- Preciso ligar para a Mary. – diz Rebecca.

Rebecca pega o telefone celular vermelho e preto dela, insere o número de Mary e liga.

- Alô. – diz Mary.

- Alô, está tudo bem? – pergunta Rebecca.

- Tudo bem, sim. – fala Mary.
- Que bom, eu estou indo para Little City.
- Ok. Estamos te esperando. – diz Mary.
- Até logo.
- Até.
Rebecca procura os objetos que estavam faltando na mala, colocou-os lá, pegou a chave do carro, entrou nele e foi para Little City.
Chegando lá, Rebecca foi até a casa de Candice, tocou a campainha e ouviu Mary gritar: "Já vou!".
Mary desceu as escadas correndo e abriu a porta.
- Oi, tia! - diz Mary
- Oi, Mary - diz Rebecca.
- Tudo bem? - pergunta Mary.
- Tudo. E vocês?
- Tudo bem - responde Mary. - Entra.
Rebecca entra na casa.
- A mamãe está doente. Ao lado da cama dela está os horários dos remédios. Eu vou só fazer a prova de história que tenho no 1º período de aula e depois vou encontrar um colega durante, no máximo, 1 hora na Lanchonete do Carl. - diz Mary.
Rebecca abre a porta da geladeira e vê que não tem quase nada.
- Está bem. Depois que você voltar, eu vou no mercado comprar mais comida pois vocês não tem nada aqui. - fala Rebecca
- Com a mamãe doente eu não tive tempo de comprar comida. - comenta Mary - Obrigado. Tchau.
- Tchau.
Mary pega suas chaves e fecha a porta.

NA ESCOLA...


Mary entra no corredor e vê Lauren. Mary vai até ela.
- Oi. Tudo bem? - pergunta Mary.
- Não. O enterro vai ser daqui a pouco. Só vim fazer a prova. - responde Lauren
- Me desculpa eu não poder ir, mas é porque minha mãe está doente.- diz Mary.
- Eu entendo. É melhor cuidar dela mesmo. Aproveita os momentos que você tem com ela. Eu não aproveitei e estou sem ela agora. - diz Lauren.

TRRRIIIIIMM

- Até.
- Até. - diz Mary.

Mary terminou sua prova que aliás estava bem difícil pois não teve tempo de estudar. Ela falou com o professor e ele a liberou da aula.
Mary foi direto para a Lanchonete do Carl. Chegando lá, viu Daniel entrando e foi correndo até a porta de entrada. Quando entrou, viu Daniel sentado à 3 mesas de distância da porta, então se direcionou para lá, andando bem devagar e com um grande sorriso no rosto. Sentou-se na cadeira e pegou uma batata frita do recipiente que estava em cima da mesa.
- Tudo bem? - pergunta Daniel.
- Tudo.
- Que bom, meu raio de luz - diz Daniel.
A garçonete veio atendê-los.
- Boa tarde. O que posso servi-los? - pergunta Samantha, a garçonete.
- Você pode trazer um x-salada para mim, por favor. - diz Daniel.
- Você deve ser a Mary. - diz Samantha.
- Sim. Como você sabe meu nome? - pergunta Mary.
- A Lauren vive falando em você. - diz Samantha.
- Ah, a Lauren. Tinha até esquecido que ela trabalha aqui. - diz Mary.
- O que você vai querer? - pergunta Samantha à Mary.
- Pode me trazer um x-bacon. - disse Mary.
- Mais algo? - pergunta Samantha.
- Não, obrigado. - diz Mary.
- Vou trazer. - diz Samantha.
Samantha foi para a cozinha fazer os hambúrgueres. Enquanto isso, Mary e Daniel conversam.
- Você acredita em vampiros? - pergunta Daniel.
- Por que a pergunta?
- Porque quero saber. - responde Daniel.
- Hum... Eu não acredito. Você acredita?
- Não. Só queria saber se você era maluca.
Mary riu. Daniel acariciou o rosto de Mary. A mão dele estava fria, muito fria, mas ela gostou de ele ter acariciando seu rosto.
- Você tem família? - pergunta Mary.
- Tenho só o meu irmão. - responde Daniel.
- Quem é? - pergunta Mary.
- É o Patrick, seu colega de aula. - responde Daniel.
- Vocês são amigos um do outro? - pergunta Mary.
- Amigos porra nenhuma. Ele não gosta de mim. - responde Daniel.
- Que chato. - diz Mary.
- E você tem família? - pergunta Daniel.
- Sim. Tenho a minha mãe, Candice e meus irmãos, John e Lucas.

