Resolveu me dar essa b...tinha?–Ele abriu de imediato.– Quer transar mesmo sem gostar?– Abaixou as calças deixando o pinto pra fora.

Ela estava séria com aquelas coisas que ele dizia e que a deixavam com raiva.

— Esfrega esse pinto até ficar em pé.

— Esfrega você, é você que quer!– Provocou rindo.

— Não te quero, quero seu pau de pé.

Ele suspirou estava com o pai ardido mas se não fizesse sua tentativa iria por água abaixo e ele começou a esfregar com calma a olhando. Ela se afastou com raiva e disse:

— Você sabe que eu sei que você não cansa. E se esse pau não ficar duro....Adeus para nós dois...

Ele sorriu.

— Olha aqui já está criando vida!– Mostrou o membro na mão.

— Por que me magoa assim?– ela disse triste se sentando na cama decepcionada.

— Cristina, eu não fiz nada além de ter aulas pra melhor como pessoa.

— Meu destino é viver desgraçada por você!– E ela começou chorar e foi correndo para o banheiro vomitar.

Frederico não entendeu nada e vestiu as calças correndo e foi até o banheiro.

— Me desculpe...– Foi o único que disse se aproximando.

Ela vomitou tudo que tinha na barriga, depois saiu do banheiro foi deitar. Ele a seguiu.

— O que você tem? Tá doente? Quer que eu chame um médico?– Movia as mãos a cada pergunta.

Ela deitou na cama e se encolheu...aquilo não podia ser verdade, depois de dez anos! Ela ia pegar uma criança quando tinha dicidido...

— Eu não quero ir ao médico!

—Você está passando mal, Cristina! Queria meu pau duro pra vomitar por ele?–Ele gargalhou sem conseguir evitar.– Cristina...

— Sai daqui, Frederico, me deixa em paz!– ela disse nervosa.

— Você é uma chata e depois reclama que eu como puta por ai. – ele caminhou para a porta sem se importar.

— Animal!– ela gritou com raiva dele.– Eu sei que mentiu!–Cristina sentiu o coração cheio de dor e angústia, estava na hora de ir embora dali... já tinha passado da hora...

NA SALA...

O deligado foi atendido por uma das empregadas e ele se sentou.

— A senhora pode chamar o senhor Rivero, por favor. Eu preciso falar com ele!– o delegado suspirou e olhou toda a casa.

O deligado estava tenso, as coisas estava complicadas e o que ele ia fazer ali era ainda mais complicado. As terras da fazenda olho d'água eram privadas e ele precisa poder rodar por ali de modo livre. Estava sério e esperou a chegada de Frederico...Frederico naquele momento descia a escada e parou no final dela olhando aquele homem e depois olhou para a empregada que tinha medo nos olhos e ele a enxotou dali que saiu correndo...

— Olá, Senhor Rivero...– ele ficou de pé e estava olhando nos olhos dele.

— O que faz aqui?

— Estou investigando o sumiço de uma das moças da casa de mulheres.– ele disse com atenção a ele.

— E o que eu tenho a ver com isso? Acaso acha que ela esta trabalhando aqui? – falou debochado e rindo, tinha uma calma sem igual.

— Eu quero permissão para verificar em suas terras, o senhor tem muitos homens trabalhando aqui, eu quero poder vistoriar suas terras sem que precise de um mandato, como o senhor é um homem de bem não vai querer impedir a investigação.– ele disse desafiando ele e olhando em seus olhos.

— Você esta me acusando de algo?– foi até o bar e serviu de uma cachaça.– Esta me acusando ou acusando um de meus homens?

— Eu ainda não estou acusando ninguém só quero que você poder investigar em paz nas suas terras porque o sumiço desta mulher me deixa intrigado, alguns de seus homens estiveram com ela naquela semana, então posso expedir um mandato ou posso fazer com sua autorização. O que o senhor prefere?

Frederico sorveu de sua bebida e olhou bem para ele.

— Pode correr essa fazenda delegado, eu sou um homem de bem e não tenho nada a esconder apenas não atrapalhe meus trabalhadores ou eu chuto sua bunda daqui. – falou sem medo algum de ser preso.

— Eu agradeço, senhor Frederico!– ele suspirou.– Eu vou mandar meus homens começarem a busca e espero encontrar essa mulher com vida porque o criminoso vai pagar!

— Que o encontrem e o prendam, um assassino e ainda por cima com possibilidades de estar em minha propriedade? Eu posso te ajudar nessas buscas com alguns de meus homens.

— Eu não quero...– ele disse bem firme.– Preciso fazer as buscas apenas com meus homens, somente com eles.– ele sussurrou e olhou em volta.– E que Deus me ajude com o que tenho que fazer!– ele foi ate ele e estendeu a mão.– Foi um prazer, senhor Rivero e desde já, obrigada!

— Mesmo assim eu vou deixar alguns homens de olho em vocês para que não se percam por ai esse chão é pra lá de grande. – pegou na mão dele.– Passar bem, seu policia!

Ele apenas o olhou e saiu dali para seguir as buscas, estava desconfiado que Frederico sabia muito mais que estava mostrando e que estava com muito mais informação escondida.Da janela do quarto Cristina que tinha se levantado viu a policia e desceu a escada correndo. Frederico sentou na poltrona e ascendeu um cigarro e começou a fumar sem culpa alguma.

— Frederico!– ela gritou.– O que a policia queria aqui?– ela disse nervosa chegando na frente dele.– O que está acontecendo? Alguma coisa ruim?

Ele a olhou tragando seu cigarro a analisando de cima abaixo sera que um dia seria capaz de matá-la também? Analisou com os olhos frios e soltou sua fumaça.Ela o olhava com a expressão sofrida...