Então, Lauren chega mais perto da janela e olha para baixo. Sua mãe estava no chão. Lauren corre até a frente da casa e vê sua mãe morta no chão. Parece que um animal a atacou.

– Meu Deus, mãe!! Não! Mãe, por favor, não me deixa, por favor, mãe, não! – diz Lauren, chorando.

ENQUANTO ISSO...

Daniel recebe uma mensagem de Pablo dizendo: “Serviço pronto. Esquece a Mary agora?”.

– Eu queria saber onde fica a Little City School, porque amanhã eu começo as aulas só que não sei onde fica a escola. – diz Daniel.

Mary deu um papel para Daniel com o endereço e falou para ele que também estudava lá. Daniel vai embora.

Mary recebe uma ligação de Lauren:

– Alô

Mary, minha mãe foi morta!

– Meu Deus, que horror! Chamou a polícia, ambulância ou algo assim?

– Não

– Lauren, eu vou para aí agora! Enquanto isso liga para a ambulância!

– Está bem. Estou te esperando.

Mary ligou o carro e foi o mais rápido possível para a casa da amiga. Chegando lá, Mary viu a ambulância parada em frente a casa e correu até lá. Quando ela olhou a mãe de Lauren, ela se apavorou, ela não estava acreditando que a mãe da sua melhor amiga estava morta.

– Ah, Meu Deus! Lauren, como você está?

– Minha mãe está morta. Como acha que eu estou? – fala Lauren.

– Pois é, bem você não está.

– E agora, o que eu vou fazer? Eu mal tenho aquele emprego na Lanchonete do Carl. Acho que vou ter que morar com o meu pai. – fala Lauren.

– Onde mora o seu pai? – pergunta Mary.

– Ele mora em uma cidadezinha a 2 km de Little City. – responde Lauren.

– Vamos ter que ficar separadas? – pergunta Mary.

– Se eu tiver que morar com o meu pai, sim Mary. – responde Lauren.

– Infelizmente, a vida não é como queríamos que fosse – diz Mary.

NA CASA DE PATRICK...

Patrick entra em casa e se depara com Daniel sentado no sofá.

– O que você ainda quer Daniel? – pergunta Patrick.

– Eu quero morar com você. Adorei essa cidade. Adorei também aquela garota, que pelo jeito, está apaixonada por você, Mary. – responde Daniel.

– Daniel, eu já fiz o que você pediu, por favor, para. Some daqui. Deixa-me viver a minha vida. Eu estou vivendo a vida que eu tinha que ter tido a 213 anos atrás. Por favor, sai da minha casa. Some da minha vida. – grita Patrick.

Daniel se levanta e joga Patrick na parede.

– Você sabe que eu sou mais forte que você. Não ouse me enfrentar! Eu vou ficar aqui, sim. Acho melhor não me enfrentar mais, se não, te mato. – diz Daniel.

– Você sabe que se eu morrer, eu viro um demônio – revida Patrick.

– E você sabe que os demônios ficam presos na tumba embaixo da Velha Igreja de Little City – responde Daniel.

– Pode ficar, só, por favor, não se mete na minha vida.

– Eu acho que que você quis dizer que eu não devo me meter na sua morte, porque vivo você não está.

NA CASA DE MARY...

– Oi mãe. – diz Mary.

– Oi filha. Onde você estava? – pergunta Candice.

– Estava na casa da Lauren. A mãe dela foi morta por um animal.

– Que terrível! – diz Candice. – Sua tia, Rebecca, vem amanhã aqui para casa.

– A tia Rebecca vai vir para cá amanhã? – pergunta Mary, pulando de alegria.

– Vai, filha. – diz Candice.

– Que bom. Pelo menos vou me distrair dos problemas. – fala Mary.

– Porque não te distrai dos teus problemas comigo? – pergunta Candice.

– E quando você me dá atenção, mãe? Desde que o pai sumiu você mudou demais. – responde Mary.

– Filha...

Mary foi correndo para o quarto, trancou a porta e deitou-se.

No outro dia, Mary levantou, foi ao banheiro, desceu, tomou seu café, e foi fazer sua corrida matinal e alguém começa a segui-la. Mary começa a correr mais rápido, mas ele corre mais e a alcança.

– Oi. – diz Daniel

– Que susto, garoto. – diz Mary, apavorada.

– Eu também me importo com as condições físicas. – diz Daniel.

– Seria bom, então, você entrar para o time de futebol da escola. – diz Mary.

– Pode ser que talvez eu me dê bem no time. Adoro futebol. – diz Daniel.

– Você vai ir à aula hoje? – pergunta Mary.

– Sim. – responde Daniel.

– Preciso me arrumar, ver o que minha mãe está fazendo... – diz Mary.

– A gente se vê no colégio então? – pergunta Daniel.

– Sim. Até! – responde Mary.

– Até – se despede Daniel.