- Você não tem pai? - pergunta Daniel.
- Meu pai foi para Nova Iorque em dezembro para trabalhar mas não voltou até hoje. - respondeu Mary.
- Que chato. - diz Daniel.
Daniel e Mary conversaram por mais de uma hora até que ela vê a hora e diz pra ele que tem que ir embora.
Mary entra em seu carro, o liga e vai para casa. Chegando lá, Mary desliga o carro, pega a chave de casa e abre a porta. Rebecca pede dinheiro para ir ao mercado. Mary pega 100 reais que ela tinha na bolsa e entrega para Rebecca.
- Mary, cuide muito bem da sua mãe enquanto eu estiver fora. Qualquer coisa me liga.
- Está bem.
Rebecca vai ao mercado. 30 minutos depois de Rebecca sair, Mary vai até o quarto da mãe para ver se está tudo bem. Mary abre a porta e não vê sua mãe na cama. Então Mary vai até o banheiro do quarto, e vê sua mãe lavando o rosto ...

- Mãe, está tudo bem? – pergunta Mary.

- Filha, por favor, chama o médico, eu estou me sentindo mal. Está doendo meu peito. Está doendo muito. – fala Candice chorando de dor.

Mary pega o celular e tenta ligar para a ambulância.

- Estou tentando ligar mãe. – diz Mary

- A sua chamada está sendo encaminhada para a caixa... (Telefone).

- Minha filha, estou enxergando uma luz branca. – diz Candice.

- Mãe, por favor, não nos deixe. – diz Mary.

- Cuide de seus irmãos. Faça isso por mim, por você, por eles. – diz Candice.

Candice tem uma parada cardíaca.

- Mãe não!!! – grita Mary.

NO ENTERRO DA MÃE DE LAUREN...


Depois de todos colocarem sua flor no túmulo, Lauren coloca sua

flor com muita delicadesa em cima do túmulo de sua mãe e começou a chorar. Leonard, que estava no enterro, foi consolá-la. Lauren gostou da atitude de Leonard porque no momento que ela mais precisava, o garoto que ela ama foi consolá-la.

Depois do enterro, Leonard levou Lauren para casa. Quando chegaram lá, Lauren perguntou para Leonard se ele queria entrar e ele responde que sim. Eles entram dentro da casa e ela o leva para o quarto dela.
- Você pode passar a noite comigo? Preciso de alguém pra ficar perto de mim. - diz Lauren.
- Posso. Aliás, prefiro ficar aqui do que com a minha família dizendo que sou um bruxo. - diz Leonard.
- Um bruxo? Me desculpa, mas sua família é louca! - fala Lauren.
- Concordo. - diz Leonard.
O celular de Lauren toca, ela o pega e atende.
- Mary, que foi?
- Minha mãe teve uma parada cardíaca e estou preparando as roupas para o enterro que vai ser amanhã no fim da tarde. Você pode ir? - diz Mary, chorando.
- Claro, amanhã de manhã eu vou para sua casa. - diz Lauren.
- Está bem. Obrigada. - agradece Mary.
Lauren se despede da amiga e desliga o celular.
- O que houve? - pergunta Leonard.
- A mãe da Mary, do John e do Lucas morreu. - responde Lauren.
Leonard e Lauren conversam até dormirem.

Mary termina de falar com Lauren e liga para Bonnie.
- Bonnie. - fala Mary, chorando.
- O que houve Mary? - pergunta Bonnie.
- Minha mãe teve um ataque cardíaco e está morta. - responde Mary.
- Ah meu Deus! Estou indo para a sua casa agora! - diz Bonnie.
- Obrigada. - agradece Mary.
Rebecca e Mary arrumam tudo para o velório.

