Criaturas Sombrias

Capítulo 1 - Prazer, sou o Patrick


Julius e Candice são os pais de Mary. No dia 24 de dezembro de 2012, eles estavam de carro, vindo para Little City, na casa deles, Mary estava deitada na cama, dormindo.

Na estrada, eles atropelaram alguém. Julius saiu do carro e não viu ninguém, mas, quando ele virou para trás, algo o atacou. Aquela criatura estava chegando perto do carro e Candice começou a gritar.

Segundos depois, Candice acelerou o carro.

HORAS DEPOIS...

Em casa, Mary acordou, levantou-se e foi para a sala, ligou a TV e sentou-se. Mary ouviu a campainha tocar. Levantou-se lentamente e foi atender a porta. Era sua mãe, Candice.

- Oi, filha. – diz Candice.

- Oi. Cadê o pai? – pergunta Mary.

- Seu pai teve que voltar para o trabalho, em Nova Iorque. – responde Candice.

- Então vamos passar o Natal só nós duas, John e Lucas?

- Sim.

4 de fevereiro de 2013.

As aulas voltaram. Mary estava indo para a escola.

Chegando à escola, Mary vê seu ex-namorado, Brad, conversando com um garoto que parecia ser novo na escola, aparentava ter uns 17 anos. Mary passou pelos dois e não cumprimentou.

- Essa aí que passou é minha ex-namorada – diz Brad.

- Hum... É gostosa!

- Ha Ha. Vou indo, porque tenho aula agora. Mais Tarde a gente se vê. – diz Brad.

- Ok.

Mary estava indo para o corredor principal da escola, quando viu suas melhores amigas, Bonnie e Lauren.

- Bonnie, Lauren, quanto tempo!

- Mary! – dizem Bonnie e Lauren ao mesmo tempo.

- E aí, como vocês estão? – pergunta Mary.

- Eu estou bem, e ansiosa para o meu aniversário também. – diz Bonnie.

- Já eu estou tentando namorar o Leonard. Mas até agora ele não me dá um olhar “sensual”. Que raiva. – diz Lauren.

- Ah! Lauren e seus sonhos incrivelmente lindos... E impossíveis Há Há Há. – diz Bonnie.

- Muito engraçadinho Bonnie. – responde Lauren.

- Bonnie, você vai fazer 16 aninhos. – diz Mary, animada.

- Ah! Tomara que eu ganhe o carro vermelho dos meus sonhos...

- Teu pai com certeza vai te presentear com esse carro vermelho dos seus sonhos. – diz Mary.

- Deus te ouça. – fala Bonnie.

TRRRRRRRRRRRRRRIM.

- Ah! A conversa estava boa, mas, tocou o sinal. Beijo garotas, a gente se vê no intervalo! – fala Mary.

- Beijo. – diz Lauren.

- Até! – diz Bonnie.

Cada uma delas foi para sua sala.

Mary entrou na sua sala, parou, deu uma olhada para os alunos e... “Aquele garoto...” o que estava conversando com Brad, está na sua sala, e tem mais: o único lugar na sala que estava sobrando era na frente dele. Ela estava com um pouco de “medo” de sentar perto dele, porque ela não queria ficar muito próxima de pessoas que possam mandar recadinhos do ex-namorado para ela. Mas, fazer o quê.

NO INTERVALO...

“Aquele garoto” foi falar com Mary, no pátio da escola.

- Oi – diz o garoto.

- Oi – responde Mary.

- Prazer, sou o Patrick. Eu queria saber onde eu posso encontrar o diretor, preciso falar com a respeito das minhas notas na outra escola.

- Você entra aqui por esta porta e segue reto. Depois dos armários de estudantes, haverá uma porta à esquerda. Ali fica a sala do diretor.

- Obrigado. – agradece Patrick.

- De nada.

Finalmente, Mary descobriu o nome daquele garoto loiro, lindo. Patrick.

- Oi, amiga! – diz, alegremente, Bonnie.

- Oi. – diz Lauren, que está triste.

- O que houve? – pergunta Mary.

- Leonard deu um fora nela – responde Bonnie.

- Hum... Isso não é nada bom... – diz Mary.

- Eu estou com raiva, vou me sentar ali no banco e me deixem quieta. – diz Lauren, irritada.

- Está bem. – responde Mary.

- Onde estão seus irmãos? – pergunta Bonnie.

- O John está aqui na escola com os amigos, e o Lucas deve estar dentro de uma sala de aula, estudando. – responde Mary.