– Oi mãe. – diz Mary

– Oi, filha. Tudo bem? – pergunta Candice.

– Sim. – responde Mary.

– Filha, desculpa se eu não estou te tratando bem, é que seu pai sumiu e, você sabe, não sabemos o que aconteceu. – fala Candice.

– Tudo bem, eu entendo. – diz Mary.

NA ESCOLA...

– Mary. – diz Brad.

– O que foi Brad? – pergunta Mary.

– Eu só quero saber por que você me largou. – diz Brad.

– Brad, eu não te amo. Não adianta eu namorar você se eu não te amo. Você gostaria de amar alguém que você não ama?

– Tchau! – diz Brad.

Brad vira as costas e Mary se sente um pouco culpada por ele estar assim.

– Olá, raio de luz. – diz Daniel.

– Raio de luz? – pergunta Mary.

– Não gostou? – pergunta Daniel.

– Estou mais para um raio de escuridão – diz Mary.

– Por quê? – pergunta Daniel.

– Porque parece que ninguém gosta de mim. – responde Mary.

– Eu gosto de você. – fala Daniel.

– Gosta de mim? Em que sentido? – pergunta Mary.

– Em todos os sentidos. – responde Daniel.

Quando Mary ouviu isso ela ficou muito excitada. Mary gostou de ouvir isso. Mary não resistiu e o beijou. Patrick entrou no corredor da escola e viu os dois se beijando. Patrick saiu da escola.

– Quer namorar comigo? – pergunta Daniel.

– Podemos marcar um encontro na Lanchonete do Carl para conversar. – sugere Mary.

– Está bem. – amanhã às 4 horas da tarde. Ok?

– Ok. – responde Mary.

Patrick chega em casa e pensa em uma maneira de matar Daniel. Ele pega uma estaca de madeira e espera ele chegar.

Daniel chega em casa, vai até o quarto e deita-se. Minutos depois a porta do quarto abre e Patrick entra.

– Oi irmãozinho. – diz Daniel.

– Saia da minha vida!!!! – grita Patrick.

Patrick corre e tenta enfiar a estaca nele, mas não consegue, pois Daniel é muito mais rápido que ele.

– Eu acho que o teu pianinho não deu certo. – diz Daniel.

Daniel o joga contra a parede e enfia a estaca em sua barriga. Ele não enfiou no coração porque ele não queria mata-lo e sim, assustá-lo.

– Acho que a partir de agora, você não vai quer mexer mais comigo. – diz Daniel.

– Eu só quero saber, por que você beijou a Mary. – fala Patrick.

– Tecnicamente, a “Srta. Raio de Escuridão” que me beijou. – responde Daniel.

– Porque você estava na volta dela. Você deveria ficar longe dela e não namorando ela. – diz Patrick.

– Aceita que dói menos. – revida Daniel.

Patrick já com raiva, decidiu sair do quarto, ir para a sala e se sentar.

NA CASA DE MARY...

– Filha, eu estou sentindo uma coisa tão ruim e preciso te falar uma coisa. Antes de tudo, nunca deixe de amar o John e o Lucas, seus irmãos. Agora eu vou ter que lhe falar uma coisa. O Lucas não é meu filho. – diz Candice.

– O que? – diz Mary, perplexa.

– Lucas é filho de uma amiga minha que teve ele na adolescência e eu peguei ele para mim, mas ele não é meu filho. – conta Candice.

– Mãe... – tenta falar, Mary.

– Por favor, conte para ele na hora certa. – diz Candice – Por favor, não fale mais sobre esse assunto comigo, está bem?

– Está bem. – responde Mary.

Lucas chega em casa e Mary o abraça e começa a chorar.

– O que houve? – pergunta Lucas.

– Nada. Só estava precisando te abraçar. – diz Mary que estava chorando.

– Por que você estava precisando me abraçar? – pergunta Lucas.

– Não sei só me deu vontade de te abraçar. – responde Mary.

– Está bem. – diz Lucas. – Vou para o meu quarto.

– Ok. – responde Mary.

NA CASA DE REBECCA...

Rebecca acorda de manhã, toma seu café. Depois, Rebecca vai até o quarto e arruma suas malas para ir à casa de Candice.

Rebecca tem uma visão:

– Filha, por favor, chama o médico, eu estou me sentindo mal. Está doendo meu peito. Está doendo muito. – fala Candice chorando de dor.

– Estou tentando ligar mãe. – diz Mary

– A sua chamada está sendo encaminhada para a caixa... (Telefone).

– Minha filha, estou enxergando uma luz branca. – diz Candice.

– Mãe, por favor, não nos deixe. – diz Mary

– Cuide de seus irmãos. Faça isso por mim, por você, por eles. – diz Candice.

Candice tem uma parada cardíaca.

– Mãe não!!! – grita Mary.

–Ah, meu Deus! – fala Rebecca.

CONTINUA...