NO DIA SEGUINTE AO ENTERRO DE CANDICE:


7h30 da manhã. O dia estava ensolarado. Mary levantou, foi até a cozinha e viu seus irmãos tomando café.
- Garotos, agora nós vamos ter que arrumar um emprego para nos sustentar. Eu já falei com o Carl, da Lanchonete do Carl, e lá tem duas vagas. Eu vou trabalhar lá. - diz Mary.
- Eu posso trabalhar lá também? - pergunta Lucas.
- Sim. E você John?
- Eu vou ver se tem emprego no Little City Grill. - diz John. - Aliás, estou namorando Bridgit, uma garota que trabalha lá.
- Ok. Então, Lucas, vamos trabalhar no turno da noite que tem karaokê e é o horário que eles mais precisam de funcionários.

NA LANCHONETE DO CARL:

Mary e Lucas chegam ao primeiro dia de trabalho. Lucas foi cozinhar e Mary ficou de garçonete.
- Amiga! - fala Lauren.
- Lauren. Tem karaokê hoje?
- Tem. E ainda pra piorar o Carl preparou músicas da horrorosa (Adele) e da Senhora Doce (Katy Perry). - diz Lauren.
- Adele? Katy Perry? Meu Deus, o chefinho não tem gosto nenhum pra música. - diz Mary.
- Concordo plenamente! - diz Lauren.
Chegou a hora do karaokê.
- Olá, galera! Vamos iniciar o Karaokê com a música "Someone like you" da Adele. Quem quer cantar? - apresenta Carl.
- Eu quero. - diz um cliente.
- Então venha aqui. Pegue o microfone e solte a voz!
- Ah meu Deus! Ninguém merece! - diz Samantha.
- Samantha! - diz Mary.
- Shhhh! Vamos escutar. - diz Samantha.
"i heard that you're settled down [...] never mind, i'll find someone like you [...]"
- Que tédio. - diz Lauren.
- Esse cara tem a voz mais desafinada que a minha avó! - diz Samantha.
- A gente tem que ouvir isso todas as semanas? - pergunta Mary.
- Infelismente, sim. - responde Lauren.

NA CASA DE LEONARD...

Leonard vai até a sala e vê seus pais conversando.

- Filho, venha aqui. – diz a mãe de Leonard.

- Que foi? – pergunta Leonard.

- Está vendo este anel em cima da mesa? – pergunta o pai de Leonard.

- Sim.

- Imagine este anel levitando. – diz o pai de Leonard.

Leonard imaginou o anel levitando. Quando abriu os olhos viu anel ‘voando’.

- Entendeu agora tudo isso sobre magia? – pergunta a mãe de Leonard.

- Sim.

NO LITTLE CITY GRILL...

- Oi meu amor. – diz john.

- Oi John. – diz Bridgit.

John e Bridgit se beijam, mas já começam a fazer os pedidos dos clientes.

NA LANCHONETE DO CARL...

- E agora, quem quer cantar “California Gurls” da Katy Perry? – pergunta Carl.

- Eu! – grita uma das clientes.

- Então, vamos lá! – diz Carl.

“I know a place Where the grass is really greener [...]California gurls, we're unforgettable Daisy dukes bikinis on top Sun kissed skin, so hot, will melt your popsicle [...]”

- Meu Deus. Prefiro a Katy cantando, isso aí está pior que eu quando estou com dor de garganta. – diz Samantha.

Mary ri. Mary, tenta disfarçar um pouco a tristeza que ela está sentindo por dentro.

NA CASA DE PATRICK...


Patrick e Daniel começam a conversar.
- Daniel, por que você foi se encontrar com a Mary há dois dias atrás? - pergunta Patrick.
- Porque eu gostei daquela garota. Ela é muito legal. - responde Daniel.
- Eu não acredito! Você veio pra arruinar a minha vida! Por que você está fazendo isto?
- Eu a-mo a Mary. Entendeu, agora, porque eu não fui?
- Eu te odeio! Monstro! - diz Patrick, enfurecido.
- Monstro? Olha para você, irmãozinho. - diz Daniel.
- Quer saber? Vai te fuder. - diz Patrick.
Patrick fecha a porta e sai. Ele vai até a Lanchonete do Carl.
Patrick abre a porta da lanchonete, entra e a fecha, olha para o balcão do caixa e lá está Mary. Sorrindo. Ou, pelo qud Patrick acha, está tentando se manter com um sorriso no rosto para não chorar. Ele se aproxima do balcão. Quando ele encosta no balcão, vê, ao lado de Mary, Samantha. Ela (Samantha) se vira para Mary e vê Patrick.
- Patrick? - diz Samantha, surpresa, tensa e com um pouco de medo.