- Porque o Lucas não se mistura com outros colegas, para se divertir? – pergunta Bonnie.

- Eu não sei, ele anda muito depressivo ultimamente, porque até hoje o nosso pai não ligou, enviou uma carta, ele simplesmente, nos largou.

- Você já tentou ligar para ele? – pergunta Bonnie.

- Sim, mas não atende.

- Um dia ele vai retornar – diz Bonnie.

- Tomara.

EM CASA...

Mary entra em casa e vê sua mãe colocando coisas do porão dentro de caixas.

- O que você está fazendo? – pergunta Mary.

- Encaixotando o que a gente não precisa. Depois vou colocar tudo fora.

- Mãe, me fala porque o pai não voltou para casa.

- Minha filha, eu já disse que seu pai foi continuar o trabalho em Nova Iorque. E a única coisa a mais que eu sei, é o que você sabe. Ele não voltou mais.

- Será que um dia ele volta? – pergunta Mary.

- Não sei. Sinceramente não sei. – responde Candice.

ENQUANTO ISSO...

Patrick chegou em casa e entrou em seu quarto, largou sua mochila e viu a janela abrir. Quando ele se virou...

- Buh! He He He Achou que iria escapar de mim, irmãozinho?

- Daniel. – fala Patrick.

- Eu acho que meu nome não mudou então, sim, “Daniel”. Ficou surpreso? – diz Daniel.

- O que você está fazendo aqui?

- Vim ver o meu irmãozinho. Fiquei com tanta saudade que resolvi vim visita-lo.

- Ok, Daniel. Agora me fala o verdadeiro motivo de você estar aqui – diz Patrick.

- Não gostou de me ver?

- Daniel, para de brincadeira e me responde o que veio fazer aqui – disse Patrick que já estava começando a ficar irritado.

- Já vi que você não está nos belos dias.

Patrick se irrita e o coloca na parede.

- Calma, irritadinho, eu só vim pra Little City pra fazer você beber sangue de humanos novamente. Se você não beber, as pessoas que você mais ama vão se machucar. E uma delas é a Mary. Eu conto a verdade sobre o pai dela e depois a mato. Simples assim. – diz Daniel

- Eu não vou voltar a beber sangue humano!

- Isso é o que vamos ver.

Daniel virou as costas e correu rapidamente, em 10 segundos chegou à casa de Mary.

Mary entrou em seu quarto e sentiu um vento frio. Foi até a janela e a fechou. A campainha tocou. Mary desce e atende a porta.

- Olá! – diz Daniel.

ENQUANTO ISSO...

Bonnie foi visitar sua avó.

- Bonnie, eu comprei um presente pra você. Venha. – diz sua avó.

A avó de Bonnie levou-a até a garagem da casa.

- Eu comprei o carro vermelho que você sonhava ter quando crescesse. Ele é seu.

- Vó, eu te amo. Muito obrigado. Nem sei como agradecer. – diz Bonnie.

- Você pode me agradecer fazendo uma coisa.

- O que?

- Venha comigo. – diz sua avó.

Bonnie seguiu sua avó até o quarto de hóspedes. Lá, sua avó rasgou um travesseiro e espalhou as penas em cima da cama.

- Por que você fez isso vovó?

- Me dê sua mão. – diz sua avó.

- Está bem.

- Vire-a para baixo. Agora, olhe bem para as penas do travesseiro. Agora, imagine uma de estas penas levitar.

Bonnie fez o que sua avó pediu e, quando viu, uma das penas começou a levitar.

- Agora, imagine todas as penas levitando.

Bonnie imaginou todas aquelas penas levitando e elas levitaram.

- Vovó, o que é isso?

- Você é uma bruxa. E, a partir de agora, eu te ensinarei vários truques. Você será uma grande bruxa.

ENQUANTO ISSO NA CASA DE LAUREN...

- Mãe. Mãe. Mãe. Você está aí em cima? Mãe. Mãe. Onde você está?

Lauren sobe as escadas e chega ao quarto de sua mãe. Quando ela vai abrir a porta...

- Ah! Está trancada. Que droga! Mãe você está aí dentro? Mãe, você está aí? Que droga. Como eu vou abrir isso?

Lauren lembrou que tinha uma arma na cozinha. Foi até lá, pegou-a e voltou para a frente do quarto da mãe. Ela apontou a arma para a fechadura da porta e atirou três vezes. Ela consegue abrir a porta. Ela abre-a devagar e quando vê, a janela está aberta e sua mãe não está lá dentro.

CONTINUA...